Bastidores do mundo dos negócios

Família Garcia, dona da Algar, dá sinais de que pode ser diluída


Por Circe Bonatelli
 Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A família Garcia, fundadora e controladora da mineira Algar Telecom (antiga CTBC), deu sinais de que estaria disposta a aceitar diluir a sua participação de 67% no quadro societário em troca do crescimento do negócio. Internamente, o conselho avalia que as aquisições de outros grupos empresariais são o único caminho capaz de fazer a Algar se aproximar da "primeira divisão" do setor de telecomunicações, onde estão Vivo, Claro, TIM e Oi.

Caminho das pedras. Nesta segunda-feira, 9, a estratégia da Algar Telecom de expandir a sua rede de banda larga por meio de aquisições falhou ao deixar escapar a compra da Copel Telecom durante o leilão em que o ativo acabou arrematado pelo fundo de investimentos Bordeaux. A proposta vencedora foi de R$ 2,395 bilhões, contra R$ 2,204 bilhões propostos pela Algar, segunda colocada no certame.

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Sinais. O tamanho dos lances, entretanto, chamou a atenção de agentes do mercado. O valor ofertado pela Algar é bastante significativo para o seu poder de fogo, considerando a disponibilidade de caixa (R$ 690 milhões) e a capacidade de financiamento (sua dívida líquida equivale a 2,1 vezes a geração de caixa), o que sugere a presença de um sócio para injetar mais dinheiro no negócio.

Tamo junto. A Algar já é parceira do GIC, fundo soberano de Cingapura, que em 2018 fez um aporte de R$ 1 bilhão em troca de 25% das ações da companhia brasileira. De lá para cá, o grupo acelerou a estratégia de aquisições, mas os desembolsos foram modestos: R$ 78,5 milhões por uma parte minoritária na Cemig Telecom e R$ 48 milhões pela Smart Telecomunicações. Pela frente, Algar e o GIC são apontados como candidatos a um lance pela rede fixa da Oi que vai a leilão dentro de algumas semanas, num negócio de mais de R$ 20 bilhões. O dinheiro para um lance, certamente, não virá do balanço da operadora mineira.

Empresa de família. A Algar foi fundada por Alexandrino Garcia na década de 50 em Uberlândia (MG) , e, atualmente, o conselho conta com a segunda e a terceira geração da família. Procurada, a companhia se limitou a informar que "não comenta rumores de mercado".

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

 Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A família Garcia, fundadora e controladora da mineira Algar Telecom (antiga CTBC), deu sinais de que estaria disposta a aceitar diluir a sua participação de 67% no quadro societário em troca do crescimento do negócio. Internamente, o conselho avalia que as aquisições de outros grupos empresariais são o único caminho capaz de fazer a Algar se aproximar da "primeira divisão" do setor de telecomunicações, onde estão Vivo, Claro, TIM e Oi.

Caminho das pedras. Nesta segunda-feira, 9, a estratégia da Algar Telecom de expandir a sua rede de banda larga por meio de aquisições falhou ao deixar escapar a compra da Copel Telecom durante o leilão em que o ativo acabou arrematado pelo fundo de investimentos Bordeaux. A proposta vencedora foi de R$ 2,395 bilhões, contra R$ 2,204 bilhões propostos pela Algar, segunda colocada no certame.

Sinais. O tamanho dos lances, entretanto, chamou a atenção de agentes do mercado. O valor ofertado pela Algar é bastante significativo para o seu poder de fogo, considerando a disponibilidade de caixa (R$ 690 milhões) e a capacidade de financiamento (sua dívida líquida equivale a 2,1 vezes a geração de caixa), o que sugere a presença de um sócio para injetar mais dinheiro no negócio.

Tamo junto. A Algar já é parceira do GIC, fundo soberano de Cingapura, que em 2018 fez um aporte de R$ 1 bilhão em troca de 25% das ações da companhia brasileira. De lá para cá, o grupo acelerou a estratégia de aquisições, mas os desembolsos foram modestos: R$ 78,5 milhões por uma parte minoritária na Cemig Telecom e R$ 48 milhões pela Smart Telecomunicações. Pela frente, Algar e o GIC são apontados como candidatos a um lance pela rede fixa da Oi que vai a leilão dentro de algumas semanas, num negócio de mais de R$ 20 bilhões. O dinheiro para um lance, certamente, não virá do balanço da operadora mineira.

Empresa de família. A Algar foi fundada por Alexandrino Garcia na década de 50 em Uberlândia (MG) , e, atualmente, o conselho conta com a segunda e a terceira geração da família. Procurada, a companhia se limitou a informar que "não comenta rumores de mercado".

