Comércio e serviços planejam demissões nos próximos meses


Por Idiana Tomazelli

RIO - Antes a única fonte de boas notícias em uma economia em desaceleração, o mercado de trabalho parece ter cedido ao enfraquecimento da atividade. Empresários de serviços e, recentemente, do comércio estão mais inclinados a demitir do que a contratar, uma mudança de postura de quem vinha sustentando o emprego no Brasil diante do mau momento da indústria. A desaceleração da renda, o endividamento das famílias e a inflação em alta reduziram a demanda e pressionam esses setores, que empregam cerca de 73% da mão de obra no País. No comércio, os segmentos de automóveis e de hipermercados e supermercados são os mais pessimistas. Já nos serviços, os serviços prestados às famílias (que incluem hotéis, bares, restaurantes e serviços pessoais) estão na pior situação, com 24,9% das empresas planejando dispensas nos próximos três meses, segundo dados das sondagens de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O encaminhamento da política econômica é o fator de principal preocupação em relação ao mercado de trabalho", diz Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV. Com a percepção de que a demanda será fraca neste ano, o ânimo para contratar definhou. No caso do comércio, o indicador ficou em 98,2 pontos em fevereiro, pela primeira vez abaixo dos 100 pontos - que indicam estabilidade. A sondagem de confiança teve início em março de 2010. "O emprego no Brasil é um investimento caro. Por que alguém vai investir agora se a perspectiva de retorno é baixa?", diz Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nos serviços e no comércio, a propensão a demissões é uma novidade preocupante. Esses setores vinham mantendo o mercado de trabalho aquecido e agora podem impulsionar a taxa de desemprego, que subiu a 5,3% em janeiro. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio de Abreu, fala em um corte de pelo menos 10% no pessoal ocupado no setor hoteleiro, principalmente pelo efeito das mudanças na desoneração da folha de pagamentos. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi, projeta um corte de vagas entre 12% e 15% no curto prazo. "Você só viaja se estiver tudo bem, se estiver tranquilo no emprego. Ninguém vai se endividar para viajar", diz.

RIO - Antes a única fonte de boas notícias em uma economia em desaceleração, o mercado de trabalho parece ter cedido ao enfraquecimento da atividade. Empresários de serviços e, recentemente, do comércio estão mais inclinados a demitir do que a contratar, uma mudança de postura de quem vinha sustentando o emprego no Brasil diante do mau momento da indústria. A desaceleração da renda, o endividamento das famílias e a inflação em alta reduziram a demanda e pressionam esses setores, que empregam cerca de 73% da mão de obra no País. No comércio, os segmentos de automóveis e de hipermercados e supermercados são os mais pessimistas. Já nos serviços, os serviços prestados às famílias (que incluem hotéis, bares, restaurantes e serviços pessoais) estão na pior situação, com 24,9% das empresas planejando dispensas nos próximos três meses, segundo dados das sondagens de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O encaminhamento da política econômica é o fator de principal preocupação em relação ao mercado de trabalho", diz Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV. Com a percepção de que a demanda será fraca neste ano, o ânimo para contratar definhou. No caso do comércio, o indicador ficou em 98,2 pontos em fevereiro, pela primeira vez abaixo dos 100 pontos - que indicam estabilidade. A sondagem de confiança teve início em março de 2010. "O emprego no Brasil é um investimento caro. Por que alguém vai investir agora se a perspectiva de retorno é baixa?", diz Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nos serviços e no comércio, a propensão a demissões é uma novidade preocupante. Esses setores vinham mantendo o mercado de trabalho aquecido e agora podem impulsionar a taxa de desemprego, que subiu a 5,3% em janeiro. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio de Abreu, fala em um corte de pelo menos 10% no pessoal ocupado no setor hoteleiro, principalmente pelo efeito das mudanças na desoneração da folha de pagamentos. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi, projeta um corte de vagas entre 12% e 15% no curto prazo. "Você só viaja se estiver tudo bem, se estiver tranquilo no emprego. Ninguém vai se endividar para viajar", diz.

