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BB Seguros amplia oferta de garantia de renda agrícola


'A tendência é de que pelo menos 30% da carteira de milho migre da modalidade de perda de produção para faturamento neste primeiro ano', prevê Paulo Hora, superintendente de Seguros Rurais da empresa

Atualização:

A BrasilSeg, empresa da BB Seguros, avança no setor agrícola com o lançamento do seguro faturamento para milho de segunda safra, o “milho safrinha”. No caso de perdas por problemas de clima ou queda de preços, serão restituídos ao produtor de 65% a 80% da renda esperada. A companhia oferece este tipo de apólice desde 2011, quando lançou a proteção para soja. Três anos depois, vieram as modalidades para café e milho de primeira safra. E hoje o seguro faturamento já representa 35% da carteira agrícola da BrasilSeg, com 2 milhões de hectares cobertos. O milho safrinha contribui com 13% dos contratos, mas até agora a oferta se resumia à garantia contra quebra de safra. “A tendência é de que pelo menos 30% da carteira de milho migre da modalidade de perda de produção para faturamento neste primeiro ano”, prevê Paulo Hora, superintendente de Seguros Rurais. A BrasilSeg detém 57% do mercado de seguro agrícola no País. 

Lavoura. Com produção do cereal em alta, produtor reforça proteção Foto:

Polo produtor

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Agricultores de porte médio e também os pequenos são o foco da BrasilSeg – os grandes contam com outras alternativas de proteção. Serão buscados, em especial, clientes no Centro-Oeste, principal região compradora de seguro faturamento e líder na produção de milho safrinha, além de Minas Gerais e oeste do Paraná. “A safrinha de milho ocorre num período de maior risco climático e de possíveis oscilações de mercado”, destaca Hora. “O produtor vem pedindo proteção mais ampla.” 

Oportunidade

O executivo da BrasilSeg evita fazer projeções, mas diz que o R$ 1 bilhão previsto para subvencionar a contratação de apólices no Plano Safra 2019/20 deve impulsionar modalidades de cobertura mais ampla. “O governo vai manter o seguro de faturamento para grãos com um porcentual de subvenção maior em relação a outros produtos, até para estimular a procura por instrumentos que protejam a receita”, diz.

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Água fria

A venda de máquinas agrícolas pode terminar 2020 com desempenho inferior ao de 2018, diz Luis Felli, presidente da AGCO para a América do Sul. No começo do ano, a perspectiva era de crescimento de 5% ou mais. No entanto, três meses sem oferta de financiamento, devido ao término dos recursos do Plano Safra 2018/19, prejudicaram o setor. “A visão de hoje é um mercado um pouco abaixo do ano passado, desapontador, porque, em termos de fundamentos, os preços estão bons e tivemos uma safra recorde de grãos”, afirma. 

No futuro

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Para 2020, a perspectiva de preço e produção de grãos também é positiva, mas o temor de esgotamento das linhas de crédito segue à espreita. Segundo Felli, na velocidade com que os recursos de financiamento de máquinas e equipamentos estão sendo utilizados, em fevereiro já não haverá mais crédito. É importante pensar em uma ponte até o próximo ano-safra, avalia o executivo, sobre o ciclo que começa em julho de 2020. “Criar alternativas de crédito para não haver uma pausa no financiamento até o próximo Plano Safra é um desafio para o setor e para os bancos.”

Mais mercados

O Ministério da Agricultura pretende abrir 30 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros até o fim deste ano. Segundo Flávio Bettarello, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, desde o início do ano o País fechou acordos para exportação de 15 produtos. No horizonte de curto prazo, boas novas para o agro brasileiro podem vir do Laos, da Tailândia e do Vietnã. Nos três casos, o setor de proteína animal está no centro das conversas. 

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Altos e baixos

A produção brasileira de leite deve encerrar 2019 em 35 bilhões de litros, aumento de 3,5% ante 2018. A estimativa da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de positiva, considera um cenário de desaquecimento do consumo de lácteos. Os preços ao produtor em dezembro devem ficar próximos aos de janeiro.