Contato: colunabroadcast@estadao.com

 Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A família Garcia, fundadora e controladora da mineira Algar Telecom (antiga CTBC), deu sinais de que estaria disposta a aceitar diluir a sua participação de 67% no quadro societário em troca do crescimento do negócio. Internamente, o conselho avalia que as aquisições de outros grupos empresariais são o único caminho capaz de fazer a Algar se aproximar da "primeira divisão" do setor de telecomunicações, onde estão Vivo, Claro, TIM e Oi.

Caminho das pedras. Nesta segunda-feira, 9, a estratégia da Algar Telecom de expandir a sua rede de banda larga por meio de aquisições falhou ao deixar escapar a compra da Copel Telecom durante o leilão em que o ativo acabou arrematado pelo fundo de investimentos Bordeaux. A proposta vencedora foi de R$ 2,395 bilhões, contra R$ 2,204 bilhões propostos pela Algar, segunda colocada no certame.

Sinais. O tamanho dos lances, entretanto, chamou a atenção de agentes do mercado. O valor ofertado pela Algar é bastante significativo para o seu poder de fogo, considerando a disponibilidade de caixa (R$ 690 milhões) e a capacidade de financiamento (sua dívida líquida equivale a 2,1 vezes a geração de caixa), o que sugere a presença de um sócio para injetar mais dinheiro no negócio.

Tamo junto. A Algar já é parceira do GIC, fundo soberano de Cingapura, que em 2018 fez um aporte de R$ 1 bilhão em troca de 25% das ações da companhia brasileira. De lá para cá, o grupo acelerou a estratégia de aquisições, mas os desembolsos foram modestos: R$ 78,5 milhões por uma parte minoritária na Cemig Telecom e R$ 48 milhões pela Smart Telecomunicações. Pela frente, Algar e o GIC são apontados como candidatos a um lance pela rede fixa da Oi que vai a leilão dentro de algumas semanas, num negócio de mais de R$ 20 bilhões. O dinheiro para um lance, certamente, não virá do balanço da operadora mineira.

Empresa de família. A Algar foi fundada por Alexandrino Garcia na década de 50 em Uberlândia (MG) , e, atualmente, o conselho conta com a segunda e a terceira geração da família. Procurada, a companhia se limitou a informar que "não comenta rumores de mercado".

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A família Garcia, fundadora e controladora da mineira Algar Telecom (antiga CTBC), deu sinais de que estaria disposta a aceitar diluir a sua participação de 67% no quadro societário em troca do crescimento do negócio. Internamente, o conselho avalia que as aquisições de outros grupos empresariais são o único caminho capaz de fazer a Algar se aproximar da "primeira divisão" do setor de telecomunicações, onde estão Vivo, Claro, TIM e Oi.

Caminho das pedras. Nesta segunda-feira, 9, a estratégia da Algar Telecom de expandir a sua rede de banda larga por meio de aquisições falhou ao deixar escapar a compra da Copel Telecom durante o leilão em que o ativo acabou arrematado pelo fundo de investimentos Bordeaux. A proposta vencedora foi de R$ 2,395 bilhões, contra R$ 2,204 bilhões propostos pela Algar, segunda colocada no certame.

Sinais. O tamanho dos lances, entretanto, chamou a atenção de agentes do mercado. O valor ofertado pela Algar é bastante significativo para o seu poder de fogo, considerando a disponibilidade de caixa (R$ 690 milhões) e a capacidade de financiamento (sua dívida líquida equivale a 2,1 vezes a geração de caixa), o que sugere a presença de um sócio para injetar mais dinheiro no negócio.

Tamo junto. A Algar já é parceira do GIC, fundo soberano de Cingapura, que em 2018 fez um aporte de R$ 1 bilhão em troca de 25% das ações da companhia brasileira. De lá para cá, o grupo acelerou a estratégia de aquisições, mas os desembolsos foram modestos: R$ 78,5 milhões por uma parte minoritária na Cemig Telecom e R$ 48 milhões pela Smart Telecomunicações. Pela frente, Algar e o GIC são apontados como candidatos a um lance pela rede fixa da Oi que vai a leilão dentro de algumas semanas, num negócio de mais de R$ 20 bilhões. O dinheiro para um lance, certamente, não virá do balanço da operadora mineira.

Empresa de família. A Algar foi fundada por Alexandrino Garcia na década de 50 em Uberlândia (MG) , e, atualmente, o conselho conta com a segunda e a terceira geração da família. Procurada, a companhia se limitou a informar que "não comenta rumores de mercado".

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