Bastidores do mundo dos negócios

Mercado vê JPMorgan como potencial comprador da fatia da TIM no C6


Fachada do C6, em São Paulo. Foto Gabriela Bilo/Estadão

Por Circe Bonatelli

Os analistas de telecomunicações do BTG Pactual já começaram a fazer as contas sobre o quanto a TIM poderia embolsar numa eventual oferta do JP Morgan pela participação da operadora no banco digital C6, no qual ambos são sócios. O valor estimado foi de R$ 1,3 bilhão.

O pano de fundo é o seguinte: a TIM e o C6 firmaram parceria em 2020 na qual os clientes da tele que abrem uma conta no C6 e/ou pagam suas recargas e faturas por lá ganham bônus no pacote de dados. Trata-se de um incentivo para aumentar a base de usuários no banco digital. Em troca, a operadora recebe o direito de subscrever ações do C6. A fatia no bolo aumenta à medida que a tele encaminha clientes para o parceiro.

Na divulgação de seu balanço nesta semana, a TIM informou que a evolução das metas operacionais da parceria lhe garantiu o direito de exercer, em julho, mais uma tranche do bônus de subscrição no C6. Com isso, atingiu uma participação de 5,16% no banco. O acordo prevê que essa fatia pode chegar a 14,5%.

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Participação da TIM no C6 já chega a 5,16%

Pelas contas dos analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, essa fatia de 5,16% da TIM no C6 vale R$ 1,3 bilhão. Eles tomaram por base o fato de que o JP Morgan pagou R$ 10 bilhões por uma participação de 40% no C6 um ano atrás, que deu ao banco digital uma avaliação de R$ 25 bilhões.

Os analistas farejam aí a chance de a TIM ganhar um bom dinheiro no futuro negociando essa fatia no C6. Afinal, seu negócio é vender plano de telefonia e internet, não contas correntes. O JP Morgan seria um candidato natural a arrematar essa fatia.

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Em relatório, eles apontaram que o JPMorgan pode estar interessado em ficar sozinho no C6, ao lado apenas dos sócios-fundadores, fazendo uma oferta de compra da participação da TIM no banco digital. Se a oferta for feita, os analistas esperam que o C6 valha, pelo menos, os mesmos R$ 25 bilhões, apesar da queda no valor das fintechs desde o início do ano.

TIM e C6 disputam termos do acordo em arbritragem

Outro detalhe importante: segundo apurou a Coluna, o acordo entre TIM e C6 estabelece que a tele não pode ser diluída em caso de potenciais aumentos de capital na instituição financeira ou na entrada de novos sócios - algo que seria uma pedra no sapato do banco se tiver interesse em emitir ações.

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Vale lembrar ainda que a TIM e o C6 iniciaram um processo de arbitragem em 2021 para resolver discordâncias sobre o plano de metas que baliza o envio de clientes da tele para o banco, e a remuneração atrelada a essas metas. O C6 pediu a rescisão do acordo, mas a TIM conseguiu uma decisão favorável, que a preserva dentro do negócio.

O presidente da TIM, Alberto Griselli, foi questionado por analistas hoje, em teleconferência, sobre os rumos no C6. A resposta é que qualquer tomada de decisão precisa aguardar o fim do processo de arbitragem. Só aí a TIM decidirá o que fazer em "termos de monetização do ativo", respondeu. Procurado, o C6 disse que não comentaria o assunto devido ao sigilo imposto pelo processo de arbitragem.

Os analistas de telecomunicações do BTG Pactual já começaram a fazer as contas sobre o quanto a TIM poderia embolsar numa eventual oferta do JP Morgan pela participação da operadora no banco digital C6, no qual ambos são sócios. O valor estimado foi de R$ 1,3 bilhão.

O pano de fundo é o seguinte: a TIM e o C6 firmaram parceria em 2020 na qual os clientes da tele que abrem uma conta no C6 e/ou pagam suas recargas e faturas por lá ganham bônus no pacote de dados. Trata-se de um incentivo para aumentar a base de usuários no banco digital. Em troca, a operadora recebe o direito de subscrever ações do C6. A fatia no bolo aumenta à medida que a tele encaminha clientes para o parceiro.

Na divulgação de seu balanço nesta semana, a TIM informou que a evolução das metas operacionais da parceria lhe garantiu o direito de exercer, em julho, mais uma tranche do bônus de subscrição no C6. Com isso, atingiu uma participação de 5,16% no banco. O acordo prevê que essa fatia pode chegar a 14,5%.

