EUA acusam Brasil de protecionismo no setor agrícola


Diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de dificultar a entrada de produtos dos Estados Unidos em seu mercado.

Por Agencia Estado

Às vésperas da denúncia do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as práticas desleais de comércio dos Estados Unidos no setor agrícola, sobe a temperatura entre os dois países. Em uma conferência de imprensa para jornalistas de todo o mundo, diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de também ser protecionista no setor agrícola e de dificultar a entrada de produtos dos Estados Unidos em seu mercado. O Brasil alegará nesta sexta-feira que os subsídios dados aos produtores norte-americanos de algodão acabam prejudicando as exportações brasileiras. Washington, porém, rebateu as críticas brasileiras e afirmou que, embora o Brasil não tenha recursos para dar subsídios aos seus produtores, coloca tarifas altas para impedir a competição no mercado agrícola interno. Segundo representantes da Casa Branca, as tarifas de importação para o trigo, maçã, pêra, carne de frango, alimentos processados e arroz são excessivamente altas. "Tarifas estão sendo usadas para proteger o mercado brasileiro", afirmou um funcionário de Washington. Tanto o Itamaraty como o Ministério da Agricultura classificaram os comentários dos Estados Unidos como uma "tática de confrontação" para tentar dificultar a iniciativa do Brasil de questionar a política norte-americana na OMC. "É surpreendente ouvir algo assim dos Estados Unidos. Nossas tarifas consolidadas para alguns produtos estão, de fato, em 55%. Mas a realidade é que aplicamos taxas muito inferiores", argumenta um diplomata. No caso de trigo, enquanto tarifa consolidada é de 55%, a taxa praticada é de apenas 11,5%. Além disso, o Brasil importa, todos os anos, cerca de 6 milhões de toneladas, três quartos de todo o consumo nacional. O problema, na visão dos Estados Unidos, é que os argentinos, por fazerem parte do Mercosul, não necessitam pagar tarifas para exportar para o Brasil, e acabam ganhando grande parte do mercado brasileiro. "Acreditamos que podemos vender mais ao Brasil se os argentinos não tivessem tanta vantagem", explicou um diplomata dos Estados Unidos. Outro exemplo é o arroz e da carne de frango, com tarifas consolidadas de 55%. Na prática, porém, o governo cobra apenas 10% para que esses produtos entrem no mercado doméstico. O Ministério da Agricultura lembra ainda que tanto as tarifas de importação para pêras e maçãs são de 15%, apesar da tarifa consolidada ser de 35%. Os Estados Unidos ainda criticam a existência de tarifas elevadas para produtos como cereais processado (Sucrilhos) e batatas chips. Sobre os subsídios ao algodão que o Brasil questionará amanhã, o representante da Casa Branca para as negociações agrícolas na OMC, David Hegwood, garante: "Os Estados Unidos estão dentro do limite indicado pelos acordos da Rodada Uruguai". Passado Na avaliação de Hegwood, o questionamento do Brasil não terá impacto na Rodada de negociações da OMC. "O Brasil está questionando o passado. Queremos tratar do futuro e é por isso que estamos em Genebra negociando", afirma o norte-americano. O que o representante de George W. Bush não diz é que os prejuízos aos produtores brasileiros estão ocorrendo no presente e que, se a prática não for combatida, permanecerão no futuro.

