Defesa de Ghosn parte para o ataque e diz que Nissan ‘adultera a verdade’


Antes da primeira entrevista desde que fugiu do Japão, ex-todo-poderoso da aliança Renault-Nissan afirma que montadora nunca buscou a verdade

Por Fernando Scheller

BEIRUTE – Poucas horas antes de conceder sua primeira entrevista depois de fugir da Justiça japonesa, Carlos Ghosn, por meio de seu time de defesa, divulgou um comunicado afirmando que a Nissan “adultera a verdade” ao afirmar que realizou uma “robusta e cuidadosa investigação interna” sobre os supostos crimes do ex-chefe da aliança Renault-Nissan. 

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Foto: Kazuhiro Nogi/ AFP

O comunicado classifica a investigação interna da Nissan com adjetivos como “falha, tendenciosa e desprovida de independência”.

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“Na verdade, os fatos demonstram que essa investigação nunca teve o objetivo de revelar a verdade. Foi iniciada e conduzida com o objetivo específico e determinado de derrubar Carlos Ghosn para impedi-lo de ampliar a integração entre a Renault e a Nissan, o que ameaçava a independência da Nissan, uma das mais icônicas e relevantes companhias japonesas.”

O executivo cita que diferentes investigados tiveram tratamentos diversos por parte da investigação. “Hari Nada, que tinha a própria conduta investigada, chefiou a apuração mesmo depois que ele se declarou culpado de acusações criminais”, continua o comunicado dos advogados de Ghosn.

De acordo com o time de defesa do executivo, a investigação interna da Nissan, conduzida com o escritório Latham & Watkins, não foi independente. O comunicado diz que a banca de direito não buscava fatos, uma vez que era justamente a responsável legal pelo caso contra Ghosn. 

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O comunicado diz ainda que a Nissan nunca tentou conversar com Carlos Ghosn sobre os temas sob investigação – e que até hoje a empresa não compartilhou com o acusado os arquivos ou as evidência relativas à investigação. 

BEIRUTE – Poucas horas antes de conceder sua primeira entrevista depois de fugir da Justiça japonesa, Carlos Ghosn, por meio de seu time de defesa, divulgou um comunicado afirmando que a Nissan “adultera a verdade” ao afirmar que realizou uma “robusta e cuidadosa investigação interna” sobre os supostos crimes do ex-chefe da aliança Renault-Nissan. 

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Foto: Kazuhiro Nogi/ AFP

O comunicado classifica a investigação interna da Nissan com adjetivos como “falha, tendenciosa e desprovida de independência”.

“Na verdade, os fatos demonstram que essa investigação nunca teve o objetivo de revelar a verdade. Foi iniciada e conduzida com o objetivo específico e determinado de derrubar Carlos Ghosn para impedi-lo de ampliar a integração entre a Renault e a Nissan, o que ameaçava a independência da Nissan, uma das mais icônicas e relevantes companhias japonesas.”

O executivo cita que diferentes investigados tiveram tratamentos diversos por parte da investigação. “Hari Nada, que tinha a própria conduta investigada, chefiou a apuração mesmo depois que ele se declarou culpado de acusações criminais”, continua o comunicado dos advogados de Ghosn.

De acordo com o time de defesa do executivo, a investigação interna da Nissan, conduzida com o escritório Latham & Watkins, não foi independente. O comunicado diz que a banca de direito não buscava fatos, uma vez que era justamente a responsável legal pelo caso contra Ghosn. 

O comunicado diz ainda que a Nissan nunca tentou conversar com Carlos Ghosn sobre os temas sob investigação – e que até hoje a empresa não compartilhou com o acusado os arquivos ou as evidência relativas à investigação. 

BEIRUTE – Poucas horas antes de conceder sua primeira entrevista depois de fugir da Justiça japonesa, Carlos Ghosn, por meio de seu time de defesa, divulgou um comunicado afirmando que a Nissan “adultera a verdade” ao afirmar que realizou uma “robusta e cuidadosa investigação interna” sobre os supostos crimes do ex-chefe da aliança Renault-Nissan. 

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Foto: Kazuhiro Nogi/ AFP

O comunicado classifica a investigação interna da Nissan com adjetivos como “falha, tendenciosa e desprovida de independência”.

“Na verdade, os fatos demonstram que essa investigação nunca teve o objetivo de revelar a verdade. Foi iniciada e conduzida com o objetivo específico e determinado de derrubar Carlos Ghosn para impedi-lo de ampliar a integração entre a Renault e a Nissan, o que ameaçava a independência da Nissan, uma das mais icônicas e relevantes companhias japonesas.”

O executivo cita que diferentes investigados tiveram tratamentos diversos por parte da investigação. “Hari Nada, que tinha a própria conduta investigada, chefiou a apuração mesmo depois que ele se declarou culpado de acusações criminais”, continua o comunicado dos advogados de Ghosn.

De acordo com o time de defesa do executivo, a investigação interna da Nissan, conduzida com o escritório Latham & Watkins, não foi independente. O comunicado diz que a banca de direito não buscava fatos, uma vez que era justamente a responsável legal pelo caso contra Ghosn. 

O comunicado diz ainda que a Nissan nunca tentou conversar com Carlos Ghosn sobre os temas sob investigação – e que até hoje a empresa não compartilhou com o acusado os arquivos ou as evidência relativas à investigação. 

BEIRUTE – Poucas horas antes de conceder sua primeira entrevista depois de fugir da Justiça japonesa, Carlos Ghosn, por meio de seu time de defesa, divulgou um comunicado afirmando que a Nissan “adultera a verdade” ao afirmar que realizou uma “robusta e cuidadosa investigação interna” sobre os supostos crimes do ex-chefe da aliança Renault-Nissan. 

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Foto: Kazuhiro Nogi/ AFP

O comunicado classifica a investigação interna da Nissan com adjetivos como “falha, tendenciosa e desprovida de independência”.

“Na verdade, os fatos demonstram que essa investigação nunca teve o objetivo de revelar a verdade. Foi iniciada e conduzida com o objetivo específico e determinado de derrubar Carlos Ghosn para impedi-lo de ampliar a integração entre a Renault e a Nissan, o que ameaçava a independência da Nissan, uma das mais icônicas e relevantes companhias japonesas.”

O executivo cita que diferentes investigados tiveram tratamentos diversos por parte da investigação. “Hari Nada, que tinha a própria conduta investigada, chefiou a apuração mesmo depois que ele se declarou culpado de acusações criminais”, continua o comunicado dos advogados de Ghosn.

De acordo com o time de defesa do executivo, a investigação interna da Nissan, conduzida com o escritório Latham & Watkins, não foi independente. O comunicado diz que a banca de direito não buscava fatos, uma vez que era justamente a responsável legal pelo caso contra Ghosn. 

O comunicado diz ainda que a Nissan nunca tentou conversar com Carlos Ghosn sobre os temas sob investigação – e que até hoje a empresa não compartilhou com o acusado os arquivos ou as evidência relativas à investigação. 

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