Práticas empresariais sustentáveis

Sustentabilidade que permeia: parcerias ampliam impacto ambiental positivo


Com a complexidade dos desafios ambientais, econômicos e sociais do século XXI, as empresas que realmente buscam desenvolver seus negócios de maneira sustentável não podem ficar presas a cases ou iniciativas isoladas. Um dos principais desafios nesse sentido é atuar na cadeia como um todo, juntando empresas de diferentes segmentos, com o objetivo de garantir que a sustentabilidade não esteja atrelada a um único case, mas que seja, de fato, algo que permeia toda a cadeia.

Por Amcham Brasil

É o caso da Cervejaria Ambev. Através de parcerias com seus fornecedores, a multinacional atualmente apoia diversas práticas de sustentabilidade que impactam positivamente em suas operações. A empresa, que tem mais de 10 mil parceiros, busca constantemente impactá-los de maneira positiva para que o seu próprio negócio também se desenvolva sustentavelmente.

"Sabemos da importância de estar presente em todas as etapas da cadeia para garantir a qualidade e a sustentabilidade de nossos produtos. Com isso, o principal trabalho é envolvermos toda a nossa cadeia de fornecedores de forma a contribuírem com o meio ambiente. Além disso, podemos extrapolar os impactos positivos na cadeia a partir do momento em que conseguimos desenvolver e empoderar economicamente os nossos parceiros e conscientizá-los sobre as escolhas sustentáveis para que eles atuem da mesma forma com outros clientes que atendem, influenciando segmentos e mercados diferentes", relata Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da organização.

Figueiredo lista algumas iniciativas como a SAVEh, plataforma em que compartilham gratuitamente o sistema de gestão hídrica da Ambev com outras organizações. Outro projeto é a Reciclar pelo Brasil, parceria firmada com a Coca-Cola em outubro do ano passado, com o objetivo de potencializar os resultados de investimentos direcionados a cooperativas de reciclagem no território nacional.

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"Com os recursos naturais cada vez mais escassos, devemos fazer a nossa parte, enquanto empresas, para contribuir com a melhora desse cenário por meio da criação de programas que resultem em soluções concretas. O 'Reciclar pelo Brasil', que citamos acima, é um exemplo. E um de nossos maiores desafios é engajar todos os níveis e, principalmente, a alta liderança das empresas parceiras, envolvendo toda a cadeia de produção da nossa indústria para assumirmos juntos e de forma contínua a responsabilidade por ações voltadas à sustentabilidade", comenta.

 

Compartilhando cargas e otimizando a logística

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Com a Fadel Logística, a Ambev criou o Projeto Frota Compartilhada. A empresa, que distribui os produtos da cervejaria por todo o sudeste, otimiza rotas de caminhões para que eles não viajem vazios. Os veículos da Fadel que prestam serviço para a multinacional e que retornariam sem carga após abastecer os centros de distribuição fazem trajetos de retorno com cargas de empresas parceiras.

Segundo Ramon Alcaraz, presidente da Fadel Transportes e Logística, a iniciativa ataca justamente um gargalo de logística: um percentual significativo das viagens do modal rodoviário é feito com veículos vazios. "Quando você consegue fazer rotas otimizadas ou compartilhadas, não rodando com o caminhão vazio, reduz o número de caminhos e também a emissão de gases poluentes. Tem potencial enorme nisso, apesar de não ser uma prática comum. E estamos provando que isso é possível", relata.

Para que isso ocorra de maneira fluida, é preciso entrar em acordo e combinar horários e qual carga será transportada. Alcaraz aponta que existe oportunidade para esse tipo de projeto não apenas entre empresas, mas dentro da operação de uma única organização.

