Dólar lidera ranking com turbulência externa


Moeda sobe 3,67% e foi a única a ter rentabilidade superior ao índice de inflação, de 0,74%

Por Renée Pereira e de O Estado de S. Paulo

A turbulência internacional que assolou o mercado financeiro nas últimas semanas promoveu o dólar à liderança do ranking de investimentos em março, com alta de 3,67%. A moeda foi a única a ter rentabilidade superior ao índice de inflação, de 0,74% no período. Veja também: Cronologia da crise financeira  Entenda a crise nos Estados Unidos   O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar  O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBovespa), que havia sido o campeã de rentabilidade no mês anterior, amargou prejuízo de 3,97% em março, elevando as perdas do ano para 4,57%. O administrador de investimentos Fábio Colombo destaca que dólar e bolsa sempre andam em direções inversas. "Quando o mercado está otimista, a bolsa vai bem e o dólar cai. Em ambientes mais turbulentos o movimento é contrário, a bolsa cai e a moeda americana sobe", explica. Em março, com o agravamento da crise americana, muitos investidores tiraram muitos recursos da Bovespa e reduziu um pouco a oferta de dólar no mercado. Até 20 de março, o balanço de negociação dos investidores estrangeiros na Bovespa estava negativo em R$ 4,17 bilhões, resultado de compras no valor de R$ 27,42 bilhões e de vendas de R$ 31,60 bilhões. Previsões Para abril, a previsão é que o cenário ainda continue com forte oscilação por causa das notícias vindas do exterior. A evolução dos indicadores da economia dos Estados Unidos, o resultados das empresas americanas e possíveis problemas que possam envolver instituições financeiras, dominarão a atenção dos analistas. "Outro fator a ser monitorado é a evolução dos preços das commodities, principalmente para os países fornecedores, entre os quais está o Brasil, pois terão grande impacto na cotação das ações de empresas (petróleo, minérios, produtos siderúrgicos e grãos) que atuam nesse segmento", diz Colombo. Segundo ele, nesse cenário cheio de incertezas, os investidores devem procurar avaliar com cuidado o seu perfil antes de pôr o dinheiro em alguma aplicação. Para aqueles mais conservadores, que têm aversão a risco, a opção é investir em produtos atrelados à taxa de juros ou em fundos indexados a índices de inflação. Os fundos DI e de renda fixa renderam em março 0,64% e 0,55%, respectivamente. A caderneta de poupança, o mais conservador dos investimentos, teve ganho de 0,54% e acumulou rentabilidade de 2,25% no ano. Para os mais agressivos, porém, uma opção são os fundos multimercados que misturam vários tipos de ativos, como juros, câmbio e bolsa, além de índices de preços ao consumidor. Para quem tiver mais sangue frio para agüentar a turbulência do mercado e não precisar de dinheiro em curto prazo, uma boa alternativa pode ser começar a comprar alguns papéis na bolsa de valores, diz o administrador de investimentos.

A turbulência internacional que assolou o mercado financeiro nas últimas semanas promoveu o dólar à liderança do ranking de investimentos em março, com alta de 3,67%. A moeda foi a única a ter rentabilidade superior ao índice de inflação, de 0,74% no período. Veja também: Cronologia da crise financeira  Entenda a crise nos Estados Unidos   O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar  O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBovespa), que havia sido o campeã de rentabilidade no mês anterior, amargou prejuízo de 3,97% em março, elevando as perdas do ano para 4,57%. O administrador de investimentos Fábio Colombo destaca que dólar e bolsa sempre andam em direções inversas. "Quando o mercado está otimista, a bolsa vai bem e o dólar cai. Em ambientes mais turbulentos o movimento é contrário, a bolsa cai e a moeda americana sobe", explica. Em março, com o agravamento da crise americana, muitos investidores tiraram muitos recursos da Bovespa e reduziu um pouco a oferta de dólar no mercado. Até 20 de março, o balanço de negociação dos investidores estrangeiros na Bovespa estava negativo em R$ 4,17 bilhões, resultado de compras no valor de R$ 27,42 bilhões e de vendas de R$ 31,60 bilhões. Previsões Para abril, a previsão é que o cenário ainda continue com forte oscilação por causa das notícias vindas do exterior. A evolução dos indicadores da economia dos Estados Unidos, o resultados das empresas americanas e possíveis problemas que possam envolver instituições financeiras, dominarão a atenção dos analistas. "Outro fator a ser monitorado é a evolução dos preços das commodities, principalmente para os países fornecedores, entre os quais está o Brasil, pois terão grande impacto na cotação das ações de empresas (petróleo, minérios, produtos siderúrgicos e grãos) que atuam nesse segmento", diz Colombo. Segundo ele, nesse cenário cheio de incertezas, os investidores devem procurar avaliar com cuidado o seu perfil antes de pôr o dinheiro em alguma aplicação. Para aqueles mais conservadores, que têm aversão a risco, a opção é investir em produtos atrelados à taxa de juros ou em fundos indexados a índices de inflação. Os fundos DI e de renda fixa renderam em março 0,64% e 0,55%, respectivamente. A caderneta de poupança, o mais conservador dos investimentos, teve ganho de 0,54% e acumulou rentabilidade de 2,25% no ano. Para os mais agressivos, porém, uma opção são os fundos multimercados que misturam vários tipos de ativos, como juros, câmbio e bolsa, além de índices de preços ao consumidor. Para quem tiver mais sangue frio para agüentar a turbulência do mercado e não precisar de dinheiro em curto prazo, uma boa alternativa pode ser começar a comprar alguns papéis na bolsa de valores, diz o administrador de investimentos.

