Família Gouveia Vieira e fundo nacional formalizam interesse na BR Distribuidora


Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, presidente da Firjan, disse que já mandou comunicado para Petrobrás para oficializar interesse

Por Redação

RIO - Após a reformulação do modelo de venda da BR Distribuidora, anunciado pela Petrobrás há duas semanas, a família Gouveia Vieira já formalizou à estatal interesse em participar da negociação. Um documento foi encaminhado à petroleira no final de julho, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouveia Vieira. A formalização já conta com apoio de ao menos um fundo investidor nacional, mas poderá ter a oferta ampliada, segundo o executivo.

"Já mandamos uma correspondência à Petrobrás com um determinado fundo. Evidente que pode ser ampliado. Nós quisemos mandar para a Petrobras saber oficialmente do nosso interesse, mas a empresa está refazendo a modelagem", disse Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, após seminário no Rio. "A Petrobrás é uma empresa brasileira e nós somos brasileiros, somos capazes de atrair capital", completou.

BR vai ter que dar prioridade para o combustível da estatal Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Ele indicou não ter detalhes sobre a modelagem em estudo pela Petrobrás, mas sinalizou que a estatal vai requerer prioridade ao seu próprio combustível no uso da rede de distribuição. De acordo com as informações preliminares da nova oferta da BR Distribuidora, a estatal irá definir em acordo de acionistas aspectos "estratégicos" sobre os quais terá protagonismo na gestão. "Evidentemente que a Petrobrás quer escoar seu combustível. A BR vai ter que continuar a dar prioridade ao combustível da Petrobrás, assim como a marca BR é fundamental", comentou Vieira, após o seminário.

O modelo prevê que a empresa venda a maior parte das ações ordinárias da nova BR, mas mantenha participação majoritária sobre o capital total da empresa. Para garantir atratividade na negociação, o executivo defendeu que a Petrobrás garanta "liberdade de gestão" para o parceiro privado. "É preciso liberdade de gestão em parceria, cogestão na medida em que a parte privada entregue a Petrobáas, que vai ficar com fatia importante, tudo aquilo que ela almeja de aumento do patrimônio", afirmou.

"Na liberdade de gestão é que é importante acabar com a rigidez da estatal. Entender o que é o posto de serviço, os produtos e serviços, ter liberdade de negociar", completou.

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O executivo ainda disse não acreditar em uma venda de diferentes áreas de negócio da BR Distribuidora. Segundo fontes próximas à estatal, um dos modelos em estudo seria oferecer a diferentes sócios participações nas áreas de negócio como combustíveis, redes de lojas de conveniência, entre outras. "Dividir não existe, isso tira valor para a Petrobrás", indicou.

Vieira também defendeu o legado de sua família no setor, como fundador da rede de distribuição Ipiranga, hoje pertencente ao grupo Ultra. O negócio já teve parceria com a própria Petrobrás. "Parceria com a Petrobrás não é problema nenhum. Nossa vida com a Petrobrás foi sempre muito boa. É um desafio para a empresa brasileira. Nós criamos empresa brasileira de petróleo e então temos uma história. Duvido que exista um grupo tão competente na distribuição de petróleo como o nosso, posso dizer com todo o orgulho. A nossa alma vai estar na BR. Isso é sério, tem uma profundidade", indicou o executivo. / ANTONIO PITA, DANIELA AMORIM, FERNANDA NUNES E VINICIUS NEDER

RIO - Após a reformulação do modelo de venda da BR Distribuidora, anunciado pela Petrobrás há duas semanas, a família Gouveia Vieira já formalizou à estatal interesse em participar da negociação. Um documento foi encaminhado à petroleira no final de julho, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouveia Vieira. A formalização já conta com apoio de ao menos um fundo investidor nacional, mas poderá ter a oferta ampliada, segundo o executivo.

"Já mandamos uma correspondência à Petrobrás com um determinado fundo. Evidente que pode ser ampliado. Nós quisemos mandar para a Petrobras saber oficialmente do nosso interesse, mas a empresa está refazendo a modelagem", disse Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, após seminário no Rio. "A Petrobrás é uma empresa brasileira e nós somos brasileiros, somos capazes de atrair capital", completou.

