'PIB pode crescer até 3% em 2018', diz Meirelles


Ministro da Fazenda ressaltou que apesar da economia global estar em processo de recuperação, há riscos 'baixos' de bolhas financeiras globais, que podem dificultar a concretização de um crescimento mais acelerado do PIB no médio prazo

Por Ricardo Leopoldo

WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressaltou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode "até chegar a 3%." "O nosso cenário base que ainda está no Orçamento é um crescimento de 2% em 2018, mas já existem diversos analistas e economistas com previsões de crescimento maiores, até de 3% ou mais no ano que vem", disse o ministro. "Eu chamaria de um cenário otimista, mas é um cenário possível."

Para ministro, economia brasileira deve ficar mais resistente Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro ressaltou que apesar da economia global estar em processo de recuperação, há riscos "baixos" de bolhas financeiras globais, que podem dificultar a concretização de um crescimento mais acelerado do PIB no médio prazo.

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"Uma recomendação que acredito importante que tenha sido feita agora aos formuladores de politicas dos países desenvolvidos que estão de fato atentos a isso é qual seria o risco da economia global", disse o ministro.

"O risco seria um atraso, evidentemente do BC americano e do BC europeu na normalização das politicas monetárias que levassem a uma bolha nos mercados de ativos internacionais e cujo rompimento pudesse gerar um tipo de crise", ressaltou Meirelles.

++Fed eleva projeção de PIB dos EUA para 2017 e reduz expectativa para inflação em 2018

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"Mas isso é um risco. Evidentemente que o Fed está atento a isso e anunciando uma normalização da política monetária. E como também isso está acontecendo na Europa não acredito que isso seja o cenário provável. Mas quando perguntado sobre o risco para a economia global, esse é o risco que todos devem prestar a atenção."

Resistente. Segundo o ministro, por outro lado, a consolidação da recuperação do nível de atividade e as reformas estruturais que estão sendo realizadas no Brasil, incluindo as microeconômicas, a economia "está ficando mais forte e resistente, e portanto, em condições de enfrentar eventuais turbulências na economia global."

O ministro ressaltou que "o mundo vai muito bem e a economia mundial está crescendo a taxas sólidas", inclusive os países desenvolvidos estão registrando alta de seus respectivos PIBs. "É apenas uma questão de ver quais são os riscos e se são aqueles que os BCs dos países desenvolvidos estão alertas." 

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O Brasil além da crise: a visão dos empresários

1 | 12

Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco

Foto: Marcos de Paula/Estadão
2 | 12

Sérgio Rial, presidente do Santander

Foto: Iara Morselli/Estadão
3 | 12

Pedro Passos, fundador da Natura

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
4 | 12

Marcos Lutz, presidente da Cosan

Foto: Hélvio Romer/Estadão
5 | 12

Theo van der Loo, presidente da Bayer

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 12

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz

Foto: Rafael Arbex/Estadão
7 | 12

Maurício Bähr, presidente da Engie

Foto: Werther Santana/Estadão
8 | 12

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo

Foto: Werther Santana/Estadão
9 | 12

Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza

Foto: Gustavo Rampini
10 | 12

Walter Faria, CEO da Martins Comércio e Serviços de Distribuição

Foto: Paulo Augusto/Correio de Uberlândia
11 | 12

Renato Vale, presidente da CCR

Foto: Alex Silva/Estadão
12 | 12

Jerome Cadier, presidente da Latam

Foto: Lucas Albin

Médio prazo. O ministro afirmou ainda que é possível que o potencial de crescimento do País chegue a 4%, num horizonte "de três a quatro anos", com a adoção de reformas econômicas que permitirão o avanço do nível de atividade, do consumo e de investimentos.

"Acredito que é possível sim. Isso evidentemente depende de aprovação não só das reformas macroeconômicas, por exemplo da reforma da previdência, da reforma tributária que é muito importante, simplificando o sistema tributário brasileiro", disse.

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"Mas também toda a série de reformas microeconômicas, algumas delas já foram aprovadas, como por exemplo a taxa de longo prazo para o BNDES que é muito importante."

Para o ministro, todas estas mudanças estruturais no País, que incluem o teto de gastos públicos, permitirão que a taxa de juros neutra continue caindo, dando condições para que "o Brasil cresça mais com menos inflação e menos juros e isso é tudo muito importante."

