Famílias recorrem mais a rotativo do cartão e cheque especial; taxas seguem acima de 300% ao ano


Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até julho, o saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3%, para R$ 38,14 bilhões

Por Fabrício de Castro e Eduardo Rodrigues

Em um ambiente de desemprego e redução da renda, as famílias brasileiras estão recorrendo mais ao rotativo do cartão de crédito e ao cheque especial para fechar as contas. Além da maior procura, essas duas modalidades de crédito – as mais caras do mercado – estão apresentando custos ainda mais elevados nos últimos meses.

Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até julho, o saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3%, para R$ 38,14 bilhões. No caso do cheque especial, a alta no período foi de 17,0%, para R$ 185,82 bilhões.

O saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3% Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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Estes saldos são bem inferiores ao registrado em operações de crédito pessoal, que tiveram alta de 12,9% do saldo nos 12 meses até julho, para R$ 489,71 bilhões. O fato de os estoques do rotativo do cartão e do cheque especial serem menores é positivo, já estas modalidades são consideradas emergenciais e, por isso, têm custo maior. Mas as elevações dos últimos 12 meses sugerem que as famílias estão recorrendo ao cartão e ao cheque para fechar as contas.

Para piorar, o crédito rotativo e o cheque especial ficaram mais caros no período. Os números do BC revelam que, nos 12 meses até julho, a taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 27,7 pontos porcentuais, para 300,3% ao ano. No caso do rotativo regular – modalidade que reúne as pessoas que pagam pelo menos o mínimo da fatura do cartão de crédito – a taxa de juros subiu 31,6 pontos porcentuais no período, para 283,7% ao ano. Na prática, uma dívida de R$ 5.000 no rotativo regular transforma-se, após um mês, em um compromisso de R$ 5.595.

Somente em julho, a alta dos juros no rotativo regular foi de 6,5 pontos porcentuais. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento no custo do rotativo no mês passado foi puxado pela elevação de taxas em algumas financeiras.   

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No caso do cheque especial, a alta de juros foi de 15,5 pontos porcentuais em 12 meses, para 318,7% ao ano. Em julho, houve redução de 3,5 pontos porcentuais. “O cheque especial é uma operação emergencial. É melhor acessar outras linhas de crédito”, alertou Rocha, durante a apresentação dos dados. “A taxa de juros do cheque continua elevada. Os clientes devem evitá-la sempre que possível. Se não for possível, é importante buscar a instituição financeira para renegociar a operação”, acrescentou.

Os dados do BC mostram ainda que, quando são consideradas todas as operações de crédito para pessoas físicas – e não apenas as com cartão e cheque –, a taxa de juros média recuou 1,0 ponto porcentual no mês passado, para 52,2% ao ano. Em 12 meses, há alta acumulada de apenas 0,2 ponto porcentual.

Em um ambiente de desemprego e redução da renda, as famílias brasileiras estão recorrendo mais ao rotativo do cartão de crédito e ao cheque especial para fechar as contas. Além da maior procura, essas duas modalidades de crédito – as mais caras do mercado – estão apresentando custos ainda mais elevados nos últimos meses.

Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até julho, o saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3%, para R$ 38,14 bilhões. No caso do cheque especial, a alta no período foi de 17,0%, para R$ 185,82 bilhões.

O saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3% Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Estes saldos são bem inferiores ao registrado em operações de crédito pessoal, que tiveram alta de 12,9% do saldo nos 12 meses até julho, para R$ 489,71 bilhões. O fato de os estoques do rotativo do cartão e do cheque especial serem menores é positivo, já estas modalidades são consideradas emergenciais e, por isso, têm custo maior. Mas as elevações dos últimos 12 meses sugerem que as famílias estão recorrendo ao cartão e ao cheque para fechar as contas.

Para piorar, o crédito rotativo e o cheque especial ficaram mais caros no período. Os números do BC revelam que, nos 12 meses até julho, a taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 27,7 pontos porcentuais, para 300,3% ao ano. No caso do rotativo regular – modalidade que reúne as pessoas que pagam pelo menos o mínimo da fatura do cartão de crédito – a taxa de juros subiu 31,6 pontos porcentuais no período, para 283,7% ao ano. Na prática, uma dívida de R$ 5.000 no rotativo regular transforma-se, após um mês, em um compromisso de R$ 5.595.

Somente em julho, a alta dos juros no rotativo regular foi de 6,5 pontos porcentuais. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento no custo do rotativo no mês passado foi puxado pela elevação de taxas em algumas financeiras.   

No caso do cheque especial, a alta de juros foi de 15,5 pontos porcentuais em 12 meses, para 318,7% ao ano. Em julho, houve redução de 3,5 pontos porcentuais. “O cheque especial é uma operação emergencial. É melhor acessar outras linhas de crédito”, alertou Rocha, durante a apresentação dos dados. “A taxa de juros do cheque continua elevada. Os clientes devem evitá-la sempre que possível. Se não for possível, é importante buscar a instituição financeira para renegociar a operação”, acrescentou.

Os dados do BC mostram ainda que, quando são consideradas todas as operações de crédito para pessoas físicas – e não apenas as com cartão e cheque –, a taxa de juros média recuou 1,0 ponto porcentual no mês passado, para 52,2% ao ano. Em 12 meses, há alta acumulada de apenas 0,2 ponto porcentual.

