Fazenda combate desconfiança


Por Adriana Fernandes, Bernardo Caram e BRASÍLIA

Um dia após a agência de classificação Standard & Poor's colocar a nota do Brasil à beira da perda do grau de investimento, o governo saiu a campo ontem para tentar afastar as desconfianças crescentes no mercado financeiro de que houve maquiagem nas projeções oficiais e de que há risco de explosão da dívida pública nos próximos anos por conta do afrouxamento das metas fiscais.A possibilidade de a dívida bruta do governo ultrapassar 70% do Produto Interno Bruto (PIB) - patamar que não é aceito pelas agências de rating para países em desenvolvimento como o Brasil e com o selo de grau de investimento - foi levantando pelos analistas econômicos depois que equipe econômica anunciou um corte drástico nas metas de superávit primário das contas públicas para o período de 2015 a 2017. A redução das metas abriu uma onda de desconfiança em relação ao futuro da economia. Em nota técnica divulgada antes da abertura das negociações do mercado financeiro, o Ministério da Fazenda buscou mostrar que, com a recuperação do superávit primário para um patamar de 2%, os riscos de a dívida caminhar na direção de 70% são reduzidos, mesmo que o crescimento do PIB seja modesto. Na nota, a Fazenda afirma que as projeções oficiais do governo são divergentes porque as premissas de indicadores econômicos utilizadas pelos economistas para o cálculo da dívida, como câmbio, juros, superávit primário e PIB, são muito mais pessimistas do que as do governo. Os técnicos da Fazenda fizeram simulações de trajetória da dívida com os parâmetros econômicos mais pessimistas utilizados por três bancos diferentes. Rodando com os mesmos indicadores, os modelos do governo apresentaram projeções próximas as do mercado. Mesmo depois da divulgação da nota, o mercado continuou, no entanto, questionando os indicadores utilizados pelo governo, considerados excessivamente otimistas diante do quadro econômico atual. A preocupação do governo ao fazer essas simulações foi afastar dúvidas em relação à sustentabilidade das finanças públicas no médio e longo prazos - um dos principais indicadores observados pelas agências na definição do rating de um país. Pelas estimativas oficiais governo, a dívida bruta chegará a 65,6% em 2018 com as metas de superávit de 0,15% (2015), 0,7% (2016), 1,3% (2017) e 2% (2018).Pessimismo. As projeções colocadas em xeque pelos analistas podem piorar a avaliação das agências e aumentar os riscos de perda do grau de investimento. Ao fazer simulações com parâmetros econômicos mais pessimistas, segundo fontes, a equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou mostrar que o debate acerca das estimativas oficiais deve ocorrer 100% em torno de cenários econômicos traçados e não em relação ao modelo utilizado para fazer as suas projeções. O governo considera que os seus modelos de projeções são robustos e que são equivocadas as críticas de que houve manipulação das projeções para tentar traçar um cenário de estabilização da dívida mesmo com as metas fiscais mais baixas. A equipe econômica continua acreditando que vai conseguir avançar em mudanças estruturais e garantir o cenário fiscal traçado e até mesmo melhorá-lo.  

