Diagnóstico pelo smartphone


Condições que vão de uma dor de garganta chata a um ataque cardíaco poderão ser avaliadas pelo telefone

Por The Economist

Estudos indicam que um em cada cinco americanos usa aplicativos de saúde em seus smartphones. Alguns desses apps também podem ser conectados a sensores fixados no corpo da pessoa para monitorar sinais vitais, como o batimento cardíaco de um corredor. Outros auxiliam na elaboração de diagnósticos, usando a câmera do telefone, por exemplo, para analisar a coloração assumida por uma fita teste após sua imersão na amostra colhida pelo usuário-paciente.

Começam também a aparecer plug-ins que possibilitam aos celulares realizar análises biológicas. Dois dos mais recentes desses dispositivos detectam a exposição ao HIV, o vírus que causa a AIDS, e diagnosticam outras enfermidades.

Exame de sangue denominado ELISA, que detecta HIV em 15 minutos Foto: Divulgação
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Samuel Sia e seus colegas da Columbia University, em Nova York, miniaturizaram um exame de sangue denominado ELISA (sigla em inglês para teste de imunoabsorção enzimática), normalmente realizado em laboratório. Esse exame detecta a presença de marcadores biológicos, tais como anticorpos produzidos por conta de uma infecção. Uma amostra de sangue colhida a partir de uma alfinetada no dedo é colocada num cartucho de plástico descartável, contendo os reagentes necessários para o exame. O cartucho é inserido no dispositivo de teste, que é pequeno o bastante para caber na mão do usuário e contém o que vem sendo chamado de “laboratório-no-chip”. O dispositivo é então conectado ao celular, um aplicativo administra o teste e, 15 minutos depois, a tela do celular exibe um resultado negativo ou positivo.

Veja também:Como fazer backup de um paísCercando as manchas de óleoRedes de celular: faça você mesmo

Recentemente, o aparelho foi testado por profissionais da saúde em grávidas ruandesas. A partir de uma única amostra de sangue, cada uma delas foi submetida a exames de HIV e sífilis. Os resultados foram animadores, e a equipe de Sia agora estuda como fazer para pôr no mercado esse microlaboratório para smartphones. Sia calcula que o custo de fabricação do dispositivo ficará em torno de US$ 35. As máquinas que realizam o ELISA em laboratório às vezes saem por mais de US$ 18 mil.

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A outra ideia vem da Descue Medical, uma startup de Salt Lake City, criada pelos irmãos Christopher e Andrew Pagels. Os dois, ambos estudantes de engenharia biomédica, conceberam um produto chamado iTest e esperam estar com seu primeiro kit de exames à venda em 2016, depois de receber a aprovação da FDA (a agência responsável pela regulamentação de produtos farmacêuticos nos Estados Unidos). O dispositivo diagnostica faringites causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que precisam ser tratadas com antibióticos. Trata-se de uma infecção que afeta principalmente crianças e adolescentes, podendo trazer complicações, como rins inflamados e febre reumática.

O kit inclui um cotonete que deve ser posto em contato com uma área inflamada da garganta. Em seguida, esse cotonete é introduzido num frasco com um líquido que transforma a amostra em solução. O frasco então é acoplado ao dispositivo iTest, que por sua vez é conectado a um aparelho celular. Os irmãos Pagels dizem que o dispositivo utiliza uma técnica chamada voltametria, que mede a corrente presente em uma amostra como função da voltagem aplicada a ela. Exames rápidos para diagnosticar infecções causadas por Streptococcus pyogenes não são novidade, mas em geral exigem que o usuário misture soluções e observe a ocorrência de uma reação visível.

Veja também:O Vale do Silício tomou gosto por comidaA leveza do serCuidado com o que você falaO papel limitado da tecnologia contra o Ebola

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Mas as ambições dos Pagels vão muito além desse diagnóstico de faringite. A ideia deles é oferecer diversos kits, que poderão ser utilizados com o mesmo dispositivo iTest a fim de diagnosticar uma série de enfermidades, diz Andrew Pagels. Os dois irmãos dizem que já desenvolveram exames de HIV e SARM - uma infecção bacteriana de difícil tratamento - e estão trabalhando em exames de gripe e de doenças sexualmente transmissíveis, assim como num exame combinado de dengue e malária. Em seus planos, há também um teste que permitiria a detectar a troponina pelo smartphone. Níveis elevados dessa proteína no sangue confirmam que a pessoa sofreu um ataque cardíaco. Os Pagels estimam que o dispositivo iTest será comercializado por cerca de US$ 150, mas esse preço não inclui os kits de exames, que devem ser adquiridos à parte.Ao oferecer diagnósticos de padrão laboratorial para qualquer pessoa com acesso a um smartphone, esses dispositivos devem ser particularmente úteis em regiões isoladas, com escassez de recursos. Os hipocondríacos, porém, terão uma razão a mais para não desgrudar de seus celulares.

© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR ALEXANDRE HUBNER, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.

Estudos indicam que um em cada cinco americanos usa aplicativos de saúde em seus smartphones. Alguns desses apps também podem ser conectados a sensores fixados no corpo da pessoa para monitorar sinais vitais, como o batimento cardíaco de um corredor. Outros auxiliam na elaboração de diagnósticos, usando a câmera do telefone, por exemplo, para analisar a coloração assumida por uma fita teste após sua imersão na amostra colhida pelo usuário-paciente.

Começam também a aparecer plug-ins que possibilitam aos celulares realizar análises biológicas. Dois dos mais recentes desses dispositivos detectam a exposição ao HIV, o vírus que causa a AIDS, e diagnosticam outras enfermidades.

Exame de sangue denominado ELISA, que detecta HIV em 15 minutos Foto: Divulgação

Samuel Sia e seus colegas da Columbia University, em Nova York, miniaturizaram um exame de sangue denominado ELISA (sigla em inglês para teste de imunoabsorção enzimática), normalmente realizado em laboratório. Esse exame detecta a presença de marcadores biológicos, tais como anticorpos produzidos por conta de uma infecção. Uma amostra de sangue colhida a partir de uma alfinetada no dedo é colocada num cartucho de plástico descartável, contendo os reagentes necessários para o exame. O cartucho é inserido no dispositivo de teste, que é pequeno o bastante para caber na mão do usuário e contém o que vem sendo chamado de “laboratório-no-chip”. O dispositivo é então conectado ao celular, um aplicativo administra o teste e, 15 minutos depois, a tela do celular exibe um resultado negativo ou positivo.

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Recentemente, o aparelho foi testado por profissionais da saúde em grávidas ruandesas. A partir de uma única amostra de sangue, cada uma delas foi submetida a exames de HIV e sífilis. Os resultados foram animadores, e a equipe de Sia agora estuda como fazer para pôr no mercado esse microlaboratório para smartphones. Sia calcula que o custo de fabricação do dispositivo ficará em torno de US$ 35. As máquinas que realizam o ELISA em laboratório às vezes saem por mais de US$ 18 mil.

A outra ideia vem da Descue Medical, uma startup de Salt Lake City, criada pelos irmãos Christopher e Andrew Pagels. Os dois, ambos estudantes de engenharia biomédica, conceberam um produto chamado iTest e esperam estar com seu primeiro kit de exames à venda em 2016, depois de receber a aprovação da FDA (a agência responsável pela regulamentação de produtos farmacêuticos nos Estados Unidos). O dispositivo diagnostica faringites causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que precisam ser tratadas com antibióticos. Trata-se de uma infecção que afeta principalmente crianças e adolescentes, podendo trazer complicações, como rins inflamados e febre reumática.

O kit inclui um cotonete que deve ser posto em contato com uma área inflamada da garganta. Em seguida, esse cotonete é introduzido num frasco com um líquido que transforma a amostra em solução. O frasco então é acoplado ao dispositivo iTest, que por sua vez é conectado a um aparelho celular. Os irmãos Pagels dizem que o dispositivo utiliza uma técnica chamada voltametria, que mede a corrente presente em uma amostra como função da voltagem aplicada a ela. Exames rápidos para diagnosticar infecções causadas por Streptococcus pyogenes não são novidade, mas em geral exigem que o usuário misture soluções e observe a ocorrência de uma reação visível.

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Mas as ambições dos Pagels vão muito além desse diagnóstico de faringite. A ideia deles é oferecer diversos kits, que poderão ser utilizados com o mesmo dispositivo iTest a fim de diagnosticar uma série de enfermidades, diz Andrew Pagels. Os dois irmãos dizem que já desenvolveram exames de HIV e SARM - uma infecção bacteriana de difícil tratamento - e estão trabalhando em exames de gripe e de doenças sexualmente transmissíveis, assim como num exame combinado de dengue e malária. Em seus planos, há também um teste que permitiria a detectar a troponina pelo smartphone. Níveis elevados dessa proteína no sangue confirmam que a pessoa sofreu um ataque cardíaco. Os Pagels estimam que o dispositivo iTest será comercializado por cerca de US$ 150, mas esse preço não inclui os kits de exames, que devem ser adquiridos à parte.Ao oferecer diagnósticos de padrão laboratorial para qualquer pessoa com acesso a um smartphone, esses dispositivos devem ser particularmente úteis em regiões isoladas, com escassez de recursos. Os hipocondríacos, porém, terão uma razão a mais para não desgrudar de seus celulares.

© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR ALEXANDRE HUBNER, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.