++Governo estuda aumento de tributo para compensar mudança de PIS/Cofins

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++Em cultos, ministro Henrique Meirelles prega austeridade

O ministro também citou que a inflação nos últimos 12 meses no Brasil está nos índices mais baixos da história recente de 2,5% "e a taxa de juros real sobre a inflação de um ano também está nos níveis mais baixos da história". Para Meirelles, todos estes fatores mostram que a política econômica está funcionando em todas as áreas.

"Agora, tudo isso é importante que seja complementado por todas estas outras políticas que farão com que a taxa de crescimento potencial do Brasil aumente, o que eu acho que é possível", apontou o ministro.

WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressaltou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode "até chegar a 3%." "O nosso cenário base que ainda está no Orçamento é um crescimento de 2% em 2018, mas já existem diversos analistas e economistas com previsões de crescimento maiores, até de 3% ou mais no ano que vem", disse o ministro. "Eu chamaria de um cenário otimista, mas é um cenário possível."

Para ministro, economia brasileira deve ficar mais resistente Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro ressaltou que apesar da economia global estar em processo de recuperação, há riscos "baixos" de bolhas financeiras globais, que podem dificultar a concretização de um crescimento mais acelerado do PIB no médio prazo.

"Uma recomendação que acredito importante que tenha sido feita agora aos formuladores de politicas dos países desenvolvidos que estão de fato atentos a isso é qual seria o risco da economia global", disse o ministro.

"O risco seria um atraso, evidentemente do BC americano e do BC europeu na normalização das politicas monetárias que levassem a uma bolha nos mercados de ativos internacionais e cujo rompimento pudesse gerar um tipo de crise", ressaltou Meirelles.

++Fed eleva projeção de PIB dos EUA para 2017 e reduz expectativa para inflação em 2018

"Mas isso é um risco. Evidentemente que o Fed está atento a isso e anunciando uma normalização da política monetária. E como também isso está acontecendo na Europa não acredito que isso seja o cenário provável. Mas quando perguntado sobre o risco para a economia global, esse é o risco que todos devem prestar a atenção."

Resistente. Segundo o ministro, por outro lado, a consolidação da recuperação do nível de atividade e as reformas estruturais que estão sendo realizadas no Brasil, incluindo as microeconômicas, a economia "está ficando mais forte e resistente, e portanto, em condições de enfrentar eventuais turbulências na economia global."

O ministro ressaltou que "o mundo vai muito bem e a economia mundial está crescendo a taxas sólidas", inclusive os países desenvolvidos estão registrando alta de seus respectivos PIBs. "É apenas uma questão de ver quais são os riscos e se são aqueles que os BCs dos países desenvolvidos estão alertas." 

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5 | 12

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Foto: Werther Santana/Estadão
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Flávio Rocha, presidente da Riachuelo

Foto: Werther Santana/Estadão
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Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza

Foto: Gustavo Rampini
10 | 12

Walter Faria, CEO da Martins Comércio e Serviços de Distribuição

Foto: Paulo Augusto/Correio de Uberlândia
11 | 12

Renato Vale, presidente da CCR

Foto: Alex Silva/Estadão
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Jerome Cadier, presidente da Latam

Foto: Lucas Albin

Médio prazo. O ministro afirmou ainda que é possível que o potencial de crescimento do País chegue a 4%, num horizonte "de três a quatro anos", com a adoção de reformas econômicas que permitirão o avanço do nível de atividade, do consumo e de investimentos.

"Acredito que é possível sim. Isso evidentemente depende de aprovação não só das reformas macroeconômicas, por exemplo da reforma da previdência, da reforma tributária que é muito importante, simplificando o sistema tributário brasileiro", disse.

"Mas também toda a série de reformas microeconômicas, algumas delas já foram aprovadas, como por exemplo a taxa de longo prazo para o BNDES que é muito importante."

Para o ministro, todas estas mudanças estruturais no País, que incluem o teto de gastos públicos, permitirão que a taxa de juros neutra continue caindo, dando condições para que "o Brasil cresça mais com menos inflação e menos juros e isso é tudo muito importante."

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O ministro também citou que a inflação nos últimos 12 meses no Brasil está nos índices mais baixos da história recente de 2,5% "e a taxa de juros real sobre a inflação de um ano também está nos níveis mais baixos da história". Para Meirelles, todos estes fatores mostram que a política econômica está funcionando em todas as áreas.