Mais pertinho

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A INTL FCStone, consultoria agropecuária que tem crescido também no gerenciamento de risco, se expande no País e deve inaugurar até 2021 mais quatro escritórios no Brasil. Já no ano que vem, Guaxupé (MG), onde está a maior cooperativa de café do Brasil, deve receber uma unidade. Mato Grosso também terá uma filial voltada para grãos. Outra deve chegar na divisa entre Tocantins e o norte da Bahia, com foco em algodão, milho e soja. “O objetivo é estar ainda mais próximo dos produtores”, conta Fábio Solferini, presidente da consultoria no Brasil. A FCStone possui atualmente 10 unidades no País. 

Mais saúde

A Zoetis, companhia de saúde animal, prevê crescer no segmento brasileiro de aves e suínos este ano mais do que o setor em geral. Renato Verdi, diretor da área, atribui o avanço ao maior interesse de pecuaristas em investir na sanidade dos animais, dados os recentes problemas, como a peste suína africana, que sacode o mercado global de carnes. O Brasil tenta se proteger da doença que tem dizimado plantéis de vários países da Ásia.  COLABORARAM AUGUSTO DECKER, ISADORA DUARTE e LETICIA PAKULSKI

A BrasilSeg, empresa da BB Seguros, avança no setor agrícola com o lançamento do seguro faturamento para milho de segunda safra, o “milho safrinha”. No caso de perdas por problemas de clima ou queda de preços, serão restituídos ao produtor de 65% a 80% da renda esperada. A companhia oferece este tipo de apólice desde 2011, quando lançou a proteção para soja. Três anos depois, vieram as modalidades para café e milho de primeira safra. E hoje o seguro faturamento já representa 35% da carteira agrícola da BrasilSeg, com 2 milhões de hectares cobertos. O milho safrinha contribui com 13% dos contratos, mas até agora a oferta se resumia à garantia contra quebra de safra. “A tendência é de que pelo menos 30% da carteira de milho migre da modalidade de perda de produção para faturamento neste primeiro ano”, prevê Paulo Hora, superintendente de Seguros Rurais. A BrasilSeg detém 57% do mercado de seguro agrícola no País. 

Lavoura. Com produção do cereal em alta, produtor reforça proteção Foto:

Polo produtor

Agricultores de porte médio e também os pequenos são o foco da BrasilSeg – os grandes contam com outras alternativas de proteção. Serão buscados, em especial, clientes no Centro-Oeste, principal região compradora de seguro faturamento e líder na produção de milho safrinha, além de Minas Gerais e oeste do Paraná. “A safrinha de milho ocorre num período de maior risco climático e de possíveis oscilações de mercado”, destaca Hora. “O produtor vem pedindo proteção mais ampla.” 

Oportunidade

O executivo da BrasilSeg evita fazer projeções, mas diz que o R$ 1 bilhão previsto para subvencionar a contratação de apólices no Plano Safra 2019/20 deve impulsionar modalidades de cobertura mais ampla. “O governo vai manter o seguro de faturamento para grãos com um porcentual de subvenção maior em relação a outros produtos, até para estimular a procura por instrumentos que protejam a receita”, diz.

Água fria

A venda de máquinas agrícolas pode terminar 2020 com desempenho inferior ao de 2018, diz Luis Felli, presidente da AGCO para a América do Sul. No começo do ano, a perspectiva era de crescimento de 5% ou mais. No entanto, três meses sem oferta de financiamento, devido ao término dos recursos do Plano Safra 2018/19, prejudicaram o setor. “A visão de hoje é um mercado um pouco abaixo do ano passado, desapontador, porque, em termos de fundamentos, os preços estão bons e tivemos uma safra recorde de grãos”, afirma. 

No futuro

Para 2020, a perspectiva de preço e produção de grãos também é positiva, mas o temor de esgotamento das linhas de crédito segue à espreita. Segundo Felli, na velocidade com que os recursos de financiamento de máquinas e equipamentos estão sendo utilizados, em fevereiro já não haverá mais crédito. É importante pensar em uma ponte até o próximo ano-safra, avalia o executivo, sobre o ciclo que começa em julho de 2020. “Criar alternativas de crédito para não haver uma pausa no financiamento até o próximo Plano Safra é um desafio para o setor e para os bancos.”