Estudos indicam que um em cada cinco americanos usa aplicativos de saúde em seus smartphones. Alguns desses apps também podem ser conectados a sensores fixados no corpo da pessoa para monitorar sinais vitais, como o batimento cardíaco de um corredor. Outros auxiliam na elaboração de diagnósticos, usando a câmera do telefone, por exemplo, para analisar a coloração assumida por uma fita teste após sua imersão na amostra colhida pelo usuário-paciente.

Começam também a aparecer plug-ins que possibilitam aos celulares realizar análises biológicas. Dois dos mais recentes desses dispositivos detectam a exposição ao HIV, o vírus que causa a AIDS, e diagnosticam outras enfermidades.

Exame de sangue denominado ELISA, que detecta HIV em 15 minutos Foto: Divulgação

Samuel Sia e seus colegas da Columbia University, em Nova York, miniaturizaram um exame de sangue denominado ELISA (sigla em inglês para teste de imunoabsorção enzimática), normalmente realizado em laboratório. Esse exame detecta a presença de marcadores biológicos, tais como anticorpos produzidos por conta de uma infecção. Uma amostra de sangue colhida a partir de uma alfinetada no dedo é colocada num cartucho de plástico descartável, contendo os reagentes necessários para o exame. O cartucho é inserido no dispositivo de teste, que é pequeno o bastante para caber na mão do usuário e contém o que vem sendo chamado de “laboratório-no-chip”. O dispositivo é então conectado ao celular, um aplicativo administra o teste e, 15 minutos depois, a tela do celular exibe um resultado negativo ou positivo.

Veja também:Como fazer backup de um paísCercando as manchas de óleoRedes de celular: faça você mesmo

Recentemente, o aparelho foi testado por profissionais da saúde em grávidas ruandesas. A partir de uma única amostra de sangue, cada uma delas foi submetida a exames de HIV e sífilis. Os resultados foram animadores, e a equipe de Sia agora estuda como fazer para pôr no mercado esse microlaboratório para smartphones. Sia calcula que o custo de fabricação do dispositivo ficará em torno de US$ 35. As máquinas que realizam o ELISA em laboratório às vezes saem por mais de US$ 18 mil.

A outra ideia vem da Descue Medical, uma startup de Salt Lake City, criada pelos irmãos Christopher e Andrew Pagels. Os dois, ambos estudantes de engenharia biomédica, conceberam um produto chamado iTest e esperam estar com seu primeiro kit de exames à venda em 2016, depois de receber a aprovação da FDA (a agência responsável pela regulamentação de produtos farmacêuticos nos Estados Unidos). O dispositivo diagnostica faringites causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que precisam ser tratadas com antibióticos. Trata-se de uma infecção que afeta principalmente crianças e adolescentes, podendo trazer complicações, como rins inflamados e febre reumática.

O kit inclui um cotonete que deve ser posto em contato com uma área inflamada da garganta. Em seguida, esse cotonete é introduzido num frasco com um líquido que transforma a amostra em solução. O frasco então é acoplado ao dispositivo iTest, que por sua vez é conectado a um aparelho celular. Os irmãos Pagels dizem que o dispositivo utiliza uma técnica chamada voltametria, que mede a corrente presente em uma amostra como função da voltagem aplicada a ela. Exames rápidos para diagnosticar infecções causadas por Streptococcus pyogenes não são novidade, mas em geral exigem que o usuário misture soluções e observe a ocorrência de uma reação visível.

Veja também:O Vale do Silício tomou gosto por comidaA leveza do serCuidado com o que você falaO papel limitado da tecnologia contra o Ebola

Mas as ambições dos Pagels vão muito além desse diagnóstico de faringite. A ideia deles é oferecer diversos kits, que poderão ser utilizados com o mesmo dispositivo iTest a fim de diagnosticar uma série de enfermidades, diz Andrew Pagels. Os dois irmãos dizem que já desenvolveram exames de HIV e SARM - uma infecção bacteriana de difícil tratamento - e estão trabalhando em exames de gripe e de doenças sexualmente transmissíveis, assim como num exame combinado de dengue e malária. Em seus planos, há também um teste que permitiria a detectar a troponina pelo smartphone. Níveis elevados dessa proteína no sangue confirmam que a pessoa sofreu um ataque cardíaco. Os Pagels estimam que o dispositivo iTest será comercializado por cerca de US$ 150, mas esse preço não inclui os kits de exames, que devem ser adquiridos à parte.Ao oferecer diagnósticos de padrão laboratorial para qualquer pessoa com acesso a um smartphone, esses dispositivos devem ser particularmente úteis em regiões isoladas, com escassez de recursos. Os hipocondríacos, porém, terão uma razão a mais para não desgrudar de seus celulares.

© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR ALEXANDRE HUBNER, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.

Estudos indicam que um em cada cinco americanos usa aplicativos de saúde em seus smartphones. Alguns desses apps também podem ser conectados a sensores fixados no corpo da pessoa para monitorar sinais vitais, como o batimento cardíaco de um corredor. Outros auxiliam na elaboração de diagnósticos, usando a câmera do telefone, por exemplo, para analisar a coloração assumida por uma fita teste após sua imersão na amostra colhida pelo usuário-paciente.

Começam também a aparecer plug-ins que possibilitam aos celulares realizar análises biológicas. Dois dos mais recentes desses dispositivos detectam a exposição ao HIV, o vírus que causa a AIDS, e diagnosticam outras enfermidades.

Exame de sangue denominado ELISA, que detecta HIV em 15 minutos Foto: Divulgação

Samuel Sia e seus colegas da Columbia University, em Nova York, miniaturizaram um exame de sangue denominado ELISA (sigla em inglês para teste de imunoabsorção enzimática), normalmente realizado em laboratório. Esse exame detecta a presença de marcadores biológicos, tais como anticorpos produzidos por conta de uma infecção. Uma amostra de sangue colhida a partir de uma alfinetada no dedo é colocada num cartucho de plástico descartável, contendo os reagentes necessários para o exame. O cartucho é inserido no dispositivo de teste, que é pequeno o bastante para caber na mão do usuário e contém o que vem sendo chamado de “laboratório-no-chip”. O dispositivo é então conectado ao celular, um aplicativo administra o teste e, 15 minutos depois, a tela do celular exibe um resultado negativo ou positivo.

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Recentemente, o aparelho foi testado por profissionais da saúde em grávidas ruandesas. A partir de uma única amostra de sangue, cada uma delas foi submetida a exames de HIV e sífilis. Os resultados foram animadores, e a equipe de Sia agora estuda como fazer para pôr no mercado esse microlaboratório para smartphones. Sia calcula que o custo de fabricação do dispositivo ficará em torno de US$ 35. As máquinas que realizam o ELISA em laboratório às vezes saem por mais de US$ 18 mil.

A outra ideia vem da Descue Medical, uma startup de Salt Lake City, criada pelos irmãos Christopher e Andrew Pagels. Os dois, ambos estudantes de engenharia biomédica, conceberam um produto chamado iTest e esperam estar com seu primeiro kit de exames à venda em 2016, depois de receber a aprovação da FDA (a agência responsável pela regulamentação de produtos farmacêuticos nos Estados Unidos). O dispositivo diagnostica faringites causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que precisam ser tratadas com antibióticos. Trata-se de uma infecção que afeta principalmente crianças e adolescentes, podendo trazer complicações, como rins inflamados e febre reumática.

O kit inclui um cotonete que deve ser posto em contato com uma área inflamada da garganta. Em seguida, esse cotonete é introduzido num frasco com um líquido que transforma a amostra em solução. O frasco então é acoplado ao dispositivo iTest, que por sua vez é conectado a um aparelho celular. Os irmãos Pagels dizem que o dispositivo utiliza uma técnica chamada voltametria, que mede a corrente presente em uma amostra como função da voltagem aplicada a ela. Exames rápidos para diagnosticar infecções causadas por Streptococcus pyogenes não são novidade, mas em geral exigem que o usuário misture soluções e observe a ocorrência de uma reação visível.

Veja também:O Vale do Silício tomou gosto por comidaA leveza do serCuidado com o que você falaO papel limitado da tecnologia contra o Ebola

Mas as ambições dos Pagels vão muito além desse diagnóstico de faringite. A ideia deles é oferecer diversos kits, que poderão ser utilizados com o mesmo dispositivo iTest a fim de diagnosticar uma série de enfermidades, diz Andrew Pagels. Os dois irmãos dizem que já desenvolveram exames de HIV e SARM - uma infecção bacteriana de difícil tratamento - e estão trabalhando em exames de gripe e de doenças sexualmente transmissíveis, assim como num exame combinado de dengue e malária. Em seus planos, há também um teste que permitiria a detectar a troponina pelo smartphone. Níveis elevados dessa proteína no sangue confirmam que a pessoa sofreu um ataque cardíaco. Os Pagels estimam que o dispositivo iTest será comercializado por cerca de US$ 150, mas esse preço não inclui os kits de exames, que devem ser adquiridos à parte.Ao oferecer diagnósticos de padrão laboratorial para qualquer pessoa com acesso a um smartphone, esses dispositivos devem ser particularmente úteis em regiões isoladas, com escassez de recursos. Os hipocondríacos, porém, terão uma razão a mais para não desgrudar de seus celulares.

© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR ALEXANDRE HUBNER, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.

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