BR vai ter que dar prioridade para o combustível da estatal Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ele indicou não ter detalhes sobre a modelagem em estudo pela Petrobrás, mas sinalizou que a estatal vai requerer prioridade ao seu próprio combustível no uso da rede de distribuição. De acordo com as informações preliminares da nova oferta da BR Distribuidora, a estatal irá definir em acordo de acionistas aspectos "estratégicos" sobre os quais terá protagonismo na gestão. "Evidentemente que a Petrobrás quer escoar seu combustível. A BR vai ter que continuar a dar prioridade ao combustível da Petrobrás, assim como a marca BR é fundamental", comentou Vieira, após o seminário.

O modelo prevê que a empresa venda a maior parte das ações ordinárias da nova BR, mas mantenha participação majoritária sobre o capital total da empresa. Para garantir atratividade na negociação, o executivo defendeu que a Petrobrás garanta "liberdade de gestão" para o parceiro privado. "É preciso liberdade de gestão em parceria, cogestão na medida em que a parte privada entregue a Petrobáas, que vai ficar com fatia importante, tudo aquilo que ela almeja de aumento do patrimônio", afirmou.

"Na liberdade de gestão é que é importante acabar com a rigidez da estatal. Entender o que é o posto de serviço, os produtos e serviços, ter liberdade de negociar", completou.

O executivo ainda disse não acreditar em uma venda de diferentes áreas de negócio da BR Distribuidora. Segundo fontes próximas à estatal, um dos modelos em estudo seria oferecer a diferentes sócios participações nas áreas de negócio como combustíveis, redes de lojas de conveniência, entre outras. "Dividir não existe, isso tira valor para a Petrobrás", indicou.

Vieira também defendeu o legado de sua família no setor, como fundador da rede de distribuição Ipiranga, hoje pertencente ao grupo Ultra. O negócio já teve parceria com a própria Petrobrás. "Parceria com a Petrobrás não é problema nenhum. Nossa vida com a Petrobrás foi sempre muito boa. É um desafio para a empresa brasileira. Nós criamos empresa brasileira de petróleo e então temos uma história. Duvido que exista um grupo tão competente na distribuição de petróleo como o nosso, posso dizer com todo o orgulho. A nossa alma vai estar na BR. Isso é sério, tem uma profundidade", indicou o executivo. / ANTONIO PITA, DANIELA AMORIM, FERNANDA NUNES E VINICIUS NEDER

RIO - Após a reformulação do modelo de venda da BR Distribuidora, anunciado pela Petrobrás há duas semanas, a família Gouveia Vieira já formalizou à estatal interesse em participar da negociação. Um documento foi encaminhado à petroleira no final de julho, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouveia Vieira. A formalização já conta com apoio de ao menos um fundo investidor nacional, mas poderá ter a oferta ampliada, segundo o executivo.

"Já mandamos uma correspondência à Petrobrás com um determinado fundo. Evidente que pode ser ampliado. Nós quisemos mandar para a Petrobras saber oficialmente do nosso interesse, mas a empresa está refazendo a modelagem", disse Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, após seminário no Rio. "A Petrobrás é uma empresa brasileira e nós somos brasileiros, somos capazes de atrair capital", completou.

BR vai ter que dar prioridade para o combustível da estatal Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ele indicou não ter detalhes sobre a modelagem em estudo pela Petrobrás, mas sinalizou que a estatal vai requerer prioridade ao seu próprio combustível no uso da rede de distribuição. De acordo com as informações preliminares da nova oferta da BR Distribuidora, a estatal irá definir em acordo de acionistas aspectos "estratégicos" sobre os quais terá protagonismo na gestão. "Evidentemente que a Petrobrás quer escoar seu combustível. A BR vai ter que continuar a dar prioridade ao combustível da Petrobrás, assim como a marca BR é fundamental", comentou Vieira, após o seminário.

O modelo prevê que a empresa venda a maior parte das ações ordinárias da nova BR, mas mantenha participação majoritária sobre o capital total da empresa. Para garantir atratividade na negociação, o executivo defendeu que a Petrobrás garanta "liberdade de gestão" para o parceiro privado. "É preciso liberdade de gestão em parceria, cogestão na medida em que a parte privada entregue a Petrobáas, que vai ficar com fatia importante, tudo aquilo que ela almeja de aumento do patrimônio", afirmou.

"Na liberdade de gestão é que é importante acabar com a rigidez da estatal. Entender o que é o posto de serviço, os produtos e serviços, ter liberdade de negociar", completou.