Mais mercados

O Ministério da Agricultura pretende abrir 30 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros até o fim deste ano. Segundo Flávio Bettarello, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, desde o início do ano o País fechou acordos para exportação de 15 produtos. No horizonte de curto prazo, boas novas para o agro brasileiro podem vir do Laos, da Tailândia e do Vietnã. Nos três casos, o setor de proteína animal está no centro das conversas. 

Altos e baixos

A produção brasileira de leite deve encerrar 2019 em 35 bilhões de litros, aumento de 3,5% ante 2018. A estimativa da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de positiva, considera um cenário de desaquecimento do consumo de lácteos. Os preços ao produtor em dezembro devem ficar próximos aos de janeiro.

Mais pertinho

A INTL FCStone, consultoria agropecuária que tem crescido também no gerenciamento de risco, se expande no País e deve inaugurar até 2021 mais quatro escritórios no Brasil. Já no ano que vem, Guaxupé (MG), onde está a maior cooperativa de café do Brasil, deve receber uma unidade. Mato Grosso também terá uma filial voltada para grãos. Outra deve chegar na divisa entre Tocantins e o norte da Bahia, com foco em algodão, milho e soja. “O objetivo é estar ainda mais próximo dos produtores”, conta Fábio Solferini, presidente da consultoria no Brasil. A FCStone possui atualmente 10 unidades no País. 

Mais saúde

A Zoetis, companhia de saúde animal, prevê crescer no segmento brasileiro de aves e suínos este ano mais do que o setor em geral. Renato Verdi, diretor da área, atribui o avanço ao maior interesse de pecuaristas em investir na sanidade dos animais, dados os recentes problemas, como a peste suína africana, que sacode o mercado global de carnes. O Brasil tenta se proteger da doença que tem dizimado plantéis de vários países da Ásia.  COLABORARAM AUGUSTO DECKER, ISADORA DUARTE e LETICIA PAKULSKI

A BrasilSeg, empresa da BB Seguros, avança no setor agrícola com o lançamento do seguro faturamento para milho de segunda safra, o “milho safrinha”. No caso de perdas por problemas de clima ou queda de preços, serão restituídos ao produtor de 65% a 80% da renda esperada. A companhia oferece este tipo de apólice desde 2011, quando lançou a proteção para soja. Três anos depois, vieram as modalidades para café e milho de primeira safra. E hoje o seguro faturamento já representa 35% da carteira agrícola da BrasilSeg, com 2 milhões de hectares cobertos. O milho safrinha contribui com 13% dos contratos, mas até agora a oferta se resumia à garantia contra quebra de safra. “A tendência é de que pelo menos 30% da carteira de milho migre da modalidade de perda de produção para faturamento neste primeiro ano”, prevê Paulo Hora, superintendente de Seguros Rurais. A BrasilSeg detém 57% do mercado de seguro agrícola no País. 

Lavoura. Com produção do cereal em alta, produtor reforça proteção Foto:

Polo produtor

Agricultores de porte médio e também os pequenos são o foco da BrasilSeg – os grandes contam com outras alternativas de proteção. Serão buscados, em especial, clientes no Centro-Oeste, principal região compradora de seguro faturamento e líder na produção de milho safrinha, além de Minas Gerais e oeste do Paraná. “A safrinha de milho ocorre num período de maior risco climático e de possíveis oscilações de mercado”, destaca Hora. “O produtor vem pedindo proteção mais ampla.” 

Oportunidade

O executivo da BrasilSeg evita fazer projeções, mas diz que o R$ 1 bilhão previsto para subvencionar a contratação de apólices no Plano Safra 2019/20 deve impulsionar modalidades de cobertura mais ampla. “O governo vai manter o seguro de faturamento para grãos com um porcentual de subvenção maior em relação a outros produtos, até para estimular a procura por instrumentos que protejam a receita”, diz.

