Bastidores do mundo dos negócios

Oliveira Trust testa apetite por oferta secundária em IPO


Por Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O agente fiduciário Oliveira Trust vai testar o apetite dos investidores nas próximas semanas para sua listagem em Bolsa, com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) apenas secundária - aquela em que os recursos vão para os sócios e não à empresa. A expectativa é de movimentar até R$ 1 bilhão. Com a aversão ao risco aumentando e a Bolsa titubeando, é uma missão desafiadora.

A Oliveira Trust nasceu na época dos arquivos em papel, em 1991, com a prestação de serviços muito técnicos, mas essenciais ao mercado de capitais. São operações como custódia de títulos, garantia em operações de securitização de recebíveis, contabilidade, escrituração de valores mobiliários e administração de fundos de investimento. Sem elas, as emissões das empresas não acontecem. A Oliveira tem R$ 88 bilhões em ativos sob gestão e chegou a R$ 794 bilhões em emissões nas quais atuou como agente fiduciário.

continua após a publicidade

A última oferta totalmente secundária no mercado, a da Intercement, não foi bem-sucedida. Foi suspensa pela falta de investidores dispostos a pagar o preço sinalizado. Porém, gestores dizem que são dois mundos bem diferentes. Enquanto na indústria de cimento a capacidade ociosa é alta, a perspectiva de expansão da Oliveira Trust coincide com a do mercado de capitais. Se estiver aquecido, como este ano, a empresa vai bem. A margem da operação também é considerada alta.

A Oliveira Trust está crescendo no ano 21,8% e não depende de dinheiro extra para manter a trajetória. Por isso, segundo um gestor, faz sentido que o IPO seja totalmente secundário. Há quem diga, porém, ser mais interessante que a companhia seja vendida, em vez de procurar a listagem na B3.

O fato de a Oliveira buscar o Nível 2 da Bolsa, no qual as exigências de governança são menores, também foi apontado como um fator que pode comprometer o papel. Valeria mais a pena um sócio que capturasse a geração de caixa e investisse, do que o IPO. A oferta é coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA e XP. Procurada, a empresa não comentou.

continua após a publicidade

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 17/08/21 às 16h43.

O Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

continua após a publicidade

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse 

Contato: colunabroadcast@estadao.com

 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O agente fiduciário Oliveira Trust vai testar o apetite dos investidores nas próximas semanas para sua listagem em Bolsa, com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) apenas secundária - aquela em que os recursos vão para os sócios e não à empresa. A expectativa é de movimentar até R$ 1 bilhão. Com a aversão ao risco aumentando e a Bolsa titubeando, é uma missão desafiadora.

A Oliveira Trust nasceu na época dos arquivos em papel, em 1991, com a prestação de serviços muito técnicos, mas essenciais ao mercado de capitais. São operações como custódia de títulos, garantia em operações de securitização de recebíveis, contabilidade, escrituração de valores mobiliários e administração de fundos de investimento. Sem elas, as emissões das empresas não acontecem. A Oliveira tem R$ 88 bilhões em ativos sob gestão e chegou a R$ 794 bilhões em emissões nas quais atuou como agente fiduciário.

A última oferta totalmente secundária no mercado, a da Intercement, não foi bem-sucedida. Foi suspensa pela falta de investidores dispostos a pagar o preço sinalizado. Porém, gestores dizem que são dois mundos bem diferentes. Enquanto na indústria de cimento a capacidade ociosa é alta, a perspectiva de expansão da Oliveira Trust coincide com a do mercado de capitais. Se estiver aquecido, como este ano, a empresa vai bem. A margem da operação também é considerada alta.

A Oliveira Trust está crescendo no ano 21,8% e não depende de dinheiro extra para manter a trajetória. Por isso, segundo um gestor, faz sentido que o IPO seja totalmente secundário. Há quem diga, porém, ser mais interessante que a companhia seja vendida, em vez de procurar a listagem na B3.

O fato de a Oliveira buscar o Nível 2 da Bolsa, no qual as exigências de governança são menores, também foi apontado como um fator que pode comprometer o papel. Valeria mais a pena um sócio que capturasse a geração de caixa e investisse, do que o IPO. A oferta é coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA e XP. Procurada, a empresa não comentou.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 17/08/21 às 16h43.

O Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse 

Contato: colunabroadcast@estadao.com

 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O agente fiduciário Oliveira Trust vai testar o apetite dos investidores nas próximas semanas para sua listagem em Bolsa, com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) apenas secundária - aquela em que os recursos vão para os sócios e não à empresa. A expectativa é de movimentar até R$ 1 bilhão. Com a aversão ao risco aumentando e a Bolsa titubeando, é uma missão desafiadora.

A Oliveira Trust nasceu na época dos arquivos em papel, em 1991, com a prestação de serviços muito técnicos, mas essenciais ao mercado de capitais. São operações como custódia de títulos, garantia em operações de securitização de recebíveis, contabilidade, escrituração de valores mobiliários e administração de fundos de investimento. Sem elas, as emissões das empresas não acontecem. A Oliveira tem R$ 88 bilhões em ativos sob gestão e chegou a R$ 794 bilhões em emissões nas quais atuou como agente fiduciário.

A última oferta totalmente secundária no mercado, a da Intercement, não foi bem-sucedida. Foi suspensa pela falta de investidores dispostos a pagar o preço sinalizado. Porém, gestores dizem que são dois mundos bem diferentes. Enquanto na indústria de cimento a capacidade ociosa é alta, a perspectiva de expansão da Oliveira Trust coincide com a do mercado de capitais. Se estiver aquecido, como este ano, a empresa vai bem. A margem da operação também é considerada alta.

A Oliveira Trust está crescendo no ano 21,8% e não depende de dinheiro extra para manter a trajetória. Por isso, segundo um gestor, faz sentido que o IPO seja totalmente secundário. Há quem diga, porém, ser mais interessante que a companhia seja vendida, em vez de procurar a listagem na B3.

O fato de a Oliveira buscar o Nível 2 da Bolsa, no qual as exigências de governança são menores, também foi apontado como um fator que pode comprometer o papel. Valeria mais a pena um sócio que capturasse a geração de caixa e investisse, do que o IPO. A oferta é coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA e XP. Procurada, a empresa não comentou.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 17/08/21 às 16h43.

O Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse 

Contato: colunabroadcast@estadao.com

 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O agente fiduciário Oliveira Trust vai testar o apetite dos investidores nas próximas semanas para sua listagem em Bolsa, com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) apenas secundária - aquela em que os recursos vão para os sócios e não à empresa. A expectativa é de movimentar até R$ 1 bilhão. Com a aversão ao risco aumentando e a Bolsa titubeando, é uma missão desafiadora.

A Oliveira Trust nasceu na época dos arquivos em papel, em 1991, com a prestação de serviços muito técnicos, mas essenciais ao mercado de capitais. São operações como custódia de títulos, garantia em operações de securitização de recebíveis, contabilidade, escrituração de valores mobiliários e administração de fundos de investimento. Sem elas, as emissões das empresas não acontecem. A Oliveira tem R$ 88 bilhões em ativos sob gestão e chegou a R$ 794 bilhões em emissões nas quais atuou como agente fiduciário.

A última oferta totalmente secundária no mercado, a da Intercement, não foi bem-sucedida. Foi suspensa pela falta de investidores dispostos a pagar o preço sinalizado. Porém, gestores dizem que são dois mundos bem diferentes. Enquanto na indústria de cimento a capacidade ociosa é alta, a perspectiva de expansão da Oliveira Trust coincide com a do mercado de capitais. Se estiver aquecido, como este ano, a empresa vai bem. A margem da operação também é considerada alta.

A Oliveira Trust está crescendo no ano 21,8% e não depende de dinheiro extra para manter a trajetória. Por isso, segundo um gestor, faz sentido que o IPO seja totalmente secundário. Há quem diga, porém, ser mais interessante que a companhia seja vendida, em vez de procurar a listagem na B3.

O fato de a Oliveira buscar o Nível 2 da Bolsa, no qual as exigências de governança são menores, também foi apontado como um fator que pode comprometer o papel. Valeria mais a pena um sócio que capturasse a geração de caixa e investisse, do que o IPO. A oferta é coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA e XP. Procurada, a empresa não comentou.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 17/08/21 às 16h43.

O Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse 

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.