Dólar recua pela segunda sessão seguida e fecha em R$ 3,15


O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada; em dois pregões o dólar recuou 4,37%

Por Denise Abarca

Texto atualizado às 16h30

O dólar deu sequência ao movimento da sexta-feira e fechou em baixa pela segunda sessão consecutiva, acumulando, ante o real, desvalorização de 4,37% neste período. O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre. 

O dólar encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250). Oscilou da máxima de R$ 3,2160 (-0,65%) à mínima de R$ 3,1500 (-2,69%). Às 16h37, o volume no mercado à vista era de US$ 809 milhões aproximadamente, sendo US$ 786 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para abril cedia 2,67%, a R$ 3,1570.

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Moeda norte-americana começa a semana operando em queda. Foto: José Patrício/Estadão

A percepção de que o Fed não deverá mexer nas taxas dos Fed Funds nas próximas reuniões e, quando o fizer, será de forma bastante cautelosa, vem provocando a queda do dólar ante as principais moedas desde a divulgação do comunicado da reunião do BC norte-americano na última quarta-feira. Hoje, a expectativa de que a retirada da política monetária do modo acomodatício será feita com cuidado foi reforçada após declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer.

Ele disse que os juros do país devem subir ainda neste ano, mas alertou que é improvável que os movimentos seguintes sejam apenas para cima. Segundo ele, porém, a decisão de aumentar os juros será comunicada por "uma ampla gama de informações sobre as condições do mercado de trabalho, inflação e evolução financeira e internacional", acrescentou.

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No Brasil, o recuo do dólar ante o real foi mais acentuado do que as demais divisas emergentes porque recentemente o real vinha sendo comparativamente bem mais castigado. Operadores destacaram ainda que, nos últimos dias, tem ajudado a moeda brasileira um movimento gradual de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro.

Em relação ao programa de swap cambial do Banco Central, que deve terminar no final deste mês, o mercado aguarda alguma sinalização da autoridade monetária sobre uma eventual prorrogação. O que está precificado é que a rolagem dos vencimentos de abril será feita parcialmente. Do total de US$ 9,964 bilhões, US$ 2,194 bilhões devem ser recolhidos.

Nesta segunda-feira, o BC vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, com volume financeiro de US$ 97,7 milhões. Na rolagem, vendeu 7,4 mil contratos com liquidação em 1º de abril de 2015, todos para o vencimento de 1º/6/2015, com valor financeiro de US$ 356,1 milhões.

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Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa. Neste sentido, vale destacar a informação apurada pela Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que o foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

Texto atualizado às 16h30

O dólar deu sequência ao movimento da sexta-feira e fechou em baixa pela segunda sessão consecutiva, acumulando, ante o real, desvalorização de 4,37% neste período. O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre. 

O dólar encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250). Oscilou da máxima de R$ 3,2160 (-0,65%) à mínima de R$ 3,1500 (-2,69%). Às 16h37, o volume no mercado à vista era de US$ 809 milhões aproximadamente, sendo US$ 786 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para abril cedia 2,67%, a R$ 3,1570.

Moeda norte-americana começa a semana operando em queda. Foto: José Patrício/Estadão

A percepção de que o Fed não deverá mexer nas taxas dos Fed Funds nas próximas reuniões e, quando o fizer, será de forma bastante cautelosa, vem provocando a queda do dólar ante as principais moedas desde a divulgação do comunicado da reunião do BC norte-americano na última quarta-feira. Hoje, a expectativa de que a retirada da política monetária do modo acomodatício será feita com cuidado foi reforçada após declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer.

Ele disse que os juros do país devem subir ainda neste ano, mas alertou que é improvável que os movimentos seguintes sejam apenas para cima. Segundo ele, porém, a decisão de aumentar os juros será comunicada por "uma ampla gama de informações sobre as condições do mercado de trabalho, inflação e evolução financeira e internacional", acrescentou.

No Brasil, o recuo do dólar ante o real foi mais acentuado do que as demais divisas emergentes porque recentemente o real vinha sendo comparativamente bem mais castigado. Operadores destacaram ainda que, nos últimos dias, tem ajudado a moeda brasileira um movimento gradual de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro.

Em relação ao programa de swap cambial do Banco Central, que deve terminar no final deste mês, o mercado aguarda alguma sinalização da autoridade monetária sobre uma eventual prorrogação. O que está precificado é que a rolagem dos vencimentos de abril será feita parcialmente. Do total de US$ 9,964 bilhões, US$ 2,194 bilhões devem ser recolhidos.

Nesta segunda-feira, o BC vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, com volume financeiro de US$ 97,7 milhões. Na rolagem, vendeu 7,4 mil contratos com liquidação em 1º de abril de 2015, todos para o vencimento de 1º/6/2015, com valor financeiro de US$ 356,1 milhões.

Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa. Neste sentido, vale destacar a informação apurada pela Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que o foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

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O dólar deu sequência ao movimento da sexta-feira e fechou em baixa pela segunda sessão consecutiva, acumulando, ante o real, desvalorização de 4,37% neste período. O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre. 

