Compare o preço do filé mignon em 8 metrópoles do mundo


A série "Quanto custa", que o blog Radar Econômico publica toda quarta-feira, traz nesta semana uma comparação de preços de diversos cortes de carnes em supermercados de oito metrópoles do mundo, feita pelo colaborador Alcides Leite*.

Por Sílvio Guedes Crespo e do Radar Econômico

Os números põem em xeque dois mitos. Primeiro, o de que na Argentina qualquer bem de consumo está muito mais barato do que no Brasil. Segundo, o mito de que, com o real forte, os produtos brasileiros inevitavelmente ficam menos competitivos que os de outros países.

O Brasil, maior exportador do mundo de carne ainda tem um preço altamente competitivo em relação às nações desenvolvidas. Em São Paulo, cortes mais baratos como acém em coxão duro custam aproximadamente um terços menos do que pedaços equivalentes nos Estados Unidos e menos da metade daqueles encontrados na França. As carnes mais nobres, como o filé mignon, custam na capital paulista menos da metade do preço encontrado em Londres, Paris e Nova York.

Em relação ao primeiro mito, na Argentina os preços não estão muito menores do que no Brasil. Cortes equivalentes ou próximos do que chamamos no Brasil de acém, coxão duro e contra filé estão na mesma faixa de preço. A alcatra em São Paulo está apenas 20% mais cara que em Buenos Aires. Apenas o filé mignon destoa, com um preço 70% maior na capital paulista.

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"Algumas pessoas acham que, porque o real hoje vale mais do que dois pesos, as coisas aqui custam mais que o dobro em relação à Argentina. Mas nem sempre é verdade. A inflação na Argentina está muito mais forte do que no Brasil. Ou seja, os produtos da Argentina, em pesos, sobem mais do que os daqui, em reais", explica Leite.

Veja quanto custa a carne em supermercados de oito grandes cidades. Para a comparação entre países, foram usados cortes equivalentes ou muito próximos. Os preços estão sempre em dólares por quilo.

 

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Filé mignon

 

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Alcatra

 

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Contra filé sem ossso

 

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Acém / coxão duro

Supermercados pesquisados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Devoto (Montevidéu), Líder (Santiago), Superama (Cidade do México), The Food Emporium (Nova York), Tesco (Londres), Carrefour (Paris).

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* Alcides Leite é professor de economia da Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor do Banco Central concursado. Autor de "Brasil, a trajetória de um país forte". No Radar Econômico, ele faz toda quarta-feira uma comparação de preços de produtos em diversos países, na série "Quanto custa".

Os números põem em xeque dois mitos. Primeiro, o de que na Argentina qualquer bem de consumo está muito mais barato do que no Brasil. Segundo, o mito de que, com o real forte, os produtos brasileiros inevitavelmente ficam menos competitivos que os de outros países.

O Brasil, maior exportador do mundo de carne ainda tem um preço altamente competitivo em relação às nações desenvolvidas. Em São Paulo, cortes mais baratos como acém em coxão duro custam aproximadamente um terços menos do que pedaços equivalentes nos Estados Unidos e menos da metade daqueles encontrados na França. As carnes mais nobres, como o filé mignon, custam na capital paulista menos da metade do preço encontrado em Londres, Paris e Nova York.

Em relação ao primeiro mito, na Argentina os preços não estão muito menores do que no Brasil. Cortes equivalentes ou próximos do que chamamos no Brasil de acém, coxão duro e contra filé estão na mesma faixa de preço. A alcatra em São Paulo está apenas 20% mais cara que em Buenos Aires. Apenas o filé mignon destoa, com um preço 70% maior na capital paulista.

"Algumas pessoas acham que, porque o real hoje vale mais do que dois pesos, as coisas aqui custam mais que o dobro em relação à Argentina. Mas nem sempre é verdade. A inflação na Argentina está muito mais forte do que no Brasil. Ou seja, os produtos da Argentina, em pesos, sobem mais do que os daqui, em reais", explica Leite.

Veja quanto custa a carne em supermercados de oito grandes cidades. Para a comparação entre países, foram usados cortes equivalentes ou muito próximos. Os preços estão sempre em dólares por quilo.

 

Filé mignon

 

Alcatra

 

Contra filé sem ossso

 

Acém / coxão duro

Supermercados pesquisados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Devoto (Montevidéu), Líder (Santiago), Superama (Cidade do México), The Food Emporium (Nova York), Tesco (Londres), Carrefour (Paris).

