Estrela está comendo seu planeta


O telescópio espacial Hubble surpreendeu uma estrela na constelação do Cocheiro que está devorando lentamente seu planeta. A vida desse planeta, que poderia ser de bilhões de anos, está assim reduzida a apenas 10 milhões de anos.

Por Ethevaldo Siqueira

Um dos sites de astronomia mais interessantes é o www.spacedaily.com, que compila diariamente o noticiário dessa área.Vejam este exemplo, que traduzo e resumo para os leitores deste blog. Conforme artigo publicado nesta segunda-feira (24 de maio) pelo site, o telescópio Hubble fez uma descoberta curiosa: o planeta mais quente da Via Látea pode tornar-se, também, o de vida mais curta, pois está sendo lentamente comido por sua estrela-mãe, conforme comprovam as observações feitas pelos instrumentos mais precisos do Hubble, entre os quais o Espectrógrafo das Origens do Cosmos (COS, sigla em inglês de Cosmic Origins Spectrograph).

Tudo no espaço cósmico tem outra escala. Assim, um planeta de 10 milhões de anos de idade é ainda uma criança. Ou melhor, um bebezinho. É o caso desse planeta, conhecido entre os astrônomos pelo nome de WASP-12. E ele não viverá mais do que outros 10 milhões de anos, antes de ser completamente engolido pela estrela em torno da qual tem girado. Como os planetas podem durar bilhões de anos, esse resto de vida é considerado muito pequeno.

A estrela em torno da qual gira esse planeta é uma estrela anã amarela localizada a aproximadamente 600 anos-luz de distância da constelação de Auriga (ou do Cocheiro). O planeta foi descoberto em 2008 pelo projeto britânico denominado Procura de Grande Área de Planetas (do Reino Unido), sigla em inglês de United Kingdom Wide Area Search for Planets (WASP).

continua após a publicidade

 O planeta, chamado WASP-12b, se aproximou tanto da estrela que a temperatura em sua superfície se elevou a 1.600 graus C, dando-lhe a forma ovalada, semelhante à de uma bola de futebol americano, por causa da ação das enormes forças de marés em sua faixa equatorial. A atmosfera se expandiu até alcançar o equivalente a três vezes o raio de Júpiter e de sua superfície jorra matéria líquida em direção à estrela. E o planeta já tem uma massa 40% maior do que a de Júpiter.

Este efeito de troca de matéria entre dois corpos estelares é comumente visto nas proximidades dos sistemas de estrelas binárias, mas esta é a primeira vez que foi visto tão próxima de um planeta.

 "Vemos uma imensa nuvem de matéria em torno do planeta, que está escapando e que será capturada pela estrela. Idenficamos elementos químicos nunca vistos em outros planetas fora de nosso sistema solar" - diz Carole Haswell, líder da equipe da Universidade Aberta, na Grã-Bretanha.

continua após a publicidade

Os resultados do trabalho da equipe de Carole Haswell foram publicados no Astrophysical Journal Letters. O fato curioso é que o Hubble provou agora o que foi previsto num artigo teórico publicado anteriormente pela revista científica Nature, em fevereiro passado, por Shu-lin Li, do Departamento de Astronomia da Universidade de Pequim. Shu-lin Li foi o primeiro a prever que a deformação da superfície do planeta seria causada pela força de gravidade da estrela e que as forças de marés gravitacionais fariam o interior do planeta tornar-se tão quente que ele se expandiria até o tamanho de sua atmosfera exterior.

Para ler a íntegra da notícia e conhecer site, acesse: http://www.spacedaily.com/reports/Hubble_Finds_A_Star_Eating_A_Planet_999.html)

Um dos sites de astronomia mais interessantes é o www.spacedaily.com, que compila diariamente o noticiário dessa área.Vejam este exemplo, que traduzo e resumo para os leitores deste blog. Conforme artigo publicado nesta segunda-feira (24 de maio) pelo site, o telescópio Hubble fez uma descoberta curiosa: o planeta mais quente da Via Látea pode tornar-se, também, o de vida mais curta, pois está sendo lentamente comido por sua estrela-mãe, conforme comprovam as observações feitas pelos instrumentos mais precisos do Hubble, entre os quais o Espectrógrafo das Origens do Cosmos (COS, sigla em inglês de Cosmic Origins Spectrograph).

Tudo no espaço cósmico tem outra escala. Assim, um planeta de 10 milhões de anos de idade é ainda uma criança. Ou melhor, um bebezinho. É o caso desse planeta, conhecido entre os astrônomos pelo nome de WASP-12. E ele não viverá mais do que outros 10 milhões de anos, antes de ser completamente engolido pela estrela em torno da qual tem girado. Como os planetas podem durar bilhões de anos, esse resto de vida é considerado muito pequeno.

A estrela em torno da qual gira esse planeta é uma estrela anã amarela localizada a aproximadamente 600 anos-luz de distância da constelação de Auriga (ou do Cocheiro). O planeta foi descoberto em 2008 pelo projeto britânico denominado Procura de Grande Área de Planetas (do Reino Unido), sigla em inglês de United Kingdom Wide Area Search for Planets (WASP).

 O planeta, chamado WASP-12b, se aproximou tanto da estrela que a temperatura em sua superfície se elevou a 1.600 graus C, dando-lhe a forma ovalada, semelhante à de uma bola de futebol americano, por causa da ação das enormes forças de marés em sua faixa equatorial. A atmosfera se expandiu até alcançar o equivalente a três vezes o raio de Júpiter e de sua superfície jorra matéria líquida em direção à estrela. E o planeta já tem uma massa 40% maior do que a de Júpiter.

Este efeito de troca de matéria entre dois corpos estelares é comumente visto nas proximidades dos sistemas de estrelas binárias, mas esta é a primeira vez que foi visto tão próxima de um planeta.

 "Vemos uma imensa nuvem de matéria em torno do planeta, que está escapando e que será capturada pela estrela. Idenficamos elementos químicos nunca vistos em outros planetas fora de nosso sistema solar" - diz Carole Haswell, líder da equipe da Universidade Aberta, na Grã-Bretanha.

Os resultados do trabalho da equipe de Carole Haswell foram publicados no Astrophysical Journal Letters. O fato curioso é que o Hubble provou agora o que foi previsto num artigo teórico publicado anteriormente pela revista científica Nature, em fevereiro passado, por Shu-lin Li, do Departamento de Astronomia da Universidade de Pequim. Shu-lin Li foi o primeiro a prever que a deformação da superfície do planeta seria causada pela força de gravidade da estrela e que as forças de marés gravitacionais fariam o interior do planeta tornar-se tão quente que ele se expandiria até o tamanho de sua atmosfera exterior.

Para ler a íntegra da notícia e conhecer site, acesse: http://www.spacedaily.com/reports/Hubble_Finds_A_Star_Eating_A_Planet_999.html)

Um dos sites de astronomia mais interessantes é o www.spacedaily.com, que compila diariamente o noticiário dessa área.Vejam este exemplo, que traduzo e resumo para os leitores deste blog. Conforme artigo publicado nesta segunda-feira (24 de maio) pelo site, o telescópio Hubble fez uma descoberta curiosa: o planeta mais quente da Via Látea pode tornar-se, também, o de vida mais curta, pois está sendo lentamente comido por sua estrela-mãe, conforme comprovam as observações feitas pelos instrumentos mais precisos do Hubble, entre os quais o Espectrógrafo das Origens do Cosmos (COS, sigla em inglês de Cosmic Origins Spectrograph).

Tudo no espaço cósmico tem outra escala. Assim, um planeta de 10 milhões de anos de idade é ainda uma criança. Ou melhor, um bebezinho. É o caso desse planeta, conhecido entre os astrônomos pelo nome de WASP-12. E ele não viverá mais do que outros 10 milhões de anos, antes de ser completamente engolido pela estrela em torno da qual tem girado. Como os planetas podem durar bilhões de anos, esse resto de vida é considerado muito pequeno.

A estrela em torno da qual gira esse planeta é uma estrela anã amarela localizada a aproximadamente 600 anos-luz de distância da constelação de Auriga (ou do Cocheiro). O planeta foi descoberto em 2008 pelo projeto britânico denominado Procura de Grande Área de Planetas (do Reino Unido), sigla em inglês de United Kingdom Wide Area Search for Planets (WASP).

 O planeta, chamado WASP-12b, se aproximou tanto da estrela que a temperatura em sua superfície se elevou a 1.600 graus C, dando-lhe a forma ovalada, semelhante à de uma bola de futebol americano, por causa da ação das enormes forças de marés em sua faixa equatorial. A atmosfera se expandiu até alcançar o equivalente a três vezes o raio de Júpiter e de sua superfície jorra matéria líquida em direção à estrela. E o planeta já tem uma massa 40% maior do que a de Júpiter.

