Desemprego bate recorde de 22% na Argentina


Por Agencia Estado

O índice de desemprego na Argentina chega a 22%. Um recorde histórico. Isto indicaria um aumento de quase 4% em relação a outubro do ano passado, quando o índice estava em 18,3%. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov que fez nesta quarta-feira, diante dos correspondentes internacionais, um desabafo. ?No domingo passado, quando anunciei o pacote econômico, teria sido excelente que simultaneamente pudéssemos ter contado com o apoio do Fundo. Mas o apoio não ocorreu, e não dava mais para demorar o anúncio do pacote?, disse. No pacote estava incluído a livre flutuação do peso em relação ao dólar, uma exigência do FMI para conceder a ajuda financeira. O ministro disse que apesar da falta de um respaldo significativo esperava que o acordo com o FMI deverá ocorrer ?o mais rápido possível?: ?estamos conversando com o Fundo para ter o apoio necessário para consolidar este programa econômico?. O governo espera uma ajuda financeira de US$ 15 bilhões. Remes Lenicov também explicou que o Banco Mundial e o Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID) ofereceram ajuda à Argentina. No entanto, o ministro admitiu que qualquer respaldo por parte destes dois organismos financeiros terá que contar com o pré-requisito do acordo com o Fundo Monetário. O ministro sustentou que o apoio internacional é ?imperativo? para que o governo argentino possa avançar no plano de liberação gradual do dinheiro retido no ?corralito?, denominação popular do semi-congelamento dos depósitos bancários. ?Estamos em um desfiladeiro?, disse em tom de apelo. O ministro disse que a União e as províncias terão que financiar a si mesmas com recursos ?genuínos?, caso contrário, precisarão realizar novos ajustes. Remes Lenicov também confirmou a permanência do feriado cambial até a próxima segunda-feira. O plano inicial era que o mercado cambial já estaria funcionando livremente desde esta quarta-feira. Mas na terça-feira à noite decidiu-se prorrogá-lo até sexta-feira. Poucas horas depois, Remes Lenicov explicou que será necessário esticá-lo por mais uns dias, já que ?ainda existem diversas normas legais para regulamentar. A pesificação da economia (a passagem para pesos dos depósitos e dívidas que estavam em dólares) leva tempo?. O ministro sustentou que na semana que vem somente as casas de câmbio poderão comercializar a moeda americana. Segundo ele, a compra inferior a US$ 1.000 poderá ser realizada livremente, mas qualquer quantia inferior precisará ser registrada. O ministro argumentou que a maior parte dos países possui um acompanhamento rígido da movimentação de divisas, especialmente para combater a lavagem de dinheiro. Este sistema acabará com mais de dez anos de livre comercialização dos dólares na Argentina, que além das casas de câmbio também era realizada pelos bancos. O ministro preferiu não especular sobre qual seria a cotação do dólar na semana que vem, e somente comentou que ?será uma cotação boa?. Integrantes do governo costumam afirmar que incialmente poderia haver um crescimento do dólar, mas que logo em seguida cairia para um valor próximo à atual cotação oficial, US$ 1 para 1,40 pesos. Remes Lenicov admitiu que a desvalorização da moeda argentina e sua livre flutuação implica em aumento de preços: ?quando existe inflação, ocorre mal-estar entre a população. Mas a conversibilidade econômica (sistema cambial que durante dez anos e meio estabeleceu a paridade um a um entre o peso e o dólar) não agüentava mais e era necessário abandoná-la?. A possibilidade de criação de uma cesta de moedas com o real ficou totalmente descartada. Remes Lenicov disse que a idéia, surgida nos últimos meses, implicaria em uma espécie de conversibilidade, embora ampliada: ?mas decidimos que seria melhor deixar a moeda flutuar livremente, como muitos outros países fazem?. Segundo ele, com o peso flutuante ficará mais fácil realizar uma convergência macro-econômica com o Brasil,o que no futuro permitiria uma moeda única do Mercosul. O ministro também admitiu que o governo do presidente Eduardo Duhalde é ?peculiar?: ?este governo não foi eleito pelo voto popular e não teve os meses entre as eleições e a posse com os quais outros governo contam para se preparar. Mas apesar disso, Duhalde é alguém que sabe governar?. Remes Lenicov sustentou que o governo possui ?um bom? respaldo político. Segundo ele, isso ficará demonstrado na semana que vem, quando espera que o Parlamento aprove o projeto de Orçamento Nacional. O ministro disse que até que a macro-economia não esteja em ordem, ?