De peso. A Hapvida, grande operadora do Nordeste, mira de R$ 3,5 bilhões a R$ 4 bilhões em seu IPO. A oferta deve ser de 25% do seu capital e primária, quando os recursos vão para o caixa da empresa. Se conseguir, será avaliada entre R$ 14 bilhões e R$ 16 bilhões. Já a NotreDame Intermédica prepara uma oferta justamente para vender parte da fatia detida pelo fundo Bain Capital, que controla a operadora. Na sua última tentativa, que foi engavetada, a companhia buscava valor de avaliação de R$ 10 bilhões. Agora, seu objetivo é aproveitar os resultados de 2017 para convencer os investidores de que a cifra é justa.
Tique-taque. As empresas que desejam precificar suas ofertas iniciais de ações em abril têm até o fim deste mês para pedirem o aval à CVM. Notredame e Hapvida, caso sejam bem-sucedidas em suas operações, vão reforçar a presença de empresas de saúde suplementar na bolsa e se unem a SulAmérica e Porto Seguro. A lista, no entanto, já foi maior. Contava, no passado, com as operadoras de saúde Amil e Medial. Procuradas, Hapvida e Intermédica não comentaram.
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