Em meio a negociações com UE, feriado bancário é estendido na Grécia


Enquanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras tenta achar um meio-termo com os credores, governo determina que bancos gregos fechem nesta terça e quarta

Por Fernando Scheller

Crise da Grécia

1 | 13

Grécia: Tsipras

Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters
2 | 13

Grécia protesto

Foto: Reuters
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Grécia protesto

Foto: AFP
4 | 13

Grécia

Foto: Thierry CharlierAFP
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Grécia__Varoufakis

Foto: PUNIT PARANJPE/AFP
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Crise na Grécia

Foto: Yannis Behrakis/Reuters
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Crise na Grécia

Foto: IAKOVOS HATZISTAVROU/AFP
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Grécia

Foto: Angelos Tzortzinis/AFP
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Crise na Grécia

Foto: LOUISA GOULIAMAKI/AFP
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Crise na Grécia

Foto: Yannis Behrakis/Reuters
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Crise na Grécia

Foto: Marko Djurica/Reuters
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Crise na Grécia

Foto: Aris Messinis/AFP
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Grécia

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

ATENAS - Enquanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras e o novo ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, se preparam para recomeçar as negociações para um acordo visando à liberação de mais dinheiro para salvar a economia grega, a população terá de enfrentar mais dois dias sem poder mexer no próprio dinheiro. Os bancos, que abririam nesta terça-feira, conforme o prazo original do feriado compulsório, ficarão fechados por mais dois dias. Na melhor das hipóteses, funcionarão na quinta-feira. Isso se algum dinheiro novo for transferido ao país pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Ministério dos Transportes estendeu até sexta a gratuidade do transporte público em Atenas – a medida foi inicialmente atrelada ao limite de saques, já que o orçamento das pessoas ficou mais apertado. Não está descartada, até agora, uma nova extensão do feriado bancário.

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O governo impôs um limite diário de € 60 para saques, mas as notas já começam a rarear em alguns caixas eletrônicos, que só oferecem € 50. Nas agências, é possível fazer algumas poucas operações financeiras, como transferências para outros bancos gregos de até € 1,5 mil, e pagar contas que cobram juros, como cartão de crédito. O importante é que o dinheiro não saia para fora do sistema, explicou o funcionário de um banco grego ao Estado.

 

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A situação dos bancos gregos é tão dramática que o dinheiro pode secar até o fim da semana – se isso ocorrer, pode ser o início da saída da Grécia da zona do euro. Sem dinheiro na economia, o governo seria obrigado a imprimir dracmas para que a economia tivesse pelo menos alguma medida de valor. No entanto, pelo menos por enquanto, a Grécia não trabalha com essa possibilidade.

 

É por isso que as conversas entre os líderes da zona do euro ocorrem com a “faca no pescoço”. Para o bloco econômico, também não é interessante ver um membros sofrer um colapso financeiro. No entanto, ontem, o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel cobraram propostas “sérias” da Grécia. A reunião do Eurogrupo – que reúne os ministros das Finanças da zona do euro – será na tarde desta terça.

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ATENAS - Enquanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras e o novo ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, se preparam para recomeçar as negociações para um acordo visando à liberação de mais dinheiro para salvar a economia grega, a população terá de enfrentar mais dois dias sem poder mexer no próprio dinheiro. Os bancos, que abririam nesta terça-feira, conforme o prazo original do feriado compulsório, ficarão fechados por mais dois dias. Na melhor das hipóteses, funcionarão na quinta-feira. Isso se algum dinheiro novo for transferido ao país pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Ministério dos Transportes estendeu até sexta a gratuidade do transporte público em Atenas – a medida foi inicialmente atrelada ao limite de saques, já que o orçamento das pessoas ficou mais apertado. Não está descartada, até agora, uma nova extensão do feriado bancário.

 

O governo impôs um limite diário de € 60 para saques, mas as notas já começam a rarear em alguns caixas eletrônicos, que só oferecem € 50. Nas agências, é possível fazer algumas poucas operações financeiras, como transferências para outros bancos gregos de até € 1,5 mil, e pagar contas que cobram juros, como cartão de crédito. O importante é que o dinheiro não saia para fora do sistema, explicou o funcionário de um banco grego ao Estado.

 

A situação dos bancos gregos é tão dramática que o dinheiro pode secar até o fim da semana – se isso ocorrer, pode ser o início da saída da Grécia da zona do euro. Sem dinheiro na economia, o governo seria obrigado a imprimir dracmas para que a economia tivesse pelo menos alguma medida de valor. No entanto, pelo menos por enquanto, a Grécia não trabalha com essa possibilidade.