A turbulência internacional que assolou o mercado financeiro nas últimas semanas promoveu o dólar à liderança do ranking de investimentos em março, com alta de 3,67%. A moeda foi a única a ter rentabilidade superior ao índice de inflação, de 0,74% no período. Veja também: Cronologia da crise financeira  Entenda a crise nos Estados Unidos   O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar  O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBovespa), que havia sido o campeã de rentabilidade no mês anterior, amargou prejuízo de 3,97% em março, elevando as perdas do ano para 4,57%. O administrador de investimentos Fábio Colombo destaca que dólar e bolsa sempre andam em direções inversas. "Quando o mercado está otimista, a bolsa vai bem e o dólar cai. Em ambientes mais turbulentos o movimento é contrário, a bolsa cai e a moeda americana sobe", explica. Em março, com o agravamento da crise americana, muitos investidores tiraram muitos recursos da Bovespa e reduziu um pouco a oferta de dólar no mercado. Até 20 de março, o balanço de negociação dos investidores estrangeiros na Bovespa estava negativo em R$ 4,17 bilhões, resultado de compras no valor de R$ 27,42 bilhões e de vendas de R$ 31,60 bilhões. Previsões Para abril, a previsão é que o cenário ainda continue com forte oscilação por causa das notícias vindas do exterior. A evolução dos indicadores da economia dos Estados Unidos, o resultados das empresas americanas e possíveis problemas que possam envolver instituições financeiras, dominarão a atenção dos analistas. "Outro fator a ser monitorado é a evolução dos preços das commodities, principalmente para os países fornecedores, entre os quais está o Brasil, pois terão grande impacto na cotação das ações de empresas (petróleo, minérios, produtos siderúrgicos e grãos) que atuam nesse segmento", diz Colombo. Segundo ele, nesse cenário cheio de incertezas, os investidores devem procurar avaliar com cuidado o seu perfil antes de pôr o dinheiro em alguma aplicação. Para aqueles mais conservadores, que têm aversão a risco, a opção é investir em produtos atrelados à taxa de juros ou em fundos indexados a índices de inflação. Os fundos DI e de renda fixa renderam em março 0,64% e 0,55%, respectivamente. A caderneta de poupança, o mais conservador dos investimentos, teve ganho de 0,54% e acumulou rentabilidade de 2,25% no ano. Para os mais agressivos, porém, uma opção são os fundos multimercados que misturam vários tipos de ativos, como juros, câmbio e bolsa, além de índices de preços ao consumidor. Para quem tiver mais sangue frio para agüentar a turbulência do mercado e não precisar de dinheiro em curto prazo, uma boa alternativa pode ser começar a comprar alguns papéis na bolsa de valores, diz o administrador de investimentos.

A turbulência internacional que assolou o mercado financeiro nas últimas semanas promoveu o dólar à liderança do ranking de investimentos em março, com alta de 3,67%. A moeda foi a única a ter rentabilidade superior ao índice de inflação, de 0,74% no período. Veja também: Cronologia da crise financeira  Entenda a crise nos Estados Unidos   O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar  O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBovespa), que havia sido o campeã de rentabilidade no mês anterior, amargou prejuízo de 3,97% em março, elevando as perdas do ano para 4,57%. O administrador de investimentos Fábio Colombo destaca que dólar e bolsa sempre andam em direções inversas. "Quando o mercado está otimista, a bolsa vai bem e o dólar cai. Em ambientes mais turbulentos o movimento é contrário, a bolsa cai e a moeda americana sobe", explica. Em março, com o agravamento da crise americana, muitos investidores tiraram muitos recursos da Bovespa e reduziu um pouco a oferta de dólar no mercado. Até 20 de março, o balanço de negociação dos investidores estrangeiros na Bovespa estava negativo em R$ 4,17 bilhões, resultado de compras no valor de R$ 27,42 bilhões e de vendas de R$ 31,60 bilhões. Previsões Para abril, a previsão é que o cenário ainda continue com forte oscilação por causa das notícias vindas do exterior. A evolução dos indicadores da economia dos Estados Unidos, o resultados das empresas americanas e possíveis problemas que possam envolver instituições financeiras, dominarão a atenção dos analistas. "Outro fator a ser monitorado é a evolução dos preços das commodities, principalmente para os países fornecedores, entre os quais está o Brasil, pois terão grande impacto na cotação das ações de empresas (petróleo, minérios, produtos siderúrgicos e grãos) que atuam nesse segmento", diz Colombo. Segundo ele, nesse cenário cheio de incertezas, os investidores devem procurar avaliar com cuidado o seu perfil antes de pôr o dinheiro em alguma aplicação. Para aqueles mais conservadores, que têm aversão a risco, a opção é investir em produtos atrelados à taxa de juros ou em fundos indexados a índices de inflação. Os fundos DI e de renda fixa renderam em março 0,64% e 0,55%, respectivamente. A caderneta de poupança, o mais conservador dos investimentos, teve ganho de 0,54% e acumulou rentabilidade de 2,25% no ano. Para os mais agressivos, porém, uma opção são os fundos multimercados que misturam vários tipos de ativos, como juros, câmbio e bolsa, além de índices de preços ao consumidor. Para quem tiver mais sangue frio para agüentar a turbulência do mercado e não precisar de dinheiro em curto prazo, uma boa alternativa pode ser começar a comprar alguns papéis na bolsa de valores, diz o administrador de investimentos.

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