Dólar: dia de forte alta e oscilações


Perspectiva de alta nas taxas de juros pagas negociadas no leilão de papéis argentinos aumentou a procura por operação de hedge no Brasil. O dólar comercial chegou a ser cotado em R$ 1,9670, patamar mais alto desde 1º de novembro.

Por Agencia Estado

A situação econômica na Argentina registrou forte impacto no mercado de câmbio hoje no Brasil. Durante todo o dia, o dólar comercial esteve pressionado. No patamar máximo chegou a ser cotado em R$ 1,9670 - alta de 1,39% em relação aos últimos negócios de ontem. Trata-se da cotação mais alta desde 1º de novembro, quando chegou a ser vendido a R$ 1,9550. "A alta foi motivada pelo aumento da procura por dólares. Em momentos de instabilidade, a moeda norte-americana funciona como hedge (proteção), ou seja, segurança contra as instabilidades", afirma Luiz Rabi, economista-chefe do Bic Banco, referindo-se à expectativa dos investidores em relação ao resultado do leilão do governo argentino de US$ 1,1 bilhão de Letras do Tesouro (Letes) realizado hoje. No início do dia, jornais argentinos divulgaram que o governo do país se reuniu ontem com os 12 principais bancos para checar o interesse das instituições pelos papéis e quais as taxas que estariam dispostos a negociar. Para os papéis de um ano, os bancos afirmaram aceitar taxas entre 15,5% e 16%. No leilão anterior, a taxa para o mesmo período ficou em torno de 10% ao ano. A expectativa confirmou-se e o governo argentino pagou juros de 16% para os papéis de 364 dias. De acordo com Eduardo Castro, diretor de renda fixa do ABN Amro Asset Management, a forte alta do dólar no início do dia - de 0,98% em relação aos últimos negócios de ontem - já sinalizava um aumento da preocupação dos investidores com a situação do país vizinho e o impacto que isso tem sobre o Brasil. O executivo explica que o aumento das taxas na Argentina influencia os juros pagos nos papéis da dívida brasileiro no exterior, fazendo com que fiquem mais altos. "Os fundamentos internos e a situação fiscal do Brasil são muito favoráveis. Porém, devido às relações comerciais entre os dois países, o investidor estrangeiro tende a generalizar os cenários para os países da América Latina", afirma. O leilão realizado hoje foi a primeira entrada de papéis argentinos no mercado depois que o ex-presidente da Argentina, Raúl Alfonsin, sugeriu que o país não pagasse sua dívida. Depois disso, a agência de risco Standard & Poor´s já colocou o rating (avaliação) do país sob observação. Perspectivas Rabi, do BicBanco, acredita que a pressão de alta sobre o dólar deve continuar até o final do ano. De acordo com a análise do economista, o cenário só deve começar a melhorar quando o governo argentino sinalizar de que forma pretende financiar sua dívida para o próximo ano. "A definição do orçamento para 2001 é fundamental. O Congresso precisa aprovar um corte de gastos de US$ 700 milhões", afirma. Para Rabi, mesmo com a alta do dólar, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deveria promover uma alta da taxa de juros nesse mês. "A atitude seria prematura, já que o governo tem outros mecanismos para amenizar a alta da moeda norte-americana, como o aumento da oferta de títulos cambiais ou mesmo de dólares. A alta de juros seria a última estratégia", explica.

