Com avanço da covid-19 e tensões EUA-China, mercados internacionais têm queda


Na segunda, Tedros Adhanom alertou que vários países 'estão indo na direção errada' na pandemia da covid-19

Por Sergio Caldas

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 14, uma vez que a disseminação do coronavírus pelo mundo, em particular nos Estados Unidos, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no recente apetite por risco, deixando indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano. 

Mercado de ações do Japão Foto: Behrouz Mehri/AFP

Na segunda-feira, 13, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que vários países "estão indo na direção errada" na pandemia da covid-19 e disse que as Américas continuam a ser o epicentro global da doença. EUA e Brasil lideram o ranking global de casos e mortes por coronavírus. 

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A situação é mais preocupante nos EUA. Lá, a Califórnia anunciou que vai fechar operações internas em estabelecimentos como bares e restaurantes, diante do aumento de novos casos de coronavírus. Já a Flórida acumula quase 280 mil casos da doença.

Tensões entre EUA e China também estão no radar. Em comunicado divulgado na segunda, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a reivindicação do governo chinês pelo controle de recursos offshore em boa parte do Mar do Sul da China (também chamado de Mar da China Meridional) é "completamente ilegal".

Além disso, o governo de Donald Trump planeja em breve anular um acordo de 2013 entre autoridades de auditoria de Washington e Pequim, segundo fonte do Departamento de Estado ouvida pela Reuters, numa medida que poderá levar a uma repressão mais ampla a empresas chinesas listadas em Bolsas nos EUA. 

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Neste cenário desfavorável, o bom desempenho das exportações e importações da China, que contrariaram as expectativas e subiram na comparação anual de junho, foi ignorado nesta terça por investidores.

Bolsas das Ásia

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,87% em Tóquio, a 22.587,01 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto recuou 0,83%, a 3.414,62 pontos, e o Hang Seng se desvalorizou 1,14% em Hong Kong, a 25.477,89 pontos.

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Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve leve baixa de 0,11% em Seul, a 2.183,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto - índice chinês de menor abrangência - caiu 0,85%, a 2.309,57 pontos, e o Taiex registrou queda marginal de 0,02% em Taiwan, a 12.209,01 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no vermelho, e o S&P/ASX 200 caiu 0,61% em Sydney, a 5.941,10 pontos.

Bolsas da Europa 

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As Bolsas europeias abriram em baixa nesta terça-feira, com o avanço do coronavírus pelo mundo voltando a pesar no sentimento de investidores. Às 4h23, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,96%, a de Frankfurt recuava 1,74% e a de Paris se desvalorizava 1,73%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 1,07%, 1,46% e 1,20% respectivamente.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta terça-feira, ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, em meio a temores de que uma reunião amanhã do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+ confirme que o grupo reduzirá cortes em sua produção a partir de 1º de agosto, como está previsto. O petróleo também é pressionado pelo avanço do coronavírus pelo mundo, particularmente nos EUA. Às 4h56 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 1,90% na Nymex, a US$ 39,34, enquanto o do Brent para setembro recuava 1,52% na ICE, a US$ 42,07.

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 * Com informações da Dow Jones Newswires

 Contato: sergio.caldas@estadao.com

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 14, uma vez que a disseminação do coronavírus pelo mundo, em particular nos Estados Unidos, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no recente apetite por risco, deixando indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano. 

Mercado de ações do Japão Foto: Behrouz Mehri/AFP

Na segunda-feira, 13, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que vários países "estão indo na direção errada" na pandemia da covid-19 e disse que as Américas continuam a ser o epicentro global da doença. EUA e Brasil lideram o ranking global de casos e mortes por coronavírus. 

A situação é mais preocupante nos EUA. Lá, a Califórnia anunciou que vai fechar operações internas em estabelecimentos como bares e restaurantes, diante do aumento de novos casos de coronavírus. Já a Flórida acumula quase 280 mil casos da doença.