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"Normalmente, alguém contrata o transporte para levar insumos e outra área contrata outra empresa ou frota para levar o produto pronto. Existe uma oportunidade dentro da própria indústria de compartilhar essa logística: ou seja, que o mesmo caminhão de insumos leve os produtos acabados. Fizemos experiências na própria Ambev e tem sido muito bom", pontua. Em alguns casos, os veículos tiveram que passar por adaptações para que esse compartilhamento fosse possível - mas os resultados são positivos para todos os elos da cadeia, ele garante. Além de menos caminhões vazios, o custo de frete diminui, o que beneficia quem contrata o serviço, e a empresa de logística tem ganho financeiro pela melhoria na produtividade.

 

Embalagens

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Outra iniciativa importante foi da fornecedora de embalagens da cervejaria, a Santa Clara. A organização desenvolveu uma inovação para reutilizar os rótulos que seriam descartados na produção. O que iria para o lixo retorna para a cadeia e vira um componente 100% reciclado, pronto para ser usado em outras embalagens. Luiz Gustavo Buzzi, diretor comercial da empresa, relata que a média mensal é de 120 toneladas de recortes de sobra de produção reciclada e reaproveitada.

Sobras de rótulos recolhidos no pátio da Santa Clara, em Ivaí (PR) Foto: Estadão
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"Para nós, foi muito importante fazer essa parceria com a Ambev e conseguir fechar o ciclo da matéria prima. Crescemos muito com isso, teve todo um trabalho em conjunto que foi desenvolvido, com muita troca de informação até que tudo andar. É muito difícil ver empresas que tenham vontade de fechar uma parceria como a gente fez. E foi importante para nós testarmos nossos projetos e desenvolvermos nossas ideias", comentou.

 

É o caso da Cervejaria Ambev. Através de parcerias com seus fornecedores, a multinacional atualmente apoia diversas práticas de sustentabilidade que impactam positivamente em suas operações. A empresa, que tem mais de 10 mil parceiros, busca constantemente impactá-los de maneira positiva para que o seu próprio negócio também se desenvolva sustentavelmente.

"Sabemos da importância de estar presente em todas as etapas da cadeia para garantir a qualidade e a sustentabilidade de nossos produtos. Com isso, o principal trabalho é envolvermos toda a nossa cadeia de fornecedores de forma a contribuírem com o meio ambiente. Além disso, podemos extrapolar os impactos positivos na cadeia a partir do momento em que conseguimos desenvolver e empoderar economicamente os nossos parceiros e conscientizá-los sobre as escolhas sustentáveis para que eles atuem da mesma forma com outros clientes que atendem, influenciando segmentos e mercados diferentes", relata Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da organização.

Figueiredo lista algumas iniciativas como a SAVEh, plataforma em que compartilham gratuitamente o sistema de gestão hídrica da Ambev com outras organizações. Outro projeto é a Reciclar pelo Brasil, parceria firmada com a Coca-Cola em outubro do ano passado, com o objetivo de potencializar os resultados de investimentos direcionados a cooperativas de reciclagem no território nacional.

"Com os recursos naturais cada vez mais escassos, devemos fazer a nossa parte, enquanto empresas, para contribuir com a melhora desse cenário por meio da criação de programas que resultem em soluções concretas. O 'Reciclar pelo Brasil', que citamos acima, é um exemplo. E um de nossos maiores desafios é engajar todos os níveis e, principalmente, a alta liderança das empresas parceiras, envolvendo toda a cadeia de produção da nossa indústria para assumirmos juntos e de forma contínua a responsabilidade por ações voltadas à sustentabilidade", comenta.

 

Compartilhando cargas e otimizando a logística

Com a Fadel Logística, a Ambev criou o Projeto Frota Compartilhada. A empresa, que distribui os produtos da cervejaria por todo o sudeste, otimiza rotas de caminhões para que eles não viajem vazios. Os veículos da Fadel que prestam serviço para a multinacional e que retornariam sem carga após abastecer os centros de distribuição fazem trajetos de retorno com cargas de empresas parceiras.

