Bastidores do mundo dos negócios

Sem 'campeões nacionais', BNDES vence prêmio de 'transformação bancária'


Por Amanda Pupo
Em 2021, o banco de fomento teve desembolsos de R$ 64 bilhões    Foto: Wilton Junior/Estadão

Sem a política de construir "campeões nacionais" escolhidos a dedo pelo poder público, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) venceu a categoria de melhor "transformação bancária" da América Latina em 2022, na premiação do Euromoney Awards for Excellence. A vitória foi anunciada na quarta-feira, 13, em Londres pelo Euromoney, veículo de imprensa com sede na Inglaterra.

Na publicação, a revista ressaltou que o BNDES saiu de posições especulativas que havia acumulado em empresas como Petrobras, Vale, Klabin e JBS, investimentos que marcaram os tempos de estímulo aos "campeões nacionais", característico do governo Dilma Rousseff. "Agora não estamos financiando campeões nacionais, mas heróis nacionais", disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, na premiação.

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Para Euromoney, mudanças estratégicas terão impacto duradouro na economia

O veículo também destacou o lucro recorde do banco no primeiro trimestre - com crescimento de 32% comparado ao do ano passado - e o "quadro geral" de mudanças instauradas pelo banco a partir da atual gestão. "Essa lucratividade é consequência de uma mudança na estratégia do banco que irá produzir impactos muito mais duradouros na economia brasileira se comparado a um aumento de lucro a curto prazo", disse a Euromoney, que ainda põe em destaque o papel que o BNDES assumiu na estruturação de projetos para a iniciativa privada.

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à frente das pesquisas eleitorais para a presidência, o papel do banco voltou a ser discutido na arena política. Lula já indicou que quer dar um novo direcionamento à instituição. Nesta semana, afirmou que o BNDES "vai voltar a emprestar dinheiro para pequeno e médio empresário brasileiro".

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Banco tem se voltado para micro e pequenas empresas

Qualquer que seja o novo ocupante do Palácio do Planalto, se quiser ordenar uma guinada radical do banco, terá de lidar com a herança da atual gestão. Entre elas, a carteira de desestatizações, classificada como a maior do mundo, e modelagens de 'project finance'. Além disso, o BNDES tem levado adiante pautas voltadas a micro e pequenas empresas. Nesta semana, a instituição e o Sebrae firmaram acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito com microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

 

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Esta nota foi publicada no Broadcast  no dia 14/07/22, às 12h02

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Em 2021, o banco de fomento teve desembolsos de R$ 64 bilhões    Foto: Wilton Junior/Estadão

Sem a política de construir "campeões nacionais" escolhidos a dedo pelo poder público, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) venceu a categoria de melhor "transformação bancária" da América Latina em 2022, na premiação do Euromoney Awards for Excellence. A vitória foi anunciada na quarta-feira, 13, em Londres pelo Euromoney, veículo de imprensa com sede na Inglaterra.

Na publicação, a revista ressaltou que o BNDES saiu de posições especulativas que havia acumulado em empresas como Petrobras, Vale, Klabin e JBS, investimentos que marcaram os tempos de estímulo aos "campeões nacionais", característico do governo Dilma Rousseff. "Agora não estamos financiando campeões nacionais, mas heróis nacionais", disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, na premiação.

Para Euromoney, mudanças estratégicas terão impacto duradouro na economia

O veículo também destacou o lucro recorde do banco no primeiro trimestre - com crescimento de 32% comparado ao do ano passado - e o "quadro geral" de mudanças instauradas pelo banco a partir da atual gestão. "Essa lucratividade é consequência de uma mudança na estratégia do banco que irá produzir impactos muito mais duradouros na economia brasileira se comparado a um aumento de lucro a curto prazo", disse a Euromoney, que ainda põe em destaque o papel que o BNDES assumiu na estruturação de projetos para a iniciativa privada.

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à frente das pesquisas eleitorais para a presidência, o papel do banco voltou a ser discutido na arena política. Lula já indicou que quer dar um novo direcionamento à instituição. Nesta semana, afirmou que o BNDES "vai voltar a emprestar dinheiro para pequeno e médio empresário brasileiro".

Banco tem se voltado para micro e pequenas empresas

Qualquer que seja o novo ocupante do Palácio do Planalto, se quiser ordenar uma guinada radical do banco, terá de lidar com a herança da atual gestão. Entre elas, a carteira de desestatizações, classificada como a maior do mundo, e modelagens de 'project finance'. Além disso, o BNDES tem levado adiante pautas voltadas a micro e pequenas empresas. Nesta semana, a instituição e o Sebrae firmaram acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito com microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

 

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Na publicação, a revista ressaltou que o BNDES saiu de posições especulativas que havia acumulado em empresas como Petrobras, Vale, Klabin e JBS, investimentos que marcaram os tempos de estímulo aos "campeões nacionais", característico do governo Dilma Rousseff. "Agora não estamos financiando campeões nacionais, mas heróis nacionais", disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, na premiação.

Para Euromoney, mudanças estratégicas terão impacto duradouro na economia

O veículo também destacou o lucro recorde do banco no primeiro trimestre - com crescimento de 32% comparado ao do ano passado - e o "quadro geral" de mudanças instauradas pelo banco a partir da atual gestão. "Essa lucratividade é consequência de uma mudança na estratégia do banco que irá produzir impactos muito mais duradouros na economia brasileira se comparado a um aumento de lucro a curto prazo", disse a Euromoney, que ainda põe em destaque o papel que o BNDES assumiu na estruturação de projetos para a iniciativa privada.

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à frente das pesquisas eleitorais para a presidência, o papel do banco voltou a ser discutido na arena política. Lula já indicou que quer dar um novo direcionamento à instituição. Nesta semana, afirmou que o BNDES "vai voltar a emprestar dinheiro para pequeno e médio empresário brasileiro".

Banco tem se voltado para micro e pequenas empresas

Qualquer que seja o novo ocupante do Palácio do Planalto, se quiser ordenar uma guinada radical do banco, terá de lidar com a herança da atual gestão. Entre elas, a carteira de desestatizações, classificada como a maior do mundo, e modelagens de 'project finance'. Além disso, o BNDES tem levado adiante pautas voltadas a micro e pequenas empresas. Nesta semana, a instituição e o Sebrae firmaram acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito com microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

 

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O veículo também destacou o lucro recorde do banco no primeiro trimestre - com crescimento de 32% comparado ao do ano passado - e o "quadro geral" de mudanças instauradas pelo banco a partir da atual gestão. "Essa lucratividade é consequência de uma mudança na estratégia do banco que irá produzir impactos muito mais duradouros na economia brasileira se comparado a um aumento de lucro a curto prazo", disse a Euromoney, que ainda põe em destaque o papel que o BNDES assumiu na estruturação de projetos para a iniciativa privada.

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à frente das pesquisas eleitorais para a presidência, o papel do banco voltou a ser discutido na arena política. Lula já indicou que quer dar um novo direcionamento à instituição. Nesta semana, afirmou que o BNDES "vai voltar a emprestar dinheiro para pequeno e médio empresário brasileiro".

Banco tem se voltado para micro e pequenas empresas

Qualquer que seja o novo ocupante do Palácio do Planalto, se quiser ordenar uma guinada radical do banco, terá de lidar com a herança da atual gestão. Entre elas, a carteira de desestatizações, classificada como a maior do mundo, e modelagens de 'project finance'. Além disso, o BNDES tem levado adiante pautas voltadas a micro e pequenas empresas. Nesta semana, a instituição e o Sebrae firmaram acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito com microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

 

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