A troca de posições nos conselhos de administração em empresas de capital aberto no início deste ano ainda não alterou a proporção das mulheres nos colegiados. Num conjunto de 43 empresas do principal índice da Bolsa (Ibovespa) em que já realizaram assembleias, 71 mulheres foram eleitas ou reconduzidas a conselhos, dentro de um total de 358 assentos que foram votados. O número representa 19,8% das vagas, segundo um levantamento da Ânima Comunicação em Governança, praticamente o mesmo porcentual de mulheres que ocupavam assentos em conselhos no ano passado. Em 2023, as mulheres estavam em 133 assentos, representando 19,9% do total de 668 existentes nas mais de 80 companhias que compunham o Ibovespa.
Enquanto na maioria das companhias a presença de mulheres não passa de uma ocupante no conselho, Natura, Klabin, Lojas Renner, Totvs, Sabesp e Magazine Luiza se destacam no sentido contrário, contando com três mulheres em seus conselhos.
O levantamento da Ânima mostra também que 29 empresas não terão eleições para os conselhos de administração nesta temporada. Entre elas está a Equatorial, que irá deliberar a redução do número de membros de 9 para 7 após a renúncia de conselheiros. Além disso, São Martinho e Raízen só realizarão a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) entre junho e julho devido ao ano fiscal, enquanto Assaí, JBS e TIM terão ratificação de conselheiros. A Arezzo, por sua vez, vai eleger somente presidente e vice-presidente do colegiado, e Copel e CPFL elegerão conselheiros após renúncias.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 01/05/24, às 11h00
O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.
Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.