Segundo Ramon Alcaraz, presidente da Fadel Transportes e Logística, a iniciativa ataca justamente um gargalo de logística: um percentual significativo das viagens do modal rodoviário é feito com veículos vazios. "Quando você consegue fazer rotas otimizadas ou compartilhadas, não rodando com o caminhão vazio, reduz o número de caminhos e também a emissão de gases poluentes. Tem potencial enorme nisso, apesar de não ser uma prática comum. E estamos provando que isso é possível", relata.

Para que isso ocorra de maneira fluida, é preciso entrar em acordo e combinar horários e qual carga será transportada. Alcaraz aponta que existe oportunidade para esse tipo de projeto não apenas entre empresas, mas dentro da operação de uma única organização.

"Normalmente, alguém contrata o transporte para levar insumos e outra área contrata outra empresa ou frota para levar o produto pronto. Existe uma oportunidade dentro da própria indústria de compartilhar essa logística: ou seja, que o mesmo caminhão de insumos leve os produtos acabados. Fizemos experiências na própria Ambev e tem sido muito bom", pontua. Em alguns casos, os veículos tiveram que passar por adaptações para que esse compartilhamento fosse possível - mas os resultados são positivos para todos os elos da cadeia, ele garante. Além de menos caminhões vazios, o custo de frete diminui, o que beneficia quem contrata o serviço, e a empresa de logística tem ganho financeiro pela melhoria na produtividade.

 

Embalagens

Outra iniciativa importante foi da fornecedora de embalagens da cervejaria, a Santa Clara. A organização desenvolveu uma inovação para reutilizar os rótulos que seriam descartados na produção. O que iria para o lixo retorna para a cadeia e vira um componente 100% reciclado, pronto para ser usado em outras embalagens. Luiz Gustavo Buzzi, diretor comercial da empresa, relata que a média mensal é de 120 toneladas de recortes de sobra de produção reciclada e reaproveitada.

Sobras de rótulos recolhidos no pátio da Santa Clara, em Ivaí (PR) Foto: Estadão

"Para nós, foi muito importante fazer essa parceria com a Ambev e conseguir fechar o ciclo da matéria prima. Crescemos muito com isso, teve todo um trabalho em conjunto que foi desenvolvido, com muita troca de informação até que tudo andar. É muito difícil ver empresas que tenham vontade de fechar uma parceria como a gente fez. E foi importante para nós testarmos nossos projetos e desenvolvermos nossas ideias", comentou.

 

É o caso da Cervejaria Ambev. Através de parcerias com seus fornecedores, a multinacional atualmente apoia diversas práticas de sustentabilidade que impactam positivamente em suas operações. A empresa, que tem mais de 10 mil parceiros, busca constantemente impactá-los de maneira positiva para que o seu próprio negócio também se desenvolva sustentavelmente.

"Sabemos da importância de estar presente em todas as etapas da cadeia para garantir a qualidade e a sustentabilidade de nossos produtos. Com isso, o principal trabalho é envolvermos toda a nossa cadeia de fornecedores de forma a contribuírem com o meio ambiente. Além disso, podemos extrapolar os impactos positivos na cadeia a partir do momento em que conseguimos desenvolver e empoderar economicamente os nossos parceiros e conscientizá-los sobre as escolhas sustentáveis para que eles atuem da mesma forma com outros clientes que atendem, influenciando segmentos e mercados diferentes", relata Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da organização.

Figueiredo lista algumas iniciativas como a SAVEh, plataforma em que compartilham gratuitamente o sistema de gestão hídrica da Ambev com outras organizações. Outro projeto é a Reciclar pelo Brasil, parceria firmada com a Coca-Cola em outubro do ano passado, com o objetivo de potencializar os resultados de investimentos direcionados a cooperativas de reciclagem no território nacional.

"Com os recursos naturais cada vez mais escassos, devemos fazer a nossa parte, enquanto empresas, para contribuir com a melhora desse cenário por meio da criação de programas que resultem em soluções concretas. O 'Reciclar pelo Brasil', que citamos acima, é um exemplo. E um de nossos maiores desafios é engajar todos os níveis e, principalmente, a alta liderança das empresas parceiras, envolvendo toda a cadeia de produção da nossa indústria para assumirmos juntos e de forma contínua a responsabilidade por ações voltadas à sustentabilidade", comenta.

