Desembolsos do BNDES caem 28% em 2011 e somam R$ 91,8 bi até setembro


Segundo o banco de fomento, resultado é reflexo da desaceleração da economia e também de uma base de comparação forte, devido à capitalização da Petrobrás no ano passado

Por Daniela Amorim, Alexandre Rodrigues e da Agência Estado

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro de 2011. O volume representa uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os desembolsos atingiram R$ 128 bilhões. Segundo o banco de fomento, o resultado teve o reflexo de uma moderação já esperada, e em linha com o comportamento de outros indicadores da economia brasileira.Também teve impacto no desempenho do BNDES a operação de capitalização da Petrobrás, no valor de R$ 24,7 bilhões, realizada em setembro de 2010, além de grandes projetos do setor elétrico no ano passado. Se excluída a operação da Petrobrás, a queda dos desembolsos seria de 11,1% de janeiro a setembro de 2011.

Mudanças introduzidas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) também contribuíram para o recuo, segundo o BNDES. O PSI foi prorrogado em abril com taxas de juros mais altas. Como resultado, os desembolsos do PSI foram de R$ 33,7 bilhões de janeiro a setembro, contra os R$ 50,9 bilhões registrados no mesmo período de 2010. O recuo foi de 34%. Além do aumento dos juros, o BNDES reduziu a participação do PSI nos financiamentos sobre o total dos investimentos.No acumulado de 12 meses, os desembolsos chegaram a R$ 132,22 bilhões, que representam um recuo de 22% em relação a igual período encerrado em setembro de 2010, quando o volume somou R$ 168,56 bilhões.

Infraestrutura e pequenas empresas lideram desembolsos

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O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do BNDES de janeiro a setembro de 2011, que totalizaram R$ 38 bilhões, o equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e transporte ferroviário, com R$ 1,1 bilhão. O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a uma fatia de 31% do montante de desembolsos, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.

O BNDES informou ainda ter liberado um volume recorde de desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de janeiro a setembro de 2011. O montante atingiu R$ 36,2 bilhões, uma alta de 8% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, o volume liberado para essas empresas correspondeu a uma fatia de 39,5% dos financiamentos concedidos pelo banco de fomento no período. Foram cerca de 600 mil operações com as micro, pequenas e médias empresas, o equivalente a 94% das operações registradas.

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Enquadramentos do banco caem 22%

Os enquadramentos do banco, que incluem os pedidos que a instituição aceitou dar início ao trâmite de financiamento, somaram R$ 135,69 bilhões de janeiro a setembro de 2011, número que representa um recuo de 22% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, o montante enquadrado foi de R$ 193,28 bilhões, queda de 13% em relação aos enquadramentos registrados nos 12 meses encerrados em setembro de 2010, quando atingiu R$ 221,99 bilhões.

Texto atualizado às 13h29

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro de 2011. O volume representa uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os desembolsos atingiram R$ 128 bilhões. Segundo o banco de fomento, o resultado teve o reflexo de uma moderação já esperada, e em linha com o comportamento de outros indicadores da economia brasileira.Também teve impacto no desempenho do BNDES a operação de capitalização da Petrobrás, no valor de R$ 24,7 bilhões, realizada em setembro de 2010, além de grandes projetos do setor elétrico no ano passado. Se excluída a operação da Petrobrás, a queda dos desembolsos seria de 11,1% de janeiro a setembro de 2011.

Mudanças introduzidas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) também contribuíram para o recuo, segundo o BNDES. O PSI foi prorrogado em abril com taxas de juros mais altas. Como resultado, os desembolsos do PSI foram de R$ 33,7 bilhões de janeiro a setembro, contra os R$ 50,9 bilhões registrados no mesmo período de 2010. O recuo foi de 34%. Além do aumento dos juros, o BNDES reduziu a participação do PSI nos financiamentos sobre o total dos investimentos.No acumulado de 12 meses, os desembolsos chegaram a R$ 132,22 bilhões, que representam um recuo de 22% em relação a igual período encerrado em setembro de 2010, quando o volume somou R$ 168,56 bilhões.

Infraestrutura e pequenas empresas lideram desembolsos

O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do BNDES de janeiro a setembro de 2011, que totalizaram R$ 38 bilhões, o equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e transporte ferroviário, com R$ 1,1 bilhão. O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a uma fatia de 31% do montante de desembolsos, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.

O BNDES informou ainda ter liberado um volume recorde de desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de janeiro a setembro de 2011. O montante atingiu R$ 36,2 bilhões, uma alta de 8% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, o volume liberado para essas empresas correspondeu a uma fatia de 39,5% dos financiamentos concedidos pelo banco de fomento no período. Foram cerca de 600 mil operações com as micro, pequenas e médias empresas, o equivalente a 94% das operações registradas.

Enquadramentos do banco caem 22%

Os enquadramentos do banco, que incluem os pedidos que a instituição aceitou dar início ao trâmite de financiamento, somaram R$ 135,69 bilhões de janeiro a setembro de 2011, número que representa um recuo de 22% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, o montante enquadrado foi de R$ 193,28 bilhões, queda de 13% em relação aos enquadramentos registrados nos 12 meses encerrados em setembro de 2010, quando atingiu R$ 221,99 bilhões.

