Bastidores do mundo dos negócios

Empresas captam US$ 12 bi em bonds no 1º dia do ano e abrem alas ao Brasil


Por Altamiro Silva Junior
Polo da 3R Petroleum, que usará recursos de captação para financiar aquisições  Foto: 3R Petroleum

O mercado internacional de dívida começou 2022 com força. Foram lançadas nos Estados Unidos perto de US$ 12 bilhões em emissões de bônus somente no primeiro dia útil do novo ano, sinalizando espaço para companhias do Brasil acessarem esse mercado nos próximos dias. A Açu Petróleo, joint venture entre a Prumo Logística e a alemã Oiltanking para transporte da commodity, já começou reuniões ontem com investidores internacionais para emitir títulos de dívida, em operação liderada pelo Goldman Sachs, de acordo com fontes.

No exterior, a primeira segunda-feira de 2022 foi marcada por lançamento de bônus de gigantes como a gestora americana Blackstone, o canadense Bank of Nova Scotia, o Santander USA e a fabricante de equipamentos Caterpillar, que sozinha captou US$ 2 bilhões.

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A expectativa nos bancos de investimento é que entre 10 e 15 empresas brasileiras acessem o mercado internacional de bônus neste começo de ano, com emissões que podem superar US$ 10 bilhões, algumas delas com critérios de sustentabilidade. Entre os nomes citados como as próximas operações estão, além da Açu Petróleo, o Banco do Brasil e a 3R Petroleum.

A janela no mercado de bonds primeiro se abre para os emissores de menor risco, normalmente classificados na categoria "grau de investimento" pelas agências de risco, como ocorreu nesta segunda-feira. Em seguida, companhias de rating mais baixo e de mercados emergentes começam a acessar estes investidores.

Banqueiros de investimento contaram que o mercado muito volátil no Brasil desde setembro levou empresas a adiarem planos de captação, locais e externas. Por isso, podem querer aproveitar a janela que tradicionalmente se abre entre janeiro e fevereiro no mercado internacional de bonds, seja para rolar vencimentos de papéis no curto prazo, seja para engrossar o caixa antes das eleições de outubro, que prometem trazer pela frente nova rodada de volatilidade para o mercado. A estimativa é que US$ 13 bilhões em dívidas de empresas brasileiras vençam em 2022.

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No mercado internacional, banqueiros de investimento destacam que fatores como a variante Ômicron, a crise econômica na Turquia e os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deixam os investidores cautelosos. Mas por ora, com a liquidez ainda alta no mundo, o movimento de hoje no mercado mostrou que o apetite por bonds segue firme, destaca um gestor de multimercados.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 03/01/22, às 17h43.

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O mercado internacional de dívida começou 2022 com força. Foram lançadas nos Estados Unidos perto de US$ 12 bilhões em emissões de bônus somente no primeiro dia útil do novo ano, sinalizando espaço para companhias do Brasil acessarem esse mercado nos próximos dias. A Açu Petróleo, joint venture entre a Prumo Logística e a alemã Oiltanking para transporte da commodity, já começou reuniões ontem com investidores internacionais para emitir títulos de dívida, em operação liderada pelo Goldman Sachs, de acordo com fontes.

No exterior, a primeira segunda-feira de 2022 foi marcada por lançamento de bônus de gigantes como a gestora americana Blackstone, o canadense Bank of Nova Scotia, o Santander USA e a fabricante de equipamentos Caterpillar, que sozinha captou US$ 2 bilhões.

A expectativa nos bancos de investimento é que entre 10 e 15 empresas brasileiras acessem o mercado internacional de bônus neste começo de ano, com emissões que podem superar US$ 10 bilhões, algumas delas com critérios de sustentabilidade. Entre os nomes citados como as próximas operações estão, além da Açu Petróleo, o Banco do Brasil e a 3R Petroleum.

A janela no mercado de bonds primeiro se abre para os emissores de menor risco, normalmente classificados na categoria "grau de investimento" pelas agências de risco, como ocorreu nesta segunda-feira. Em seguida, companhias de rating mais baixo e de mercados emergentes começam a acessar estes investidores.