é impossível pensar que poderiam vir investimentos estrangeiros para a Argentina?. Além disso, considerou que o crescimento do setor produtivo argentino será decorrente das exportações: ?com o contexto econômico atual, a saída mais rápida estará no aumento das vendas ao exterior?. O ministro criticou os reembolsos para exportações ao Mercosul que no ano passado haviam sido implementados pelo ex?ministro da Economia, Domingo Cavallo: ?esse era um artifício criado para compensar os problemas da própria conversibilidade econômica?. Segundo o ministro, que está desde o início de janeiro no cargo, este turbulento mês lhe pareceu ?uma eternidade?. Respondendo à uma pergunta sobre a possibilidade de que este próximo fim de semana seria ?difícil?, Remes Lenicov respondeu ironicamente: ?só este fim de semana??. Leia o especial

O índice de desemprego na Argentina chega a 22%. Um recorde histórico. Isto indicaria um aumento de quase 4% em relação a outubro do ano passado, quando o índice estava em 18,3%. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov que fez nesta quarta-feira, diante dos correspondentes internacionais, um desabafo. ?No domingo passado, quando anunciei o pacote econômico, teria sido excelente que simultaneamente pudéssemos ter contado com o apoio do Fundo. Mas o apoio não ocorreu, e não dava mais para demorar o anúncio do pacote?, disse. No pacote estava incluído a livre flutuação do peso em relação ao dólar, uma exigência do FMI para conceder a ajuda financeira. O ministro disse que apesar da falta de um respaldo significativo esperava que o acordo com o FMI deverá ocorrer ?o mais rápido possível?: ?estamos conversando com o Fundo para ter o apoio necessário para consolidar este programa econômico?. O governo espera uma ajuda financeira de US$ 15 bilhões. Remes Lenicov também explicou que o Banco Mundial e o Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID) ofereceram ajuda à Argentina. No entanto, o ministro admitiu que qualquer respaldo por parte destes dois organismos financeiros terá que contar com o pré-requisito do acordo com o Fundo Monetário. O ministro sustentou que o apoio internacional é ?imperativo? para que o governo argentino possa avançar no plano de liberação gradual do dinheiro retido no ?corralito?, denominação popular do semi-congelamento dos depósitos bancários. ?Estamos em um desfiladeiro?, disse em tom de apelo. O ministro disse que a União e as províncias terão que financiar a si mesmas com recursos ?genuínos?, caso contrário, precisarão realizar novos ajustes. Remes Lenicov também confirmou a permanência do feriado cambial até a próxima segunda-feira. O plano inicial era que o mercado cambial já estaria funcionando livremente desde esta quarta-feira. Mas na terça-feira à noite decidiu-se prorrogá-lo até sexta-feira. Poucas horas depois, Remes Lenicov explicou que será necessário esticá-lo por mais uns dias, já que ?ainda existem diversas normas legais para regulamentar. A pesificação da economia (a passagem para pesos dos depósitos e dívidas que estavam em dólares) leva tempo?. O ministro sustentou que na semana que vem somente as casas de câmbio poderão comercializar a moeda americana. Segundo ele, a compra inferior a US$ 1.000 poderá ser realizada livremente, mas qualquer quantia inferior precisará ser registrada. O ministro argumentou que a maior parte dos países possui um acompanhamento rígido da movimentação de divisas, especialmente para combater a lavagem de dinheiro. Este sistema acabará com mais de dez anos de livre comercialização dos dólares na Argentina, que além das casas de câmbio também era realizada pelos bancos. O ministro preferiu não especular sobre qual seria a cotação do dólar na semana que vem, e somente comentou que ?será uma cotação boa?. Integrantes do governo costumam afirmar que incialmente poderia haver um crescimento do dólar, mas que logo em seguida cairia para um valor próximo à atual cotação oficial, US$ 1 para 1,40 pesos. Remes Lenicov admitiu que a desvalorização da moeda argentina