Texto atualizado às 13h29

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro de 2011. O volume representa uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os desembolsos atingiram R$ 128 bilhões. Segundo o banco de fomento, o resultado teve o reflexo de uma moderação já esperada, e em linha com o comportamento de outros indicadores da economia brasileira.Também teve impacto no desempenho do BNDES a operação de capitalização da Petrobrás, no valor de R$ 24,7 bilhões, realizada em setembro de 2010, além de grandes projetos do setor elétrico no ano passado. Se excluída a operação da Petrobrás, a queda dos desembolsos seria de 11,1% de janeiro a setembro de 2011.

Mudanças introduzidas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) também contribuíram para o recuo, segundo o BNDES. O PSI foi prorrogado em abril com taxas de juros mais altas. Como resultado, os desembolsos do PSI foram de R$ 33,7 bilhões de janeiro a setembro, contra os R$ 50,9 bilhões registrados no mesmo período de 2010. O recuo foi de 34%. Além do aumento dos juros, o BNDES reduziu a participação do PSI nos financiamentos sobre o total dos investimentos.No acumulado de 12 meses, os desembolsos chegaram a R$ 132,22 bilhões, que representam um recuo de 22% em relação a igual período encerrado em setembro de 2010, quando o volume somou R$ 168,56 bilhões.

Infraestrutura e pequenas empresas lideram desembolsos

O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do BNDES de janeiro a setembro de 2011, que totalizaram R$ 38 bilhões, o equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e transporte ferroviário, com R$ 1,1 bilhão. O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a uma fatia de 31% do montante de desembolsos, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.

O BNDES informou ainda ter liberado um volume recorde de desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de janeiro a setembro de 2011. O montante atingiu R$ 36,2 bilhões, uma alta de 8% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, o volume liberado para essas empresas correspondeu a uma fatia de 39,5% dos financiamentos concedidos pelo banco de fomento no período. Foram cerca de 600 mil operações com as micro, pequenas e médias empresas, o equivalente a 94% das operações registradas.

Enquadramentos do banco caem 22%

Os enquadramentos do banco, que incluem os pedidos que a instituição aceitou dar início ao trâmite de financiamento, somaram R$ 135,69 bilhões de janeiro a setembro de 2011, número que representa um recuo de 22% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, o montante enquadrado foi de R$ 193,28 bilhões, queda de 13% em relação aos enquadramentos registrados nos 12 meses encerrados em setembro de 2010, quando atingiu R$ 221,99 bilhões.

Texto atualizado às 13h29

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro de 2011. O volume representa uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os desembolsos atingiram R$ 128 bilhões. Segundo o banco de fomento, o resultado teve o reflexo de uma moderação já esperada, e em linha com o comportamento de outros indicadores da economia brasileira.Também teve impacto no desempenho do BNDES a operação de capitalização da Petrobrás, no valor de R$ 24,7 bilhões, realizada em setembro de 2010, além de grandes projetos do setor elétrico no ano passado. Se excluída a operação da Petrobrás, a queda dos desembolsos seria de 11,1% de janeiro a setembro de 2011.

Mudanças introduzidas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) também contribuíram para o recuo, segundo o BNDES. O PSI foi prorrogado em abril com taxas de juros mais altas. Como resultado, os desembolsos do PSI foram de R$ 33,7 bilhões de janeiro a setembro, contra os R$ 50,9 bilhões registrados no mesmo período de 2010. O recuo foi de 34%. Além do aumento dos juros, o BNDES reduziu a participação do PSI nos financiamentos sobre o total dos investimentos.No acumulado de 12 meses, os desembolsos chegaram a R$ 132,22 bilhões, que representam um recuo de 22% em relação a igual período encerrado em setembro de 2010, quando o volume somou R$ 168,56 bilhões.

Infraestrutura e pequenas empresas lideram desembolsos

O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do BNDES de janeiro a setembro de 2011, que totalizaram R$ 38 bilhões, o equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e transporte ferroviário, com R$ 1,1 bilhão. O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a uma fatia de 31% do montante de desembolsos, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.

O BNDES informou ainda ter liberado um volume recorde de desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de janeiro a setembro de 2011. O montante atingiu R$ 36,2 bilhões, uma alta de 8% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, o volume liberado para essas empresas correspondeu a uma fatia de 39,5% dos financiamentos concedidos pelo banco de fomento no período. Foram cerca de 600 mil operações com as micro, pequenas e médias empresas, o equivalente a 94% das operações registradas.

Enquadramentos do banco caem 22%

Os enquadramentos do banco, que incluem os pedidos que a instituição aceitou dar início ao trâmite de financiamento, somaram R$ 135,69 bilhões de janeiro a setembro de 2011, número que representa um recuo de 22% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, o montante enquadrado foi de R$ 193,28 bilhões, queda de 13% em relação aos enquadramentos registrados nos 12 meses encerrados em setembro de 2010, quando atingiu R$ 221,99 bilhões.

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