Participação da TIM no C6 já chega a 5,16%

Pelas contas dos analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, essa fatia de 5,16% da TIM no C6 vale R$ 1,3 bilhão. Eles tomaram por base o fato de que o JP Morgan pagou R$ 10 bilhões por uma participação de 40% no C6 um ano atrás, que deu ao banco digital uma avaliação de R$ 25 bilhões.

Os analistas farejam aí a chance de a TIM ganhar um bom dinheiro no futuro negociando essa fatia no C6. Afinal, seu negócio é vender plano de telefonia e internet, não contas correntes. O JP Morgan seria um candidato natural a arrematar essa fatia.

Em relatório, eles apontaram que o JPMorgan pode estar interessado em ficar sozinho no C6, ao lado apenas dos sócios-fundadores, fazendo uma oferta de compra da participação da TIM no banco digital. Se a oferta for feita, os analistas esperam que o C6 valha, pelo menos, os mesmos R$ 25 bilhões, apesar da queda no valor das fintechs desde o início do ano.

TIM e C6 disputam termos do acordo em arbritragem

Outro detalhe importante: segundo apurou a Coluna, o acordo entre TIM e C6 estabelece que a tele não pode ser diluída em caso de potenciais aumentos de capital na instituição financeira ou na entrada de novos sócios - algo que seria uma pedra no sapato do banco se tiver interesse em emitir ações.

Vale lembrar ainda que a TIM e o C6 iniciaram um processo de arbitragem em 2021 para resolver discordâncias sobre o plano de metas que baliza o envio de clientes da tele para o banco, e a remuneração atrelada a essas metas. O C6 pediu a rescisão do acordo, mas a TIM conseguiu uma decisão favorável, que a preserva dentro do negócio.

O presidente da TIM, Alberto Griselli, foi questionado por analistas hoje, em teleconferência, sobre os rumos no C6. A resposta é que qualquer tomada de decisão precisa aguardar o fim do processo de arbitragem. Só aí a TIM decidirá o que fazer em "termos de monetização do ativo", respondeu. Procurado, o C6 disse que não comentaria o assunto devido ao sigilo imposto pelo processo de arbitragem.

Os analistas de telecomunicações do BTG Pactual já começaram a fazer as contas sobre o quanto a TIM poderia embolsar numa eventual oferta do JP Morgan pela participação da operadora no banco digital C6, no qual ambos são sócios. O valor estimado foi de R$ 1,3 bilhão.

O pano de fundo é o seguinte: a TIM e o C6 firmaram parceria em 2020 na qual os clientes da tele que abrem uma conta no C6 e/ou pagam suas recargas e faturas por lá ganham bônus no pacote de dados. Trata-se de um incentivo para aumentar a base de usuários no banco digital. Em troca, a operadora recebe o direito de subscrever ações do C6. A fatia no bolo aumenta à medida que a tele encaminha clientes para o parceiro.

Na divulgação de seu balanço nesta semana, a TIM informou que a evolução das metas operacionais da parceria lhe garantiu o direito de exercer, em julho, mais uma tranche do bônus de subscrição no C6. Com isso, atingiu uma participação de 5,16% no banco. O acordo prevê que essa fatia pode chegar a 14,5%.

Participação da TIM no C6 já chega a 5,16%

Pelas contas dos analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, essa fatia de 5,16% da TIM no C6 vale R$ 1,3 bilhão. Eles tomaram por base o fato de que o JP Morgan pagou R$ 10 bilhões por uma participação de 40% no C6 um ano atrás, que deu ao banco digital uma avaliação de R$ 25 bilhões.

Os analistas farejam aí a chance de a TIM ganhar um bom dinheiro no futuro negociando essa fatia no C6. Afinal, seu negócio é vender plano de telefonia e internet, não contas correntes. O JP Morgan seria um candidato natural a arrematar essa fatia.

Em relatório, eles apontaram que o JPMorgan pode estar interessado em ficar sozinho no C6, ao lado apenas dos sócios-fundadores, fazendo uma oferta de compra da participação da TIM no banco digital. Se a oferta for feita, os analistas esperam que o C6 valha, pelo menos, os mesmos R$ 25 bilhões, apesar da queda no valor das fintechs desde o início do ano.

