Entre consumidores, principal motivação ainda é ambiental


Por Naiana Oscar

Os sistemas de geração solar no Brasil estão restritos, em grande parte, aos telhados de gente entusiasmada com fontes renováveis de energia, como o contador Marcelo Colle, de Videira (SC). "O assunto sempre foi um hobby para mim", conta. "Quando saiu a resolução da Aneel, em 2012, eu já tinha pesquisado muito e fui um dos primeiros a instalar painéis fotovoltaicos em casa." Na época, ele pagou cerca de R$ 18 mil para colocar os painéis no telhado da residência, onde vive com a mulher. Não precisou de financiamento porque já tinha reservado um dinheiro para este fim. "Minha decisão foi mais motivada pela questão ambiental do que pela econômica." Ele e a mulher consomem em média 140 quilowatts de energia, o que resultaria numa conta de R$ 80. Hoje, Colle paga uma tarifa de R$ 10, por causa dos impostos. Quem instalou o sistema na casa do contador foi a Solar Energy, empresa com sede em Curitiba (PR) que está entre as mais antigas do País na geração distribuída de energia solar. A companhia foi fundada em 2011 por Hewerton Martins, formado em automação industrial, e por seu irmão, que é engenheiro eletricista. Os dois enxergaram na geração fotovoltaica uma possibilidade de empreender, largaram seus empregos (numa usina de cana-de-açúcar e numa empresa de cosméticos) e foram viajar o mundo, por um ano, para pesquisar tecnologia e se familiarizar com esse mercado. Hoje, a Solar Energy tem 150 sistemas instalados no País. Montar toda a estrutura, segundo Martins, leva em média três dias. O demorado é conectá-la à rede elétrica. Dependendo da distribuidora, pode levar de três a quatro meses. O preço, segundo ele, já foi um obstáculo maior. Os primeiros sistemas vendidos pela empresa para residências custavam R$ 35 mil. Hoje, a mesma estrutura sai por R$ 22 mil. "Mas não acredito que caia muito mais que isso por dois motivos: dólar e China", diz. Como boa parte das peças usadas na montagem dos módulos é importada, a alta do câmbio prejudica o setor. Soma-se a isso o fato de o governo chinês ter adotado nos últimos dois anos uma política de incentivo à instalação de painéis solares nos telhados de casas e empresas do país, que é o maior produtor das peças para a montagem dos módulos. A expectativa do setor é que, com os projetos vencedores do leilão de energia solar, realizado em setembro do ano passado, os fornecedores, aos poucos, se instalem no Brasil. O empresário Eduardo Taniguchi não quis esperar o cenário mais favorável para gerar eletricidade. Dono de uma empresa de instalação e manutenção de ar-condicionado, em Palmas (TO), ele decidiu aproveitar o telhado de 1,3 mil m² para produzir energia. "Queria aproveitar o nível de insolação da região, que me impressionou desde que transferi a empresa de São Paulo para Palmas em 2000." A conta de luz da Industec girava em torno de R$ 2 mil. Taniguchi investiu R$ 250 mil no sistema, financiado em dez anos, com dois de carência. Ele vai começar a pagar as parcelas, de R$ 3,4 mil, nos próximos meses. "Não é barato, mas sei exatamente quanto vou gastar com energia daqui para frente. Não estou preocupado com aumento na conta de luz."