Às vésperas da denúncia do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as práticas desleais de comércio dos Estados Unidos no setor agrícola, sobe a temperatura entre os dois países. Em uma conferência de imprensa para jornalistas de todo o mundo, diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de também ser protecionista no setor agrícola e de dificultar a entrada de produtos dos Estados Unidos em seu mercado. O Brasil alegará nesta sexta-feira que os subsídios dados aos produtores norte-americanos de algodão acabam prejudicando as exportações brasileiras. Washington, porém, rebateu as críticas brasileiras e afirmou que, embora o Brasil não tenha recursos para dar subsídios aos seus produtores, coloca tarifas altas para impedir a competição no mercado agrícola interno. Segundo representantes da Casa Branca, as tarifas de importação para o trigo, maçã, pêra, carne de frango, alimentos processados e arroz são excessivamente altas. "Tarifas estão sendo usadas para proteger o mercado brasileiro", afirmou um funcionário de Washington. Tanto o Itamaraty como o Ministério da Agricultura classificaram os comentários dos Estados Unidos como uma "tática de confrontação" para tentar dificultar a iniciativa do Brasil de questionar a política norte-americana na OMC. "É surpreendente ouvir algo assim dos Estados Unidos. Nossas tarifas consolidadas para alguns produtos estão, de fato, em 55%. Mas a realidade é que aplicamos taxas muito inferiores", argumenta um diplomata. No caso de trigo, enquanto tarifa consolidada é de 55%, a taxa praticada é de apenas 11,5%. Além disso, o Brasil importa, todos os anos, cerca de 6 milhões de toneladas, três quartos de todo o consumo nacional. O problema, na visão dos Estados Unidos, é que os argentinos, por fazerem parte do Mercosul, não necessitam pagar tarifas para exportar para o Brasil, e acabam ganhando grande parte do mercado brasileiro. "Acreditamos que podemos vender mais ao Brasil se os argentinos não tivessem tanta vantagem", explicou um diplomata dos Estados Unidos. Outro exemplo é o arroz e da carne de frango, com tarifas consolidadas de 55%. Na prática, porém, o governo cobra apenas 10% para que esses produtos entrem no mercado doméstico. O Ministério da Agricultura lembra ainda que tanto as tarifas de importação para pêras e maçãs são de 15%, apesar da tarifa consolidada ser de 35%. Os Estados Unidos ainda criticam a existência de tarifas elevadas para produtos como cereais processado (Sucrilhos) e batatas chips. Sobre os subsídios ao algodão que o Brasil questionará amanhã, o representante da Casa Branca para as negociações agrícolas na OMC, David Hegwood, garante: "Os Estados Unidos estão dentro do limite indicado pelos acordos da Rodada Uruguai". Passado Na avaliação de Hegwood, o questionamento do Brasil não terá impacto na Rodada de negociações da OMC. "O Brasil está questionando o passado. Queremos tratar do futuro e é por isso que estamos em Genebra negociando", afirma o norte-americano. O que o representante de George W. Bush não diz é que os prejuízos aos produtores brasileiros estão ocorrendo no presente e que, se a prática não for combatida, permanecerão no futuro.

Às vésperas da denúncia do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as práticas desleais de comércio dos Estados Unidos no setor agrícola, sobe a temperatura entre os dois países. Em uma conferência de imprensa para jornalistas de todo o mundo, diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de também ser protecionista no setor agrícola e de dificultar a entrada de produtos dos Estados Unidos em seu mercado. O Brasil alegará nesta sexta-feira que os subsídios dados aos produtores norte-americanos de algodão acabam prejudicando as exportações brasileiras. Washington, porém, rebateu as críticas brasileiras e afirmou que, embora o Brasil não tenha recursos para dar subsídios aos seus produtores, coloca tarifas altas para impedir a competição no mercado agrícola interno. Segundo representantes da Casa Branca, as tarifas de importação para o trigo, maçã, pêra, carne de frango, alimentos processados e arroz são excessivamente altas. "Tarifas estão sendo usadas para proteger o mercado brasileiro", afirmou um funcionário de Washington. Tanto o Itamaraty como o Ministério da Agricultura classificaram os comentários dos Estados Unidos como uma "tática de confrontação" para tentar dificultar a iniciativa do Brasil de questionar a política norte-americana na OMC. "É surpreendente ouvir algo assim dos Estados Unidos. Nossas tarifas consolidadas para alguns produtos estão, de fato, em 55%. Mas a realidade é que aplicamos taxas muito inferiores", argumenta um diplomata. No caso de trigo, enquanto tarifa consolidada é de 55%, a taxa praticada é de apenas 11,5%. Além disso, o Brasil importa, todos os anos, cerca de 6 milhões de toneladas, três quartos de todo o consumo nacional. O problema, na visão dos Estados Unidos, é que os argentinos, por fazerem parte do Mercosul, não necessitam pagar tarifas para exportar para o Brasil, e acabam ganhando grande parte do mercado brasileiro. "Acreditamos que podemos vender mais ao Brasil se os argentinos não tivessem tanta vantagem", explicou um diplomata dos Estados Unidos. Outro exemplo é o arroz e da carne de frango, com tarifas consolidadas de 55%. Na prática, porém, o governo cobra apenas 10% para que esses produtos entrem no mercado doméstico. O Ministério da Agricultura lembra ainda que tanto as tarifas de importação para pêras e maçãs são de 15%, apesar da tarifa consolidada ser de 35%. Os Estados Unidos ainda criticam a existência de tarifas elevadas para produtos como cereais processado (Sucrilhos) e batatas chips. Sobre os subsídios ao algodão que o Brasil questionará amanhã, o representante da Casa Branca para as negociações agrícolas na OMC, David Hegwood, garante: "Os Estados Unidos estão dentro do limite indicado pelos acordos da Rodada Uruguai". Passado Na avaliação de Hegwood, o questionamento do Brasil não terá impacto na Rodada de negociações da OMC. "O Brasil está questionando o passado. Queremos tratar do futuro e é por isso que estamos em Genebra negociando", afirma o norte-americano. O que o representante de George W. Bush não diz é que os prejuízos aos produtores brasileiros estão ocorrendo no presente e que, se a prática não for combatida, permanecerão no futuro.

Às vésperas da denúncia do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as práticas desleais de comércio dos Estados Unidos no setor agrícola, sobe a temperatura entre os dois países. Em uma conferência de imprensa para jornalistas de todo o mundo, diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de também ser protecionista no setor agrícola e de dificultar a entrada de produtos dos Estados Unidos em seu mercado. O Brasil alegará nesta sexta-feira que os subsídios dados aos produtores norte-americanos de algodão acabam prejudicando as exportações brasileiras. Washington, porém, rebateu as críticas brasileiras e afirmou que, embora o Brasil não tenha recursos para dar subsídios aos seus produtores, coloca tarifas altas para impedir a competição no mercado agrícola interno. Segundo representantes da Casa Branca, as tarifas de importação para o trigo, maçã, pêra, carne de frango, alimentos processados e arroz são excessivamente altas. "Tarifas estão sendo usadas para proteger o mercado brasileiro", afirmou um funcionário de Washington. Tanto o Itamaraty como o Ministério da Agricultura classificaram os comentários dos Estados Unidos como uma "tática de confrontação" para tentar dificultar a iniciativa do Brasil de questionar a política norte-americana na OMC. "É surpreendente ouvir algo assim dos Estados Unidos. Nossas tarifas consolidadas para alguns produtos estão, de fato, em 55%. Mas a realidade é que aplicamos taxas muito inferiores", argumenta um diplomata. No caso de trigo, enquanto tarifa consolidada é de 55%, a taxa praticada é de apenas 11,5%. Além disso, o Brasil importa, todos os anos, cerca de 6 milhões de toneladas, três quartos de todo o consumo nacional. O problema, na visão dos Estados Unidos, é que os argentinos, por fazerem parte do Mercosul, não necessitam pagar tarifas para exportar para o Brasil, e acabam ganhando grande parte do mercado brasileiro. "Acreditamos que podemos vender mais ao Brasil se os argentinos não tivessem tanta vantagem", explicou um diplomata dos Estados Unidos. Outro exemplo é o arroz e da carne de frango, com tarifas consolidadas de 55%. Na prática, porém, o governo cobra apenas 10% para que esses produtos entrem no mercado doméstico. O Ministério da Agricultura lembra ainda que tanto as tarifas de importação para pêras e maçãs são de 15%, apesar da tarifa consolidada ser de 35%. Os Estados Unidos ainda criticam a existência de tarifas elevadas para produtos como cereais processado (Sucrilhos) e batatas chips. Sobre os subsídios ao algodão que o Brasil questionará amanhã, o representante da Casa Branca para as negociações agrícolas na OMC, David Hegwood, garante: "Os Estados Unidos estão dentro do limite indicado pelos acordos da Rodada Uruguai". Passado Na avaliação de Hegwood, o questionamento do Brasil não terá impacto na Rodada de negociações da OMC. "O Brasil está questionando o passado. Queremos tratar do futuro e é por isso que estamos em Genebra negociando", afirma o norte-americano. O que o representante de George W. Bush não diz é que os prejuízos aos produtores brasileiros estão ocorrendo no presente e que, se a prática não for combatida, permanecerão no futuro.

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