Um dia após a agência de classificação Standard & Poor's colocar a nota do Brasil à beira da perda do grau de investimento, o governo saiu a campo ontem para tentar afastar as desconfianças crescentes no mercado financeiro de que houve maquiagem nas projeções oficiais e de que há risco de explosão da dívida pública nos próximos anos por conta do afrouxamento das metas fiscais.A possibilidade de a dívida bruta do governo ultrapassar 70% do Produto Interno Bruto (PIB) - patamar que não é aceito pelas agências de rating para países em desenvolvimento como o Brasil e com o selo de grau de investimento - foi levantando pelos analistas econômicos depois que equipe econômica anunciou um corte drástico nas metas de superávit primário das contas públicas para o período de 2015 a 2017. A redução das metas abriu uma onda de desconfiança em relação ao futuro da economia. Em nota técnica divulgada antes da abertura das negociações do mercado financeiro, o Ministério da Fazenda buscou mostrar que, com a recuperação do superávit primário para um patamar de 2%, os riscos de a dívida caminhar na direção de 70% são reduzidos, mesmo que o crescimento do PIB seja modesto. Na nota, a Fazenda afirma que as projeções oficiais do governo são divergentes porque as premissas de indicadores econômicos utilizadas pelos economistas para o cálculo da dívida, como câmbio, juros, superávit primário e PIB, são muito mais pessimistas do que as do governo. Os técnicos da Fazenda fizeram simulações de trajetória da dívida com os parâmetros econômicos mais pessimistas utilizados por três bancos diferentes. Rodando com os mesmos indicadores, os modelos do governo apresentaram projeções próximas as do mercado. Mesmo depois da divulgação da nota, o mercado continuou, no entanto, questionando os indicadores utilizados pelo governo, considerados excessivamente otimistas diante do quadro econômico atual. A preocupação do governo ao fazer essas simulações foi afastar dúvidas em relação à sustentabilidade das finanças públicas no médio e longo prazos - um dos principais indicadores observados pelas agências na definição do rating de um país. Pelas estimativas oficiais governo, a dívida bruta chegará a 65,6% em 2018 com as metas de superávit de 0,15% (2015), 0,7% (2016), 1,3% (2017) e 2% (2018).Pessimismo. As projeções colocadas em xeque pelos analistas podem piorar a avaliação das agências e aumentar os riscos de perda do grau de investimento. Ao fazer simulações com parâmetros econômicos mais pessimistas, segundo fontes, a equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou mostrar que o debate acerca das estimativas oficiais deve ocorrer 100% em torno de cenários econômicos traçados e não em relação ao modelo utilizado para fazer as suas projeções. O governo considera que os seus modelos de projeções são robustos e que são equivocadas as críticas de que houve manipulação das projeções para tentar traçar um cenário de estabilização da dívida mesmo com as metas fiscais mais baixas. A equipe econômica continua acreditando que vai conseguir avançar em mudanças estruturais e garantir o cenário fiscal traçado e até mesmo melhorá-lo.  

Um dia após a agência de classificação Standard & Poor's colocar a nota do Brasil à beira da perda do grau de investimento, o governo saiu a campo ontem para tentar afastar as desconfianças crescentes no mercado financeiro de que houve maquiagem nas projeções oficiais e de que há risco de explosão da dívida pública nos próximos anos por conta do afrouxamento das metas fiscais.A possibilidade de a dívida bruta do governo ultrapassar 70% do Produto Interno Bruto (PIB) - patamar que não é aceito pelas agências de rating para países em desenvolvimento como o Brasil e com o selo de grau de investimento - foi levantando pelos analistas econômicos depois que equipe econômica anunciou um corte drástico nas metas de superávit primário das contas públicas para o período de 2015 a 2017. A redução das metas abriu uma onda de desconfiança em relação ao futuro da economia. Em nota técnica divulgada antes da abertura das negociações do mercado financeiro, o Ministério da Fazenda buscou mostrar que, com a recuperação do superávit primário para um patamar de 2%, os riscos de a dívida caminhar na direção de 70% são reduzidos, mesmo que o crescimento do PIB seja modesto. Na nota, a Fazenda afirma que as projeções oficiais do governo são divergentes porque as premissas de indicadores econômicos utilizadas pelos economistas para o cálculo da dívida, como câmbio, juros, superávit primário e PIB, são muito mais pessimistas do que as do governo. Os técnicos da Fazenda fizeram simulações de trajetória da dívida com os parâmetros econômicos mais pessimistas utilizados por três bancos diferentes. Rodando com os mesmos indicadores, os modelos do governo apresentaram projeções próximas as do mercado. Mesmo depois da divulgação da nota, o mercado continuou, no entanto, questionando os indicadores utilizados pelo governo, considerados excessivamente otimistas diante do quadro econômico atual. A preocupação do governo ao fazer essas simulações foi afastar dúvidas em relação à sustentabilidade das finanças públicas no médio e longo prazos - um dos principais indicadores observados pelas agências na definição do rating de um país. Pelas estimativas oficiais governo, a dívida bruta chegará a 65,6% em 2018 com as metas de superávit de 0,15% (2015), 0,7% (2016), 1,3% (2017) e 2% (2018).Pessimismo. As projeções colocadas em xeque pelos analistas podem piorar a avaliação das agências e aumentar os riscos de perda do grau de investimento. Ao fazer simulações com parâmetros econômicos mais pessimistas, segundo fontes, a equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou mostrar que o debate acerca das estimativas oficiais deve ocorrer 100% em torno de cenários econômicos traçados e não em relação ao modelo utilizado para fazer as suas projeções. O governo considera que os seus modelos de projeções são robustos e que são equivocadas as críticas de que houve manipulação das projeções para tentar traçar um cenário de estabilização da dívida mesmo com as metas fiscais mais baixas. A equipe econômica continua acreditando que vai conseguir avançar em mudanças estruturais e garantir o cenário fiscal traçado e até mesmo melhorá-lo.  