RIO - Antes a única fonte de boas notícias em uma economia em desaceleração, o mercado de trabalho parece ter cedido ao enfraquecimento da atividade. Empresários de serviços e, recentemente, do comércio estão mais inclinados a demitir do que a contratar, uma mudança de postura de quem vinha sustentando o emprego no Brasil diante do mau momento da indústria. A desaceleração da renda, o endividamento das famílias e a inflação em alta reduziram a demanda e pressionam esses setores, que empregam cerca de 73% da mão de obra no País. No comércio, os segmentos de automóveis e de hipermercados e supermercados são os mais pessimistas. Já nos serviços, os serviços prestados às famílias (que incluem hotéis, bares, restaurantes e serviços pessoais) estão na pior situação, com 24,9% das empresas planejando dispensas nos próximos três meses, segundo dados das sondagens de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O encaminhamento da política econômica é o fator de principal preocupação em relação ao mercado de trabalho", diz Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV. Com a percepção de que a demanda será fraca neste ano, o ânimo para contratar definhou. No caso do comércio, o indicador ficou em 98,2 pontos em fevereiro, pela primeira vez abaixo dos 100 pontos - que indicam estabilidade. A sondagem de confiança teve início em março de 2010. "O emprego no Brasil é um investimento caro. Por que alguém vai investir agora se a perspectiva de retorno é baixa?", diz Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nos serviços e no comércio, a propensão a demissões é uma novidade preocupante. Esses setores vinham mantendo o mercado de trabalho aquecido e agora podem impulsionar a taxa de desemprego, que subiu a 5,3% em janeiro. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio de Abreu, fala em um corte de pelo menos 10% no pessoal ocupado no setor hoteleiro, principalmente pelo efeito das mudanças na desoneração da folha de pagamentos. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi, projeta um corte de vagas entre 12% e 15% no curto prazo. "Você só viaja se estiver tudo bem, se estiver tranquilo no emprego. Ninguém vai se endividar para viajar", diz.

RIO - Antes a única fonte de boas notícias em uma economia em desaceleração, o mercado de trabalho parece ter cedido ao enfraquecimento da atividade. Empresários de serviços e, recentemente, do comércio estão mais inclinados a demitir do que a contratar, uma mudança de postura de quem vinha sustentando o emprego no Brasil diante do mau momento da indústria. A desaceleração da renda, o endividamento das famílias e a inflação em alta reduziram a demanda e pressionam esses setores, que empregam cerca de 73% da mão de obra no País. No comércio, os segmentos de automóveis e de hipermercados e supermercados são os mais pessimistas. Já nos serviços, os serviços prestados às famílias (que incluem hotéis, bares, restaurantes e serviços pessoais) estão na pior situação, com 24,9% das empresas planejando dispensas nos próximos três meses, segundo dados das sondagens de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O encaminhamento da política econômica é o fator de principal preocupação em relação ao mercado de trabalho", diz Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV. Com a percepção de que a demanda será fraca neste ano, o ânimo para contratar definhou. No caso do comércio, o indicador ficou em 98,2 pontos em fevereiro, pela primeira vez abaixo dos 100 pontos - que indicam estabilidade. A sondagem de confiança teve início em março de 2010. "O emprego no Brasil é um investimento caro. Por que alguém vai investir agora se a perspectiva de retorno é baixa?", diz Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nos serviços e no comércio, a propensão a demissões é uma novidade preocupante. Esses setores vinham mantendo o mercado de trabalho aquecido e agora podem impulsionar a taxa de desemprego, que subiu a 5,3% em janeiro. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio de Abreu, fala em um corte de pelo menos 10% no pessoal ocupado no setor hoteleiro, principalmente pelo efeito das mudanças na desoneração da folha de pagamentos. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi, projeta um corte de vagas entre 12% e 15% no curto prazo. "Você só viaja se estiver tudo bem, se estiver tranquilo no emprego. Ninguém vai se endividar para viajar", diz.

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