Além da melhor situação fiscal, os emergentes também despontam como condutores da recuperação econômica global. Isso leva a um total contraste das políticas monetárias. Enquanto a Europa e os EUA experimentam juros perto de zero, sem perspectiva de mudança no curto prazo, os emergentes já colocam em curso estratégias de aperto monetário - no Brasil, o início do ciclo de altas é esperado para abril. Nesse contexto, ontem Israel elevou novamente os juros em 0,25 ponto porcentual, para 1,50%. O país foi o primeiro a subir a taxa após a crise global e deve continuar com elevações nos próximos meses, avalia o estrategista-chefe de emergentes do Citibank em Londres, David Lubin. Como a produção está se recuperando prontamente, o BC de Israel preferiu agir agora e evitar surpresas no futuro.
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