e sua livre flutuação implica em aumento de preços: ?quando existe inflação, ocorre mal-estar entre a população. Mas a conversibilidade econômica (sistema cambial que durante dez anos e meio estabeleceu a paridade um a um entre o peso e o dólar) não agüentava mais e era necessário abandoná-la?. A possibilidade de criação de uma cesta de moedas com o real ficou totalmente descartada. Remes Lenicov disse que a idéia, surgida nos últimos meses, implicaria em uma espécie de conversibilidade, embora ampliada: ?mas decidimos que seria melhor deixar a moeda flutuar livremente, como muitos outros países fazem?. Segundo ele, com o peso flutuante ficará mais fácil realizar uma convergência macro-econômica com o Brasil,o que no futuro permitiria uma moeda única do Mercosul. O ministro também admitiu que o governo do presidente Eduardo Duhalde é ?peculiar?: ?este governo não foi eleito pelo voto popular e não teve os meses entre as eleições e a posse com os quais outros governo contam para se preparar. Mas apesar disso, Duhalde é alguém que sabe governar?. Remes Lenicov sustentou que o governo possui ?um bom? respaldo político. Segundo ele, isso ficará demonstrado na semana que vem, quando espera que o Parlamento aprove o projeto de Orçamento Nacional. O ministro disse que até que a macro-economia não esteja em ordem, ?é impossível pensar que poderiam vir investimentos estrangeiros para a Argentina?. Além disso, considerou que o crescimento do setor produtivo argentino será decorrente das exportações: ?com o contexto econômico atual, a saída mais rápida estará no aumento das vendas ao exterior?. O ministro criticou os reembolsos para exportações ao Mercosul que no ano passado haviam sido implementados pelo ex?ministro da Economia, Domingo Cavallo: ?esse era um artifício criado para compensar os problemas da própria conversibilidade econômica?. Segundo o ministro, que está desde o início de janeiro no cargo, este turbulento mês lhe pareceu ?uma eternidade?. Respondendo à uma pergunta sobre a possibilidade de que este próximo fim de semana seria ?difícil?, Remes Lenicov respondeu ironicamente: ?só este fim de semana??. Leia o especial

O índice de desemprego na Argentina chega a 22%. Um recorde histórico. Isto indicaria um aumento de quase 4% em relação a outubro do ano passado, quando o índice estava em 18,3%. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov que fez nesta quarta-feira, diante dos correspondentes internacionais, um desabafo. ?No domingo passado, quando anunciei o pacote econômico, teria sido excelente que simultaneamente pudéssemos ter contado com o apoio do Fundo. Mas o apoio não ocorreu, e não dava mais para demorar o anúncio do pacote?, disse. No pacote estava incluído a livre flutuação do peso em relação ao dólar, uma exigência do FMI para conceder a ajuda financeira. O ministro disse que apesar da falta de um respaldo significativo esperava que o acordo com o FMI deverá ocorrer ?o mais rápido possível?: ?estamos conversando com o Fundo para ter o apoio necessário para consolidar este programa econômico?. O governo espera uma ajuda financeira de US$ 15 bilhões. Remes Lenicov também explicou que o Banco Mundial e o Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID) ofereceram ajuda à Argentina. No entanto, o ministro admitiu que qualquer respaldo por parte destes dois organismos financeiros terá que contar com o pré-requisito do acordo com o Fundo Monetário. O ministro sustentou que o apoio internacional é ?imperativo? para que o governo argentino possa avançar no plano de liberação gradual do dinheiro retido no ?corralito?, denominação popular do semi-congelamento dos depósitos bancários. ?Estamos em um desfiladeiro?, disse em tom de apelo. O ministro disse que a União e as províncias terão que financiar a si mesmas com recursos ?genuínos?, caso contrário, precisarão realizar novos ajustes. Remes Lenicov também confirmou a permanência do feriado cambial até a próxima segunda-feira. O plano inicial era que o mercado cambial já estaria funcionando livremente desde esta quarta-feira. Mas na terça-feira à noite decidiu-se prorrogá-lo até sexta-feira. Poucas horas depois, Remes Lenicov explicou que será necessário esticá-lo por mais uns dias, já que ?ainda existem diversas normas legais para regulamentar. A pesificação