Falta de consenso faz UE adiar anúncio de medidas


Por Agencia Estado

A UE deve anunciar na próxima segunda-feira, em Bruxelas, as medidas de salvaguarda que vai impor às importações mundiais dos produtos siderúrgicos. As medidas devem aplicar uma tarifa única extra-cota que não ultrapassará 30% e atingirão menos do que 50% das importações européias. Estas são as únicas informações oficiais divulgadas na tarde desta sexta-feira por Anthony Gooch, porta-voz do comissário europeu de comércio, Pascal Lamy, que também adiantou que os países que exportam menos do que 3% de produtos siderúrgicos à UE não serão afetados. A Comissão está ameaçando o anúncio das medidas desde quinta-feira, mas fontes diplomáticas afirmam que falta consenso entre os países membros quanto as categorias de produtos que devem ser atingidas pelas medidas e até mesmo as quantidades. A UE está calculando para cada categoria de produtos siderúrgicos uma média mundial do que entra no mercado europeu, baseada em números dos últimos três anos. Ao conhecer o valor deste volume, a UE estará pronta para estabelecer a tarifa que vai impor a cada categoria. Para o Brasil, que exportou à UE 15,9% de produtos siderúrgicos em 2001, um negócio de US$ 363 milhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o anúncio das medidas de salvaguarda é especialmente importante. Caso os semi-acabados fiquem fora da lista das medidas a serem anunicadas, "será um alívio para o setor", segundo expectativas de fontes diplomáticas brasileiras. Os semi-acabados representaram em 2001, também de acordo com dados do IBS, um pouco mais do que a metade (56,20%) das exportações brasileiras aos países da União Européia. Paralelamente ao anúncio das medidas de salvaguarda, os europeus negociam com os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC). A UE alega que arcará com o prejuízo de 2,5 bilhões de euros com as medidas de salvaguarda impostas pelos Estados Unidos, no último dia 5 de março, aumentando tarifas de 8 a 30% ao aço importado de outros países. Os europeus pedem compensações para suas exportações em outros setores, correspondentes a 2,5 bilhões de euros, valor do prejuízo alegado. Eles têm até o dia 7 de abril para fechar esta negociação.Caso os europeus tenham uma resposta negativa sobre as medidas de compensação, já anunciaram que vão aplicar imediatamente sanções aos produtos norte-americanos exportados à UE. Gooch garantiu que esta lista está pronta e foi enviada aos países membros nesta sexta-feira para avaliação. As sanções poderão incluir os setores do aço, têxtil e cítricos e deve ser enviada à OMC até o dia 18 de junho."Mas, esta será uma decisão política", disse Gooch. Quer dizer, caberá a cada país ratificar ou não a proposta da Comissão de não receber mais, por exemplo, "sucos de laranja Tropicana", um produto que estaria na lista das sanções européias, segundo divulgou a matéria do Wall Street Journal desta sexta-feira.

A UE deve anunciar na próxima segunda-feira, em Bruxelas, as medidas de salvaguarda que vai impor às importações mundiais dos produtos siderúrgicos. As medidas devem aplicar uma tarifa única extra-cota que não ultrapassará 30% e atingirão menos do que 50% das importações européias. Estas são as únicas informações oficiais divulgadas na tarde desta sexta-feira por Anthony Gooch, porta-voz do comissário europeu de comércio, Pascal Lamy, que também adiantou que os países que exportam menos do que 3% de produtos siderúrgicos à UE não serão afetados. A Comissão está ameaçando o anúncio das medidas desde quinta-feira, mas fontes diplomáticas afirmam que falta consenso entre os países membros quanto as categorias de produtos que devem ser atingidas pelas medidas e até mesmo as quantidades. A UE está calculando para cada categoria de produtos siderúrgicos uma média mundial do que entra no mercado europeu, baseada em números dos últimos três anos. Ao conhecer o valor deste volume, a UE estará pronta para estabelecer a tarifa que vai impor a cada categoria. Para o Brasil, que exportou à UE 15,9% de produtos siderúrgicos em 2001, um negócio de US$ 363 milhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o anúncio das medidas de salvaguarda é especialmente importante. Caso os semi-acabados fiquem fora da lista das medidas a serem anunicadas, "será um alívio para o setor", segundo expectativas de fontes diplomáticas brasileiras. Os semi-acabados representaram em 2001, também de acordo com dados do IBS, um pouco mais do que a metade (56,20%) das exportações brasileiras aos países da União Européia. Paralelamente ao anúncio das medidas de salvaguarda, os europeus negociam com os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC). A UE alega que arcará com o prejuízo de 2,5 bilhões de euros com as medidas de salvaguarda impostas pelos Estados Unidos, no último dia 5 de março, aumentando tarifas de 8 a 30% ao aço importado de outros países. Os europeus pedem compensações para suas exportações em outros setores, correspondentes a 2,5 bilhões de euros, valor do prejuízo alegado. Eles têm até o dia 7 de abril para fechar esta negociação.Caso os europeus tenham uma resposta negativa sobre as medidas de compensação, já anunciaram que vão aplicar imediatamente sanções aos produtos norte-americanos exportados à UE. Gooch garantiu que esta lista está pronta e foi enviada aos países membros nesta sexta-feira para avaliação. As sanções poderão incluir os setores do aço, têxtil e cítricos e deve ser enviada à OMC até o dia 18 de junho."Mas, esta será uma decisão política", disse Gooch. Quer dizer, caberá a cada país ratificar ou não a proposta da Comissão de não receber mais, por exemplo, "sucos de laranja Tropicana", um produto que estaria na lista das sanções européias, segundo divulgou a matéria do Wall Street Journal desta sexta-feira.