"Agora, tudo isso é importante que seja complementado por todas estas outras políticas que farão com que a taxa de crescimento potencial do Brasil aumente, o que eu acho que é possível", apontou o ministro.

WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressaltou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode "até chegar a 3%." "O nosso cenário base que ainda está no Orçamento é um crescimento de 2% em 2018, mas já existem diversos analistas e economistas com previsões de crescimento maiores, até de 3% ou mais no ano que vem", disse o ministro. "Eu chamaria de um cenário otimista, mas é um cenário possível."

Para ministro, economia brasileira deve ficar mais resistente Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro ressaltou que apesar da economia global estar em processo de recuperação, há riscos "baixos" de bolhas financeiras globais, que podem dificultar a concretização de um crescimento mais acelerado do PIB no médio prazo.

"Uma recomendação que acredito importante que tenha sido feita agora aos formuladores de politicas dos países desenvolvidos que estão de fato atentos a isso é qual seria o risco da economia global", disse o ministro.

"O risco seria um atraso, evidentemente do BC americano e do BC europeu na normalização das politicas monetárias que levassem a uma bolha nos mercados de ativos internacionais e cujo rompimento pudesse gerar um tipo de crise", ressaltou Meirelles.

++Fed eleva projeção de PIB dos EUA para 2017 e reduz expectativa para inflação em 2018

"Mas isso é um risco. Evidentemente que o Fed está atento a isso e anunciando uma normalização da política monetária. E como também isso está acontecendo na Europa não acredito que isso seja o cenário provável. Mas quando perguntado sobre o risco para a economia global, esse é o risco que todos devem prestar a atenção."

Resistente. Segundo o ministro, por outro lado, a consolidação da recuperação do nível de atividade e as reformas estruturais que estão sendo realizadas no Brasil, incluindo as microeconômicas, a economia "está ficando mais forte e resistente, e portanto, em condições de enfrentar eventuais turbulências na economia global."

O ministro ressaltou que "o mundo vai muito bem e a economia mundial está crescendo a taxas sólidas", inclusive os países desenvolvidos estão registrando alta de seus respectivos PIBs. "É apenas uma questão de ver quais são os riscos e se são aqueles que os BCs dos países desenvolvidos estão alertas." 

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Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Foto: Hélvio Romer/Estadão
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Foto: Lucas Albin

Médio prazo. O ministro afirmou ainda que é possível que o potencial de crescimento do País chegue a 4%, num horizonte "de três a quatro anos", com a adoção de reformas econômicas que permitirão o avanço do nível de atividade, do consumo e de investimentos.

"Acredito que é possível sim. Isso evidentemente depende de aprovação não só das reformas macroeconômicas, por exemplo da reforma da previdência, da reforma tributária que é muito importante, simplificando o sistema tributário brasileiro", disse.

"Mas também toda a série de reformas microeconômicas, algumas delas já foram aprovadas, como por exemplo a taxa de longo prazo para o BNDES que é muito importante."

Para o ministro, todas estas mudanças estruturais no País, que incluem o teto de gastos públicos, permitirão que a taxa de juros neutra continue caindo, dando condições para que "o Brasil cresça mais com menos inflação e menos juros e isso é tudo muito importante."

++Governo estuda aumento de tributo para compensar mudança de PIS/Cofins

++Em cultos, ministro Henrique Meirelles prega austeridade

O ministro também citou que a inflação nos últimos 12 meses no Brasil está nos índices mais baixos da história recente de 2,5% "e a taxa de juros real sobre a inflação de um ano também está nos níveis mais baixos da história". Para Meirelles, todos estes fatores mostram que a política econômica está funcionando em todas as áreas.

"Agora, tudo isso é importante que seja complementado por todas estas outras políticas que farão com que a taxa de crescimento potencial do Brasil aumente, o que eu acho que é possível", apontou o ministro.

WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressaltou que a estimativa do governo para o crescimento do PIB em 2018 é de 2%, com viés de alta e pode "até chegar a 3%." "O nosso cenário base que ainda está no Orçamento é um crescimento de 2% em 2018, mas já existem diversos analistas e economistas com previsões de crescimento maiores, até de 3% ou mais no ano que vem", disse o ministro. "Eu chamaria de um cenário otimista, mas é um cenário possível."