Os sistemas de geração solar no Brasil estão restritos, em grande parte, aos telhados de gente entusiasmada com fontes renováveis de energia, como o contador Marcelo Colle, de Videira (SC). "O assunto sempre foi um hobby para mim", conta. "Quando saiu a resolução da Aneel, em 2012, eu já tinha pesquisado muito e fui um dos primeiros a instalar painéis fotovoltaicos em casa." Na época, ele pagou cerca de R$ 18 mil para colocar os painéis no telhado da residência, onde vive com a mulher. Não precisou de financiamento porque já tinha reservado um dinheiro para este fim. "Minha decisão foi mais motivada pela questão ambiental do que pela econômica." Ele e a mulher consomem em média 140 quilowatts de energia, o que resultaria numa conta de R$ 80. Hoje, Colle paga uma tarifa de R$ 10, por causa dos impostos. Quem instalou o sistema na casa do contador foi a Solar Energy, empresa com sede em Curitiba (PR) que está entre as mais antigas do País na geração distribuída de energia solar. A companhia foi fundada em 2011 por Hewerton Martins, formado em automação industrial, e por seu irmão, que é engenheiro eletricista. Os dois enxergaram na geração fotovoltaica uma possibilidade de empreender, largaram seus empregos (numa usina de cana-de-açúcar e numa empresa de cosméticos) e foram viajar o mundo, por um ano, para pesquisar tecnologia e se familiarizar com esse mercado. Hoje, a Solar Energy tem 150 sistemas instalados no País. Montar toda a estrutura, segundo Martins, leva em média três dias. O demorado é conectá-la à rede elétrica. Dependendo da distribuidora, pode levar de três a quatro meses. O preço, segundo ele, já foi um obstáculo maior. Os primeiros sistemas vendidos pela empresa para residências custavam R$ 35 mil. Hoje, a mesma estrutura sai por R$ 22 mil. "Mas não acredito que caia muito mais que isso por dois motivos: dólar e China", diz. Como boa parte das peças usadas na montagem dos módulos é importada, a alta do câmbio prejudica o setor. Soma-se a isso o fato de o governo chinês ter adotado nos últimos dois anos uma política de incentivo à instalação de painéis solares nos telhados de casas e empresas do país, que é o maior produtor das peças para a montagem dos módulos. A expectativa do setor é que, com os projetos vencedores do leilão de energia solar, realizado em setembro do ano passado, os fornecedores, aos poucos, se instalem no Brasil. O empresário Eduardo Taniguchi não quis esperar o cenário mais favorável para gerar eletricidade. Dono de uma empresa de instalação e manutenção de ar-condicionado, em Palmas (TO), ele decidiu aproveitar o telhado de 1,3 mil m² para produzir energia. "Queria aproveitar o nível de insolação da região, que me impressionou desde que transferi a empresa de São Paulo para Palmas em 2000." A conta de luz da Industec girava em torno de R$ 2 mil. Taniguchi investiu R$ 250 mil no sistema, financiado em dez anos, com dois de carência. Ele vai começar a pagar as parcelas, de R$ 3,4 mil, nos próximos meses. "Não é barato, mas sei exatamente quanto vou gastar com energia daqui para frente. Não estou preocupado com aumento na conta de luz."

Os sistemas de geração solar no Brasil estão restritos, em grande parte, aos telhados de gente entusiasmada com fontes renováveis de energia, como o contador Marcelo Colle, de Videira (SC). "O assunto sempre foi um hobby para mim", conta. "Quando saiu a resolução da Aneel, em 2012, eu já tinha pesquisado muito e fui um dos primeiros a instalar painéis fotovoltaicos em casa." Na época, ele pagou cerca de R$ 18 mil para colocar os painéis no telhado da residência, onde vive com a mulher. Não precisou de financiamento porque já tinha reservado um dinheiro para este fim. "Minha decisão foi mais motivada pela questão ambiental do que pela econômica." Ele e a mulher consomem em média 140 quilowatts de energia, o que resultaria numa conta de R$ 80. Hoje, Colle paga uma tarifa de R$ 10, por causa dos impostos. Quem instalou o sistema na casa do contador foi a Solar Energy, empresa com sede em Curitiba (PR) que está entre as mais antigas do País na geração distribuída de energia solar. A companhia foi fundada em 2011 por Hewerton Martins, formado em automação industrial, e por seu irmão, que é engenheiro eletricista. Os dois enxergaram na geração fotovoltaica uma possibilidade de empreender, largaram seus empregos (numa usina de cana-de-açúcar e numa empresa de cosméticos) e foram viajar o mundo, por um ano, para pesquisar tecnologia e se familiarizar com esse mercado. Hoje, a Solar Energy tem 150 sistemas instalados no País. Montar toda a estrutura, segundo Martins, leva em média três dias. O demorado é conectá-la à rede elétrica. Dependendo da distribuidora, pode levar de três a quatro meses. O preço, segundo ele, já foi um obstáculo maior. Os primeiros sistemas vendidos pela empresa para residências custavam R$ 35 mil. Hoje, a mesma estrutura sai por R$ 22 mil. "Mas não acredito que caia muito mais que isso por dois motivos: dólar e China", diz. Como boa parte das peças usadas na montagem dos módulos é importada, a alta do câmbio prejudica o setor. Soma-se a isso o fato de o governo chinês ter adotado nos últimos dois anos uma política de incentivo à instalação de painéis solares nos telhados de casas e empresas do país, que é o maior produtor das peças para a montagem dos módulos. A expectativa do setor é que, com os projetos vencedores do leilão de energia solar, realizado em setembro do ano passado, os fornecedores, aos poucos, se instalem no Brasil. O empresário Eduardo Taniguchi não quis esperar o cenário mais favorável para gerar eletricidade. Dono de uma empresa de instalação e manutenção de ar-condicionado, em Palmas (TO), ele decidiu aproveitar o telhado de 1,3 mil m² para produzir energia. "Queria aproveitar o nível de insolação da região, que me impressionou desde que transferi a empresa de São Paulo para Palmas em 2000." A conta de luz da Industec girava em torno de R$ 2 mil. Taniguchi investiu R$ 250 mil no sistema, financiado em dez anos, com dois de carência. Ele vai começar a pagar as parcelas, de R$ 3,4 mil, nos próximos meses. "Não é barato, mas sei exatamente quanto vou gastar com energia daqui para frente. Não estou preocupado com aumento na conta de luz."

