Com menor disposição da classe C para comprar, e-commerce desacelera


Faturamento do comércio eletrônico cresceu 16% no primeiro semestre deste ano, mas o número de pessoas que compram pela internet caiu e a quantidade de pedidos desacelerou

Por Dayanne Sousa
Comércio eletrônico deve faturarR$ 41,2 bilhões em 2015, projeta consultoria Foto: Estadão

Atualizado às 12h51

SÃO PAULO - As vendas do comércio eletrônico estão desacelerando em 2015, em meio a um ambiente de aumento de preços e menor disposição de consumidores a comprar, sobretudo os da classe C, concluiu o relatório WebShoppers, da empresa especializada no setor E-bit. Assim, a projeção da companhia para o desempenho do e-commerce em 2015 foi revista: no início do ano se esperava crescimento de 20% de faturamento e agora a projeção é 15%.

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Embora as vendas tenham crescido 16% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2014, a E-bit tem observado retração neste início de terceiro trimestre, na comparação anual. A expectativa é de alguma recuperação do ritmo de crescimento durante a Black Friday em novembro, disse Pedro Guasti, vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé, grupo da E-bit.

O cenário em 2015 combina uma série de fatores que até aqui nunca tinham sido experimentados pelo comércio eletrônico, diz o executivo. O número de consumidores que compram pela internet caiu, rompendo a tendência de inclusão de novos internautas nas vendas online, e a quantidade de pedidos feitos online desacelerou. Com isso, o crescimento no faturamento das empresas foi sustentado sobretudo por aumentos de preço.

Com uma variação de preços tradicionalmente mais baixa que a média do Brasil, o e-commerce quebrou uma tendência de deflação que vinha ocorrendo até aqui. A E-bit aponta que, desde o início do estudo em 2011, o índice de preços do comércio eletrônico registrou aumento de preço médio em apenas quatro períodos, sendo que três deles ocorreram no primeiro semestre de 2015. Pelo índice Fipe/Buscapé, entre janeiro e junho, a variação acumulada foi de 3,73%.

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O aumento de preços é explicado, na visão de Guasti, pela pressão cambial. Ele comentou que grande parte dos produtos de relevância no comércio online têm componentes importados, caso de aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos.

A alta de preços e a menor disponibilidade de renda da população afastaram consumidores da classe C do comércio eletrônico, avaliou a E-bit. O número de pedidos na web neste primeiro semestre cresceu apenas 2,5%, chegando a 49,4 milhões. A pesquisa considera que esse resultado foi provocado por uma estagnação das compras dos consumidores chamados "light users", aqueles menos acostumados a comprar na internet e que vinham sendo incluídos neste mercado até o ano passado, a maioria de classe C.

Ao mesmo tempo, os chamados "heavy users", em média consumidores de classe social mais alta e maior renda,continuaram comprando e elevaram o tíquete médio do setor ao adquirir itens de tecnologia e eletrodomésticos. "A classe C vinha crescendo no e-commerce, mas é a mais prejudicada com a inflação e é possível que, enquanto continuarmos neste ambiente de inflação e crescimento baixo da economia, vamos continuar observando esse cenário no e-commerce", ponderou Guasti.

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Resultados. O comércio eletrônico faturou R$ 18,6 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2015, de acordo com dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor. O montante representa um crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com a pesquisa, a alta da receita foi gerada por um crescimento do tíquete médio de cada compra, em razão de aumento de preços e maior volume de vendas em categorias de produtos mais caros, como eletrodomésticos e telefones celulares. O tíquete médio no primeiro semestre foi de R$ 377, expansão de 13% ante os mesmos meses de 2014.

Ao considerar o número de pedidos, no primeiro semestre foram 49,4 milhões de compras por internet, aumento de 2,5% na comparação anual. Já o número de pessoas que fizeram pelo menos uma compra no primeiro semestre foi de 17,6 milhões, queda de 7% se comparado com o mesmo período de 2014.