da economia (a passagem para pesos dos depósitos e dívidas que estavam em dólares) leva tempo?. O ministro sustentou que na semana que vem somente as casas de câmbio poderão comercializar a moeda americana. Segundo ele, a compra inferior a US$ 1.000 poderá ser realizada livremente, mas qualquer quantia inferior precisará ser registrada. O ministro argumentou que a maior parte dos países possui um acompanhamento rígido da movimentação de divisas, especialmente para combater a lavagem de dinheiro. Este sistema acabará com mais de dez anos de livre comercialização dos dólares na Argentina, que além das casas de câmbio também era realizada pelos bancos. O ministro preferiu não especular sobre qual seria a cotação do dólar na semana que vem, e somente comentou que ?será uma cotação boa?. Integrantes do governo costumam afirmar que incialmente poderia haver um crescimento do dólar, mas que logo em seguida cairia para um valor próximo à atual cotação oficial, US$ 1 para 1,40 pesos. Remes Lenicov admitiu que a desvalorização da moeda argentina e sua livre flutuação implica em aumento de preços: ?quando existe inflação, ocorre mal-estar entre a população. Mas a conversibilidade econômica (sistema cambial que durante dez anos e meio estabeleceu a paridade um a um entre o peso e o dólar) não agüentava mais e era necessário abandoná-la?. A possibilidade de criação de uma cesta de moedas com o real ficou totalmente descartada. Remes Lenicov disse que a idéia, surgida nos últimos meses, implicaria em uma espécie de conversibilidade, embora ampliada: ?mas decidimos que seria melhor deixar a moeda flutuar livremente, como muitos outros países fazem?. Segundo ele, com o peso flutuante ficará mais fácil realizar uma convergência macro-econômica com o Brasil,o que no futuro permitiria uma moeda única do Mercosul. O ministro também admitiu que o governo do presidente Eduardo Duhalde é ?peculiar?: ?este governo não foi eleito pelo voto popular e não teve os meses entre as eleições e a posse com os quais outros governo contam para se preparar. Mas apesar disso, Duhalde é alguém que sabe governar?. Remes Lenicov sustentou que o governo possui ?um bom? respaldo político. Segundo ele, isso ficará demonstrado na semana que vem, quando espera que o Parlamento aprove o projeto de Orçamento Nacional. O ministro disse que até que a macro-economia não esteja em ordem, ?é impossível pensar que poderiam vir investimentos estrangeiros para a Argentina?. Além disso, considerou que o crescimento do setor produtivo argentino será decorrente das exportações: ?com o contexto econômico atual, a saída mais rápida estará no aumento das vendas ao exterior?. O ministro criticou os reembolsos para exportações ao Mercosul que no ano passado haviam sido implementados pelo ex?ministro da Economia, Domingo Cavallo: ?esse era um artifício criado para compensar os problemas da própria conversibilidade econômica?. Segundo o ministro, que está desde o início de janeiro no cargo, este turbulento mês lhe pareceu ?uma eternidade?. Respondendo à uma pergunta sobre a possibilidade de que este próximo fim de semana seria ?difícil?, Remes Lenicov respondeu ironicamente: ?só este fim de semana??. Leia o especial

O índice de desemprego na Argentina chega a 22%. Um recorde histórico. Isto indicaria um aumento de quase 4% em relação a outubro do ano passado, quando o índice estava em 18,3%. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov que fez nesta quarta-feira, diante dos correspondentes internacionais, um desabafo. ?No domingo passado, quando anunciei o pacote econômico, teria sido excelente que simultaneamente pudéssemos ter contado com o apoio do Fundo. Mas o apoio não ocorreu, e não dava mais para demorar o anúncio do pacote?, disse. No pacote estava incluído a livre flutuação do peso em relação ao dólar, uma exigência do FMI para conceder a ajuda financeira. O ministro disse que apesar da falta de um respaldo significativo esperava que o acordo com o FMI deverá ocorrer ?o mais rápido possível?: ?estamos conversando com o Fundo para ter o apoio necessário para consolidar este programa econômico?. O governo espera uma ajuda financeira de US$ 15 bilhões. Remes Lenicov também explicou que o Banco Mundial e o Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID) ofereceram ajuda à