O executivo ainda disse não acreditar em uma venda de diferentes áreas de negócio da BR Distribuidora. Segundo fontes próximas à estatal, um dos modelos em estudo seria oferecer a diferentes sócios participações nas áreas de negócio como combustíveis, redes de lojas de conveniência, entre outras. "Dividir não existe, isso tira valor para a Petrobrás", indicou.

Vieira também defendeu o legado de sua família no setor, como fundador da rede de distribuição Ipiranga, hoje pertencente ao grupo Ultra. O negócio já teve parceria com a própria Petrobrás. "Parceria com a Petrobrás não é problema nenhum. Nossa vida com a Petrobrás foi sempre muito boa. É um desafio para a empresa brasileira. Nós criamos empresa brasileira de petróleo e então temos uma história. Duvido que exista um grupo tão competente na distribuição de petróleo como o nosso, posso dizer com todo o orgulho. A nossa alma vai estar na BR. Isso é sério, tem uma profundidade", indicou o executivo. / ANTONIO PITA, DANIELA AMORIM, FERNANDA NUNES E VINICIUS NEDER

RIO - Após a reformulação do modelo de venda da BR Distribuidora, anunciado pela Petrobrás há duas semanas, a família Gouveia Vieira já formalizou à estatal interesse em participar da negociação. Um documento foi encaminhado à petroleira no final de julho, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouveia Vieira. A formalização já conta com apoio de ao menos um fundo investidor nacional, mas poderá ter a oferta ampliada, segundo o executivo.

"Já mandamos uma correspondência à Petrobrás com um determinado fundo. Evidente que pode ser ampliado. Nós quisemos mandar para a Petrobras saber oficialmente do nosso interesse, mas a empresa está refazendo a modelagem", disse Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, após seminário no Rio. "A Petrobrás é uma empresa brasileira e nós somos brasileiros, somos capazes de atrair capital", completou.

BR vai ter que dar prioridade para o combustível da estatal Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Ele indicou não ter detalhes sobre a modelagem em estudo pela Petrobrás, mas sinalizou que a estatal vai requerer prioridade ao seu próprio combustível no uso da rede de distribuição. De acordo com as informações preliminares da nova oferta da BR Distribuidora, a estatal irá definir em acordo de acionistas aspectos "estratégicos" sobre os quais terá protagonismo na gestão. "Evidentemente que a Petrobrás quer escoar seu combustível. A BR vai ter que continuar a dar prioridade ao combustível da Petrobrás, assim como a marca BR é fundamental", comentou Vieira, após o seminário.

O modelo prevê que a empresa venda a maior parte das ações ordinárias da nova BR, mas mantenha participação majoritária sobre o capital total da empresa. Para garantir atratividade na negociação, o executivo defendeu que a Petrobrás garanta "liberdade de gestão" para o parceiro privado. "É preciso liberdade de gestão em parceria, cogestão na medida em que a parte privada entregue a Petrobáas, que vai ficar com fatia importante, tudo aquilo que ela almeja de aumento do patrimônio", afirmou.

"Na liberdade de gestão é que é importante acabar com a rigidez da estatal. Entender o que é o posto de serviço, os produtos e serviços, ter liberdade de negociar", completou.

O executivo ainda disse não acreditar em uma venda de diferentes áreas de negócio da BR Distribuidora. Segundo fontes próximas à estatal, um dos modelos em estudo seria oferecer a diferentes sócios participações nas áreas de negócio como combustíveis, redes de lojas de conveniência, entre outras. "Dividir não existe, isso tira valor para a Petrobrás", indicou.

Vieira também defendeu o legado de sua família no setor, como fundador da rede de distribuição Ipiranga, hoje pertencente ao grupo Ultra. O negócio já teve parceria com a própria Petrobrás. "Parceria com a Petrobrás não é problema nenhum. Nossa vida com a Petrobrás foi sempre muito boa. É um desafio para a empresa brasileira. Nós criamos empresa brasileira de petróleo e então temos uma história. Duvido que exista um grupo tão competente na distribuição de petróleo como o nosso, posso dizer com todo o orgulho. A nossa alma vai estar na BR. Isso é sério, tem uma profundidade", indicou o executivo. / ANTONIO PITA, DANIELA AMORIM, FERNANDA NUNES E VINICIUS NEDER

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