Banqueiros de investimento contaram que o mercado muito volátil no Brasil desde setembro levou empresas a adiarem planos de captação, locais e externas. Por isso, podem querer aproveitar a janela que tradicionalmente se abre entre janeiro e fevereiro no mercado internacional de bonds, seja para rolar vencimentos de papéis no curto prazo, seja para engrossar o caixa antes das eleições de outubro, que prometem trazer pela frente nova rodada de volatilidade para o mercado. A estimativa é que US$ 13 bilhões em dívidas de empresas brasileiras vençam em 2022.

No mercado internacional, banqueiros de investimento destacam que fatores como a variante Ômicron, a crise econômica na Turquia e os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deixam os investidores cautelosos. Mas por ora, com a liquidez ainda alta no mundo, o movimento de hoje no mercado mostrou que o apetite por bonds segue firme, destaca um gestor de multimercados.

 

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No exterior, a primeira segunda-feira de 2022 foi marcada por lançamento de bônus de gigantes como a gestora americana Blackstone, o canadense Bank of Nova Scotia, o Santander USA e a fabricante de equipamentos Caterpillar, que sozinha captou US$ 2 bilhões.

A expectativa nos bancos de investimento é que entre 10 e 15 empresas brasileiras acessem o mercado internacional de bônus neste começo de ano, com emissões que podem superar US$ 10 bilhões, algumas delas com critérios de sustentabilidade. Entre os nomes citados como as próximas operações estão, além da Açu Petróleo, o Banco do Brasil e a 3R Petroleum.

A janela no mercado de bonds primeiro se abre para os emissores de menor risco, normalmente classificados na categoria "grau de investimento" pelas agências de risco, como ocorreu nesta segunda-feira. Em seguida, companhias de rating mais baixo e de mercados emergentes começam a acessar estes investidores.

Banqueiros de investimento contaram que o mercado muito volátil no Brasil desde setembro levou empresas a adiarem planos de captação, locais e externas. Por isso, podem querer aproveitar a janela que tradicionalmente se abre entre janeiro e fevereiro no mercado internacional de bonds, seja para rolar vencimentos de papéis no curto prazo, seja para engrossar o caixa antes das eleições de outubro, que prometem trazer pela frente nova rodada de volatilidade para o mercado. A estimativa é que US$ 13 bilhões em dívidas de empresas brasileiras vençam em 2022.

No mercado internacional, banqueiros de investimento destacam que fatores como a variante Ômicron, a crise econômica na Turquia e os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deixam os investidores cautelosos. Mas por ora, com a liquidez ainda alta no mundo, o movimento de hoje no mercado mostrou que o apetite por bonds segue firme, destaca um gestor de multimercados.

 

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A expectativa nos bancos de investimento é que entre 10 e 15 empresas brasileiras acessem o mercado internacional de bônus neste começo de ano, com emissões que podem superar US$ 10 bilhões, algumas delas com critérios de sustentabilidade. Entre os nomes citados como as próximas operações estão, além da Açu Petróleo, o Banco do Brasil e a 3R Petroleum.

A janela no mercado de bonds primeiro se abre para os emissores de menor risco, normalmente classificados na categoria "grau de investimento" pelas agências de risco, como ocorreu nesta segunda-feira. Em seguida, companhias de rating mais baixo e de mercados emergentes começam a acessar estes investidores.

Banqueiros de investimento contaram que o mercado muito volátil no Brasil desde setembro levou empresas a adiarem planos de captação, locais e externas. Por isso, podem querer aproveitar a janela que tradicionalmente se abre entre janeiro e fevereiro no mercado internacional de bonds, seja para rolar vencimentos de papéis no curto prazo, seja para engrossar o caixa antes das eleições de outubro, que prometem trazer pela frente nova rodada de volatilidade para o mercado. A estimativa é que US$ 13 bilhões em dívidas de empresas brasileiras vençam em 2022.

No mercado internacional, banqueiros de investimento destacam que fatores como a variante Ômicron, a crise econômica na Turquia e os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deixam os investidores cautelosos. Mas por ora, com a liquidez ainda alta no mundo, o movimento de hoje no mercado mostrou que o apetite por bonds segue firme, destaca um gestor de multimercados.

 

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