Um dia após a agência de classificação Standard & Poor's colocar a nota do Brasil à beira da perda do grau de investimento, o governo saiu a campo ontem para tentar afastar as desconfianças crescentes no mercado financeiro de que houve maquiagem nas projeções oficiais e de que há risco de explosão da dívida pública nos próximos anos por conta do afrouxamento das metas fiscais.A possibilidade de a dívida bruta do governo ultrapassar 70% do Produto Interno Bruto (PIB) - patamar que não é aceito pelas agências de rating para países em desenvolvimento como o Brasil e com o selo de grau de investimento - foi levantando pelos analistas econômicos depois que equipe econômica anunciou um corte drástico nas metas de superávit primário das contas públicas para o período de 2015 a 2017. A redução das metas abriu uma onda de desconfiança em relação ao futuro da economia. Em nota técnica divulgada antes da abertura das negociações do mercado financeiro, o Ministério da Fazenda buscou mostrar que, com a recuperação do superávit primário para um patamar de 2%, os riscos de a dívida caminhar na direção de 70% são reduzidos, mesmo que o crescimento do PIB seja modesto. Na nota, a Fazenda afirma que as projeções oficiais do governo são divergentes porque as premissas de indicadores econômicos utilizadas pelos economistas para o cálculo da dívida, como câmbio, juros, superávit primário e PIB, são muito mais pessimistas do que as do governo. Os técnicos da Fazenda fizeram simulações de trajetória da dívida com os parâmetros econômicos mais pessimistas utilizados por três bancos diferentes. Rodando com os mesmos indicadores, os modelos do governo apresentaram projeções próximas as do mercado. Mesmo depois da divulgação da nota, o mercado continuou, no entanto, questionando os indicadores utilizados pelo governo, considerados excessivamente otimistas diante do quadro econômico atual. A preocupação do governo ao fazer essas simulações foi afastar dúvidas em relação à sustentabilidade das finanças públicas no médio e longo prazos - um dos principais indicadores observados pelas agências na definição do rating de um país. Pelas estimativas oficiais governo, a dívida bruta chegará a 65,6% em 2018 com as metas de superávit de 0,15% (2015), 0,7% (2016), 1,3% (2017) e 2% (2018).Pessimismo. As projeções colocadas em xeque pelos analistas podem piorar a avaliação das agências e aumentar os riscos de perda do grau de investimento. Ao fazer simulações com parâmetros econômicos mais pessimistas, segundo fontes, a equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou mostrar que o debate acerca das estimativas oficiais deve ocorrer 100% em torno de cenários econômicos traçados e não em relação ao modelo utilizado para fazer as suas projeções. O governo considera que os seus modelos de projeções são robustos e que são equivocadas as críticas de que houve manipulação das projeções para tentar traçar um cenário de estabilização da dívida mesmo com as metas fiscais mais baixas. A equipe econômica continua acreditando que vai conseguir avançar em mudanças estruturais e garantir o cenário fiscal traçado e até mesmo melhorá-lo.  

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