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Para o resultado total do ano de 2015, a E-bit prevê que o comércio eletrônico fature R$ 41,2 bilhões de janeiro a dezembro. O desempenho representa 15% de crescimento na comparação com 2014. O total de pedidos, na estimativa da pesquisa, pode chegar a 108,2 milhões este ano, aumento de 5% na comparação anual.

Comércio eletrônico deve faturarR$ 41,2 bilhões em 2015, projeta consultoria Foto: Estadão

Atualizado às 12h51

SÃO PAULO - As vendas do comércio eletrônico estão desacelerando em 2015, em meio a um ambiente de aumento de preços e menor disposição de consumidores a comprar, sobretudo os da classe C, concluiu o relatório WebShoppers, da empresa especializada no setor E-bit. Assim, a projeção da companhia para o desempenho do e-commerce em 2015 foi revista: no início do ano se esperava crescimento de 20% de faturamento e agora a projeção é 15%.

Embora as vendas tenham crescido 16% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2014, a E-bit tem observado retração neste início de terceiro trimestre, na comparação anual. A expectativa é de alguma recuperação do ritmo de crescimento durante a Black Friday em novembro, disse Pedro Guasti, vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé, grupo da E-bit.

O cenário em 2015 combina uma série de fatores que até aqui nunca tinham sido experimentados pelo comércio eletrônico, diz o executivo. O número de consumidores que compram pela internet caiu, rompendo a tendência de inclusão de novos internautas nas vendas online, e a quantidade de pedidos feitos online desacelerou. Com isso, o crescimento no faturamento das empresas foi sustentado sobretudo por aumentos de preço.

Com uma variação de preços tradicionalmente mais baixa que a média do Brasil, o e-commerce quebrou uma tendência de deflação que vinha ocorrendo até aqui. A E-bit aponta que, desde o início do estudo em 2011, o índice de preços do comércio eletrônico registrou aumento de preço médio em apenas quatro períodos, sendo que três deles ocorreram no primeiro semestre de 2015. Pelo índice Fipe/Buscapé, entre janeiro e junho, a variação acumulada foi de 3,73%.

O aumento de preços é explicado, na visão de Guasti, pela pressão cambial. Ele comentou que grande parte dos produtos de relevância no comércio online têm componentes importados, caso de aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos.

A alta de preços e a menor disponibilidade de renda da população afastaram consumidores da classe C do comércio eletrônico, avaliou a E-bit. O número de pedidos na web neste primeiro semestre cresceu apenas 2,5%, chegando a 49,4 milhões. A pesquisa considera que esse resultado foi provocado por uma estagnação das compras dos consumidores chamados "light users", aqueles menos acostumados a comprar na internet e que vinham sendo incluídos neste mercado até o ano passado, a maioria de classe C.

Ao mesmo tempo, os chamados "heavy users", em média consumidores de classe social mais alta e maior renda,continuaram comprando e elevaram o tíquete médio do setor ao adquirir itens de tecnologia e eletrodomésticos. "A classe C vinha crescendo no e-commerce, mas é a mais prejudicada com a inflação e é possível que, enquanto continuarmos neste ambiente de inflação e crescimento baixo da economia, vamos continuar observando esse cenário no e-commerce", ponderou Guasti.

Resultados. O comércio eletrônico faturou R$ 18,6 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2015, de acordo com dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor. O montante representa um crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com a pesquisa, a alta da receita foi gerada por um crescimento do tíquete médio de cada compra, em razão de aumento de preços e maior volume de vendas em categorias de produtos mais caros, como eletrodomésticos e telefones celulares. O tíquete médio no primeiro semestre foi de R$ 377, expansão de 13% ante os mesmos meses de 2014.

Ao considerar o número de pedidos, no primeiro semestre foram 49,4 milhões de compras por internet, aumento de 2,5% na comparação anual. Já o número de pessoas que fizeram pelo menos uma compra no primeiro semestre foi de 17,6 milhões, queda de 7% se comparado com o mesmo período de 2014.

Para o resultado total do ano de 2015, a E-bit prevê que o comércio eletrônico fature R$ 41,2 bilhões de janeiro a dezembro. O desempenho representa 15% de crescimento na comparação com 2014. O total de pedidos, na estimativa da pesquisa, pode chegar a 108,2 milhões este ano, aumento de 5% na comparação anual.