A situação econômica na Argentina registrou forte impacto no mercado de câmbio hoje no Brasil. Durante todo o dia, o dólar comercial esteve pressionado. No patamar máximo chegou a ser cotado em R$ 1,9670 - alta de 1,39% em relação aos últimos negócios de ontem. Trata-se da cotação mais alta desde 1º de novembro, quando chegou a ser vendido a R$ 1,9550. "A alta foi motivada pelo aumento da procura por dólares. Em momentos de instabilidade, a moeda norte-americana funciona como hedge (proteção), ou seja, segurança contra as instabilidades", afirma Luiz Rabi, economista-chefe do Bic Banco, referindo-se à expectativa dos investidores em relação ao resultado do leilão do governo argentino de US$ 1,1 bilhão de Letras do Tesouro (Letes) realizado hoje. No início do dia, jornais argentinos divulgaram que o governo do país se reuniu ontem com os 12 principais bancos para checar o interesse das instituições pelos papéis e quais as taxas que estariam dispostos a negociar. Para os papéis de um ano, os bancos afirmaram aceitar taxas entre 15,5% e 16%. No leilão anterior, a taxa para o mesmo período ficou em torno de 10% ao ano. A expectativa confirmou-se e o governo argentino pagou juros de 16% para os papéis de 364 dias. De acordo com Eduardo Castro, diretor de renda fixa do ABN Amro Asset Management, a forte alta do dólar no início do dia - de 0,98% em relação aos últimos negócios de ontem - já sinalizava um aumento da preocupação dos investidores com a situação do país vizinho e o impacto que isso tem sobre o Brasil. O executivo explica que o aumento das taxas na Argentina influencia os juros pagos nos papéis da dívida brasileiro no exterior, fazendo com que fiquem mais altos. "Os fundamentos internos e a situação fiscal do Brasil são muito favoráveis. Porém, devido às relações comerciais entre os dois países, o investidor estrangeiro tende a generalizar os cenários para os países da América Latina", afirma. O leilão realizado hoje foi a primeira entrada de papéis argentinos no mercado depois que o ex-presidente da Argentina, Raúl Alfonsin, sugeriu que o país não pagasse sua dívida. Depois disso, a agência de risco Standard & Poor´s já colocou o rating (avaliação) do país sob observação. Perspectivas Rabi, do BicBanco, acredita que a pressão de alta sobre o dólar deve continuar até o final do ano. De acordo com a análise do economista, o cenário só deve começar a melhorar quando o governo argentino sinalizar de que forma pretende financiar sua dívida para o próximo ano. "A definição do orçamento para 2001 é fundamental. O Congresso precisa aprovar um corte de gastos de US$ 700 milhões", afirma. Para Rabi, mesmo com a alta do dólar, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deveria promover uma alta da taxa de juros nesse mês. "A atitude seria prematura, já que o governo tem outros mecanismos para amenizar a alta da moeda norte-americana, como o aumento da oferta de títulos cambiais ou mesmo de dólares. A alta de juros seria a última estratégia", explica.

A situação econômica na Argentina registrou forte impacto no mercado de câmbio hoje no Brasil. Durante todo o dia, o dólar comercial esteve pressionado. No patamar máximo chegou a ser cotado em R$ 1,9670 - alta de 1,39% em relação aos últimos negócios de ontem. Trata-se da cotação mais alta desde 1º de novembro, quando chegou a ser vendido a R$ 1,9550. "A alta foi motivada pelo aumento da procura por dólares. Em momentos de instabilidade, a moeda norte-americana funciona como hedge (proteção), ou seja, segurança contra as instabilidades", afirma Luiz Rabi, economista-chefe do Bic Banco, referindo-se à expectativa dos investidores em relação ao resultado do leilão do governo argentino de US$ 1,1 bilhão de Letras do Tesouro (Letes) realizado hoje. No início do dia, jornais argentinos divulgaram que o governo do país se reuniu ontem com os 12 principais bancos para checar o interesse das instituições pelos papéis e quais as taxas que estariam dispostos a negociar. Para os papéis de um ano, os bancos afirmaram aceitar taxas entre 15,5% e 16%. No leilão anterior, a taxa para o mesmo período ficou em torno de 10% ao ano. A expectativa confirmou-se e o governo argentino pagou juros de 16% para os papéis de 364 dias. De acordo com Eduardo Castro, diretor de renda fixa do ABN Amro Asset Management, a forte alta do dólar no início do dia - de 0,98% em relação aos últimos negócios de ontem - já sinalizava um aumento da preocupação dos investidores com a situação do país vizinho e o impacto que isso tem sobre o Brasil. O executivo explica que o aumento das taxas na Argentina influencia os juros pagos nos papéis da dívida brasileiro no exterior, fazendo com que fiquem mais altos. "Os fundamentos internos e a situação fiscal do Brasil são muito favoráveis. Porém, devido às relações comerciais entre os dois países, o investidor estrangeiro tende a generalizar os cenários para os países da América Latina", afirma. O leilão realizado hoje foi a primeira entrada de papéis argentinos no mercado depois que o ex-presidente da Argentina, Raúl Alfonsin, sugeriu que o país não pagasse sua dívida. Depois disso, a agência de risco Standard & Poor´s já colocou o rating (avaliação) do país sob observação. Perspectivas Rabi, do BicBanco, acredita que a pressão de alta sobre o dólar deve continuar até o final do ano. De acordo com a análise do economista, o cenário só deve começar a melhorar quando o governo argentino sinalizar de que forma pretende financiar sua dívida para o próximo ano. "A definição do orçamento para 2001 é fundamental. O Congresso precisa aprovar um corte de gastos de US$ 700 milhões", afirma. Para Rabi, mesmo com a alta do dólar, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deveria promover uma alta da taxa de juros nesse mês. "A atitude seria prematura, já que o governo tem outros mecanismos para amenizar a alta da moeda norte-americana, como o aumento da oferta de títulos cambiais ou mesmo de dólares. A alta de juros seria a última estratégia", explica.

