Bastidores do mundo dos negócios

Receita de bancos de investimento cresce 70%, mas piora do cenário vai limitar alta


Por Altamiro Silva Junior, Cynthia Decloedt e Cristiane Barbieri
Região da Faria Lima, centro financeiro da capital paulista  Foto: Werther Santana/Estadão

O ano de 2021 tem sido de muito trabalho - e resultados gordos para os bancos de investimento. Após recordes de emissões de ações e operações de fusões e aquisições, as receitas das maiores instituições privadas da área - Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America, Morgan Stanley e Bradesco BBI - cresceram 70% este ano, até setembro. Somadas, as receitas dos cinco bancos bateram R$ 3,3 bilhões este ano - e este será um ano a ser lembrado. Mas, como diz a formiga da fábula, o inverno sempre chega. O ambiente de negócios piorou bastante nos últimos dias e deve seguir volátil, entre ruídos políticos e ameaças fiscais provocadas pelo governo de Jair Bolsonaro. A turbulência já compromete algumas operações, sobretudo ligadas à ações. Na sexta-feira, a farmacêutica Althaia foi mais uma a entrar na lista das empresas que suspenderam a abertura de capital.

O fee pool (jargão da área para receitas com comissões) de renda fixa e distribuição cresceu 55% este ano até agora, para R$ 3 bilhões. Um dos destaques foi o Itaú BBA, com expansão de 63%.

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Tendências

Após uma enxurrada de contratações nos últimos meses - O Bradesco BBI dobrou o número de funcionários e o Itaú BBA contratou mais de 40 pessoas -, o diretor de um banco fala em três tendências nos próximos meses: renda fixa deve ficar estável; aberturas de capital devem ser bem comprometidas, pois são mais sensíveis aos noticiário político; e as fusões e aquisições podem até crescer, pois as empresas estão capitalizadas, incluindo com recursos tomados em IPOs nos últimos meses.

Com a expectativa de piora do cenário, a expansão do mercado no ano todo pode ficar em torno de 40%. O levantamento da consultoria Dealogic inclui também receitas com assessoria para captações no mercado de dívida externa.

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 17/09/2021 às 18h48.

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O ano de 2021 tem sido de muito trabalho - e resultados gordos para os bancos de investimento. Após recordes de emissões de ações e operações de fusões e aquisições, as receitas das maiores instituições privadas da área - Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America, Morgan Stanley e Bradesco BBI - cresceram 70% este ano, até setembro. Somadas, as receitas dos cinco bancos bateram R$ 3,3 bilhões este ano - e este será um ano a ser lembrado. Mas, como diz a formiga da fábula, o inverno sempre chega. O ambiente de negócios piorou bastante nos últimos dias e deve seguir volátil, entre ruídos políticos e ameaças fiscais provocadas pelo governo de Jair Bolsonaro. A turbulência já compromete algumas operações, sobretudo ligadas à ações. Na sexta-feira, a farmacêutica Althaia foi mais uma a entrar na lista das empresas que suspenderam a abertura de capital.

O fee pool (jargão da área para receitas com comissões) de renda fixa e distribuição cresceu 55% este ano até agora, para R$ 3 bilhões. Um dos destaques foi o Itaú BBA, com expansão de 63%.

Tendências

Após uma enxurrada de contratações nos últimos meses - O Bradesco BBI dobrou o número de funcionários e o Itaú BBA contratou mais de 40 pessoas -, o diretor de um banco fala em três tendências nos próximos meses: renda fixa deve ficar estável; aberturas de capital devem ser bem comprometidas, pois são mais sensíveis aos noticiário político; e as fusões e aquisições podem até crescer, pois as empresas estão capitalizadas, incluindo com recursos tomados em IPOs nos últimos meses.

Com a expectativa de piora do cenário, a expansão do mercado no ano todo pode ficar em torno de 40%. O levantamento da consultoria Dealogic inclui também receitas com assessoria para captações no mercado de dívida externa.

 

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O fee pool (jargão da área para receitas com comissões) de renda fixa e distribuição cresceu 55% este ano até agora, para R$ 3 bilhões. Um dos destaques foi o Itaú BBA, com expansão de 63%.

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Após uma enxurrada de contratações nos últimos meses - O Bradesco BBI dobrou o número de funcionários e o Itaú BBA contratou mais de 40 pessoas -, o diretor de um banco fala em três tendências nos próximos meses: renda fixa deve ficar estável; aberturas de capital devem ser bem comprometidas, pois são mais sensíveis aos noticiário político; e as fusões e aquisições podem até crescer, pois as empresas estão capitalizadas, incluindo com recursos tomados em IPOs nos últimos meses.

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O fee pool (jargão da área para receitas com comissões) de renda fixa e distribuição cresceu 55% este ano até agora, para R$ 3 bilhões. Um dos destaques foi o Itaú BBA, com expansão de 63%.

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Após uma enxurrada de contratações nos últimos meses - O Bradesco BBI dobrou o número de funcionários e o Itaú BBA contratou mais de 40 pessoas -, o diretor de um banco fala em três tendências nos próximos meses: renda fixa deve ficar estável; aberturas de capital devem ser bem comprometidas, pois são mais sensíveis aos noticiário político; e as fusões e aquisições podem até crescer, pois as empresas estão capitalizadas, incluindo com recursos tomados em IPOs nos últimos meses.

Com a expectativa de piora do cenário, a expansão do mercado no ano todo pode ficar em torno de 40%. O levantamento da consultoria Dealogic inclui também receitas com assessoria para captações no mercado de dívida externa.

 

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