Os sistemas de geração solar no Brasil estão restritos, em grande parte, aos telhados de gente entusiasmada com fontes renováveis de energia, como o contador Marcelo Colle, de Videira (SC). "O assunto sempre foi um hobby para mim", conta. "Quando saiu a resolução da Aneel, em 2012, eu já tinha pesquisado muito e fui um dos primeiros a instalar painéis fotovoltaicos em casa." Na época, ele pagou cerca de R$ 18 mil para colocar os painéis no telhado da residência, onde vive com a mulher. Não precisou de financiamento porque já tinha reservado um dinheiro para este fim. "Minha decisão foi mais motivada pela questão ambiental do que pela econômica." Ele e a mulher consomem em média 140 quilowatts de energia, o que resultaria numa conta de R$ 80. Hoje, Colle paga uma tarifa de R$ 10, por causa dos impostos. Quem instalou o sistema na casa do contador foi a Solar Energy, empresa com sede em Curitiba (PR) que está entre as mais antigas do País na geração distribuída de energia solar. A companhia foi fundada em 2011 por Hewerton Martins, formado em automação industrial, e por seu irmão, que é engenheiro eletricista. Os dois enxergaram na geração fotovoltaica uma possibilidade de empreender, largaram seus empregos (numa usina de cana-de-açúcar e numa empresa de cosméticos) e foram viajar o mundo, por um ano, para pesquisar tecnologia e se familiarizar com esse mercado. Hoje, a Solar Energy tem 150 sistemas instalados no País. Montar toda a estrutura, segundo Martins, leva em média três dias. O demorado é conectá-la à rede elétrica. Dependendo da distribuidora, pode levar de três a quatro meses. O preço, segundo ele, já foi um obstáculo maior. Os primeiros sistemas vendidos pela empresa para residências custavam R$ 35 mil. Hoje, a mesma estrutura sai por R$ 22 mil. "Mas não acredito que caia muito mais que isso por dois motivos: dólar e China", diz. Como boa parte das peças usadas na montagem dos módulos é importada, a alta do câmbio prejudica o setor. Soma-se a isso o fato de o governo chinês ter adotado nos últimos dois anos uma política de incentivo à instalação de painéis solares nos telhados de casas e empresas do país, que é o maior produtor das peças para a montagem dos módulos. A expectativa do setor é que, com os projetos vencedores do leilão de energia solar, realizado em setembro do ano passado, os fornecedores, aos poucos, se instalem no Brasil. O empresário Eduardo Taniguchi não quis esperar o cenário mais favorável para gerar eletricidade. Dono de uma empresa de instalação e manutenção de ar-condicionado, em Palmas (TO), ele decidiu aproveitar o telhado de 1,3 mil m² para produzir energia. "Queria aproveitar o nível de insolação da região, que me impressionou desde que transferi a empresa de São Paulo para Palmas em 2000." A conta de luz da Industec girava em torno de R$ 2 mil. Taniguchi investiu R$ 250 mil no sistema, financiado em dez anos, com dois de carência. Ele vai começar a pagar as parcelas, de R$ 3,4 mil, nos próximos meses. "Não é barato, mas sei exatamente quanto vou gastar com energia daqui para frente. Não estou preocupado com aumento na conta de luz."

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