 

Compartilhando cargas e otimizando a logística

Com a Fadel Logística, a Ambev criou o Projeto Frota Compartilhada. A empresa, que distribui os produtos da cervejaria por todo o sudeste, otimiza rotas de caminhões para que eles não viajem vazios. Os veículos da Fadel que prestam serviço para a multinacional e que retornariam sem carga após abastecer os centros de distribuição fazem trajetos de retorno com cargas de empresas parceiras.

Segundo Ramon Alcaraz, presidente da Fadel Transportes e Logística, a iniciativa ataca justamente um gargalo de logística: um percentual significativo das viagens do modal rodoviário é feito com veículos vazios. "Quando você consegue fazer rotas otimizadas ou compartilhadas, não rodando com o caminhão vazio, reduz o número de caminhos e também a emissão de gases poluentes. Tem potencial enorme nisso, apesar de não ser uma prática comum. E estamos provando que isso é possível", relata.

Para que isso ocorra de maneira fluida, é preciso entrar em acordo e combinar horários e qual carga será transportada. Alcaraz aponta que existe oportunidade para esse tipo de projeto não apenas entre empresas, mas dentro da operação de uma única organização.

"Normalmente, alguém contrata o transporte para levar insumos e outra área contrata outra empresa ou frota para levar o produto pronto. Existe uma oportunidade dentro da própria indústria de compartilhar essa logística: ou seja, que o mesmo caminhão de insumos leve os produtos acabados. Fizemos experiências na própria Ambev e tem sido muito bom", pontua. Em alguns casos, os veículos tiveram que passar por adaptações para que esse compartilhamento fosse possível - mas os resultados são positivos para todos os elos da cadeia, ele garante. Além de menos caminhões vazios, o custo de frete diminui, o que beneficia quem contrata o serviço, e a empresa de logística tem ganho financeiro pela melhoria na produtividade.

 

Embalagens

Outra iniciativa importante foi da fornecedora de embalagens da cervejaria, a Santa Clara. A organização desenvolveu uma inovação para reutilizar os rótulos que seriam descartados na produção. O que iria para o lixo retorna para a cadeia e vira um componente 100% reciclado, pronto para ser usado em outras embalagens. Luiz Gustavo Buzzi, diretor comercial da empresa, relata que a média mensal é de 120 toneladas de recortes de sobra de produção reciclada e reaproveitada.

Sobras de rótulos recolhidos no pátio da Santa Clara, em Ivaí (PR) Foto: Estadão

"Para nós, foi muito importante fazer essa parceria com a Ambev e conseguir fechar o ciclo da matéria prima. Crescemos muito com isso, teve todo um trabalho em conjunto que foi desenvolvido, com muita troca de informação até que tudo andar. É muito difícil ver empresas que tenham vontade de fechar uma parceria como a gente fez. E foi importante para nós testarmos nossos projetos e desenvolvermos nossas ideias", comentou.

 

É o caso da Cervejaria Ambev. Através de parcerias com seus fornecedores, a multinacional atualmente apoia diversas práticas de sustentabilidade que impactam positivamente em suas operações. A empresa, que tem mais de 10 mil parceiros, busca constantemente impactá-los de maneira positiva para que o seu próprio negócio também se desenvolva sustentavelmente.

"Sabemos da importância de estar presente em todas as etapas da cadeia para garantir a qualidade e a sustentabilidade de nossos produtos. Com isso, o principal trabalho é envolvermos toda a nossa cadeia de fornecedores de forma a contribuírem com o meio ambiente. Além disso, podemos extrapolar os impactos positivos na cadeia a partir do momento em que conseguimos desenvolver e empoderar economicamente os nossos parceiros e conscientizá-los sobre as escolhas sustentáveis para que eles atuem da mesma forma com outros clientes que atendem, influenciando segmentos e mercados diferentes", relata Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da organização.

