Professor de Finanças da FGV-SP

Jovens estão investindo mais, mas lidar com finanças exige conhecimento


A maior vantagem é que qualquer dinheiro aplicado agora terá mais tempo para render

Por Fabio Gallo

Os jovens estão mais otimistas do que os mais velhos em relação ao futuro, conforme revelado por pesquisa realizada em 21 países pelo Unicef e pelo Gallup. No Brasil, o grau de otimismo é um dos mais baixos entre os países analisados. O otimismo pode ser um dos fatores que contribuem para que os jovens estejam investindo mais. 

Até há pouco tempo, quando tratávamos de investimentos, vinham à mente homens grisalhos de terno. Sobre os jovens, a ideia era a de que não estavam interessados em poupar para o futuro. A preocupação era com aqui e agora, conquistar bons empregos e altos salários. Essa realidade tem mudado. 

Pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022 Foto: Amanda Perobelli/ Reuters
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Outras pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022. Essas notícias são promissoras e poderiam nos levar a acreditar que, além de mais otimistas, todos se tornaram mais sábios e maduros – isso seria excelente, mas, provavelmente, um dos motivos mais fortes seja o avanço da tecnologia. que trouxe grandes facilidades. 

Outro fator que pode ser admitido é que a pandemia trouxe novas perspectivas e alertou as pessoas sobre a necessidade de estarem preparadas para o futuro. Outros dados coletados pela Venture Capital Trust Association (VTC) mostram que a idade média do investidor em capital de risco caiu 11 anos de 2017 até hoje. No Brasil, os relatórios da B3 sobre o perfil do investidor têm mostrado mais jovens investindo. Dentre os novos investidores, 50% têm entre 25 e 39 anos de idade. No mercado de ações, em 2016 a idade média do investidor era de 48,7 anos, em 2021 essa média caiu 10 anos, atingindo 37,9 anos. Dentre os 5 milhões de pessoas físicas na Bolsa, 62% têm menos de 40 anos. 

A diversidade dos investimentos aumentou, com menor participação das ações nas carteiras desse público. Há também maior diversidade entre os investidores. O valor médio de aplicação foi reduzido. 

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O jovem investidor tem algumas vantagens, primeiro porque o tempo está a seu favor. Há a tendência de o jovem ter mais tempo livre para pesquisar as melhores alternativas. Logicamente, a maior vantagem é que qualquer dinheiro aplicado agora terá mais tempo para render.

Começar a investir mais cedo é sempre melhor. A tendência natural de que os mais jovens tenham mais apetite a risco é confirmada pelas pesquisas. A possibilidade de utilização de plataformas, robôs, redes sociais e outras tecnologias traz mais facilidades e mais liberdade. Por outro lado, exige maior conhecimento sobre finanças para que o investidor consiga melhores resultados e atinja seus objetivos de vida. 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

Os jovens estão mais otimistas do que os mais velhos em relação ao futuro, conforme revelado por pesquisa realizada em 21 países pelo Unicef e pelo Gallup. No Brasil, o grau de otimismo é um dos mais baixos entre os países analisados. O otimismo pode ser um dos fatores que contribuem para que os jovens estejam investindo mais. 

Até há pouco tempo, quando tratávamos de investimentos, vinham à mente homens grisalhos de terno. Sobre os jovens, a ideia era a de que não estavam interessados em poupar para o futuro. A preocupação era com aqui e agora, conquistar bons empregos e altos salários. Essa realidade tem mudado. 

Pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022 Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Outras pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022. Essas notícias são promissoras e poderiam nos levar a acreditar que, além de mais otimistas, todos se tornaram mais sábios e maduros – isso seria excelente, mas, provavelmente, um dos motivos mais fortes seja o avanço da tecnologia. que trouxe grandes facilidades. 

Outro fator que pode ser admitido é que a pandemia trouxe novas perspectivas e alertou as pessoas sobre a necessidade de estarem preparadas para o futuro. Outros dados coletados pela Venture Capital Trust Association (VTC) mostram que a idade média do investidor em capital de risco caiu 11 anos de 2017 até hoje. No Brasil, os relatórios da B3 sobre o perfil do investidor têm mostrado mais jovens investindo. Dentre os novos investidores, 50% têm entre 25 e 39 anos de idade. No mercado de ações, em 2016 a idade média do investidor era de 48,7 anos, em 2021 essa média caiu 10 anos, atingindo 37,9 anos. Dentre os 5 milhões de pessoas físicas na Bolsa, 62% têm menos de 40 anos. 

A diversidade dos investimentos aumentou, com menor participação das ações nas carteiras desse público. Há também maior diversidade entre os investidores. O valor médio de aplicação foi reduzido. 

O jovem investidor tem algumas vantagens, primeiro porque o tempo está a seu favor. Há a tendência de o jovem ter mais tempo livre para pesquisar as melhores alternativas. Logicamente, a maior vantagem é que qualquer dinheiro aplicado agora terá mais tempo para render.

