A Bolsa de Tóquio fechou em alta, pois as ações de importantes instituições financeiras, empresas exportadoras e companhias ligadas ao setor de commodities foram compradas diante dos sinais de que os formuladores de políticas da Europa podem estar progredindo na direção da estabilização da crise da dívida que assola o continente. O índice Nikkei 225 ganhou 235,82 pontos, ou 2,8%, para 8.609,95 pontos, mais do que revertendo a queda de 2,2% registrada na segunda-feira.
Com a maior alta porcentual diária em mais de dois anos, a Bolsa de Hong Kong teve forte recuperação. O índice Hang Seng subiu 722,75 pontos, ou 4,2%, e encerrou aos 18.130,55 pontos - o índice teve perdas de 8,5% nas últimas quatro sessões. As financeiras chinesas lideraram o rali. Ping An teve o melhor desempenho entre as blue chips, ao saltar 10,1%. Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) disparou 9,1%.
Os caçadores de pechinchas marcaram presença nas Bolsas da China, mas os ganhos acabaram limitados pelas preocupações sobre a liquidez do mercado e as incertezas sobre as previsões econômicas globais. O índice Xangai Composto ganhou 0,9% e fechou aos 2.415,05 pontos. O índice Shenzhen Composto subiu 0,4% e terminou aos 1.047,68 pontos. Segundo analistas, persiste a pressão baixista, verificada, por exemplo, nas ações da seguradora Ping An, que cedeu 9,6% na segunda-feira e hoje só recuperou 1,8%.
As informações são da Dow Jones
(Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado)