WASHINGTON - O ritmo de contratação nos Estados Unidos desacelerou em agosto em relação a julho, considerando-se ajustes sazonais, segundo dados publicados pelo Departamento de Trabalho do país. A economia norte-americana gerou 156 mil postos de trabalho no mês passado, resultado que ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam criação de 179 mil empregos. O país vive clima tenso com a Coreia do Norte e o drama da população após a passagem do furação Harvey. Segundo a Casa Branca, cerca de 100 mil moradias foram danificadas em maior ou menor medida pelo furacão em sua passagem pelo Texas e pela Louisiana. Os números dos dois meses anteriores sofreram revisões. O resultado de julho foi revisado para baixo, a 189 mil, de 209 mil, e o de junho também foi revisado para baixo, a 210 mil, de 231 mil, gerando um decréscimo líquido de 41 mil empregos.
O salário médio por hora dos trabalhadores do setor privado ficou em US$ 26,39 em agosto, alta de US$ 0,03 (ou 0,11%) ante o mês anterior. A projeção do mercado era de ganho maior, de 0,2%. Na comparação anual, os salários cresceram 2,5% em agosto.
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A taxa de desemprego dos Estados Unidos aumentou de 4,3% em julho para 4,4% em agosto. Embora continue em patamar historicamente baixo, o número do mês passado frustrou a previsão dos economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que esperavam estabilidade em 4,3%.
A taxa de participação da força de trabalho manteve-se em 62,9% em agosto.
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