CSN pode desligar alto-forno em 2016 e cortar 3 mil empregos


Medida seria reflexo da baixa demanda por aço no mercado interno e reduziria a produção da unidade de Volta Redonda (RJ) em 30%

Por Fernanda Guimarães e Monica Scaramuzzo
  Foto: TASSO MARCELO | AE

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), do empresário Benjamin Steinbruch, avalia desligar um dos seus altos-fornos da usina de Volta Redonda (RJ), apurou o ‘Estado’. Essa decisão, se tomada, será no início de 2016, como reflexo da baixa demanda por aço no mercado interno. Se confirmada, cerca de 3 mil empregos, dos quais 1,5 mil diretos e 1,5 mil indiretos, serão cortados, segundo fontes.A capacidade instalada de produção da CSN é de 5,6 milhões de toneladas por ano (dados de 2014) e esse alto-forno responde por 30% do total da unidade. A CSN tem três altos-fornos – um deles já havia sido desativado durante o processo de privatização da companhia nos anos 1990. Em Volta Redonda, funcionam atualmente os altos-fornos 2, o que pode ser desligado ou “parado” para manutenção, e o 3, que representa os 70% restantes da produção da fábrica. Procurada, a CSN não comenta. Para 2016, o Instituto Aço Brasil (IABr), entidade que representa as siderúrgicas, prevê uma queda de 4% nas vendas internas e de 5,1% no consumo aparente de aço, em relação ao volumes observados em 2015. “Vivemos a pior crise de nossa história. O ano de 2016 está aí. Não há nada que sinalize recuperação do mercado interno. Será a repetição de 2015”, disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, após divulgar as perspectivas para o setor, no fim de novembro. A crise do setor deve deixar desempregadas 7.407 pessoas nos próximos seis meses, que vão se somar às 29 mil dispensas registradas desde janeiro de 2014. O cenário reflete a fraca atividade econômica, que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas.Novo apagão. No início de 2009, durante a crise financeira global, sete altos-fornos, de um total de 14 em operação no País, foram desligados. Posteriormente, todos foram reativados. As siderúrgicas vêm sendo atingidas pela crise de setores como o automotivo, de construção civil e linha branca. Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo – em torno de 700 milhões de toneladas – e pela concorrência com a siderurgia chinesa, acusada de vender seu aço a preços abaixo dos de mercado e de receber subsídios do governo. Além da crise setorial, CSN e Usiminas também estão altamente endividadas. As duas empresas colocaram diversos ativos à venda para tentar reduzir a alavancagem e ganhar fôlego para atravessar o momento crítico.

  Foto: TASSO MARCELO | AE

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), do empresário Benjamin Steinbruch, avalia desligar um dos seus altos-fornos da usina de Volta Redonda (RJ), apurou o ‘Estado’. Essa decisão, se tomada, será no início de 2016, como reflexo da baixa demanda por aço no mercado interno. Se confirmada, cerca de 3 mil empregos, dos quais 1,5 mil diretos e 1,5 mil indiretos, serão cortados, segundo fontes.A capacidade instalada de produção da CSN é de 5,6 milhões de toneladas por ano (dados de 2014) e esse alto-forno responde por 30% do total da unidade. A CSN tem três altos-fornos – um deles já havia sido desativado durante o processo de privatização da companhia nos anos 1990. Em Volta Redonda, funcionam atualmente os altos-fornos 2, o que pode ser desligado ou “parado” para manutenção, e o 3, que representa os 70% restantes da produção da fábrica. Procurada, a CSN não comenta. Para 2016, o Instituto Aço Brasil (IABr), entidade que representa as siderúrgicas, prevê uma queda de 4% nas vendas internas e de 5,1% no consumo aparente de aço, em relação ao volumes observados em 2015. “Vivemos a pior crise de nossa história. O ano de 2016 está aí. Não há nada que sinalize recuperação do mercado interno. Será a repetição de 2015”, disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, após divulgar as perspectivas para o setor, no fim de novembro. A crise do setor deve deixar desempregadas 7.407 pessoas nos próximos seis meses, que vão se somar às 29 mil dispensas registradas desde janeiro de 2014. O cenário reflete a fraca atividade econômica, que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas.Novo apagão. No início de 2009, durante a crise financeira global, sete altos-fornos, de um total de 14 em operação no País, foram desligados. Posteriormente, todos foram reativados. As siderúrgicas vêm sendo atingidas pela crise de setores como o automotivo, de construção civil e linha branca. Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo – em torno de 700 milhões de toneladas – e pela concorrência com a siderurgia chinesa, acusada de vender seu aço a preços abaixo dos de mercado e de receber subsídios do governo. Além da crise setorial, CSN e Usiminas também estão altamente endividadas. As duas empresas colocaram diversos ativos à venda para tentar reduzir a alavancagem e ganhar fôlego para atravessar o momento crítico.

