Análise: Expectativas desfavoráveis contaminam 2016


Por Clemens Nunes

Os sinais de queda da atividade econômica acentuam-se ao longo de 2015. Os indicadores antecedentes e coincidentes do PIB confirmam e projetam um quadro de queda simultânea e disseminada nos componentes da absorção doméstica. No consumo das famílias, a retração resulta do aumento da inflação, da piora das condições do mercado de trabalho e do crédito mais caro e escasso. Quanto ao investimento, a piora da confiança do empresariado, a queda dos investimentos da Petrobrás e de sua cadeia de fornecedores, e a redução do investimento público resultam numa expectativa de contração significativa. Do lado do governo, o ajuste fiscal requer corte de gastos e aumento de impostos. Esse cenário produz hoje um balanço de riscos favorável à continuidade deste processo em 2016 de duas maneiras. Em primeiro lugar, o efeito do chamado carrego estatístico. Esse efeito pode ser resumido da seguinte forma: quanto maior a queda do PIB observada em 2015, maior deverá ser o crescimento marginal em 2016 para atingir determinado patamar. Em segundo lugar, o quadro de expectativas desfavoráveis contamina o ano de 2016.* Clemens Nunes é professor da Escola de Economia da FGV

Os sinais de queda da atividade econômica acentuam-se ao longo de 2015. Os indicadores antecedentes e coincidentes do PIB confirmam e projetam um quadro de queda simultânea e disseminada nos componentes da absorção doméstica. No consumo das famílias, a retração resulta do aumento da inflação, da piora das condições do mercado de trabalho e do crédito mais caro e escasso. Quanto ao investimento, a piora da confiança do empresariado, a queda dos investimentos da Petrobrás e de sua cadeia de fornecedores, e a redução do investimento público resultam numa expectativa de contração significativa. Do lado do governo, o ajuste fiscal requer corte de gastos e aumento de impostos. Esse cenário produz hoje um balanço de riscos favorável à continuidade deste processo em 2016 de duas maneiras. Em primeiro lugar, o efeito do chamado carrego estatístico. Esse efeito pode ser resumido da seguinte forma: quanto maior a queda do PIB observada em 2015, maior deverá ser o crescimento marginal em 2016 para atingir determinado patamar. Em segundo lugar, o quadro de expectativas desfavoráveis contamina o ano de 2016.* Clemens Nunes é professor da Escola de Economia da FGV

Os sinais de queda da atividade econômica acentuam-se ao longo de 2015. Os indicadores antecedentes e coincidentes do PIB confirmam e projetam um quadro de queda simultânea e disseminada nos componentes da absorção doméstica. No consumo das famílias, a retração resulta do aumento da inflação, da piora das condições do mercado de trabalho e do crédito mais caro e escasso. Quanto ao investimento, a piora da confiança do empresariado, a queda dos investimentos da Petrobrás e de sua cadeia de fornecedores, e a redução do investimento público resultam numa expectativa de contração significativa. Do lado do governo, o ajuste fiscal requer corte de gastos e aumento de impostos. Esse cenário produz hoje um balanço de riscos favorável à continuidade deste processo em 2016 de duas maneiras. Em primeiro lugar, o efeito do chamado carrego estatístico. Esse efeito pode ser resumido da seguinte forma: quanto maior a queda do PIB observada em 2015, maior deverá ser o crescimento marginal em 2016 para atingir determinado patamar. Em segundo lugar, o quadro de expectativas desfavoráveis contamina o ano de 2016.* Clemens Nunes é professor da Escola de Economia da FGV

Os sinais de queda da atividade econômica acentuam-se ao longo de 2015. Os indicadores antecedentes e coincidentes do PIB confirmam e projetam um quadro de queda simultânea e disseminada nos componentes da absorção doméstica. No consumo das famílias, a retração resulta do aumento da inflação, da piora das condições do mercado de trabalho e do crédito mais caro e escasso. Quanto ao investimento, a piora da confiança do empresariado, a queda dos investimentos da Petrobrás e de sua cadeia de fornecedores, e a redução do investimento público resultam numa expectativa de contração significativa. Do lado do governo, o ajuste fiscal requer corte de gastos e aumento de impostos. Esse cenário produz hoje um balanço de riscos favorável à continuidade deste processo em 2016 de duas maneiras. Em primeiro lugar, o efeito do chamado carrego estatístico. Esse efeito pode ser resumido da seguinte forma: quanto maior a queda do PIB observada em 2015, maior deverá ser o crescimento marginal em 2016 para atingir determinado patamar. Em segundo lugar, o quadro de expectativas desfavoráveis contamina o ano de 2016.* Clemens Nunes é professor da Escola de Economia da FGV

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