Em livro, jornalista discute os mitos do enriquecimento


Autor explora trajetória de personagens reais que se tornaram ricos sem ‘ganhar na loteria ou praticar atos ilícitos'

Por Renato Jakitas

A busca pela casa própria e a esperança de lucro no mercado de ações para o longo prazo são alguns dos mitos que o jornalista Fábio Alves, colunista do ‘Estadão/Broadcast’, trabalha para desconstruir em seu livro, Me acorde quando eu estiver rico!, que aborda o universo das finanças pessoais e será lançado na próxima semana.

Em cinco capítulos, Alves explora histórias já contadas e algumas ainda inéditas de pessoas comuns que ficaram milionárias sem protagonizar eventos extraordinários, ou como diz o próprio escritor, “sem ganhar na loteria ou cometer atos ilícitos”. 

Recomeço. Desafio pessoal foi o ponto de partida de Fábio Alves para atual obra Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Alguns desses personagens são brasileiros. Outros são norte-americanos, país onde Alves morou por dez anos até retornar ao Brasil aos 42 anos, sem carro, casa ou dinheiro aplicado. 

“Eu voltei para o Brasil sem bens e com uma dívida no rotativo do cartão de crédito americano de US$ 25 mil”, lembra Alves, ele próprio um dos retratados na obra. “Quando retornei, foi um choque de realidade. Descobri que precisava retomar minha vida profissional e também financeira. Comecei a ler e procurar exemplos de quem tinha conseguido ficar rico ou pelo menos programar uma aposentadoria confortável”, conta.

Para Alves, a caminhada atrás da independência financeira é “como uma maratona, não uma corrida de 100 metros”. Ele diz ter aprendido que “para ficar rico é preciso ter paciência, não acreditar em alguns dogmas”. A casa própria, destaca, é um desses mitos. “Assim que cheguei dos Estados Unidos, fui pressionado a comprar uma casa. Mas quando vi os juros praticados e comparei com o preço do aluguel, vi que não valeria a pena”, lembra. “Passaria 30 anos pagando, terminaria aos 75 anos de idade sem saber se iria me aposentar e viver nesta cidade, nesta casa.”

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Com uma farta pesquisa, ajuda de gráficos e da matemática financeira, Alves conta a história de um ex-zelador norte-americano, morto aos 92 anos com uma fortuna de US$ 8 milhões na conta. O exemplo abre espaço para um tema espinhoso: se, afinal de contas, é mais rentável investir em juros ou na aquisição de ações de empresas – assunto que ganha relevância em meio a um forte corte de juros como o promovido atualmente no País.

“Nos Estados Unidos, o ex-zelador guardou dinheiro e comprou ações de empresas desde a década de 1950, sem se desfazer delas. Aqui, isso não seria possível. As empresas têm problemas de governança e o mercado é instável. Em 20 anos, a oscilação da bolsa foi maior que os ganhos. É mais fácil sair de um investimento em um momento de ajuste do que em um período de alta”, diz. 

Por que a casa própria não é a melhor opção?  Com o que pago de aluguel, a dona do meu imóvel tem 0,3% de retorno sobre seu investimento. Se colocar o mesmo dinheiro na poupança, que é o pior investimento, o retorno seria de 0,5%. Outra coisa: jovens compram uma casa sem saber qual será o tamanho da família e, depois, têm de trocar o imóvel, com custos de tributos e mais financiamento.

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Com queda pela metade do juro real, a bolsa vai ser uma boa opção? Eu não acredito. A economia brasileira não é estável e a atual queda de juros é motivada pela recessão. Acredito que quando a economia se recuperar haverá um aumento da inflação e os juros vão voltar a subir. Além disso, mesmo agora, investir em juros dá um retorno de 4% ao ano. Que outro país oferece isso?

Me Acorde Quando eu Estiver Rico! Autor: Fábio AlvesEditora: Alta BooksPreço: R$ 59,90

A busca pela casa própria e a esperança de lucro no mercado de ações para o longo prazo são alguns dos mitos que o jornalista Fábio Alves, colunista do ‘Estadão/Broadcast’, trabalha para desconstruir em seu livro, Me acorde quando eu estiver rico!, que aborda o universo das finanças pessoais e será lançado na próxima semana.

Em cinco capítulos, Alves explora histórias já contadas e algumas ainda inéditas de pessoas comuns que ficaram milionárias sem protagonizar eventos extraordinários, ou como diz o próprio escritor, “sem ganhar na loteria ou cometer atos ilícitos”. 

Recomeço. Desafio pessoal foi o ponto de partida de Fábio Alves para atual obra Foto: Gabriela Biló/Estadão

Alguns desses personagens são brasileiros. Outros são norte-americanos, país onde Alves morou por dez anos até retornar ao Brasil aos 42 anos, sem carro, casa ou dinheiro aplicado. 

