Família Batista, dona da Friboi, vende Eldorado por R$ 15 bilhões


Aquisição marca a entrada do grupo Paper Excellence no Brasil

Por Monica Scaramuzzo

A J&F, holding que reúne os negócios dos irmãos Batista, controladores da JBS, anunciou no sábado, 2, a venda da Eldorado Celulose e Papel para a empresa Paper Excellence (PE), que pertence à família indonésia Widjaja. O valor total da transação é de R$ 15 bilhões. A aquisição marca a entrada dos empresários asiáticos no Brasil, que também são donos da gigante de papel e celulose Asia Pulp & Paper (APP).

Eldorado Celulose tem dívidas de R$ 8 bilhões Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A família Widjaja passou por um turbulento aperto financeiro no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, por conta da crise asiática. À época, a APP, que é controlada por eles, decretou calote de cerca de US$ 14 bilhões.

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Terceira maior companhia de celulose do País, a Eldorado foi alvo de cobiça de seus principais rivais. A chilena Arauco ofereceu cerca de R$ 14 bilhões para comprar a companhia de celulose, mas as negociações não avançar. A gigante Fibria e a Suzano também tinham interesse no negócio.

Escândalos. Desde que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio, os controladores deram início a um processo de venda de diversos negócios do grupo. O grupo foi beneficiado pela gestão petista, com financiamentos de bancos públicos e a JBS foi eleita uma das campeãs nacionais. Joesley e Wesley Batista fecharam acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3 bilhões nos próximos 25 anos. As delações dos donos da JBS comprometeram o presidente da República, Michel Temer.

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Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 3

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
2 | 3

O início

Foto: Divulgação
3 | 3

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa

Após os escândalos, a família passou a vender importantes ativos, como a Vigor (para o grupo mexicano Lala), a Alpargatas (para o Cambuhy e Itaúsa, sócios do Itaú Unibanco), as operações de carne da América do Sul para o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões. Agora está em negociação para vender os negócios de energia e mais ativos de carne.

A J&F, holding que reúne os negócios dos irmãos Batista, controladores da JBS, anunciou no sábado, 2, a venda da Eldorado Celulose e Papel para a empresa Paper Excellence (PE), que pertence à família indonésia Widjaja. O valor total da transação é de R$ 15 bilhões. A aquisição marca a entrada dos empresários asiáticos no Brasil, que também são donos da gigante de papel e celulose Asia Pulp & Paper (APP).

Eldorado Celulose tem dívidas de R$ 8 bilhões Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A família Widjaja passou por um turbulento aperto financeiro no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, por conta da crise asiática. À época, a APP, que é controlada por eles, decretou calote de cerca de US$ 14 bilhões.

Terceira maior companhia de celulose do País, a Eldorado foi alvo de cobiça de seus principais rivais. A chilena Arauco ofereceu cerca de R$ 14 bilhões para comprar a companhia de celulose, mas as negociações não avançar. A gigante Fibria e a Suzano também tinham interesse no negócio.

Escândalos. Desde que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio, os controladores deram início a um processo de venda de diversos negócios do grupo. O grupo foi beneficiado pela gestão petista, com financiamentos de bancos públicos e a JBS foi eleita uma das campeãs nacionais. Joesley e Wesley Batista fecharam acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3 bilhões nos próximos 25 anos. As delações dos donos da JBS comprometeram o presidente da República, Michel Temer.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

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Foto: JF Diorio/Estadão
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Processo de internacionalização avança

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Após os escândalos, a família passou a vender importantes ativos, como a Vigor (para o grupo mexicano Lala), a Alpargatas (para o Cambuhy e Itaúsa, sócios do Itaú Unibanco), as operações de carne da América do Sul para o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões. Agora está em negociação para vender os negócios de energia e mais ativos de carne.

A J&F, holding que reúne os negócios dos irmãos Batista, controladores da JBS, anunciou no sábado, 2, a venda da Eldorado Celulose e Papel para a empresa Paper Excellence (PE), que pertence à família indonésia Widjaja. O valor total da transação é de R$ 15 bilhões. A aquisição marca a entrada dos empresários asiáticos no Brasil, que também são donos da gigante de papel e celulose Asia Pulp & Paper (APP).

Eldorado Celulose tem dívidas de R$ 8 bilhões Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A família Widjaja passou por um turbulento aperto financeiro no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, por conta da crise asiática. À época, a APP, que é controlada por eles, decretou calote de cerca de US$ 14 bilhões.

Terceira maior companhia de celulose do País, a Eldorado foi alvo de cobiça de seus principais rivais. A chilena Arauco ofereceu cerca de R$ 14 bilhões para comprar a companhia de celulose, mas as negociações não avançar. A gigante Fibria e a Suzano também tinham interesse no negócio.

Escândalos. Desde que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio, os controladores deram início a um processo de venda de diversos negócios do grupo. O grupo foi beneficiado pela gestão petista, com financiamentos de bancos públicos e a JBS foi eleita uma das campeãs nacionais. Joesley e Wesley Batista fecharam acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3 bilhões nos próximos 25 anos. As delações dos donos da JBS comprometeram o presidente da República, Michel Temer.

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Após os escândalos, a família passou a vender importantes ativos, como a Vigor (para o grupo mexicano Lala), a Alpargatas (para o Cambuhy e Itaúsa, sócios do Itaú Unibanco), as operações de carne da América do Sul para o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões. Agora está em negociação para vender os negócios de energia e mais ativos de carne.

A J&F, holding que reúne os negócios dos irmãos Batista, controladores da JBS, anunciou no sábado, 2, a venda da Eldorado Celulose e Papel para a empresa Paper Excellence (PE), que pertence à família indonésia Widjaja. O valor total da transação é de R$ 15 bilhões. A aquisição marca a entrada dos empresários asiáticos no Brasil, que também são donos da gigante de papel e celulose Asia Pulp & Paper (APP).

Eldorado Celulose tem dívidas de R$ 8 bilhões Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A família Widjaja passou por um turbulento aperto financeiro no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, por conta da crise asiática. À época, a APP, que é controlada por eles, decretou calote de cerca de US$ 14 bilhões.

Terceira maior companhia de celulose do País, a Eldorado foi alvo de cobiça de seus principais rivais. A chilena Arauco ofereceu cerca de R$ 14 bilhões para comprar a companhia de celulose, mas as negociações não avançar. A gigante Fibria e a Suzano também tinham interesse no negócio.

Escândalos. Desde que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio, os controladores deram início a um processo de venda de diversos negócios do grupo. O grupo foi beneficiado pela gestão petista, com financiamentos de bancos públicos e a JBS foi eleita uma das campeãs nacionais. Joesley e Wesley Batista fecharam acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeram a pagar multa de R$ 10,3 bilhões nos próximos 25 anos. As delações dos donos da JBS comprometeram o presidente da República, Michel Temer.

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Após os escândalos, a família passou a vender importantes ativos, como a Vigor (para o grupo mexicano Lala), a Alpargatas (para o Cambuhy e Itaúsa, sócios do Itaú Unibanco), as operações de carne da América do Sul para o frigorífico Minerva, por US$ 300 milhões. Agora está em negociação para vender os negócios de energia e mais ativos de carne.

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