A UE deve anunciar na próxima segunda-feira, em Bruxelas, as medidas de salvaguarda que vai impor às importações mundiais dos produtos siderúrgicos. As medidas devem aplicar uma tarifa única extra-cota que não ultrapassará 30% e atingirão menos do que 50% das importações européias. Estas são as únicas informações oficiais divulgadas na tarde desta sexta-feira por Anthony Gooch, porta-voz do comissário europeu de comércio, Pascal Lamy, que também adiantou que os países que exportam menos do que 3% de produtos siderúrgicos à UE não serão afetados. A Comissão está ameaçando o anúncio das medidas desde quinta-feira, mas fontes diplomáticas afirmam que falta consenso entre os países membros quanto as categorias de produtos que devem ser atingidas pelas medidas e até mesmo as quantidades. A UE está calculando para cada categoria de produtos siderúrgicos uma média mundial do que entra no mercado europeu, baseada em números dos últimos três anos. Ao conhecer o valor deste volume, a UE estará pronta para estabelecer a tarifa que vai impor a cada categoria. Para o Brasil, que exportou à UE 15,9% de produtos siderúrgicos em 2001, um negócio de US$ 363 milhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o anúncio das medidas de salvaguarda é especialmente importante. Caso os semi-acabados fiquem fora da lista das medidas a serem anunicadas, "será um alívio para o setor", segundo expectativas de fontes diplomáticas brasileiras. Os semi-acabados representaram em 2001, também de acordo com dados do IBS, um pouco mais do que a metade (56,20%) das exportações brasileiras aos países da União Européia. Paralelamente ao anúncio das medidas de salvaguarda, os europeus negociam com os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC). A UE alega que arcará com o prejuízo de 2,5 bilhões de euros com as medidas de salvaguarda impostas pelos Estados Unidos, no último dia 5 de março, aumentando tarifas de 8 a 30% ao aço importado de outros países. Os europeus pedem compensações para suas exportações em outros setores, correspondentes a 2,5 bilhões de euros, valor do prejuízo alegado. Eles têm até o dia 7 de abril para fechar esta negociação.Caso os europeus tenham uma resposta negativa sobre as medidas de compensação, já anunciaram que vão aplicar imediatamente sanções aos produtos norte-americanos exportados à UE. Gooch garantiu que esta lista está pronta e foi enviada aos países membros nesta sexta-feira para avaliação. As sanções poderão incluir os setores do aço, têxtil e cítricos e deve ser enviada à OMC até o dia 18 de junho."Mas, esta será uma decisão política", disse Gooch. Quer dizer, caberá a cada país ratificar ou não a proposta da Comissão de não receber mais, por exemplo, "sucos de laranja Tropicana", um produto que estaria na lista das sanções européias, segundo divulgou a matéria do Wall Street Journal desta sexta-feira.

A UE deve anunciar na próxima segunda-feira, em Bruxelas, as medidas de salvaguarda que vai impor às importações mundiais dos produtos siderúrgicos. As medidas devem aplicar uma tarifa única extra-cota que não ultrapassará 30% e atingirão menos do que 50% das importações européias. Estas são as únicas informações oficiais divulgadas na tarde desta sexta-feira por Anthony Gooch, porta-voz do comissário europeu de comércio, Pascal Lamy, que também adiantou que os países que exportam menos do que 3% de produtos siderúrgicos à UE não serão afetados. A Comissão está ameaçando o anúncio das medidas desde quinta-feira, mas fontes diplomáticas afirmam que falta consenso entre os países membros quanto as categorias de produtos que devem ser atingidas pelas medidas e até mesmo as quantidades. A UE está calculando para cada categoria de produtos siderúrgicos uma média mundial do que entra no mercado europeu, baseada em números dos últimos três anos. Ao conhecer o valor deste volume, a UE estará pronta para estabelecer a tarifa que vai impor a cada categoria. Para o Brasil, que exportou à UE 15,9% de produtos siderúrgicos em 2001, um negócio de US$ 363 milhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o anúncio das medidas de salvaguarda é especialmente importante. Caso os semi-acabados fiquem fora da lista das medidas a serem anunicadas, "será um alívio para o setor", segundo expectativas de fontes diplomáticas brasileiras. Os semi-acabados representaram em 2001, também de acordo com dados do IBS, um pouco mais do que a metade (56,20%) das exportações brasileiras aos países da União Européia. Paralelamente ao anúncio das medidas de salvaguarda, os europeus negociam com os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC). A UE alega que arcará com o prejuízo de 2,5 bilhões de euros com as medidas de salvaguarda impostas pelos Estados Unidos, no último dia 5 de março, aumentando tarifas de 8 a 30% ao aço importado de outros países. Os europeus pedem compensações para suas exportações em outros setores, correspondentes a 2,5 bilhões de euros, valor do prejuízo alegado. Eles têm até o dia 7 de abril para fechar esta negociação.Caso os europeus tenham uma resposta negativa sobre as medidas de compensação, já anunciaram que vão aplicar imediatamente sanções aos produtos norte-americanos exportados à UE. Gooch garantiu que esta lista está pronta e foi enviada aos países membros nesta sexta-feira para avaliação. As sanções poderão incluir os setores do aço, têxtil e cítricos e deve ser enviada à OMC até o dia 18 de junho."Mas, esta será uma decisão política", disse Gooch. Quer dizer, caberá a cada país ratificar ou não a proposta da Comissão de não receber mais, por exemplo, "sucos de laranja Tropicana", um produto que estaria na lista das sanções européias, segundo divulgou a matéria do Wall Street Journal desta sexta-feira.

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