Tensões entre EUA e China também estão no radar. Em comunicado divulgado na segunda, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a reivindicação do governo chinês pelo controle de recursos offshore em boa parte do Mar do Sul da China (também chamado de Mar da China Meridional) é "completamente ilegal".

Além disso, o governo de Donald Trump planeja em breve anular um acordo de 2013 entre autoridades de auditoria de Washington e Pequim, segundo fonte do Departamento de Estado ouvida pela Reuters, numa medida que poderá levar a uma repressão mais ampla a empresas chinesas listadas em Bolsas nos EUA. 

Neste cenário desfavorável, o bom desempenho das exportações e importações da China, que contrariaram as expectativas e subiram na comparação anual de junho, foi ignorado nesta terça por investidores.

Bolsas das Ásia

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,87% em Tóquio, a 22.587,01 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto recuou 0,83%, a 3.414,62 pontos, e o Hang Seng se desvalorizou 1,14% em Hong Kong, a 25.477,89 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve leve baixa de 0,11% em Seul, a 2.183,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto - índice chinês de menor abrangência - caiu 0,85%, a 2.309,57 pontos, e o Taiex registrou queda marginal de 0,02% em Taiwan, a 12.209,01 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no vermelho, e o S&P/ASX 200 caiu 0,61% em Sydney, a 5.941,10 pontos.

Bolsas da Europa 

As Bolsas europeias abriram em baixa nesta terça-feira, com o avanço do coronavírus pelo mundo voltando a pesar no sentimento de investidores. Às 4h23, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,96%, a de Frankfurt recuava 1,74% e a de Paris se desvalorizava 1,73%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 1,07%, 1,46% e 1,20% respectivamente.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta terça-feira, ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, em meio a temores de que uma reunião amanhã do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+ confirme que o grupo reduzirá cortes em sua produção a partir de 1º de agosto, como está previsto. O petróleo também é pressionado pelo avanço do coronavírus pelo mundo, particularmente nos EUA. Às 4h56 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 1,90% na Nymex, a US$ 39,34, enquanto o do Brent para setembro recuava 1,52% na ICE, a US$ 42,07.

 * Com informações da Dow Jones Newswires

 Contato: sergio.caldas@estadao.com

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 14, uma vez que a disseminação do coronavírus pelo mundo, em particular nos Estados Unidos, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no recente apetite por risco, deixando indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano. 

Mercado de ações do Japão Foto: Behrouz Mehri/AFP

Na segunda-feira, 13, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que vários países "estão indo na direção errada" na pandemia da covid-19 e disse que as Américas continuam a ser o epicentro global da doença. EUA e Brasil lideram o ranking global de casos e mortes por coronavírus. 

A situação é mais preocupante nos EUA. Lá, a Califórnia anunciou que vai fechar operações internas em estabelecimentos como bares e restaurantes, diante do aumento de novos casos de coronavírus. Já a Flórida acumula quase 280 mil casos da doença.

Tensões entre EUA e China também estão no radar. Em comunicado divulgado na segunda, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a reivindicação do governo chinês pelo controle de recursos offshore em boa parte do Mar do Sul da China (também chamado de Mar da China Meridional) é "completamente ilegal".

Além disso, o governo de Donald Trump planeja em breve anular um acordo de 2013 entre autoridades de auditoria de Washington e Pequim, segundo fonte do Departamento de Estado ouvida pela Reuters, numa medida que poderá levar a uma repressão mais ampla a empresas chinesas listadas em Bolsas nos EUA. 

Neste cenário desfavorável, o bom desempenho das exportações e importações da China, que contrariaram as expectativas e subiram na comparação anual de junho, foi ignorado nesta terça por investidores.

Bolsas das Ásia

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,87% em Tóquio, a 22.587,01 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto recuou 0,83%, a 3.414,62 pontos, e o Hang Seng se desvalorizou 1,14% em Hong Kong, a 25.477,89 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve leve baixa de 0,11% em Seul, a 2.183,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto - índice chinês de menor abrangência - caiu 0,85%, a 2.309,57 pontos, e o Taiex registrou queda marginal de 0,02% em Taiwan, a 12.209,01 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no vermelho, e o S&P/ASX 200 caiu 0,61% em Sydney, a 5.941,10 pontos.