A situação econômica na Argentina registrou forte impacto no mercado de câmbio hoje no Brasil. Durante todo o dia, o dólar comercial esteve pressionado. No patamar máximo chegou a ser cotado em R$ 1,9670 - alta de 1,39% em relação aos últimos negócios de ontem. Trata-se da cotação mais alta desde 1º de novembro, quando chegou a ser vendido a R$ 1,9550. "A alta foi motivada pelo aumento da procura por dólares. Em momentos de instabilidade, a moeda norte-americana funciona como hedge (proteção), ou seja, segurança contra as instabilidades", afirma Luiz Rabi, economista-chefe do Bic Banco, referindo-se à expectativa dos investidores em relação ao resultado do leilão do governo argentino de US$ 1,1 bilhão de Letras do Tesouro (Letes) realizado hoje. No início do dia, jornais argentinos divulgaram que o governo do país se reuniu ontem com os 12 principais bancos para checar o interesse das instituições pelos papéis e quais as taxas que estariam dispostos a negociar. Para os papéis de um ano, os bancos afirmaram aceitar taxas entre 15,5% e 16%. No leilão anterior, a taxa para o mesmo período ficou em torno de 10% ao ano. A expectativa confirmou-se e o governo argentino pagou juros de 16% para os papéis de 364 dias. De acordo com Eduardo Castro, diretor de renda fixa do ABN Amro Asset Management, a forte alta do dólar no início do dia - de 0,98% em relação aos últimos negócios de ontem - já sinalizava um aumento da preocupação dos investidores com a situação do país vizinho e o impacto que isso tem sobre o Brasil. O executivo explica que o aumento das taxas na Argentina influencia os juros pagos nos papéis da dívida brasileiro no exterior, fazendo com que fiquem mais altos. "Os fundamentos internos e a situação fiscal do Brasil são muito favoráveis. Porém, devido às relações comerciais entre os dois países, o investidor estrangeiro tende a generalizar os cenários para os países da América Latina", afirma. O leilão realizado hoje foi a primeira entrada de papéis argentinos no mercado depois que o ex-presidente da Argentina, Raúl Alfonsin, sugeriu que o país não pagasse sua dívida. Depois disso, a agência de risco Standard & Poor´s já colocou o rating (avaliação) do país sob observação. Perspectivas Rabi, do BicBanco, acredita que a pressão de alta sobre o dólar deve continuar até o final do ano. De acordo com a análise do economista, o cenário só deve começar a melhorar quando o governo argentino sinalizar de que forma pretende financiar sua dívida para o próximo ano. "A definição do orçamento para 2001 é fundamental. O Congresso precisa aprovar um corte de gastos de US$ 700 milhões", afirma. Para Rabi, mesmo com a alta do dólar, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deveria promover uma alta da taxa de juros nesse mês. "A atitude seria prematura, já que o governo tem outros mecanismos para amenizar a alta da moeda norte-americana, como o aumento da oferta de títulos cambiais ou mesmo de dólares. A alta de juros seria a última estratégia", explica.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.