ESG e sustentabilidade empresarial são fundamentais para o futuro


As empresas devem pensar além dos indicadores financeiros, e focar também na sustentabilidade

Por Marcus Nakagawa
Atualização:

No final dos anos 90, as empresas no Brasil estavam em um crescente desenvolvimento pela responsabilidade social corporativa. Organizações como Instituto Ethos, Akatu, Idis e CEBDS, entre outras, estavam realizando suas várias atividades para disseminar o tema. A grande finalidade era mobilizar os negócios para entender a importância de pensar além dos indicadores financeiros. Inserindo também na sua gestão indicadores com as temáticas da governança, investimento social privado, relacionamento com a comunidade, ética, gestão de stakeholders e vários outros. 

Todos estes índices estão nos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis que atualmente possuem uma maior integração com as diretrizes de relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), com a Norma de Responsabilidade Social ABNT, NBR, ISO26000, SASB, CDP e outras iniciativas ligadas à transparência e mensuração do desenvolvimento sustentável corporativo.

Fundosplanejam dobrar os ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Foto: Bruno Kelly/Reuters
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Em 2005, nasceu como uma iniciativa pioneira na América Latina o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da então Bovespa, hoje B3. A ferramenta faz uma análise comparativa, por meio das suas sete dimensões de empresas listadas na bolsa de valores, com o olhar da sustentabilidade corporativa. A atual carteira, que vigora do período de 4 de janeiro a 30 de dezembro de 2021, reúne 46 ações de 39 empresas que somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado. Esta carteira mostrou uma rentabilidade de +294,73% ante os +245,06% do Ibovespa, no fechamento de 25 de novembro de 2020.

No Fórum Econômico Mundial de 2020, o seu fundador, Klaus Schwab, disse que a pandemia deixou clara a falta de sustentabilidade do sistema antigo em termos de coesão social, falta de oportunidades e inclusão. Para o ano de 2021, o Fórum já colocou que o cenário de negócios enfrentará maior incerteza no pós-covid. Ou seja, cada vez mais, a certeza de que a missão empresarial vai além das questões financeiras e que também está ligada aos seus impactos no meio ambiente, no social e na forma da sua governança, ou seja, as três letras que formam a sigla ASG (Ambiental, Social e Governança) ou ESG (Environmental, Social & Governance) em inglês.

No setor financeiro estas três letras traduzem a sustentabilidade empresarial: a BlackRock, maior empresa em gestão de ativos do mundo, definiu, desde o início de 2020, um plano de ação para tornar a sustentabilidade um componente-chave dos seus investimentos. E na sua Pesquisa Global mostrou que 54% dos respondentes consideram que o investimento sustentável é fundamental para os processos e os resultados dos investimentos. Os participantes planejam dobrar os seus ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Já 75% colocam que estão integrando ou considerando integrar o ESG nas suas decisões de investimento. 

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A análise do ESG é fundamental para a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de relacionamento positivo. Independentemente se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e tangíveis. E sua empresa já está trabalhando com foco também no ESG?

*PROFESSOR DA ESPM; COORDENADOR DO CENTRO ESPM DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL (CEDS).

No final dos anos 90, as empresas no Brasil estavam em um crescente desenvolvimento pela responsabilidade social corporativa. Organizações como Instituto Ethos, Akatu, Idis e CEBDS, entre outras, estavam realizando suas várias atividades para disseminar o tema. A grande finalidade era mobilizar os negócios para entender a importância de pensar além dos indicadores financeiros. Inserindo também na sua gestão indicadores com as temáticas da governança, investimento social privado, relacionamento com a comunidade, ética, gestão de stakeholders e vários outros. 

Todos estes índices estão nos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis que atualmente possuem uma maior integração com as diretrizes de relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), com a Norma de Responsabilidade Social ABNT, NBR, ISO26000, SASB, CDP e outras iniciativas ligadas à transparência e mensuração do desenvolvimento sustentável corporativo.