Comércio eletrônico deve faturarR$ 41,2 bilhões em 2015, projeta consultoria Foto: Estadão

Atualizado às 12h51

SÃO PAULO - As vendas do comércio eletrônico estão desacelerando em 2015, em meio a um ambiente de aumento de preços e menor disposição de consumidores a comprar, sobretudo os da classe C, concluiu o relatório WebShoppers, da empresa especializada no setor E-bit. Assim, a projeção da companhia para o desempenho do e-commerce em 2015 foi revista: no início do ano se esperava crescimento de 20% de faturamento e agora a projeção é 15%.

Embora as vendas tenham crescido 16% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2014, a E-bit tem observado retração neste início de terceiro trimestre, na comparação anual. A expectativa é de alguma recuperação do ritmo de crescimento durante a Black Friday em novembro, disse Pedro Guasti, vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé, grupo da E-bit.

O cenário em 2015 combina uma série de fatores que até aqui nunca tinham sido experimentados pelo comércio eletrônico, diz o executivo. O número de consumidores que compram pela internet caiu, rompendo a tendência de inclusão de novos internautas nas vendas online, e a quantidade de pedidos feitos online desacelerou. Com isso, o crescimento no faturamento das empresas foi sustentado sobretudo por aumentos de preço.

Com uma variação de preços tradicionalmente mais baixa que a média do Brasil, o e-commerce quebrou uma tendência de deflação que vinha ocorrendo até aqui. A E-bit aponta que, desde o início do estudo em 2011, o índice de preços do comércio eletrônico registrou aumento de preço médio em apenas quatro períodos, sendo que três deles ocorreram no primeiro semestre de 2015. Pelo índice Fipe/Buscapé, entre janeiro e junho, a variação acumulada foi de 3,73%.

O aumento de preços é explicado, na visão de Guasti, pela pressão cambial. Ele comentou que grande parte dos produtos de relevância no comércio online têm componentes importados, caso de aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos.

A alta de preços e a menor disponibilidade de renda da população afastaram consumidores da classe C do comércio eletrônico, avaliou a E-bit. O número de pedidos na web neste primeiro semestre cresceu apenas 2,5%, chegando a 49,4 milhões. A pesquisa considera que esse resultado foi provocado por uma estagnação das compras dos consumidores chamados "light users", aqueles menos acostumados a comprar na internet e que vinham sendo incluídos neste mercado até o ano passado, a maioria de classe C.

Ao mesmo tempo, os chamados "heavy users", em média consumidores de classe social mais alta e maior renda,continuaram comprando e elevaram o tíquete médio do setor ao adquirir itens de tecnologia e eletrodomésticos. "A classe C vinha crescendo no e-commerce, mas é a mais prejudicada com a inflação e é possível que, enquanto continuarmos neste ambiente de inflação e crescimento baixo da economia, vamos continuar observando esse cenário no e-commerce", ponderou Guasti.

Resultados. O comércio eletrônico faturou R$ 18,6 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2015, de acordo com dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor. O montante representa um crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com a pesquisa, a alta da receita foi gerada por um crescimento do tíquete médio de cada compra, em razão de aumento de preços e maior volume de vendas em categorias de produtos mais caros, como eletrodomésticos e telefones celulares. O tíquete médio no primeiro semestre foi de R$ 377, expansão de 13% ante os mesmos meses de 2014.

Ao considerar o número de pedidos, no primeiro semestre foram 49,4 milhões de compras por internet, aumento de 2,5% na comparação anual. Já o número de pessoas que fizeram pelo menos uma compra no primeiro semestre foi de 17,6 milhões, queda de 7% se comparado com o mesmo período de 2014.

Para o resultado total do ano de 2015, a E-bit prevê que o comércio eletrônico fature R$ 41,2 bilhões de janeiro a dezembro. O desempenho representa 15% de crescimento na comparação com 2014. O total de pedidos, na estimativa da pesquisa, pode chegar a 108,2 milhões este ano, aumento de 5% na comparação anual.