“Eu voltei para o Brasil sem bens e com uma dívida no rotativo do cartão de crédito americano de US$ 25 mil”, lembra Alves, ele próprio um dos retratados na obra. “Quando retornei, foi um choque de realidade. Descobri que precisava retomar minha vida profissional e também financeira. Comecei a ler e procurar exemplos de quem tinha conseguido ficar rico ou pelo menos programar uma aposentadoria confortável”, conta.

Para Alves, a caminhada atrás da independência financeira é “como uma maratona, não uma corrida de 100 metros”. Ele diz ter aprendido que “para ficar rico é preciso ter paciência, não acreditar em alguns dogmas”. A casa própria, destaca, é um desses mitos. “Assim que cheguei dos Estados Unidos, fui pressionado a comprar uma casa. Mas quando vi os juros praticados e comparei com o preço do aluguel, vi que não valeria a pena”, lembra. “Passaria 30 anos pagando, terminaria aos 75 anos de idade sem saber se iria me aposentar e viver nesta cidade, nesta casa.”

Com uma farta pesquisa, ajuda de gráficos e da matemática financeira, Alves conta a história de um ex-zelador norte-americano, morto aos 92 anos com uma fortuna de US$ 8 milhões na conta. O exemplo abre espaço para um tema espinhoso: se, afinal de contas, é mais rentável investir em juros ou na aquisição de ações de empresas – assunto que ganha relevância em meio a um forte corte de juros como o promovido atualmente no País.

“Nos Estados Unidos, o ex-zelador guardou dinheiro e comprou ações de empresas desde a década de 1950, sem se desfazer delas. Aqui, isso não seria possível. As empresas têm problemas de governança e o mercado é instável. Em 20 anos, a oscilação da bolsa foi maior que os ganhos. É mais fácil sair de um investimento em um momento de ajuste do que em um período de alta”, diz. 

Por que a casa própria não é a melhor opção?  Com o que pago de aluguel, a dona do meu imóvel tem 0,3% de retorno sobre seu investimento. Se colocar o mesmo dinheiro na poupança, que é o pior investimento, o retorno seria de 0,5%. Outra coisa: jovens compram uma casa sem saber qual será o tamanho da família e, depois, têm de trocar o imóvel, com custos de tributos e mais financiamento.

Com queda pela metade do juro real, a bolsa vai ser uma boa opção? Eu não acredito. A economia brasileira não é estável e a atual queda de juros é motivada pela recessão. Acredito que quando a economia se recuperar haverá um aumento da inflação e os juros vão voltar a subir. Além disso, mesmo agora, investir em juros dá um retorno de 4% ao ano. Que outro país oferece isso?

Me Acorde Quando eu Estiver Rico! Autor: Fábio AlvesEditora: Alta BooksPreço: R$ 59,90

A busca pela casa própria e a esperança de lucro no mercado de ações para o longo prazo são alguns dos mitos que o jornalista Fábio Alves, colunista do ‘Estadão/Broadcast’, trabalha para desconstruir em seu livro, Me acorde quando eu estiver rico!, que aborda o universo das finanças pessoais e será lançado na próxima semana.

Em cinco capítulos, Alves explora histórias já contadas e algumas ainda inéditas de pessoas comuns que ficaram milionárias sem protagonizar eventos extraordinários, ou como diz o próprio escritor, “sem ganhar na loteria ou cometer atos ilícitos”. 

Recomeço. Desafio pessoal foi o ponto de partida de Fábio Alves para atual obra Foto: Gabriela Biló/Estadão

Alguns desses personagens são brasileiros. Outros são norte-americanos, país onde Alves morou por dez anos até retornar ao Brasil aos 42 anos, sem carro, casa ou dinheiro aplicado. 

“Eu voltei para o Brasil sem bens e com uma dívida no rotativo do cartão de crédito americano de US$ 25 mil”, lembra Alves, ele próprio um dos retratados na obra. “Quando retornei, foi um choque de realidade. Descobri que precisava retomar minha vida profissional e também financeira. Comecei a ler e procurar exemplos de quem tinha conseguido ficar rico ou pelo menos programar uma aposentadoria confortável”, conta.

Para Alves, a caminhada atrás da independência financeira é “como uma maratona, não uma corrida de 100 metros”. Ele diz ter aprendido que “para ficar rico é preciso ter paciência, não acreditar em alguns dogmas”. A casa própria, destaca, é um desses mitos. “Assim que cheguei dos Estados Unidos, fui pressionado a comprar uma casa. Mas quando vi os juros praticados e comparei com o preço do aluguel, vi que não valeria a pena”, lembra. “Passaria 30 anos pagando, terminaria aos 75 anos de idade sem saber se iria me aposentar e viver nesta cidade, nesta casa.”

Com uma farta pesquisa, ajuda de gráficos e da matemática financeira, Alves conta a história de um ex-zelador norte-americano, morto aos 92 anos com uma fortuna de US$ 8 milhões na conta. O exemplo abre espaço para um tema espinhoso: se, afinal de contas, é mais rentável investir em juros ou na aquisição de ações de empresas – assunto que ganha relevância em meio a um forte corte de juros como o promovido atualmente no País.