Figueiredo lista algumas iniciativas como a SAVEh, plataforma em que compartilham gratuitamente o sistema de gestão hídrica da Ambev com outras organizações. Outro projeto é a Reciclar pelo Brasil, parceria firmada com a Coca-Cola em outubro do ano passado, com o objetivo de potencializar os resultados de investimentos direcionados a cooperativas de reciclagem no território nacional.

"Com os recursos naturais cada vez mais escassos, devemos fazer a nossa parte, enquanto empresas, para contribuir com a melhora desse cenário por meio da criação de programas que resultem em soluções concretas. O 'Reciclar pelo Brasil', que citamos acima, é um exemplo. E um de nossos maiores desafios é engajar todos os níveis e, principalmente, a alta liderança das empresas parceiras, envolvendo toda a cadeia de produção da nossa indústria para assumirmos juntos e de forma contínua a responsabilidade por ações voltadas à sustentabilidade", comenta.

 

Compartilhando cargas e otimizando a logística

Com a Fadel Logística, a Ambev criou o Projeto Frota Compartilhada. A empresa, que distribui os produtos da cervejaria por todo o sudeste, otimiza rotas de caminhões para que eles não viajem vazios. Os veículos da Fadel que prestam serviço para a multinacional e que retornariam sem carga após abastecer os centros de distribuição fazem trajetos de retorno com cargas de empresas parceiras.

Segundo Ramon Alcaraz, presidente da Fadel Transportes e Logística, a iniciativa ataca justamente um gargalo de logística: um percentual significativo das viagens do modal rodoviário é feito com veículos vazios. "Quando você consegue fazer rotas otimizadas ou compartilhadas, não rodando com o caminhão vazio, reduz o número de caminhos e também a emissão de gases poluentes. Tem potencial enorme nisso, apesar de não ser uma prática comum. E estamos provando que isso é possível", relata.

Para que isso ocorra de maneira fluida, é preciso entrar em acordo e combinar horários e qual carga será transportada. Alcaraz aponta que existe oportunidade para esse tipo de projeto não apenas entre empresas, mas dentro da operação de uma única organização.

"Normalmente, alguém contrata o transporte para levar insumos e outra área contrata outra empresa ou frota para levar o produto pronto. Existe uma oportunidade dentro da própria indústria de compartilhar essa logística: ou seja, que o mesmo caminhão de insumos leve os produtos acabados. Fizemos experiências na própria Ambev e tem sido muito bom", pontua. Em alguns casos, os veículos tiveram que passar por adaptações para que esse compartilhamento fosse possível - mas os resultados são positivos para todos os elos da cadeia, ele garante. Além de menos caminhões vazios, o custo de frete diminui, o que beneficia quem contrata o serviço, e a empresa de logística tem ganho financeiro pela melhoria na produtividade.

 

Embalagens

Outra iniciativa importante foi da fornecedora de embalagens da cervejaria, a Santa Clara. A organização desenvolveu uma inovação para reutilizar os rótulos que seriam descartados na produção. O que iria para o lixo retorna para a cadeia e vira um componente 100% reciclado, pronto para ser usado em outras embalagens. Luiz Gustavo Buzzi, diretor comercial da empresa, relata que a média mensal é de 120 toneladas de recortes de sobra de produção reciclada e reaproveitada.

Sobras de rótulos recolhidos no pátio da Santa Clara, em Ivaí (PR) Foto: Estadão

"Para nós, foi muito importante fazer essa parceria com a Ambev e conseguir fechar o ciclo da matéria prima. Crescemos muito com isso, teve todo um trabalho em conjunto que foi desenvolvido, com muita troca de informação até que tudo andar. É muito difícil ver empresas que tenham vontade de fechar uma parceria como a gente fez. E foi importante para nós testarmos nossos projetos e desenvolvermos nossas ideias", comentou.

 

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