Em um ambiente de desemprego e redução da renda, as famílias brasileiras estão recorrendo mais ao rotativo do cartão de crédito e ao cheque especial para fechar as contas. Além da maior procura, essas duas modalidades de crédito – as mais caras do mercado – estão apresentando custos ainda mais elevados nos últimos meses.

Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até julho, o saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3%, para R$ 38,14 bilhões. No caso do cheque especial, a alta no período foi de 17,0%, para R$ 185,82 bilhões.

O saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3% Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Estes saldos são bem inferiores ao registrado em operações de crédito pessoal, que tiveram alta de 12,9% do saldo nos 12 meses até julho, para R$ 489,71 bilhões. O fato de os estoques do rotativo do cartão e do cheque especial serem menores é positivo, já estas modalidades são consideradas emergenciais e, por isso, têm custo maior. Mas as elevações dos últimos 12 meses sugerem que as famílias estão recorrendo ao cartão e ao cheque para fechar as contas.

Para piorar, o crédito rotativo e o cheque especial ficaram mais caros no período. Os números do BC revelam que, nos 12 meses até julho, a taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 27,7 pontos porcentuais, para 300,3% ao ano. No caso do rotativo regular – modalidade que reúne as pessoas que pagam pelo menos o mínimo da fatura do cartão de crédito – a taxa de juros subiu 31,6 pontos porcentuais no período, para 283,7% ao ano. Na prática, uma dívida de R$ 5.000 no rotativo regular transforma-se, após um mês, em um compromisso de R$ 5.595.

Somente em julho, a alta dos juros no rotativo regular foi de 6,5 pontos porcentuais. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento no custo do rotativo no mês passado foi puxado pela elevação de taxas em algumas financeiras.   

No caso do cheque especial, a alta de juros foi de 15,5 pontos porcentuais em 12 meses, para 318,7% ao ano. Em julho, houve redução de 3,5 pontos porcentuais. “O cheque especial é uma operação emergencial. É melhor acessar outras linhas de crédito”, alertou Rocha, durante a apresentação dos dados. “A taxa de juros do cheque continua elevada. Os clientes devem evitá-la sempre que possível. Se não for possível, é importante buscar a instituição financeira para renegociar a operação”, acrescentou.

Os dados do BC mostram ainda que, quando são consideradas todas as operações de crédito para pessoas físicas – e não apenas as com cartão e cheque –, a taxa de juros média recuou 1,0 ponto porcentual no mês passado, para 52,2% ao ano. Em 12 meses, há alta acumulada de apenas 0,2 ponto porcentual.

Em um ambiente de desemprego e redução da renda, as famílias brasileiras estão recorrendo mais ao rotativo do cartão de crédito e ao cheque especial para fechar as contas. Além da maior procura, essas duas modalidades de crédito – as mais caras do mercado – estão apresentando custos ainda mais elevados nos últimos meses.

Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até julho, o saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3%, para R$ 38,14 bilhões. No caso do cheque especial, a alta no período foi de 17,0%, para R$ 185,82 bilhões.

O saldo de operações com o rotativo do cartão entre pessoas físicas subiu 13,3% Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Estes saldos são bem inferiores ao registrado em operações de crédito pessoal, que tiveram alta de 12,9% do saldo nos 12 meses até julho, para R$ 489,71 bilhões. O fato de os estoques do rotativo do cartão e do cheque especial serem menores é positivo, já estas modalidades são consideradas emergenciais e, por isso, têm custo maior. Mas as elevações dos últimos 12 meses sugerem que as famílias estão recorrendo ao cartão e ao cheque para fechar as contas.

Para piorar, o crédito rotativo e o cheque especial ficaram mais caros no período. Os números do BC revelam que, nos 12 meses até julho, a taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 27,7 pontos porcentuais, para 300,3% ao ano. No caso do rotativo regular – modalidade que reúne as pessoas que pagam pelo menos o mínimo da fatura do cartão de crédito – a taxa de juros subiu 31,6 pontos porcentuais no período, para 283,7% ao ano. Na prática, uma dívida de R$ 5.000 no rotativo regular transforma-se, após um mês, em um compromisso de R$ 5.595.

Somente em julho, a alta dos juros no rotativo regular foi de 6,5 pontos porcentuais. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento no custo do rotativo no mês passado foi puxado pela elevação de taxas em algumas financeiras.   

No caso do cheque especial, a alta de juros foi de 15,5 pontos porcentuais em 12 meses, para 318,7% ao ano. Em julho, houve redução de 3,5 pontos porcentuais. “O cheque especial é uma operação emergencial. É melhor acessar outras linhas de crédito”, alertou Rocha, durante a apresentação dos dados. “A taxa de juros do cheque continua elevada. Os clientes devem evitá-la sempre que possível. Se não for possível, é importante buscar a instituição financeira para renegociar a operação”, acrescentou.

Os dados do BC mostram ainda que, quando são consideradas todas as operações de crédito para pessoas físicas – e não apenas as com cartão e cheque –, a taxa de juros média recuou 1,0 ponto porcentual no mês passado, para 52,2% ao ano. Em 12 meses, há alta acumulada de apenas 0,2 ponto porcentual.

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