Fundosplanejam dobrar os ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Foto: Bruno Kelly/Reuters

Em 2005, nasceu como uma iniciativa pioneira na América Latina o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da então Bovespa, hoje B3. A ferramenta faz uma análise comparativa, por meio das suas sete dimensões de empresas listadas na bolsa de valores, com o olhar da sustentabilidade corporativa. A atual carteira, que vigora do período de 4 de janeiro a 30 de dezembro de 2021, reúne 46 ações de 39 empresas que somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado. Esta carteira mostrou uma rentabilidade de +294,73% ante os +245,06% do Ibovespa, no fechamento de 25 de novembro de 2020.

No Fórum Econômico Mundial de 2020, o seu fundador, Klaus Schwab, disse que a pandemia deixou clara a falta de sustentabilidade do sistema antigo em termos de coesão social, falta de oportunidades e inclusão. Para o ano de 2021, o Fórum já colocou que o cenário de negócios enfrentará maior incerteza no pós-covid. Ou seja, cada vez mais, a certeza de que a missão empresarial vai além das questões financeiras e que também está ligada aos seus impactos no meio ambiente, no social e na forma da sua governança, ou seja, as três letras que formam a sigla ASG (Ambiental, Social e Governança) ou ESG (Environmental, Social & Governance) em inglês.

No setor financeiro estas três letras traduzem a sustentabilidade empresarial: a BlackRock, maior empresa em gestão de ativos do mundo, definiu, desde o início de 2020, um plano de ação para tornar a sustentabilidade um componente-chave dos seus investimentos. E na sua Pesquisa Global mostrou que 54% dos respondentes consideram que o investimento sustentável é fundamental para os processos e os resultados dos investimentos. Os participantes planejam dobrar os seus ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Já 75% colocam que estão integrando ou considerando integrar o ESG nas suas decisões de investimento. 

A análise do ESG é fundamental para a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de relacionamento positivo. Independentemente se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e tangíveis. E sua empresa já está trabalhando com foco também no ESG?

*PROFESSOR DA ESPM; COORDENADOR DO CENTRO ESPM DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL (CEDS).

No final dos anos 90, as empresas no Brasil estavam em um crescente desenvolvimento pela responsabilidade social corporativa. Organizações como Instituto Ethos, Akatu, Idis e CEBDS, entre outras, estavam realizando suas várias atividades para disseminar o tema. A grande finalidade era mobilizar os negócios para entender a importância de pensar além dos indicadores financeiros. Inserindo também na sua gestão indicadores com as temáticas da governança, investimento social privado, relacionamento com a comunidade, ética, gestão de stakeholders e vários outros. 

Todos estes índices estão nos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis que atualmente possuem uma maior integração com as diretrizes de relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), com a Norma de Responsabilidade Social ABNT, NBR, ISO26000, SASB, CDP e outras iniciativas ligadas à transparência e mensuração do desenvolvimento sustentável corporativo.

Fundosplanejam dobrar os ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Foto: Bruno Kelly/Reuters

Em 2005, nasceu como uma iniciativa pioneira na América Latina o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da então Bovespa, hoje B3. A ferramenta faz uma análise comparativa, por meio das suas sete dimensões de empresas listadas na bolsa de valores, com o olhar da sustentabilidade corporativa. A atual carteira, que vigora do período de 4 de janeiro a 30 de dezembro de 2021, reúne 46 ações de 39 empresas que somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado. Esta carteira mostrou uma rentabilidade de +294,73% ante os +245,06% do Ibovespa, no fechamento de 25 de novembro de 2020.

No Fórum Econômico Mundial de 2020, o seu fundador, Klaus Schwab, disse que a pandemia deixou clara a falta de sustentabilidade do sistema antigo em termos de coesão social, falta de oportunidades e inclusão. Para o ano de 2021, o Fórum já colocou que o cenário de negócios enfrentará maior incerteza no pós-covid. Ou seja, cada vez mais, a certeza de que a missão empresarial vai além das questões financeiras e que também está ligada aos seus impactos no meio ambiente, no social e na forma da sua governança, ou seja, as três letras que formam a sigla ASG (Ambiental, Social e Governança) ou ESG (Environmental, Social & Governance) em inglês.