O dólar encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250). Oscilou da máxima de R$ 3,2160 (-0,65%) à mínima de R$ 3,1500 (-2,69%). Às 16h37, o volume no mercado à vista era de US$ 809 milhões aproximadamente, sendo US$ 786 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para abril cedia 2,67%, a R$ 3,1570.

Moeda norte-americana começa a semana operando em queda. Foto: José Patrício/Estadão

A percepção de que o Fed não deverá mexer nas taxas dos Fed Funds nas próximas reuniões e, quando o fizer, será de forma bastante cautelosa, vem provocando a queda do dólar ante as principais moedas desde a divulgação do comunicado da reunião do BC norte-americano na última quarta-feira. Hoje, a expectativa de que a retirada da política monetária do modo acomodatício será feita com cuidado foi reforçada após declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer.

Ele disse que os juros do país devem subir ainda neste ano, mas alertou que é improvável que os movimentos seguintes sejam apenas para cima. Segundo ele, porém, a decisão de aumentar os juros será comunicada por "uma ampla gama de informações sobre as condições do mercado de trabalho, inflação e evolução financeira e internacional", acrescentou.

No Brasil, o recuo do dólar ante o real foi mais acentuado do que as demais divisas emergentes porque recentemente o real vinha sendo comparativamente bem mais castigado. Operadores destacaram ainda que, nos últimos dias, tem ajudado a moeda brasileira um movimento gradual de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro.

Em relação ao programa de swap cambial do Banco Central, que deve terminar no final deste mês, o mercado aguarda alguma sinalização da autoridade monetária sobre uma eventual prorrogação. O que está precificado é que a rolagem dos vencimentos de abril será feita parcialmente. Do total de US$ 9,964 bilhões, US$ 2,194 bilhões devem ser recolhidos.

Nesta segunda-feira, o BC vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, com volume financeiro de US$ 97,7 milhões. Na rolagem, vendeu 7,4 mil contratos com liquidação em 1º de abril de 2015, todos para o vencimento de 1º/6/2015, com valor financeiro de US$ 356,1 milhões.

Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa. Neste sentido, vale destacar a informação apurada pela Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que o foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

Texto atualizado às 16h30

O dólar deu sequência ao movimento da sexta-feira e fechou em baixa pela segunda sessão consecutiva, acumulando, ante o real, desvalorização de 4,37% neste período. O desempenho foi determinado pelo exterior, onde a moeda norte-americana perdeu valor de forma generalizada, afetada pelas apostas de que o Federal Reserve deverá subir o juro nos EUA somente no segundo semestre. 

O dólar encerrou em R$ 3,1510 (-2,66%), o menor patamar desde o último dia 11 (R$ 3,1250). Oscilou da máxima de R$ 3,2160 (-0,65%) à mínima de R$ 3,1500 (-2,69%). Às 16h37, o volume no mercado à vista era de US$ 809 milhões aproximadamente, sendo US$ 786 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para abril cedia 2,67%, a R$ 3,1570.

Moeda norte-americana começa a semana operando em queda. Foto: José Patrício/Estadão

A percepção de que o Fed não deverá mexer nas taxas dos Fed Funds nas próximas reuniões e, quando o fizer, será de forma bastante cautelosa, vem provocando a queda do dólar ante as principais moedas desde a divulgação do comunicado da reunião do BC norte-americano na última quarta-feira. Hoje, a expectativa de que a retirada da política monetária do modo acomodatício será feita com cuidado foi reforçada após declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer.

Ele disse que os juros do país devem subir ainda neste ano, mas alertou que é improvável que os movimentos seguintes sejam apenas para cima. Segundo ele, porém, a decisão de aumentar os juros será comunicada por "uma ampla gama de informações sobre as condições do mercado de trabalho, inflação e evolução financeira e internacional", acrescentou.

No Brasil, o recuo do dólar ante o real foi mais acentuado do que as demais divisas emergentes porque recentemente o real vinha sendo comparativamente bem mais castigado. Operadores destacaram ainda que, nos últimos dias, tem ajudado a moeda brasileira um movimento gradual de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro.

Em relação ao programa de swap cambial do Banco Central, que deve terminar no final deste mês, o mercado aguarda alguma sinalização da autoridade monetária sobre uma eventual prorrogação. O que está precificado é que a rolagem dos vencimentos de abril será feita parcialmente. Do total de US$ 9,964 bilhões, US$ 2,194 bilhões devem ser recolhidos.

Nesta segunda-feira, o BC vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, com volume financeiro de US$ 97,7 milhões. Na rolagem, vendeu 7,4 mil contratos com liquidação em 1º de abril de 2015, todos para o vencimento de 1º/6/2015, com valor financeiro de US$ 356,1 milhões.

Como pano de fundo, o mercado continua acompanhando atentamente o noticiário da crise política e os sinais de apaziguamento também contribuem para o ajuste de baixa. Neste sentido, vale destacar a informação apurada pela Agência Estado de que a presidente Dilma Rousseff colocou em prática o isolamento do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da articulação política do governo, uma vez que o foi visto como inábil para lidar com a base aliada no Congresso.

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