Bastidores do mundo dos negócios

Negociação para venda da Braskem só será possível no fim de 2020


Por Cynthia Decloedt e Wagner Gomes

A abertura das negociações para a venda da Braskem só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2020, por conta dos compromissos da companhia para resolver os problemas de sua unidade em Alagoas. A crise provocada pelas acusações de órgãos públicos, de que seria responsável por rachaduras em casas na área em que explora sal-gema, emperra qualquer conversa. Em maio, a holandesa LyondellBasell desistiu de comprar a petroquímica por conta de Alagoas. A companhia espera que os estudos de avaliação sobre se de fato é responsável pelo afundamento de três bairros em Maceió sejam concluídos em março.

Mais embaixo. Além de serem usados para confrontar processos movidos na Justiça que somam mais de R$ 40 bilhões, os estudos farão parte do cálculo de vários custos relacionados ao problema, com impacto potencial na geração de caixa da companhia por anos. Por exemplo, custos das indenizações que a Braskem começou a fazer este mês a 2 mil pessoas. O número que pode crescer consideravelmente, já que o Ministério Público apontou 40 mil afetados. O impacto vai se dar, ainda, em relação ao fechamento de 35 poços de exploração do sal-gema e, sobretudo, à mudança no fornecimento dessa matéria-prima para regiões mais remotas e eventualmente até sua importação. Some-se também gastos relacionados à revitalização das áreas na costa da Lagoa Mundaú, onde estão poços sendo fechados.

Saiba mais: Odebrecht consegue adiar assembleia de credores para 29 de janeiro

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Ponta do lápis. A brincadeira toda é, portanto, relevante. A Braskem deve começar a divulgar alguns desses custos no balanço do quarto trimestre. Por enquanto, a companhia deixou de acrescentar em sua geração de caixa mais de R$ 200 milhões por conta do fechamento de fábricas em Alagoas abastecida pelos poços fechados. Também anunciou a contratação de R$ 6,4 bilhões em seguro garantia que foram adicionados aos R$ 100 milhões bloqueados e disponibilizados pela companhia, caso seja considerada culpada nas ações judiciais. A Braskem também que estuda constituir garantias reais no valor de R$ 20,5 bilhões em função da ação do Ministério Público. Procurada, a Braskem não comentou.

Entenda: Possíveis perdas da Braskem com ações judiciais valem mais de duas vezes seu valor de mercado

 

A abertura das negociações para a venda da Braskem só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2020, por conta dos compromissos da companhia para resolver os problemas de sua unidade em Alagoas. A crise provocada pelas acusações de órgãos públicos, de que seria responsável por rachaduras em casas na área em que explora sal-gema, emperra qualquer conversa. Em maio, a holandesa LyondellBasell desistiu de comprar a petroquímica por conta de Alagoas. A companhia espera que os estudos de avaliação sobre se de fato é responsável pelo afundamento de três bairros em Maceió sejam concluídos em março.

Mais embaixo. Além de serem usados para confrontar processos movidos na Justiça que somam mais de R$ 40 bilhões, os estudos farão parte do cálculo de vários custos relacionados ao problema, com impacto potencial na geração de caixa da companhia por anos. Por exemplo, custos das indenizações que a Braskem começou a fazer este mês a 2 mil pessoas. O número que pode crescer consideravelmente, já que o Ministério Público apontou 40 mil afetados. O impacto vai se dar, ainda, em relação ao fechamento de 35 poços de exploração do sal-gema e, sobretudo, à mudança no fornecimento dessa matéria-prima para regiões mais remotas e eventualmente até sua importação. Some-se também gastos relacionados à revitalização das áreas na costa da Lagoa Mundaú, onde estão poços sendo fechados.

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Ponta do lápis. A brincadeira toda é, portanto, relevante. A Braskem deve começar a divulgar alguns desses custos no balanço do quarto trimestre. Por enquanto, a companhia deixou de acrescentar em sua geração de caixa mais de R$ 200 milhões por conta do fechamento de fábricas em Alagoas abastecida pelos poços fechados. Também anunciou a contratação de R$ 6,4 bilhões em seguro garantia que foram adicionados aos R$ 100 milhões bloqueados e disponibilizados pela companhia, caso seja considerada culpada nas ações judiciais. A Braskem também que estuda constituir garantias reais no valor de R$ 20,5 bilhões em função da ação do Ministério Público. Procurada, a Braskem não comentou.

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A abertura das negociações para a venda da Braskem só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2020, por conta dos compromissos da companhia para resolver os problemas de sua unidade em Alagoas. A crise provocada pelas acusações de órgãos públicos, de que seria responsável por rachaduras em casas na área em que explora sal-gema, emperra qualquer conversa. Em maio, a holandesa LyondellBasell desistiu de comprar a petroquímica por conta de Alagoas. A companhia espera que os estudos de avaliação sobre se de fato é responsável pelo afundamento de três bairros em Maceió sejam concluídos em março.

Mais embaixo. Além de serem usados para confrontar processos movidos na Justiça que somam mais de R$ 40 bilhões, os estudos farão parte do cálculo de vários custos relacionados ao problema, com impacto potencial na geração de caixa da companhia por anos. Por exemplo, custos das indenizações que a Braskem começou a fazer este mês a 2 mil pessoas. O número que pode crescer consideravelmente, já que o Ministério Público apontou 40 mil afetados. O impacto vai se dar, ainda, em relação ao fechamento de 35 poços de exploração do sal-gema e, sobretudo, à mudança no fornecimento dessa matéria-prima para regiões mais remotas e eventualmente até sua importação. Some-se também gastos relacionados à revitalização das áreas na costa da Lagoa Mundaú, onde estão poços sendo fechados.

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A abertura das negociações para a venda da Braskem só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2020, por conta dos compromissos da companhia para resolver os problemas de sua unidade em Alagoas. A crise provocada pelas acusações de órgãos públicos, de que seria responsável por rachaduras em casas na área em que explora sal-gema, emperra qualquer conversa. Em maio, a holandesa LyondellBasell desistiu de comprar a petroquímica por conta de Alagoas. A companhia espera que os estudos de avaliação sobre se de fato é responsável pelo afundamento de três bairros em Maceió sejam concluídos em março.

Mais embaixo. Além de serem usados para confrontar processos movidos na Justiça que somam mais de R$ 40 bilhões, os estudos farão parte do cálculo de vários custos relacionados ao problema, com impacto potencial na geração de caixa da companhia por anos. Por exemplo, custos das indenizações que a Braskem começou a fazer este mês a 2 mil pessoas. O número que pode crescer consideravelmente, já que o Ministério Público apontou 40 mil afetados. O impacto vai se dar, ainda, em relação ao fechamento de 35 poços de exploração do sal-gema e, sobretudo, à mudança no fornecimento dessa matéria-prima para regiões mais remotas e eventualmente até sua importação. Some-se também gastos relacionados à revitalização das áreas na costa da Lagoa Mundaú, onde estão poços sendo fechados.

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