“Nos Estados Unidos, o ex-zelador guardou dinheiro e comprou ações de empresas desde a década de 1950, sem se desfazer delas. Aqui, isso não seria possível. As empresas têm problemas de governança e o mercado é instável. Em 20 anos, a oscilação da bolsa foi maior que os ganhos. É mais fácil sair de um investimento em um momento de ajuste do que em um período de alta”, diz. 

Por que a casa própria não é a melhor opção?  Com o que pago de aluguel, a dona do meu imóvel tem 0,3% de retorno sobre seu investimento. Se colocar o mesmo dinheiro na poupança, que é o pior investimento, o retorno seria de 0,5%. Outra coisa: jovens compram uma casa sem saber qual será o tamanho da família e, depois, têm de trocar o imóvel, com custos de tributos e mais financiamento.

Com queda pela metade do juro real, a bolsa vai ser uma boa opção? Eu não acredito. A economia brasileira não é estável e a atual queda de juros é motivada pela recessão. Acredito que quando a economia se recuperar haverá um aumento da inflação e os juros vão voltar a subir. Além disso, mesmo agora, investir em juros dá um retorno de 4% ao ano. Que outro país oferece isso?

Me Acorde Quando eu Estiver Rico! Autor: Fábio AlvesEditora: Alta BooksPreço: R$ 59,90

A busca pela casa própria e a esperança de lucro no mercado de ações para o longo prazo são alguns dos mitos que o jornalista Fábio Alves, colunista do ‘Estadão/Broadcast’, trabalha para desconstruir em seu livro, Me acorde quando eu estiver rico!, que aborda o universo das finanças pessoais e será lançado na próxima semana.

Em cinco capítulos, Alves explora histórias já contadas e algumas ainda inéditas de pessoas comuns que ficaram milionárias sem protagonizar eventos extraordinários, ou como diz o próprio escritor, “sem ganhar na loteria ou cometer atos ilícitos”. 

Recomeço. Desafio pessoal foi o ponto de partida de Fábio Alves para atual obra Foto: Gabriela Biló/Estadão

Alguns desses personagens são brasileiros. Outros são norte-americanos, país onde Alves morou por dez anos até retornar ao Brasil aos 42 anos, sem carro, casa ou dinheiro aplicado. 

“Eu voltei para o Brasil sem bens e com uma dívida no rotativo do cartão de crédito americano de US$ 25 mil”, lembra Alves, ele próprio um dos retratados na obra. “Quando retornei, foi um choque de realidade. Descobri que precisava retomar minha vida profissional e também financeira. Comecei a ler e procurar exemplos de quem tinha conseguido ficar rico ou pelo menos programar uma aposentadoria confortável”, conta.

Para Alves, a caminhada atrás da independência financeira é “como uma maratona, não uma corrida de 100 metros”. Ele diz ter aprendido que “para ficar rico é preciso ter paciência, não acreditar em alguns dogmas”. A casa própria, destaca, é um desses mitos. “Assim que cheguei dos Estados Unidos, fui pressionado a comprar uma casa. Mas quando vi os juros praticados e comparei com o preço do aluguel, vi que não valeria a pena”, lembra. “Passaria 30 anos pagando, terminaria aos 75 anos de idade sem saber se iria me aposentar e viver nesta cidade, nesta casa.”

Com uma farta pesquisa, ajuda de gráficos e da matemática financeira, Alves conta a história de um ex-zelador norte-americano, morto aos 92 anos com uma fortuna de US$ 8 milhões na conta. O exemplo abre espaço para um tema espinhoso: se, afinal de contas, é mais rentável investir em juros ou na aquisição de ações de empresas – assunto que ganha relevância em meio a um forte corte de juros como o promovido atualmente no País.

“Nos Estados Unidos, o ex-zelador guardou dinheiro e comprou ações de empresas desde a década de 1950, sem se desfazer delas. Aqui, isso não seria possível. As empresas têm problemas de governança e o mercado é instável. Em 20 anos, a oscilação da bolsa foi maior que os ganhos. É mais fácil sair de um investimento em um momento de ajuste do que em um período de alta”, diz. 

Por que a casa própria não é a melhor opção?  Com o que pago de aluguel, a dona do meu imóvel tem 0,3% de retorno sobre seu investimento. Se colocar o mesmo dinheiro na poupança, que é o pior investimento, o retorno seria de 0,5%. Outra coisa: jovens compram uma casa sem saber qual será o tamanho da família e, depois, têm de trocar o imóvel, com custos de tributos e mais financiamento.

Com queda pela metade do juro real, a bolsa vai ser uma boa opção? Eu não acredito. A economia brasileira não é estável e a atual queda de juros é motivada pela recessão. Acredito que quando a economia se recuperar haverá um aumento da inflação e os juros vão voltar a subir. Além disso, mesmo agora, investir em juros dá um retorno de 4% ao ano. Que outro país oferece isso?

Me Acorde Quando eu Estiver Rico! Autor: Fábio AlvesEditora: Alta BooksPreço: R$ 59,90

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