Água fria

A venda de máquinas agrícolas pode terminar 2020 com desempenho inferior ao de 2018, diz Luis Felli, presidente da AGCO para a América do Sul. No começo do ano, a perspectiva era de crescimento de 5% ou mais. No entanto, três meses sem oferta de financiamento, devido ao término dos recursos do Plano Safra 2018/19, prejudicaram o setor. “A visão de hoje é um mercado um pouco abaixo do ano passado, desapontador, porque, em termos de fundamentos, os preços estão bons e tivemos uma safra recorde de grãos”, afirma. 

No futuro

Para 2020, a perspectiva de preço e produção de grãos também é positiva, mas o temor de esgotamento das linhas de crédito segue à espreita. Segundo Felli, na velocidade com que os recursos de financiamento de máquinas e equipamentos estão sendo utilizados, em fevereiro já não haverá mais crédito. É importante pensar em uma ponte até o próximo ano-safra, avalia o executivo, sobre o ciclo que começa em julho de 2020. “Criar alternativas de crédito para não haver uma pausa no financiamento até o próximo Plano Safra é um desafio para o setor e para os bancos.”

Mais mercados

O Ministério da Agricultura pretende abrir 30 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros até o fim deste ano. Segundo Flávio Bettarello, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, desde o início do ano o País fechou acordos para exportação de 15 produtos. No horizonte de curto prazo, boas novas para o agro brasileiro podem vir do Laos, da Tailândia e do Vietnã. Nos três casos, o setor de proteína animal está no centro das conversas. 

Altos e baixos

A produção brasileira de leite deve encerrar 2019 em 35 bilhões de litros, aumento de 3,5% ante 2018. A estimativa da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de positiva, considera um cenário de desaquecimento do consumo de lácteos. Os preços ao produtor em dezembro devem ficar próximos aos de janeiro.

Mais pertinho

A INTL FCStone, consultoria agropecuária que tem crescido também no gerenciamento de risco, se expande no País e deve inaugurar até 2021 mais quatro escritórios no Brasil. Já no ano que vem, Guaxupé (MG), onde está a maior cooperativa de café do Brasil, deve receber uma unidade. Mato Grosso também terá uma filial voltada para grãos. Outra deve chegar na divisa entre Tocantins e o norte da Bahia, com foco em algodão, milho e soja. “O objetivo é estar ainda mais próximo dos produtores”, conta Fábio Solferini, presidente da consultoria no Brasil. A FCStone possui atualmente 10 unidades no País. 

Mais saúde

A Zoetis, companhia de saúde animal, prevê crescer no segmento brasileiro de aves e suínos este ano mais do que o setor em geral. Renato Verdi, diretor da área, atribui o avanço ao maior interesse de pecuaristas em investir na sanidade dos animais, dados os recentes problemas, como a peste suína africana, que sacode o mercado global de carnes. O Brasil tenta se proteger da doença que tem dizimado plantéis de vários países da Ásia.  COLABORARAM AUGUSTO DECKER, ISADORA DUARTE e LETICIA PAKULSKI

A BrasilSeg, empresa da BB Seguros, avança no setor agrícola com o lançamento do seguro faturamento para milho de segunda safra, o “milho safrinha”. No caso de perdas por problemas de clima ou queda de preços, serão restituídos ao produtor de 65% a 80% da renda esperada. A companhia oferece este tipo de apólice desde 2011, quando lançou a proteção para soja. Três anos depois, vieram as modalidades para café e milho de primeira safra. E hoje o seguro faturamento já representa 35% da carteira agrícola da BrasilSeg, com 2 milhões de hectares cobertos. O milho safrinha contribui com 13% dos contratos, mas até agora a oferta se resumia à garantia contra quebra de safra. “A tendência é de que pelo menos 30% da carteira de milho migre da modalidade de perda de produção para faturamento neste primeiro ano”, prevê Paulo Hora, superintendente de Seguros Rurais. A BrasilSeg detém 57% do mercado de seguro agrícola no País. 

