Empresários paulistanos veem azeite como 'novo vinho'


Iris Jönck e Arnaldo Comin investiram R$ 500 mil, apostando na alta de 190% do produto nos últimos dez anos

Por Roberta Cardoso
Arnaldo Comin e Iris Jönck: cursos na Espanha para entender do produto Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A última década foi determinante para o avanço do setor de azeites no Brasil. O consumo total saltou de 25 toneladas por ano em 2003 para mais de 70 em 2013, um crescimento em torno de 190%, segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI).

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A mesma curva ascendente que posiciona o País entre os dez que mais compram e utilizam o produto também fomenta um filão de negócios a ser explorado. De olho nesse potencial, os empresários Arnaldo Comin e sua mulher, Iris Jönck, fundaram a Rua do Alecrim, uma loja especializada em azeites importados.

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"Quando estávamos morando na Espanha percebemos essa tendência. Isso ficou na nossa cabeça. Não como negócio. Mas fizemos cursos, degustações e fomos aprendendo sobre o produto. Vimos que ele tinha o mesmo potencial da cerveja, do vinho, do chocolate", lembra Comin.

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De volta ao Brasil, o casal transformou o hobby em negócio e abriu uma loja virtual. O conceito é o mesmo da unidade física, inaugurada em outubro deste ano, na Vila Mariana, em São Paulo. Além de uma variedade de 50 rótulos, os clientes contam com um empório com 400 diferentes tipos de produtos.

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"Na internet pudemos entender mais sobre o nosso consumidor e as fragilidades que tínhamos", explica o empresário, que já investiu cerca de R$ 500 mil no empreendimento desde a sua fundação.

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Foco.

O mercado de azeites, já explorado por grandes redes de varejo, mostrou-se atrativo não só para a venda do produto ao cliente final. Hoje, a Rua do Alecrim negocia também com o mercado corporativo, fornecendo para hotéis como o Copacabana Palace, no Rio, e o Unique, em São Paulo. A empresa também promove degustações para o público e tem planos de entrar no segmento de cursos.

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"O azeite está no mesmo estágio do vinho há 20 anos. A procura por kits para empresas nos alertou sobre o potencial e investimos em embalagens personalizadas", conta Iris Jönck. Para ganhar competitividade, o negócio é focado em azeites da categoria premium. Nenhuma das garrafas comercializadas no local são encontradas em supermercados. Isso assegura a fidelização de um público especializado e o posicionamento da marca, que hoje trabalha com um tíquete médio de R$ 190.

Estratégia.

O atendimento diferenciado, assim como a exclusividade e qualidade dos rótulos, são os principais pontos de atenção do negócio, de acordo com Murilo Alambert, professor de planejamento estratégico de MBAs da Fundação Getúlio Vargas. "O encantamento é extremamente importante em um negócio com essas características. O cliente é atraído pela especialização, pela experiência de compra. O preço dos produtos é um fator subjacente. Quanto mais exclusivo for, melhor", analisa.

Arnaldo Comin e Iris Jönck: cursos na Espanha para entender do produto Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A última década foi determinante para o avanço do setor de azeites no Brasil. O consumo total saltou de 25 toneladas por ano em 2003 para mais de 70 em 2013, um crescimento em torno de 190%, segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI).

A mesma curva ascendente que posiciona o País entre os dez que mais compram e utilizam o produto também fomenta um filão de negócios a ser explorado. De olho nesse potencial, os empresários Arnaldo Comin e sua mulher, Iris Jönck, fundaram a Rua do Alecrim, uma loja especializada em azeites importados.

"Quando estávamos morando na Espanha percebemos essa tendência. Isso ficou na nossa cabeça. Não como negócio. Mas fizemos cursos, degustações e fomos aprendendo sobre o produto. Vimos que ele tinha o mesmo potencial da cerveja, do vinho, do chocolate", lembra Comin.

De volta ao Brasil, o casal transformou o hobby em negócio e abriu uma loja virtual. O conceito é o mesmo da unidade física, inaugurada em outubro deste ano, na Vila Mariana, em São Paulo. Além de uma variedade de 50 rótulos, os clientes contam com um empório com 400 diferentes tipos de produtos.

"Na internet pudemos entender mais sobre o nosso consumidor e as fragilidades que tínhamos", explica o empresário, que já investiu cerca de R$ 500 mil no empreendimento desde a sua fundação.

Foco.

O mercado de azeites, já explorado por grandes redes de varejo, mostrou-se atrativo não só para a venda do produto ao cliente final. Hoje, a Rua do Alecrim negocia também com o mercado corporativo, fornecendo para hotéis como o Copacabana Palace, no Rio, e o Unique, em São Paulo. A empresa também promove degustações para o público e tem planos de entrar no segmento de cursos.

"O azeite está no mesmo estágio do vinho há 20 anos. A procura por kits para empresas nos alertou sobre o potencial e investimos em embalagens personalizadas", conta Iris Jönck. Para ganhar competitividade, o negócio é focado em azeites da categoria premium. Nenhuma das garrafas comercializadas no local são encontradas em supermercados. Isso assegura a fidelização de um público especializado e o posicionamento da marca, que hoje trabalha com um tíquete médio de R$ 190.

Estratégia.

O atendimento diferenciado, assim como a exclusividade e qualidade dos rótulos, são os principais pontos de atenção do negócio, de acordo com Murilo Alambert, professor de planejamento estratégico de MBAs da Fundação Getúlio Vargas. "O encantamento é extremamente importante em um negócio com essas características. O cliente é atraído pela especialização, pela experiência de compra. O preço dos produtos é um fator subjacente. Quanto mais exclusivo for, melhor", analisa.