  Foto: TASSO MARCELO | AE

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), do empresário Benjamin Steinbruch, avalia desligar um dos seus altos-fornos da usina de Volta Redonda (RJ), apurou o ‘Estado’. Essa decisão, se tomada, será no início de 2016, como reflexo da baixa demanda por aço no mercado interno. Se confirmada, cerca de 3 mil empregos, dos quais 1,5 mil diretos e 1,5 mil indiretos, serão cortados, segundo fontes.A capacidade instalada de produção da CSN é de 5,6 milhões de toneladas por ano (dados de 2014) e esse alto-forno responde por 30% do total da unidade. A CSN tem três altos-fornos – um deles já havia sido desativado durante o processo de privatização da companhia nos anos 1990. Em Volta Redonda, funcionam atualmente os altos-fornos 2, o que pode ser desligado ou “parado” para manutenção, e o 3, que representa os 70% restantes da produção da fábrica. Procurada, a CSN não comenta. Para 2016, o Instituto Aço Brasil (IABr), entidade que representa as siderúrgicas, prevê uma queda de 4% nas vendas internas e de 5,1% no consumo aparente de aço, em relação ao volumes observados em 2015. “Vivemos a pior crise de nossa história. O ano de 2016 está aí. Não há nada que sinalize recuperação do mercado interno. Será a repetição de 2015”, disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, após divulgar as perspectivas para o setor, no fim de novembro. A crise do setor deve deixar desempregadas 7.407 pessoas nos próximos seis meses, que vão se somar às 29 mil dispensas registradas desde janeiro de 2014. O cenário reflete a fraca atividade econômica, que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas.Novo apagão. No início de 2009, durante a crise financeira global, sete altos-fornos, de um total de 14 em operação no País, foram desligados. Posteriormente, todos foram reativados. As siderúrgicas vêm sendo atingidas pela crise de setores como o automotivo, de construção civil e linha branca. Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo – em torno de 700 milhões de toneladas – e pela concorrência com a siderurgia chinesa, acusada de vender seu aço a preços abaixo dos de mercado e de receber subsídios do governo. Além da crise setorial, CSN e Usiminas também estão altamente endividadas. As duas empresas colocaram diversos ativos à venda para tentar reduzir a alavancagem e ganhar fôlego para atravessar o momento crítico.

  Foto: TASSO MARCELO | AE

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), do empresário Benjamin Steinbruch, avalia desligar um dos seus altos-fornos da usina de Volta Redonda (RJ), apurou o ‘Estado’. Essa decisão, se tomada, será no início de 2016, como reflexo da baixa demanda por aço no mercado interno. Se confirmada, cerca de 3 mil empregos, dos quais 1,5 mil diretos e 1,5 mil indiretos, serão cortados, segundo fontes.A capacidade instalada de produção da CSN é de 5,6 milhões de toneladas por ano (dados de 2014) e esse alto-forno responde por 30% do total da unidade. A CSN tem três altos-fornos – um deles já havia sido desativado durante o processo de privatização da companhia nos anos 1990. Em Volta Redonda, funcionam atualmente os altos-fornos 2, o que pode ser desligado ou “parado” para manutenção, e o 3, que representa os 70% restantes da produção da fábrica. Procurada, a CSN não comenta. Para 2016, o Instituto Aço Brasil (IABr), entidade que representa as siderúrgicas, prevê uma queda de 4% nas vendas internas e de 5,1% no consumo aparente de aço, em relação ao volumes observados em 2015. “Vivemos a pior crise de nossa história. O ano de 2016 está aí. Não há nada que sinalize recuperação do mercado interno. Será a repetição de 2015”, disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, após divulgar as perspectivas para o setor, no fim de novembro. A crise do setor deve deixar desempregadas 7.407 pessoas nos próximos seis meses, que vão se somar às 29 mil dispensas registradas desde janeiro de 2014. O cenário reflete a fraca atividade econômica, que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas.Novo apagão. No início de 2009, durante a crise financeira global, sete altos-fornos, de um total de 14 em operação no País, foram desligados. Posteriormente, todos foram reativados. As siderúrgicas vêm sendo atingidas pela crise de setores como o automotivo, de construção civil e linha branca. Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo – em torno de 700 milhões de toneladas – e pela concorrência com a siderurgia chinesa, acusada de vender seu aço a preços abaixo dos de mercado e de receber subsídios do governo. Além da crise setorial, CSN e Usiminas também estão altamente endividadas. As duas empresas colocaram diversos ativos à venda para tentar reduzir a alavancagem e ganhar fôlego para atravessar o momento crítico.

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