* Alcides Leite é professor de economia da Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor do Banco Central concursado. Autor de "Brasil, a trajetória de um país forte". No Radar Econômico, ele faz toda quarta-feira uma comparação de preços de produtos em diversos países, na série "Quanto custa".

Os números põem em xeque dois mitos. Primeiro, o de que na Argentina qualquer bem de consumo está muito mais barato do que no Brasil. Segundo, o mito de que, com o real forte, os produtos brasileiros inevitavelmente ficam menos competitivos que os de outros países.

O Brasil, maior exportador do mundo de carne ainda tem um preço altamente competitivo em relação às nações desenvolvidas. Em São Paulo, cortes mais baratos como acém em coxão duro custam aproximadamente um terços menos do que pedaços equivalentes nos Estados Unidos e menos da metade daqueles encontrados na França. As carnes mais nobres, como o filé mignon, custam na capital paulista menos da metade do preço encontrado em Londres, Paris e Nova York.

Em relação ao primeiro mito, na Argentina os preços não estão muito menores do que no Brasil. Cortes equivalentes ou próximos do que chamamos no Brasil de acém, coxão duro e contra filé estão na mesma faixa de preço. A alcatra em São Paulo está apenas 20% mais cara que em Buenos Aires. Apenas o filé mignon destoa, com um preço 70% maior na capital paulista.

"Algumas pessoas acham que, porque o real hoje vale mais do que dois pesos, as coisas aqui custam mais que o dobro em relação à Argentina. Mas nem sempre é verdade. A inflação na Argentina está muito mais forte do que no Brasil. Ou seja, os produtos da Argentina, em pesos, sobem mais do que os daqui, em reais", explica Leite.

Veja quanto custa a carne em supermercados de oito grandes cidades. Para a comparação entre países, foram usados cortes equivalentes ou muito próximos. Os preços estão sempre em dólares por quilo.

 

Filé mignon

 

Alcatra

 

Contra filé sem ossso

 

Acém / coxão duro

Supermercados pesquisados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Devoto (Montevidéu), Líder (Santiago), Superama (Cidade do México), The Food Emporium (Nova York), Tesco (Londres), Carrefour (Paris).

* Alcides Leite é professor de economia da Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor do Banco Central concursado. Autor de "Brasil, a trajetória de um país forte". No Radar Econômico, ele faz toda quarta-feira uma comparação de preços de produtos em diversos países, na série "Quanto custa".

Os números põem em xeque dois mitos. Primeiro, o de que na Argentina qualquer bem de consumo está muito mais barato do que no Brasil. Segundo, o mito de que, com o real forte, os produtos brasileiros inevitavelmente ficam menos competitivos que os de outros países.

O Brasil, maior exportador do mundo de carne ainda tem um preço altamente competitivo em relação às nações desenvolvidas. Em São Paulo, cortes mais baratos como acém em coxão duro custam aproximadamente um terços menos do que pedaços equivalentes nos Estados Unidos e menos da metade daqueles encontrados na França. As carnes mais nobres, como o filé mignon, custam na capital paulista menos da metade do preço encontrado em Londres, Paris e Nova York.

Em relação ao primeiro mito, na Argentina os preços não estão muito menores do que no Brasil. Cortes equivalentes ou próximos do que chamamos no Brasil de acém, coxão duro e contra filé estão na mesma faixa de preço. A alcatra em São Paulo está apenas 20% mais cara que em Buenos Aires. Apenas o filé mignon destoa, com um preço 70% maior na capital paulista.

"Algumas pessoas acham que, porque o real hoje vale mais do que dois pesos, as coisas aqui custam mais que o dobro em relação à Argentina. Mas nem sempre é verdade. A inflação na Argentina está muito mais forte do que no Brasil. Ou seja, os produtos da Argentina, em pesos, sobem mais do que os daqui, em reais", explica Leite.

Veja quanto custa a carne em supermercados de oito grandes cidades. Para a comparação entre países, foram usados cortes equivalentes ou muito próximos. Os preços estão sempre em dólares por quilo.

 

Filé mignon

 

Alcatra

 

Contra filé sem ossso

 

Acém / coxão duro

Supermercados pesquisados: Sonda (São Paulo), Coto (Buenos Aires), Devoto (Montevidéu), Líder (Santiago), Superama (Cidade do México), The Food Emporium (Nova York), Tesco (Londres), Carrefour (Paris).

* Alcides Leite é professor de economia da Trevisan Escola de Negócios e analista-inspetor do Banco Central concursado. Autor de "Brasil, a trajetória de um país forte". No Radar Econômico, ele faz toda quarta-feira uma comparação de preços de produtos em diversos países, na série "Quanto custa".

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