Arnaldo Comin e Iris Jönck: cursos na Espanha para entender do produto Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A última década foi determinante para o avanço do setor de azeites no Brasil. O consumo total saltou de 25 toneladas por ano em 2003 para mais de 70 em 2013, um crescimento em torno de 190%, segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI).

A mesma curva ascendente que posiciona o País entre os dez que mais compram e utilizam o produto também fomenta um filão de negócios a ser explorado. De olho nesse potencial, os empresários Arnaldo Comin e sua mulher, Iris Jönck, fundaram a Rua do Alecrim, uma loja especializada em azeites importados.

"Quando estávamos morando na Espanha percebemos essa tendência. Isso ficou na nossa cabeça. Não como negócio. Mas fizemos cursos, degustações e fomos aprendendo sobre o produto. Vimos que ele tinha o mesmo potencial da cerveja, do vinho, do chocolate", lembra Comin.

De volta ao Brasil, o casal transformou o hobby em negócio e abriu uma loja virtual. O conceito é o mesmo da unidade física, inaugurada em outubro deste ano, na Vila Mariana, em São Paulo. Além de uma variedade de 50 rótulos, os clientes contam com um empório com 400 diferentes tipos de produtos.

"Na internet pudemos entender mais sobre o nosso consumidor e as fragilidades que tínhamos", explica o empresário, que já investiu cerca de R$ 500 mil no empreendimento desde a sua fundação.

Foco.

O mercado de azeites, já explorado por grandes redes de varejo, mostrou-se atrativo não só para a venda do produto ao cliente final. Hoje, a Rua do Alecrim negocia também com o mercado corporativo, fornecendo para hotéis como o Copacabana Palace, no Rio, e o Unique, em São Paulo. A empresa também promove degustações para o público e tem planos de entrar no segmento de cursos.

"O azeite está no mesmo estágio do vinho há 20 anos. A procura por kits para empresas nos alertou sobre o potencial e investimos em embalagens personalizadas", conta Iris Jönck. Para ganhar competitividade, o negócio é focado em azeites da categoria premium. Nenhuma das garrafas comercializadas no local são encontradas em supermercados. Isso assegura a fidelização de um público especializado e o posicionamento da marca, que hoje trabalha com um tíquete médio de R$ 190.

Estratégia.

O atendimento diferenciado, assim como a exclusividade e qualidade dos rótulos, são os principais pontos de atenção do negócio, de acordo com Murilo Alambert, professor de planejamento estratégico de MBAs da Fundação Getúlio Vargas. "O encantamento é extremamente importante em um negócio com essas características. O cliente é atraído pela especialização, pela experiência de compra. O preço dos produtos é um fator subjacente. Quanto mais exclusivo for, melhor", analisa.

Arnaldo Comin e Iris Jönck: cursos na Espanha para entender do produto Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A última década foi determinante para o avanço do setor de azeites no Brasil. O consumo total saltou de 25 toneladas por ano em 2003 para mais de 70 em 2013, um crescimento em torno de 190%, segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI).

A mesma curva ascendente que posiciona o País entre os dez que mais compram e utilizam o produto também fomenta um filão de negócios a ser explorado. De olho nesse potencial, os empresários Arnaldo Comin e sua mulher, Iris Jönck, fundaram a Rua do Alecrim, uma loja especializada em azeites importados.

"Quando estávamos morando na Espanha percebemos essa tendência. Isso ficou na nossa cabeça. Não como negócio. Mas fizemos cursos, degustações e fomos aprendendo sobre o produto. Vimos que ele tinha o mesmo potencial da cerveja, do vinho, do chocolate", lembra Comin.

De volta ao Brasil, o casal transformou o hobby em negócio e abriu uma loja virtual. O conceito é o mesmo da unidade física, inaugurada em outubro deste ano, na Vila Mariana, em São Paulo. Além de uma variedade de 50 rótulos, os clientes contam com um empório com 400 diferentes tipos de produtos.

"Na internet pudemos entender mais sobre o nosso consumidor e as fragilidades que tínhamos", explica o empresário, que já investiu cerca de R$ 500 mil no empreendimento desde a sua fundação.

Foco.

O mercado de azeites, já explorado por grandes redes de varejo, mostrou-se atrativo não só para a venda do produto ao cliente final. Hoje, a Rua do Alecrim negocia também com o mercado corporativo, fornecendo para hotéis como o Copacabana Palace, no Rio, e o Unique, em São Paulo. A empresa também promove degustações para o público e tem planos de entrar no segmento de cursos.

"O azeite está no mesmo estágio do vinho há 20 anos. A procura por kits para empresas nos alertou sobre o potencial e investimos em embalagens personalizadas", conta Iris Jönck. Para ganhar competitividade, o negócio é focado em azeites da categoria premium. Nenhuma das garrafas comercializadas no local são encontradas em supermercados. Isso assegura a fidelização de um público especializado e o posicionamento da marca, que hoje trabalha com um tíquete médio de R$ 190.

Estratégia.

O atendimento diferenciado, assim como a exclusividade e qualidade dos rótulos, são os principais pontos de atenção do negócio, de acordo com Murilo Alambert, professor de planejamento estratégico de MBAs da Fundação Getúlio Vargas. "O encantamento é extremamente importante em um negócio com essas características. O cliente é atraído pela especialização, pela experiência de compra. O preço dos produtos é um fator subjacente. Quanto mais exclusivo for, melhor", analisa.

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