Para ministro, economia brasileira deve ficar mais resistente Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro ressaltou que apesar da economia global estar em processo de recuperação, há riscos "baixos" de bolhas financeiras globais, que podem dificultar a concretização de um crescimento mais acelerado do PIB no médio prazo.

"Uma recomendação que acredito importante que tenha sido feita agora aos formuladores de politicas dos países desenvolvidos que estão de fato atentos a isso é qual seria o risco da economia global", disse o ministro.

"O risco seria um atraso, evidentemente do BC americano e do BC europeu na normalização das politicas monetárias que levassem a uma bolha nos mercados de ativos internacionais e cujo rompimento pudesse gerar um tipo de crise", ressaltou Meirelles.

++Fed eleva projeção de PIB dos EUA para 2017 e reduz expectativa para inflação em 2018

"Mas isso é um risco. Evidentemente que o Fed está atento a isso e anunciando uma normalização da política monetária. E como também isso está acontecendo na Europa não acredito que isso seja o cenário provável. Mas quando perguntado sobre o risco para a economia global, esse é o risco que todos devem prestar a atenção."

Resistente. Segundo o ministro, por outro lado, a consolidação da recuperação do nível de atividade e as reformas estruturais que estão sendo realizadas no Brasil, incluindo as microeconômicas, a economia "está ficando mais forte e resistente, e portanto, em condições de enfrentar eventuais turbulências na economia global."

O ministro ressaltou que "o mundo vai muito bem e a economia mundial está crescendo a taxas sólidas", inclusive os países desenvolvidos estão registrando alta de seus respectivos PIBs. "É apenas uma questão de ver quais são os riscos e se são aqueles que os BCs dos países desenvolvidos estão alertas." 

O Brasil além da crise: a visão dos empresários

1 | 12

Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Sérgio Rial, presidente do Santander

Foto: Iara Morselli/Estadão
3 | 12

Pedro Passos, fundador da Natura

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Marcos Lutz, presidente da Cosan

Foto: Hélvio Romer/Estadão
5 | 12

Theo van der Loo, presidente da Bayer

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 12

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz

Foto: Rafael Arbex/Estadão
7 | 12

Maurício Bähr, presidente da Engie

Foto: Werther Santana/Estadão
8 | 12

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo

Foto: Werther Santana/Estadão
9 | 12

Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza

Foto: Gustavo Rampini
10 | 12

Walter Faria, CEO da Martins Comércio e Serviços de Distribuição

Foto: Paulo Augusto/Correio de Uberlândia
11 | 12

Renato Vale, presidente da CCR

Foto: Alex Silva/Estadão
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Jerome Cadier, presidente da Latam

Foto: Lucas Albin

Médio prazo. O ministro afirmou ainda que é possível que o potencial de crescimento do País chegue a 4%, num horizonte "de três a quatro anos", com a adoção de reformas econômicas que permitirão o avanço do nível de atividade, do consumo e de investimentos.

"Acredito que é possível sim. Isso evidentemente depende de aprovação não só das reformas macroeconômicas, por exemplo da reforma da previdência, da reforma tributária que é muito importante, simplificando o sistema tributário brasileiro", disse.

"Mas também toda a série de reformas microeconômicas, algumas delas já foram aprovadas, como por exemplo a taxa de longo prazo para o BNDES que é muito importante."

Para o ministro, todas estas mudanças estruturais no País, que incluem o teto de gastos públicos, permitirão que a taxa de juros neutra continue caindo, dando condições para que "o Brasil cresça mais com menos inflação e menos juros e isso é tudo muito importante."

++Governo estuda aumento de tributo para compensar mudança de PIS/Cofins

++Em cultos, ministro Henrique Meirelles prega austeridade

O ministro também citou que a inflação nos últimos 12 meses no Brasil está nos índices mais baixos da história recente de 2,5% "e a taxa de juros real sobre a inflação de um ano também está nos níveis mais baixos da história". Para Meirelles, todos estes fatores mostram que a política econômica está funcionando em todas as áreas.

"Agora, tudo isso é importante que seja complementado por todas estas outras políticas que farão com que a taxa de crescimento potencial do Brasil aumente, o que eu acho que é possível", apontou o ministro.

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