 

É por isso que as conversas entre os líderes da zona do euro ocorrem com a “faca no pescoço”. Para o bloco econômico, também não é interessante ver um membros sofrer um colapso financeiro. No entanto, ontem, o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel cobraram propostas “sérias” da Grécia. A reunião do Eurogrupo – que reúne os ministros das Finanças da zona do euro – será na tarde desta terça.

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ATENAS - Enquanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras e o novo ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, se preparam para recomeçar as negociações para um acordo visando à liberação de mais dinheiro para salvar a economia grega, a população terá de enfrentar mais dois dias sem poder mexer no próprio dinheiro. Os bancos, que abririam nesta terça-feira, conforme o prazo original do feriado compulsório, ficarão fechados por mais dois dias. Na melhor das hipóteses, funcionarão na quinta-feira. Isso se algum dinheiro novo for transferido ao país pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Ministério dos Transportes estendeu até sexta a gratuidade do transporte público em Atenas – a medida foi inicialmente atrelada ao limite de saques, já que o orçamento das pessoas ficou mais apertado. Não está descartada, até agora, uma nova extensão do feriado bancário.

 

O governo impôs um limite diário de € 60 para saques, mas as notas já começam a rarear em alguns caixas eletrônicos, que só oferecem € 50. Nas agências, é possível fazer algumas poucas operações financeiras, como transferências para outros bancos gregos de até € 1,5 mil, e pagar contas que cobram juros, como cartão de crédito. O importante é que o dinheiro não saia para fora do sistema, explicou o funcionário de um banco grego ao Estado.

 

A situação dos bancos gregos é tão dramática que o dinheiro pode secar até o fim da semana – se isso ocorrer, pode ser o início da saída da Grécia da zona do euro. Sem dinheiro na economia, o governo seria obrigado a imprimir dracmas para que a economia tivesse pelo menos alguma medida de valor. No entanto, pelo menos por enquanto, a Grécia não trabalha com essa possibilidade.

 

É por isso que as conversas entre os líderes da zona do euro ocorrem com a “faca no pescoço”. Para o bloco econômico, também não é interessante ver um membros sofrer um colapso financeiro. No entanto, ontem, o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel cobraram propostas “sérias” da Grécia. A reunião do Eurogrupo – que reúne os ministros das Finanças da zona do euro – será na tarde desta terça.

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ATENAS - Enquanto o primeiro-ministro Alexis Tsipras e o novo ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, se preparam para recomeçar as negociações para um acordo visando à liberação de mais dinheiro para salvar a economia grega, a população terá de enfrentar mais dois dias sem poder mexer no próprio dinheiro. Os bancos, que abririam nesta terça-feira, conforme o prazo original do feriado compulsório, ficarão fechados por mais dois dias. Na melhor das hipóteses, funcionarão na quinta-feira. Isso se algum dinheiro novo for transferido ao país pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Ministério dos Transportes estendeu até sexta a gratuidade do transporte público em Atenas – a medida foi inicialmente atrelada ao limite de saques, já que o orçamento das pessoas ficou mais apertado. Não está descartada, até agora, uma nova extensão do feriado bancário.

 

O governo impôs um limite diário de € 60 para saques, mas as notas já começam a rarear em alguns caixas eletrônicos, que só oferecem € 50. Nas agências, é possível fazer algumas poucas operações financeiras, como transferências para outros bancos gregos de até € 1,5 mil, e pagar contas que cobram juros, como cartão de crédito. O importante é que o dinheiro não saia para fora do sistema, explicou o funcionário de um banco grego ao Estado.

 

A situação dos bancos gregos é tão dramática que o dinheiro pode secar até o fim da semana – se isso ocorrer, pode ser o início da saída da Grécia da zona do euro. Sem dinheiro na economia, o governo seria obrigado a imprimir dracmas para que a economia tivesse pelo menos alguma medida de valor. No entanto, pelo menos por enquanto, a Grécia não trabalha com essa possibilidade.

 

É por isso que as conversas entre os líderes da zona do euro ocorrem com a “faca no pescoço”. Para o bloco econômico, também não é interessante ver um membros sofrer um colapso financeiro. No entanto, ontem, o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel cobraram propostas “sérias” da Grécia. A reunião do Eurogrupo – que reúne os ministros das Finanças da zona do euro – será na tarde desta terça.

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