Este efeito de troca de matéria entre dois corpos estelares é comumente visto nas proximidades dos sistemas de estrelas binárias, mas esta é a primeira vez que foi visto tão próxima de um planeta.

 "Vemos uma imensa nuvem de matéria em torno do planeta, que está escapando e que será capturada pela estrela. Idenficamos elementos químicos nunca vistos em outros planetas fora de nosso sistema solar" - diz Carole Haswell, líder da equipe da Universidade Aberta, na Grã-Bretanha.

Os resultados do trabalho da equipe de Carole Haswell foram publicados no Astrophysical Journal Letters. O fato curioso é que o Hubble provou agora o que foi previsto num artigo teórico publicado anteriormente pela revista científica Nature, em fevereiro passado, por Shu-lin Li, do Departamento de Astronomia da Universidade de Pequim. Shu-lin Li foi o primeiro a prever que a deformação da superfície do planeta seria causada pela força de gravidade da estrela e que as forças de marés gravitacionais fariam o interior do planeta tornar-se tão quente que ele se expandiria até o tamanho de sua atmosfera exterior.

Para ler a íntegra da notícia e conhecer site, acesse: http://www.spacedaily.com/reports/Hubble_Finds_A_Star_Eating_A_Planet_999.html)

Um dos sites de astronomia mais interessantes é o www.spacedaily.com, que compila diariamente o noticiário dessa área.Vejam este exemplo, que traduzo e resumo para os leitores deste blog. Conforme artigo publicado nesta segunda-feira (24 de maio) pelo site, o telescópio Hubble fez uma descoberta curiosa: o planeta mais quente da Via Látea pode tornar-se, também, o de vida mais curta, pois está sendo lentamente comido por sua estrela-mãe, conforme comprovam as observações feitas pelos instrumentos mais precisos do Hubble, entre os quais o Espectrógrafo das Origens do Cosmos (COS, sigla em inglês de Cosmic Origins Spectrograph).

Tudo no espaço cósmico tem outra escala. Assim, um planeta de 10 milhões de anos de idade é ainda uma criança. Ou melhor, um bebezinho. É o caso desse planeta, conhecido entre os astrônomos pelo nome de WASP-12. E ele não viverá mais do que outros 10 milhões de anos, antes de ser completamente engolido pela estrela em torno da qual tem girado. Como os planetas podem durar bilhões de anos, esse resto de vida é considerado muito pequeno.

A estrela em torno da qual gira esse planeta é uma estrela anã amarela localizada a aproximadamente 600 anos-luz de distância da constelação de Auriga (ou do Cocheiro). O planeta foi descoberto em 2008 pelo projeto britânico denominado Procura de Grande Área de Planetas (do Reino Unido), sigla em inglês de United Kingdom Wide Area Search for Planets (WASP).

 O planeta, chamado WASP-12b, se aproximou tanto da estrela que a temperatura em sua superfície se elevou a 1.600 graus C, dando-lhe a forma ovalada, semelhante à de uma bola de futebol americano, por causa da ação das enormes forças de marés em sua faixa equatorial. A atmosfera se expandiu até alcançar o equivalente a três vezes o raio de Júpiter e de sua superfície jorra matéria líquida em direção à estrela. E o planeta já tem uma massa 40% maior do que a de Júpiter.

Este efeito de troca de matéria entre dois corpos estelares é comumente visto nas proximidades dos sistemas de estrelas binárias, mas esta é a primeira vez que foi visto tão próxima de um planeta.

 "Vemos uma imensa nuvem de matéria em torno do planeta, que está escapando e que será capturada pela estrela. Idenficamos elementos químicos nunca vistos em outros planetas fora de nosso sistema solar" - diz Carole Haswell, líder da equipe da Universidade Aberta, na Grã-Bretanha.

Os resultados do trabalho da equipe de Carole Haswell foram publicados no Astrophysical Journal Letters. O fato curioso é que o Hubble provou agora o que foi previsto num artigo teórico publicado anteriormente pela revista científica Nature, em fevereiro passado, por Shu-lin Li, do Departamento de Astronomia da Universidade de Pequim. Shu-lin Li foi o primeiro a prever que a deformação da superfície do planeta seria causada pela força de gravidade da estrela e que as forças de marés gravitacionais fariam o interior do planeta tornar-se tão quente que ele se expandiria até o tamanho de sua atmosfera exterior.

Para ler a íntegra da notícia e conhecer site, acesse: http://www.spacedaily.com/reports/Hubble_Finds_A_Star_Eating_A_Planet_999.html)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.