Começar a investir mais cedo é sempre melhor. A tendência natural de que os mais jovens tenham mais apetite a risco é confirmada pelas pesquisas. A possibilidade de utilização de plataformas, robôs, redes sociais e outras tecnologias traz mais facilidades e mais liberdade. Por outro lado, exige maior conhecimento sobre finanças para que o investidor consiga melhores resultados e atinja seus objetivos de vida. 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

Os jovens estão mais otimistas do que os mais velhos em relação ao futuro, conforme revelado por pesquisa realizada em 21 países pelo Unicef e pelo Gallup. No Brasil, o grau de otimismo é um dos mais baixos entre os países analisados. O otimismo pode ser um dos fatores que contribuem para que os jovens estejam investindo mais. 

Até há pouco tempo, quando tratávamos de investimentos, vinham à mente homens grisalhos de terno. Sobre os jovens, a ideia era a de que não estavam interessados em poupar para o futuro. A preocupação era com aqui e agora, conquistar bons empregos e altos salários. Essa realidade tem mudado. 

Pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022 Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Outras pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022. Essas notícias são promissoras e poderiam nos levar a acreditar que, além de mais otimistas, todos se tornaram mais sábios e maduros – isso seria excelente, mas, provavelmente, um dos motivos mais fortes seja o avanço da tecnologia. que trouxe grandes facilidades. 

Outro fator que pode ser admitido é que a pandemia trouxe novas perspectivas e alertou as pessoas sobre a necessidade de estarem preparadas para o futuro. Outros dados coletados pela Venture Capital Trust Association (VTC) mostram que a idade média do investidor em capital de risco caiu 11 anos de 2017 até hoje. No Brasil, os relatórios da B3 sobre o perfil do investidor têm mostrado mais jovens investindo. Dentre os novos investidores, 50% têm entre 25 e 39 anos de idade. No mercado de ações, em 2016 a idade média do investidor era de 48,7 anos, em 2021 essa média caiu 10 anos, atingindo 37,9 anos. Dentre os 5 milhões de pessoas físicas na Bolsa, 62% têm menos de 40 anos. 

A diversidade dos investimentos aumentou, com menor participação das ações nas carteiras desse público. Há também maior diversidade entre os investidores. O valor médio de aplicação foi reduzido. 

O jovem investidor tem algumas vantagens, primeiro porque o tempo está a seu favor. Há a tendência de o jovem ter mais tempo livre para pesquisar as melhores alternativas. Logicamente, a maior vantagem é que qualquer dinheiro aplicado agora terá mais tempo para render.

Começar a investir mais cedo é sempre melhor. A tendência natural de que os mais jovens tenham mais apetite a risco é confirmada pelas pesquisas. A possibilidade de utilização de plataformas, robôs, redes sociais e outras tecnologias traz mais facilidades e mais liberdade. Por outro lado, exige maior conhecimento sobre finanças para que o investidor consiga melhores resultados e atinja seus objetivos de vida. 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

Os jovens estão mais otimistas do que os mais velhos em relação ao futuro, conforme revelado por pesquisa realizada em 21 países pelo Unicef e pelo Gallup. No Brasil, o grau de otimismo é um dos mais baixos entre os países analisados. O otimismo pode ser um dos fatores que contribuem para que os jovens estejam investindo mais. 

Até há pouco tempo, quando tratávamos de investimentos, vinham à mente homens grisalhos de terno. Sobre os jovens, a ideia era a de que não estavam interessados em poupar para o futuro. A preocupação era com aqui e agora, conquistar bons empregos e altos salários. Essa realidade tem mudado. 

Pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022 Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Outras pesquisas mostram que 75% dos membros das gerações Y e Z estão planejando investir em 2022. Essas notícias são promissoras e poderiam nos levar a acreditar que, além de mais otimistas, todos se tornaram mais sábios e maduros – isso seria excelente, mas, provavelmente, um dos motivos mais fortes seja o avanço da tecnologia. que trouxe grandes facilidades. 

Outro fator que pode ser admitido é que a pandemia trouxe novas perspectivas e alertou as pessoas sobre a necessidade de estarem preparadas para o futuro. Outros dados coletados pela Venture Capital Trust Association (VTC) mostram que a idade média do investidor em capital de risco caiu 11 anos de 2017 até hoje. No Brasil, os relatórios da B3 sobre o perfil do investidor têm mostrado mais jovens investindo. Dentre os novos investidores, 50% têm entre 25 e 39 anos de idade. No mercado de ações, em 2016 a idade média do investidor era de 48,7 anos, em 2021 essa média caiu 10 anos, atingindo 37,9 anos. Dentre os 5 milhões de pessoas físicas na Bolsa, 62% têm menos de 40 anos. 

A diversidade dos investimentos aumentou, com menor participação das ações nas carteiras desse público. Há também maior diversidade entre os investidores. O valor médio de aplicação foi reduzido. 

O jovem investidor tem algumas vantagens, primeiro porque o tempo está a seu favor. Há a tendência de o jovem ter mais tempo livre para pesquisar as melhores alternativas. Logicamente, a maior vantagem é que qualquer dinheiro aplicado agora terá mais tempo para render.

Começar a investir mais cedo é sempre melhor. A tendência natural de que os mais jovens tenham mais apetite a risco é confirmada pelas pesquisas. A possibilidade de utilização de plataformas, robôs, redes sociais e outras tecnologias traz mais facilidades e mais liberdade. Por outro lado, exige maior conhecimento sobre finanças para que o investidor consiga melhores resultados e atinja seus objetivos de vida. 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

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