Comércio eletrônico deve faturarR$ 41,2 bilhões em 2015, projeta consultoria Foto: Estadão

Atualizado às 12h51

SÃO PAULO - As vendas do comércio eletrônico estão desacelerando em 2015, em meio a um ambiente de aumento de preços e menor disposição de consumidores a comprar, sobretudo os da classe C, concluiu o relatório WebShoppers, da empresa especializada no setor E-bit. Assim, a projeção da companhia para o desempenho do e-commerce em 2015 foi revista: no início do ano se esperava crescimento de 20% de faturamento e agora a projeção é 15%.

Embora as vendas tenham crescido 16% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2014, a E-bit tem observado retração neste início de terceiro trimestre, na comparação anual. A expectativa é de alguma recuperação do ritmo de crescimento durante a Black Friday em novembro, disse Pedro Guasti, vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé, grupo da E-bit.

O cenário em 2015 combina uma série de fatores que até aqui nunca tinham sido experimentados pelo comércio eletrônico, diz o executivo. O número de consumidores que compram pela internet caiu, rompendo a tendência de inclusão de novos internautas nas vendas online, e a quantidade de pedidos feitos online desacelerou. Com isso, o crescimento no faturamento das empresas foi sustentado sobretudo por aumentos de preço.

Com uma variação de preços tradicionalmente mais baixa que a média do Brasil, o e-commerce quebrou uma tendência de deflação que vinha ocorrendo até aqui. A E-bit aponta que, desde o início do estudo em 2011, o índice de preços do comércio eletrônico registrou aumento de preço médio em apenas quatro períodos, sendo que três deles ocorreram no primeiro semestre de 2015. Pelo índice Fipe/Buscapé, entre janeiro e junho, a variação acumulada foi de 3,73%.

O aumento de preços é explicado, na visão de Guasti, pela pressão cambial. Ele comentou que grande parte dos produtos de relevância no comércio online têm componentes importados, caso de aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos.

A alta de preços e a menor disponibilidade de renda da população afastaram consumidores da classe C do comércio eletrônico, avaliou a E-bit. O número de pedidos na web neste primeiro semestre cresceu apenas 2,5%, chegando a 49,4 milhões. A pesquisa considera que esse resultado foi provocado por uma estagnação das compras dos consumidores chamados "light users", aqueles menos acostumados a comprar na internet e que vinham sendo incluídos neste mercado até o ano passado, a maioria de classe C.

Ao mesmo tempo, os chamados "heavy users", em média consumidores de classe social mais alta e maior renda,continuaram comprando e elevaram o tíquete médio do setor ao adquirir itens de tecnologia e eletrodomésticos. "A classe C vinha crescendo no e-commerce, mas é a mais prejudicada com a inflação e é possível que, enquanto continuarmos neste ambiente de inflação e crescimento baixo da economia, vamos continuar observando esse cenário no e-commerce", ponderou Guasti.

Resultados. O comércio eletrônico faturou R$ 18,6 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2015, de acordo com dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor. O montante representa um crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com a pesquisa, a alta da receita foi gerada por um crescimento do tíquete médio de cada compra, em razão de aumento de preços e maior volume de vendas em categorias de produtos mais caros, como eletrodomésticos e telefones celulares. O tíquete médio no primeiro semestre foi de R$ 377, expansão de 13% ante os mesmos meses de 2014.

Ao considerar o número de pedidos, no primeiro semestre foram 49,4 milhões de compras por internet, aumento de 2,5% na comparação anual. Já o número de pessoas que fizeram pelo menos uma compra no primeiro semestre foi de 17,6 milhões, queda de 7% se comparado com o mesmo período de 2014.

Para o resultado total do ano de 2015, a E-bit prevê que o comércio eletrônico fature R$ 41,2 bilhões de janeiro a dezembro. O desempenho representa 15% de crescimento na comparação com 2014. O total de pedidos, na estimativa da pesquisa, pode chegar a 108,2 milhões este ano, aumento de 5% na comparação anual.

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