Bastidores do mundo dos negócios

Instituto de fundador da Natura vê potencial de parques gerarem R$ 44 bi


Por Altamiro Silva Junior
Cânio Itaimbezinho, no Parque Nacional deAparados da Serra. FOTO Jr. Scandolara / Divulgação Foto: Estadão

O Brasil tem parques naturais famosos mundialmente, mas pouco visitados. O Instituto Semeia, do fundador da Natura, Pedro Passos, quer mudar esse quadro e estimular o turismo nestes locais. Para isso, mapeou o setor e propõe medidas que podem gerar 1 milhão de empregos, com impacto de R$ 44 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB).

A partir dos dados de visitação dos parques brasileiros, em relação aos números de outros países, o estudo do Instituto Semeia com o Boston Consulting Group projeta que 56 milhões de pessoas poderiam visitar as estruturas nacionais por ano, número quatro vezes maior que o total de 2019.

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Além de mapear os parques, o estudo traz 12 medidas para desenvolver o turismo. Entre elas, parcerias com o setor privado, busca de fontes alternativas de receita, como a negociação de créditos de carbono para restaurar áreas degradadas e até a criação de uma marca nacional para o turismo. Atualmente, o estudo constatou que entre os entraves para que o setor se desenvolva, há uma visão desalinhada sobre a agenda de transformação dos parques naturais em âncoras de turismo, assim como iniciativas desarticuladas nas esferas de governo e, em alguns casos, conflitantes. Há ainda problemas locais, que incluem infraestrutura de visitação inadequada e oferta limitada de atrativos e serviços.

O crescimento da taxa de visitação de um parque leva à ampliação nos gastos totais dos turistas na região, pois há maior procura por alimentação, transporte, hospedagem, passeios guiados e outros serviços turísticos. O coordenador de projetos do Instituto Semeia, Rodrigo Góes, diz que o aumento da visitação só faz sentido se acontecer de maneira ordenada, para gerar benefícios às áreas e às populações locais e sem maiores danos ambientais.

Apesar do potencial, a contribuição dos parques na economia ainda é ínfima. Enquanto o Brasil ocupa a segunda posição no mundo no Índice de Competitividade Turística - publicado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019 -, no que diz respeito a seu patrimônio natural, a participação do turismo de natureza em parques no PIB nacional é de apenas 0,13%.

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 20/10/2021 às 16h48.

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A partir dos dados de visitação dos parques brasileiros, em relação aos números de outros países, o estudo do Instituto Semeia com o Boston Consulting Group projeta que 56 milhões de pessoas poderiam visitar as estruturas nacionais por ano, número quatro vezes maior que o total de 2019.

Além de mapear os parques, o estudo traz 12 medidas para desenvolver o turismo. Entre elas, parcerias com o setor privado, busca de fontes alternativas de receita, como a negociação de créditos de carbono para restaurar áreas degradadas e até a criação de uma marca nacional para o turismo. Atualmente, o estudo constatou que entre os entraves para que o setor se desenvolva, há uma visão desalinhada sobre a agenda de transformação dos parques naturais em âncoras de turismo, assim como iniciativas desarticuladas nas esferas de governo e, em alguns casos, conflitantes. Há ainda problemas locais, que incluem infraestrutura de visitação inadequada e oferta limitada de atrativos e serviços.

O crescimento da taxa de visitação de um parque leva à ampliação nos gastos totais dos turistas na região, pois há maior procura por alimentação, transporte, hospedagem, passeios guiados e outros serviços turísticos. O coordenador de projetos do Instituto Semeia, Rodrigo Góes, diz que o aumento da visitação só faz sentido se acontecer de maneira ordenada, para gerar benefícios às áreas e às populações locais e sem maiores danos ambientais.

Apesar do potencial, a contribuição dos parques na economia ainda é ínfima. Enquanto o Brasil ocupa a segunda posição no mundo no Índice de Competitividade Turística - publicado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019 -, no que diz respeito a seu patrimônio natural, a participação do turismo de natureza em parques no PIB nacional é de apenas 0,13%.

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A partir dos dados de visitação dos parques brasileiros, em relação aos números de outros países, o estudo do Instituto Semeia com o Boston Consulting Group projeta que 56 milhões de pessoas poderiam visitar as estruturas nacionais por ano, número quatro vezes maior que o total de 2019.

Além de mapear os parques, o estudo traz 12 medidas para desenvolver o turismo. Entre elas, parcerias com o setor privado, busca de fontes alternativas de receita, como a negociação de créditos de carbono para restaurar áreas degradadas e até a criação de uma marca nacional para o turismo. Atualmente, o estudo constatou que entre os entraves para que o setor se desenvolva, há uma visão desalinhada sobre a agenda de transformação dos parques naturais em âncoras de turismo, assim como iniciativas desarticuladas nas esferas de governo e, em alguns casos, conflitantes. Há ainda problemas locais, que incluem infraestrutura de visitação inadequada e oferta limitada de atrativos e serviços.

O crescimento da taxa de visitação de um parque leva à ampliação nos gastos totais dos turistas na região, pois há maior procura por alimentação, transporte, hospedagem, passeios guiados e outros serviços turísticos. O coordenador de projetos do Instituto Semeia, Rodrigo Góes, diz que o aumento da visitação só faz sentido se acontecer de maneira ordenada, para gerar benefícios às áreas e às populações locais e sem maiores danos ambientais.

Apesar do potencial, a contribuição dos parques na economia ainda é ínfima. Enquanto o Brasil ocupa a segunda posição no mundo no Índice de Competitividade Turística - publicado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019 -, no que diz respeito a seu patrimônio natural, a participação do turismo de natureza em parques no PIB nacional é de apenas 0,13%.

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O crescimento da taxa de visitação de um parque leva à ampliação nos gastos totais dos turistas na região, pois há maior procura por alimentação, transporte, hospedagem, passeios guiados e outros serviços turísticos. O coordenador de projetos do Instituto Semeia, Rodrigo Góes, diz que o aumento da visitação só faz sentido se acontecer de maneira ordenada, para gerar benefícios às áreas e às populações locais e sem maiores danos ambientais.

Apesar do potencial, a contribuição dos parques na economia ainda é ínfima. Enquanto o Brasil ocupa a segunda posição no mundo no Índice de Competitividade Turística - publicado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019 -, no que diz respeito a seu patrimônio natural, a participação do turismo de natureza em parques no PIB nacional é de apenas 0,13%.

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