Lavoura. Com produção do cereal em alta, produtor reforça proteção Foto:

Polo produtor

Agricultores de porte médio e também os pequenos são o foco da BrasilSeg – os grandes contam com outras alternativas de proteção. Serão buscados, em especial, clientes no Centro-Oeste, principal região compradora de seguro faturamento e líder na produção de milho safrinha, além de Minas Gerais e oeste do Paraná. “A safrinha de milho ocorre num período de maior risco climático e de possíveis oscilações de mercado”, destaca Hora. “O produtor vem pedindo proteção mais ampla.” 

Oportunidade

O executivo da BrasilSeg evita fazer projeções, mas diz que o R$ 1 bilhão previsto para subvencionar a contratação de apólices no Plano Safra 2019/20 deve impulsionar modalidades de cobertura mais ampla. “O governo vai manter o seguro de faturamento para grãos com um porcentual de subvenção maior em relação a outros produtos, até para estimular a procura por instrumentos que protejam a receita”, diz.

Água fria

A venda de máquinas agrícolas pode terminar 2020 com desempenho inferior ao de 2018, diz Luis Felli, presidente da AGCO para a América do Sul. No começo do ano, a perspectiva era de crescimento de 5% ou mais. No entanto, três meses sem oferta de financiamento, devido ao término dos recursos do Plano Safra 2018/19, prejudicaram o setor. “A visão de hoje é um mercado um pouco abaixo do ano passado, desapontador, porque, em termos de fundamentos, os preços estão bons e tivemos uma safra recorde de grãos”, afirma. 

No futuro

Para 2020, a perspectiva de preço e produção de grãos também é positiva, mas o temor de esgotamento das linhas de crédito segue à espreita. Segundo Felli, na velocidade com que os recursos de financiamento de máquinas e equipamentos estão sendo utilizados, em fevereiro já não haverá mais crédito. É importante pensar em uma ponte até o próximo ano-safra, avalia o executivo, sobre o ciclo que começa em julho de 2020. “Criar alternativas de crédito para não haver uma pausa no financiamento até o próximo Plano Safra é um desafio para o setor e para os bancos.”

Mais mercados

O Ministério da Agricultura pretende abrir 30 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros até o fim deste ano. Segundo Flávio Bettarello, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, desde o início do ano o País fechou acordos para exportação de 15 produtos. No horizonte de curto prazo, boas novas para o agro brasileiro podem vir do Laos, da Tailândia e do Vietnã. Nos três casos, o setor de proteína animal está no centro das conversas. 

Altos e baixos

A produção brasileira de leite deve encerrar 2019 em 35 bilhões de litros, aumento de 3,5% ante 2018. A estimativa da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de positiva, considera um cenário de desaquecimento do consumo de lácteos. Os preços ao produtor em dezembro devem ficar próximos aos de janeiro.

Mais pertinho

A INTL FCStone, consultoria agropecuária que tem crescido também no gerenciamento de risco, se expande no País e deve inaugurar até 2021 mais quatro escritórios no Brasil. Já no ano que vem, Guaxupé (MG), onde está a maior cooperativa de café do Brasil, deve receber uma unidade. Mato Grosso também terá uma filial voltada para grãos. Outra deve chegar na divisa entre Tocantins e o norte da Bahia, com foco em algodão, milho e soja. “O objetivo é estar ainda mais próximo dos produtores”, conta Fábio Solferini, presidente da consultoria no Brasil. A FCStone possui atualmente 10 unidades no País. 

Mais saúde

A Zoetis, companhia de saúde animal, prevê crescer no segmento brasileiro de aves e suínos este ano mais do que o setor em geral. Renato Verdi, diretor da área, atribui o avanço ao maior interesse de pecuaristas em investir na sanidade dos animais, dados os recentes problemas, como a peste suína africana, que sacode o mercado global de carnes. O Brasil tenta se proteger da doença que tem dizimado plantéis de vários países da Ásia.  COLABORARAM AUGUSTO DECKER, ISADORA DUARTE e LETICIA PAKULSKI

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