Apesar de o Cade ainda ter bom prazo para aprovar a operação de compra da Monsanto pela Bayer, as duas gigantes do setor de insumos iniciam tratativas marcadas por cautela. As reuniões entre as diretorias são acompanhadas por advogados independentes, contratados para fiscalizar e frear qualquer conversa que possa sinalizar ao Cade que as empresas romperam a autonomia de operações prevista até o aval final.
Baixa sobreposição
A avaliação inicial de membros da cúpula das empresas aponta que a sobreposição delas no Brasil deve ser pequena, já que a norte-americana é focada em sementes e a futura "patroa" alemã, em defensivos. Já no alto escalão de Bayer e Monsanto e nas empresas terceirizadas contratadas por ambas, o temor é grande: na fusão, funções semelhantes certamente serão "limadas". (Gustavo Porto)
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