No momento em que as leis internacionais e os investidores têm exigido um compromisso ambiental mais forte, mais empresas têm priorizado a área. A Vivo aumentou o peso do cumprimento das metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa nos bônus pagos aos executivos. Já a construtora Stan "adotou" uma área da Amazônia, que utilizará para compensar as emissões de projetos imobiliários.
Na Vivo, 5% do bônus pago aos executivos vão depender do cumprimento das metas de emissões, ante o 1% válido até o ano passado. A operadora atacou o ponto mais vulnerável do contracheque: em 2020, os bônus foram responsáveis por cerca de 40% da remuneração dos estatutários do alto escalão, e chegaram a R$ 10,3 milhões. A meta é limitar as emissões a 81,2 mil toneladas de CO2 neste ano, ante as 78 mil emitidas em 2020. O aumento previsto viria, segundo a Vivo, da expansão de suas atividades para novas cidades.
Já a Stan aderiu ao projeto REDD+ Maísa, tocado pela Biofílica e que também tem a Vivo entre as parceiras. A incorporadora vai "adotar" uma área de 28,7 mil hectares da Floresta Amazônica entre os rios Tocantins e Moju. O projeto paga pelo trabalho de moradores da região que mantêm a mata de pé, para torná-la mais economicamente atrativa do que se fosse desmatada. A Stan não abre números, mas pretende direcionar um terço de seus investimentos ambientais à iniciativa e já compensou mais de 100 mil toneladas em emissões.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 15/04, às 09h57.
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