Setor público consolidado tem déficit primário recorde em fevereiro, de R$ 23,4 bilhões


Resultado, pior desde o início da série iniciada em 2001, engloba as contas do Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobrás e Eletrobrás

Por Fernando Nakagawa e Eduardo Rodrigues

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No primeiro bimestre do ano, apenas as contas dos governos regionais ficaram superavitárias em R$ 16,059 bilhões, sendo R$ 12,970 bilhões dos Estados. Esse valor é o chamado superávit primário – sobra de caixa após o pagamento de todas as despesas do governo exceto o pagamento de juros da dívida. A sobra de caixa dos Estados cresceu 52,4% na comparação com o registrado em janeiro e fevereiro do ano passado.

Despesas com juros somaram R$ 30,8bilhões em fevereiro Foto: Reuters
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Apesar da aparente boa notícia em meio à grave crise financeira de Estados como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os números estaduais positivos são temporários e logo mudarão. Para o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, o avanço do superávit primário dos Estados não pode ser visto como melhora da situação fiscal. Segundo Rocha, os fatores sazonais explicam a melhora.

O BC mantém a previsão de que os governos regionais terminarão o ano com déficit primário de R$ 1,1 bilhão – pior que o visto em 2016 quando houve superávit de R$ 10,7 bilhões.

Rocha explicou que esse aumento do resultado fiscal dos Estados decorre do crescimento real da arrecadação com o ICMS no início do ano e também pelo aumento de 12,5% nas transferências da União para governos regionais. “O começo do ano é favorável para o desempenho fiscal dos governos regionais que acumulam superávit e vão gastando ao longo do ano.”

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Sobre o déficit em fevereiro nas contas do setor público como um todo, Rocha minimizou o recorde e comentou que o resultado ficou bem próximo do saldo negativo de R$ 23,040 bilhões do mesmo mês do ano passado. Já o pagamento de juros nominais pelo setor público alcançou a cifra de R$ 30,776 bilhões em fevereiro e de R$ 67,189 bilhões no primeiro bimestre. Em janeiro e fevereiro de 2016, a conta fechou em R$ 86 bilhões./ COLABOROU ANDRÉ ÍTALO ROCHA

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No primeiro bimestre do ano, apenas as contas dos governos regionais ficaram superavitárias em R$ 16,059 bilhões, sendo R$ 12,970 bilhões dos Estados. Esse valor é o chamado superávit primário – sobra de caixa após o pagamento de todas as despesas do governo exceto o pagamento de juros da dívida. A sobra de caixa dos Estados cresceu 52,4% na comparação com o registrado em janeiro e fevereiro do ano passado.

Despesas com juros somaram R$ 30,8bilhões em fevereiro Foto: Reuters

Apesar da aparente boa notícia em meio à grave crise financeira de Estados como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os números estaduais positivos são temporários e logo mudarão. Para o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, o avanço do superávit primário dos Estados não pode ser visto como melhora da situação fiscal. Segundo Rocha, os fatores sazonais explicam a melhora.

O BC mantém a previsão de que os governos regionais terminarão o ano com déficit primário de R$ 1,1 bilhão – pior que o visto em 2016 quando houve superávit de R$ 10,7 bilhões.

Rocha explicou que esse aumento do resultado fiscal dos Estados decorre do crescimento real da arrecadação com o ICMS no início do ano e também pelo aumento de 12,5% nas transferências da União para governos regionais. “O começo do ano é favorável para o desempenho fiscal dos governos regionais que acumulam superávit e vão gastando ao longo do ano.”

Sobre o déficit em fevereiro nas contas do setor público como um todo, Rocha minimizou o recorde e comentou que o resultado ficou bem próximo do saldo negativo de R$ 23,040 bilhões do mesmo mês do ano passado. Já o pagamento de juros nominais pelo setor público alcançou a cifra de R$ 30,776 bilhões em fevereiro e de R$ 67,189 bilhões no primeiro bimestre. Em janeiro e fevereiro de 2016, a conta fechou em R$ 86 bilhões./ COLABOROU ANDRÉ ÍTALO ROCHA

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No primeiro bimestre do ano, apenas as contas dos governos regionais ficaram superavitárias em R$ 16,059 bilhões, sendo R$ 12,970 bilhões dos Estados. Esse valor é o chamado superávit primário – sobra de caixa após o pagamento de todas as despesas do governo exceto o pagamento de juros da dívida. A sobra de caixa dos Estados cresceu 52,4% na comparação com o registrado em janeiro e fevereiro do ano passado.

Despesas com juros somaram R$ 30,8bilhões em fevereiro Foto: Reuters

Apesar da aparente boa notícia em meio à grave crise financeira de Estados como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os números estaduais positivos são temporários e logo mudarão. Para o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, o avanço do superávit primário dos Estados não pode ser visto como melhora da situação fiscal. Segundo Rocha, os fatores sazonais explicam a melhora.

O BC mantém a previsão de que os governos regionais terminarão o ano com déficit primário de R$ 1,1 bilhão – pior que o visto em 2016 quando houve superávit de R$ 10,7 bilhões.

Rocha explicou que esse aumento do resultado fiscal dos Estados decorre do crescimento real da arrecadação com o ICMS no início do ano e também pelo aumento de 12,5% nas transferências da União para governos regionais. “O começo do ano é favorável para o desempenho fiscal dos governos regionais que acumulam superávit e vão gastando ao longo do ano.”

Sobre o déficit em fevereiro nas contas do setor público como um todo, Rocha minimizou o recorde e comentou que o resultado ficou bem próximo do saldo negativo de R$ 23,040 bilhões do mesmo mês do ano passado. Já o pagamento de juros nominais pelo setor público alcançou a cifra de R$ 30,776 bilhões em fevereiro e de R$ 67,189 bilhões no primeiro bimestre. Em janeiro e fevereiro de 2016, a conta fechou em R$ 86 bilhões./ COLABOROU ANDRÉ ÍTALO ROCHA

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No primeiro bimestre do ano, apenas as contas dos governos regionais ficaram superavitárias em R$ 16,059 bilhões, sendo R$ 12,970 bilhões dos Estados. Esse valor é o chamado superávit primário – sobra de caixa após o pagamento de todas as despesas do governo exceto o pagamento de juros da dívida. A sobra de caixa dos Estados cresceu 52,4% na comparação com o registrado em janeiro e fevereiro do ano passado.

Despesas com juros somaram R$ 30,8bilhões em fevereiro Foto: Reuters

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Sobre o déficit em fevereiro nas contas do setor público como um todo, Rocha minimizou o recorde e comentou que o resultado ficou bem próximo do saldo negativo de R$ 23,040 bilhões do mesmo mês do ano passado. Já o pagamento de juros nominais pelo setor público alcançou a cifra de R$ 30,776 bilhões em fevereiro e de R$ 67,189 bilhões no primeiro bimestre. Em janeiro e fevereiro de 2016, a conta fechou em R$ 86 bilhões./ COLABOROU ANDRÉ ÍTALO ROCHA

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