Argentina. No entanto, o ministro admitiu que qualquer respaldo por parte destes dois organismos financeiros terá que contar com o pré-requisito do acordo com o Fundo Monetário. O ministro sustentou que o apoio internacional é ?imperativo? para que o governo argentino possa avançar no plano de liberação gradual do dinheiro retido no ?corralito?, denominação popular do semi-congelamento dos depósitos bancários. ?Estamos em um desfiladeiro?, disse em tom de apelo. O ministro disse que a União e as províncias terão que financiar a si mesmas com recursos ?genuínos?, caso contrário, precisarão realizar novos ajustes. Remes Lenicov também confirmou a permanência do feriado cambial até a próxima segunda-feira. O plano inicial era que o mercado cambial já estaria funcionando livremente desde esta quarta-feira. Mas na terça-feira à noite decidiu-se prorrogá-lo até sexta-feira. Poucas horas depois, Remes Lenicov explicou que será necessário esticá-lo por mais uns dias, já que ?ainda existem diversas normas legais para regulamentar. A pesificação da economia (a passagem para pesos dos depósitos e dívidas que estavam em dólares) leva tempo?. O ministro sustentou que na semana que vem somente as casas de câmbio poderão comercializar a moeda americana. Segundo ele, a compra inferior a US$ 1.000 poderá ser realizada livremente, mas qualquer quantia inferior precisará ser registrada. O ministro argumentou que a maior parte dos países possui um acompanhamento rígido da movimentação de divisas, especialmente para combater a lavagem de dinheiro. Este sistema acabará com mais de dez anos de livre comercialização dos dólares na Argentina, que além das casas de câmbio também era realizada pelos bancos. O ministro preferiu não especular sobre qual seria a cotação do dólar na semana que vem, e somente comentou que ?será uma cotação boa?. Integrantes do governo costumam afirmar que incialmente poderia haver um crescimento do dólar, mas que logo em seguida cairia para um valor próximo à atual cotação oficial, US$ 1 para 1,40 pesos. Remes Lenicov admitiu que a desvalorização da moeda argentina e sua livre flutuação implica em aumento de preços: ?quando existe inflação, ocorre mal-estar entre a população. Mas a conversibilidade econômica (sistema cambial que durante dez anos e meio estabeleceu a paridade um a um entre o peso e o dólar) não agüentava mais e era necessário abandoná-la?. A possibilidade de criação de uma cesta de moedas com o real ficou totalmente descartada. Remes Lenicov disse que a idéia, surgida nos últimos meses, implicaria em uma espécie de conversibilidade, embora ampliada: ?mas decidimos que seria melhor deixar a moeda flutuar livremente, como muitos outros países fazem?. Segundo ele, com o peso flutuante ficará mais fácil realizar uma convergência macro-econômica com o Brasil,o que no futuro permitiria uma moeda única do Mercosul. O ministro também admitiu que o governo do presidente Eduardo Duhalde é ?peculiar?: ?este governo não foi eleito pelo voto popular e não teve os meses entre as eleições e a posse com os quais outros governo contam para se preparar. Mas apesar disso, Duhalde é alguém que sabe governar?. Remes Lenicov sustentou que o governo possui ?um bom? respaldo político. Segundo ele, isso ficará demonstrado na semana que vem, quando espera que o Parlamento aprove o projeto de Orçamento Nacional. O ministro disse que até que a macro-economia não esteja em ordem, ?é impossível pensar que poderiam vir investimentos estrangeiros para a Argentina?. Além disso, considerou que o crescimento do setor produtivo argentino será decorrente das exportações: ?com o contexto econômico atual, a saída mais rápida estará no aumento das vendas ao exterior?. O ministro criticou os reembolsos para exportações ao Mercosul que no ano passado haviam sido implementados pelo ex?ministro da Economia, Domingo Cavallo: ?esse era um artifício criado para compensar os problemas da própria conversibilidade econômica?. Segundo o ministro, que está desde o início de janeiro no cargo, este turbulento mês lhe pareceu ?uma eternidade?. Respondendo à uma pergunta sobre a possibilidade de que este próximo fim de semana seria ?difícil?, Remes Lenicov respondeu ironicamente: ?só este fim de semana??. Leia o especial

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