No setor financeiro estas três letras traduzem a sustentabilidade empresarial: a BlackRock, maior empresa em gestão de ativos do mundo, definiu, desde o início de 2020, um plano de ação para tornar a sustentabilidade um componente-chave dos seus investimentos. E na sua Pesquisa Global mostrou que 54% dos respondentes consideram que o investimento sustentável é fundamental para os processos e os resultados dos investimentos. Os participantes planejam dobrar os seus ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Já 75% colocam que estão integrando ou considerando integrar o ESG nas suas decisões de investimento. 

A análise do ESG é fundamental para a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de relacionamento positivo. Independentemente se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e tangíveis. E sua empresa já está trabalhando com foco também no ESG?

*PROFESSOR DA ESPM; COORDENADOR DO CENTRO ESPM DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL (CEDS).

No final dos anos 90, as empresas no Brasil estavam em um crescente desenvolvimento pela responsabilidade social corporativa. Organizações como Instituto Ethos, Akatu, Idis e CEBDS, entre outras, estavam realizando suas várias atividades para disseminar o tema. A grande finalidade era mobilizar os negócios para entender a importância de pensar além dos indicadores financeiros. Inserindo também na sua gestão indicadores com as temáticas da governança, investimento social privado, relacionamento com a comunidade, ética, gestão de stakeholders e vários outros. 

Todos estes índices estão nos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis que atualmente possuem uma maior integração com as diretrizes de relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), com a Norma de Responsabilidade Social ABNT, NBR, ISO26000, SASB, CDP e outras iniciativas ligadas à transparência e mensuração do desenvolvimento sustentável corporativo.

Fundosplanejam dobrar os ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Foto: Bruno Kelly/Reuters

Em 2005, nasceu como uma iniciativa pioneira na América Latina o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da então Bovespa, hoje B3. A ferramenta faz uma análise comparativa, por meio das suas sete dimensões de empresas listadas na bolsa de valores, com o olhar da sustentabilidade corporativa. A atual carteira, que vigora do período de 4 de janeiro a 30 de dezembro de 2021, reúne 46 ações de 39 empresas que somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado. Esta carteira mostrou uma rentabilidade de +294,73% ante os +245,06% do Ibovespa, no fechamento de 25 de novembro de 2020.

No Fórum Econômico Mundial de 2020, o seu fundador, Klaus Schwab, disse que a pandemia deixou clara a falta de sustentabilidade do sistema antigo em termos de coesão social, falta de oportunidades e inclusão. Para o ano de 2021, o Fórum já colocou que o cenário de negócios enfrentará maior incerteza no pós-covid. Ou seja, cada vez mais, a certeza de que a missão empresarial vai além das questões financeiras e que também está ligada aos seus impactos no meio ambiente, no social e na forma da sua governança, ou seja, as três letras que formam a sigla ASG (Ambiental, Social e Governança) ou ESG (Environmental, Social & Governance) em inglês.

No setor financeiro estas três letras traduzem a sustentabilidade empresarial: a BlackRock, maior empresa em gestão de ativos do mundo, definiu, desde o início de 2020, um plano de ação para tornar a sustentabilidade um componente-chave dos seus investimentos. E na sua Pesquisa Global mostrou que 54% dos respondentes consideram que o investimento sustentável é fundamental para os processos e os resultados dos investimentos. Os participantes planejam dobrar os seus ativos sustentáveis sob gestão nos próximos cinco anos. Já 75% colocam que estão integrando ou considerando integrar o ESG nas suas decisões de investimento. 

A análise do ESG é fundamental para a tomada de decisão dos investidores diminuírem seus riscos, além de responder às demandas da sociedade e do planeta, de uma forma monetizada, política ou de relacionamento positivo. Independentemente se a sigla ESG será a substituição para os vários termos existentes hoje, como responsabilidade social corporativa, cidadania corporativa ou sustentabilidade empresarial, entre outros, o importante é que o movimento está em um crescimento exponencial e muitos profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando para tornar os dados, indicadores e análises mais concretos e tangíveis. E sua empresa já está trabalhando com foco também no ESG?

*PROFESSOR DA ESPM; COORDENADOR DO CENTRO ESPM DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL (CEDS).

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