Economista do FMI recomenda corte de juros e compra de ativos para conter impactos do coronavírus


Gita Gopinath aconselha ainda que países ofereçam garantias de crédito de curto prazo temporárias para empresas

Por André Marinho

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, recomendou que países implementem medidas fiscais e monetárias "direcionadas" para atenuar o choque causado pelo coronavírus. "Essa crise de saúde terá impactos econômicos significativos", alertou, em artigo publicado no blog da instituição.

Para Gita, os efeitos já são visíveis nos países mais afetados pelo surto, como a China, onde os setores industrial e de serviços "declinaram dramaticamente". "Enquanto a queda na manufatura é comparável ao início da crise financeira global, a crise nos serviços parece maior desta vez", analisa.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath. Foto: Reuters/Charles Platiau
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A economista indiana destaca que a epidemia envolve choques tanto do lado da oferta quanto da demanda. Do lado da oferta, pesam as consequências da paralisação de trabalhadores, que precisam ficar em casa. A demanda é pressionada pelo impacto no consumo.

Gita salienta, ainda, que deve haver uma redução no crédito, amplificando a crise. "A piora na confiança de empresas e consumidores pode levar empresas a esperarem menor demanda e reduzir suas despesas e investimentos", avalia.

Como solução para o problema, a representante do FMI cita como "primeira prioridade" a necessidade de países investirem em seus sistemas de saúde. No campo econômico, ela escreve que bancos centrais precisam fornecer liquidez a bancos e instituições financeiras. "Estímulos monetários, como corte de juros e compra de ativos, podem melhor a confiança e sustentar mercados financeiros", destaca.

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Os governos, para ela, poderiam oferecer garantias de crédito de curto prazo temporárias para as empresas.

A economista ressalta que os países mais expostos à crise serão aqueles dependentes de financiamento externo. "O FMI está pronto para ajudar países vulneráveis com facilidades de crédito diferenciadas", garante.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, recomendou que países implementem medidas fiscais e monetárias "direcionadas" para atenuar o choque causado pelo coronavírus. "Essa crise de saúde terá impactos econômicos significativos", alertou, em artigo publicado no blog da instituição.

Para Gita, os efeitos já são visíveis nos países mais afetados pelo surto, como a China, onde os setores industrial e de serviços "declinaram dramaticamente". "Enquanto a queda na manufatura é comparável ao início da crise financeira global, a crise nos serviços parece maior desta vez", analisa.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath. Foto: Reuters/Charles Platiau

A economista indiana destaca que a epidemia envolve choques tanto do lado da oferta quanto da demanda. Do lado da oferta, pesam as consequências da paralisação de trabalhadores, que precisam ficar em casa. A demanda é pressionada pelo impacto no consumo.

Gita salienta, ainda, que deve haver uma redução no crédito, amplificando a crise. "A piora na confiança de empresas e consumidores pode levar empresas a esperarem menor demanda e reduzir suas despesas e investimentos", avalia.

Como solução para o problema, a representante do FMI cita como "primeira prioridade" a necessidade de países investirem em seus sistemas de saúde. No campo econômico, ela escreve que bancos centrais precisam fornecer liquidez a bancos e instituições financeiras. "Estímulos monetários, como corte de juros e compra de ativos, podem melhor a confiança e sustentar mercados financeiros", destaca.

Os governos, para ela, poderiam oferecer garantias de crédito de curto prazo temporárias para as empresas.

A economista ressalta que os países mais expostos à crise serão aqueles dependentes de financiamento externo. "O FMI está pronto para ajudar países vulneráveis com facilidades de crédito diferenciadas", garante.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, recomendou que países implementem medidas fiscais e monetárias "direcionadas" para atenuar o choque causado pelo coronavírus. "Essa crise de saúde terá impactos econômicos significativos", alertou, em artigo publicado no blog da instituição.

Para Gita, os efeitos já são visíveis nos países mais afetados pelo surto, como a China, onde os setores industrial e de serviços "declinaram dramaticamente". "Enquanto a queda na manufatura é comparável ao início da crise financeira global, a crise nos serviços parece maior desta vez", analisa.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath. Foto: Reuters/Charles Platiau

A economista indiana destaca que a epidemia envolve choques tanto do lado da oferta quanto da demanda. Do lado da oferta, pesam as consequências da paralisação de trabalhadores, que precisam ficar em casa. A demanda é pressionada pelo impacto no consumo.

Gita salienta, ainda, que deve haver uma redução no crédito, amplificando a crise. "A piora na confiança de empresas e consumidores pode levar empresas a esperarem menor demanda e reduzir suas despesas e investimentos", avalia.

Como solução para o problema, a representante do FMI cita como "primeira prioridade" a necessidade de países investirem em seus sistemas de saúde. No campo econômico, ela escreve que bancos centrais precisam fornecer liquidez a bancos e instituições financeiras. "Estímulos monetários, como corte de juros e compra de ativos, podem melhor a confiança e sustentar mercados financeiros", destaca.

Os governos, para ela, poderiam oferecer garantias de crédito de curto prazo temporárias para as empresas.

A economista ressalta que os países mais expostos à crise serão aqueles dependentes de financiamento externo. "O FMI está pronto para ajudar países vulneráveis com facilidades de crédito diferenciadas", garante.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, recomendou que países implementem medidas fiscais e monetárias "direcionadas" para atenuar o choque causado pelo coronavírus. "Essa crise de saúde terá impactos econômicos significativos", alertou, em artigo publicado no blog da instituição.

Para Gita, os efeitos já são visíveis nos países mais afetados pelo surto, como a China, onde os setores industrial e de serviços "declinaram dramaticamente". "Enquanto a queda na manufatura é comparável ao início da crise financeira global, a crise nos serviços parece maior desta vez", analisa.

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath. Foto: Reuters/Charles Platiau

A economista indiana destaca que a epidemia envolve choques tanto do lado da oferta quanto da demanda. Do lado da oferta, pesam as consequências da paralisação de trabalhadores, que precisam ficar em casa. A demanda é pressionada pelo impacto no consumo.

Gita salienta, ainda, que deve haver uma redução no crédito, amplificando a crise. "A piora na confiança de empresas e consumidores pode levar empresas a esperarem menor demanda e reduzir suas despesas e investimentos", avalia.

Como solução para o problema, a representante do FMI cita como "primeira prioridade" a necessidade de países investirem em seus sistemas de saúde. No campo econômico, ela escreve que bancos centrais precisam fornecer liquidez a bancos e instituições financeiras. "Estímulos monetários, como corte de juros e compra de ativos, podem melhor a confiança e sustentar mercados financeiros", destaca.

Os governos, para ela, poderiam oferecer garantias de crédito de curto prazo temporárias para as empresas.

A economista ressalta que os países mais expostos à crise serão aqueles dependentes de financiamento externo. "O FMI está pronto para ajudar países vulneráveis com facilidades de crédito diferenciadas", garante.

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