Bolsas da Europa 

As Bolsas europeias abriram em baixa nesta terça-feira, com o avanço do coronavírus pelo mundo voltando a pesar no sentimento de investidores. Às 4h23, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,96%, a de Frankfurt recuava 1,74% e a de Paris se desvalorizava 1,73%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 1,07%, 1,46% e 1,20% respectivamente.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta terça-feira, ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, em meio a temores de que uma reunião amanhã do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+ confirme que o grupo reduzirá cortes em sua produção a partir de 1º de agosto, como está previsto. O petróleo também é pressionado pelo avanço do coronavírus pelo mundo, particularmente nos EUA. Às 4h56 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 1,90% na Nymex, a US$ 39,34, enquanto o do Brent para setembro recuava 1,52% na ICE, a US$ 42,07.

 * Com informações da Dow Jones Newswires

 Contato: sergio.caldas@estadao.com

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 14, uma vez que a disseminação do coronavírus pelo mundo, em particular nos Estados Unidos, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no recente apetite por risco, deixando indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano. 

Mercado de ações do Japão Foto: Behrouz Mehri/AFP

Na segunda-feira, 13, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que vários países "estão indo na direção errada" na pandemia da covid-19 e disse que as Américas continuam a ser o epicentro global da doença. EUA e Brasil lideram o ranking global de casos e mortes por coronavírus. 

A situação é mais preocupante nos EUA. Lá, a Califórnia anunciou que vai fechar operações internas em estabelecimentos como bares e restaurantes, diante do aumento de novos casos de coronavírus. Já a Flórida acumula quase 280 mil casos da doença.

Tensões entre EUA e China também estão no radar. Em comunicado divulgado na segunda, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que a reivindicação do governo chinês pelo controle de recursos offshore em boa parte do Mar do Sul da China (também chamado de Mar da China Meridional) é "completamente ilegal".

Além disso, o governo de Donald Trump planeja em breve anular um acordo de 2013 entre autoridades de auditoria de Washington e Pequim, segundo fonte do Departamento de Estado ouvida pela Reuters, numa medida que poderá levar a uma repressão mais ampla a empresas chinesas listadas em Bolsas nos EUA. 

Neste cenário desfavorável, o bom desempenho das exportações e importações da China, que contrariaram as expectativas e subiram na comparação anual de junho, foi ignorado nesta terça por investidores.

Bolsas das Ásia

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,87% em Tóquio, a 22.587,01 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto recuou 0,83%, a 3.414,62 pontos, e o Hang Seng se desvalorizou 1,14% em Hong Kong, a 25.477,89 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve leve baixa de 0,11% em Seul, a 2.183,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto - índice chinês de menor abrangência - caiu 0,85%, a 2.309,57 pontos, e o Taiex registrou queda marginal de 0,02% em Taiwan, a 12.209,01 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no vermelho, e o S&P/ASX 200 caiu 0,61% em Sydney, a 5.941,10 pontos.

Bolsas da Europa 

As Bolsas europeias abriram em baixa nesta terça-feira, com o avanço do coronavírus pelo mundo voltando a pesar no sentimento de investidores. Às 4h23, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,96%, a de Frankfurt recuava 1,74% e a de Paris se desvalorizava 1,73%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 1,07%, 1,46% e 1,20% respectivamente.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta terça-feira, ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, em meio a temores de que uma reunião amanhã do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+ confirme que o grupo reduzirá cortes em sua produção a partir de 1º de agosto, como está previsto. O petróleo também é pressionado pelo avanço do coronavírus pelo mundo, particularmente nos EUA. Às 4h56 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 1,90% na Nymex, a US$ 39,34, enquanto o do Brent para setembro recuava 1,52% na ICE, a US$ 42,07.

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