TIM e C6 disputam termos do acordo em arbritragem

Outro detalhe importante: segundo apurou a Coluna, o acordo entre TIM e C6 estabelece que a tele não pode ser diluída em caso de potenciais aumentos de capital na instituição financeira ou na entrada de novos sócios - algo que seria uma pedra no sapato do banco se tiver interesse em emitir ações.

Vale lembrar ainda que a TIM e o C6 iniciaram um processo de arbitragem em 2021 para resolver discordâncias sobre o plano de metas que baliza o envio de clientes da tele para o banco, e a remuneração atrelada a essas metas. O C6 pediu a rescisão do acordo, mas a TIM conseguiu uma decisão favorável, que a preserva dentro do negócio.

O presidente da TIM, Alberto Griselli, foi questionado por analistas hoje, em teleconferência, sobre os rumos no C6. A resposta é que qualquer tomada de decisão precisa aguardar o fim do processo de arbitragem. Só aí a TIM decidirá o que fazer em "termos de monetização do ativo", respondeu. Procurado, o C6 disse que não comentaria o assunto devido ao sigilo imposto pelo processo de arbitragem.

Os analistas de telecomunicações do BTG Pactual já começaram a fazer as contas sobre o quanto a TIM poderia embolsar numa eventual oferta do JP Morgan pela participação da operadora no banco digital C6, no qual ambos são sócios. O valor estimado foi de R$ 1,3 bilhão.

O pano de fundo é o seguinte: a TIM e o C6 firmaram parceria em 2020 na qual os clientes da tele que abrem uma conta no C6 e/ou pagam suas recargas e faturas por lá ganham bônus no pacote de dados. Trata-se de um incentivo para aumentar a base de usuários no banco digital. Em troca, a operadora recebe o direito de subscrever ações do C6. A fatia no bolo aumenta à medida que a tele encaminha clientes para o parceiro.

Na divulgação de seu balanço nesta semana, a TIM informou que a evolução das metas operacionais da parceria lhe garantiu o direito de exercer, em julho, mais uma tranche do bônus de subscrição no C6. Com isso, atingiu uma participação de 5,16% no banco. O acordo prevê que essa fatia pode chegar a 14,5%.

Participação da TIM no C6 já chega a 5,16%

Pelas contas dos analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, essa fatia de 5,16% da TIM no C6 vale R$ 1,3 bilhão. Eles tomaram por base o fato de que o JP Morgan pagou R$ 10 bilhões por uma participação de 40% no C6 um ano atrás, que deu ao banco digital uma avaliação de R$ 25 bilhões.

Os analistas farejam aí a chance de a TIM ganhar um bom dinheiro no futuro negociando essa fatia no C6. Afinal, seu negócio é vender plano de telefonia e internet, não contas correntes. O JP Morgan seria um candidato natural a arrematar essa fatia.

Em relatório, eles apontaram que o JPMorgan pode estar interessado em ficar sozinho no C6, ao lado apenas dos sócios-fundadores, fazendo uma oferta de compra da participação da TIM no banco digital. Se a oferta for feita, os analistas esperam que o C6 valha, pelo menos, os mesmos R$ 25 bilhões, apesar da queda no valor das fintechs desde o início do ano.

TIM e C6 disputam termos do acordo em arbritragem

Outro detalhe importante: segundo apurou a Coluna, o acordo entre TIM e C6 estabelece que a tele não pode ser diluída em caso de potenciais aumentos de capital na instituição financeira ou na entrada de novos sócios - algo que seria uma pedra no sapato do banco se tiver interesse em emitir ações.

Vale lembrar ainda que a TIM e o C6 iniciaram um processo de arbitragem em 2021 para resolver discordâncias sobre o plano de metas que baliza o envio de clientes da tele para o banco, e a remuneração atrelada a essas metas. O C6 pediu a rescisão do acordo, mas a TIM conseguiu uma decisão favorável, que a preserva dentro do negócio.

O presidente da TIM, Alberto Griselli, foi questionado por analistas hoje, em teleconferência, sobre os rumos no C6. A resposta é que qualquer tomada de decisão precisa aguardar o fim do processo de arbitragem. Só aí a TIM decidirá o que fazer em "termos de monetização do ativo", respondeu. Procurado, o C6 disse que não comentaria o assunto devido ao sigilo imposto pelo processo de arbitragem.

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