Economia e políticas públicas

Opinião|Produção industrial abaixo do piso não traz preocupação


A divulgação da queda de 0,8% da produção industrial em agosto, abaixo do piso das projeções de mercado, de -0,7%, não mudou a visão de recuperação gradual da economia brasileira por parte de diversos analistas

Por Fernando Dantas

A divulgação da queda de 0,8% da produção industrial em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, abaixo do piso das projeções de mercado, de -0,7%, não mudou a visão de recuperação gradual da economia brasileira por parte de diversos analistas.  A explicação sintética é que “olhando por dentro, o retrato é bem melhor do que o dado agregado”, como diz um economista de uma gestora de recursos no Rio. Esse analista comentou que o resultado ruim veio em grande parte da indústria extrativa (que recuou 1,2% ante julho, em termos dessazonalizados), na qual houve uma revisão para cima na série. 

Já a indústria de transformação ficou estável, sempre na mesma base de comparação. A produção de bens de capital cresceu 0,5% em agosto e os bens de consumo durável deram um salto de 4,1%, com a contribuição da indústria automobilística. 

Jankiel Santos, economista-chefe do Banco Haitong, observa que a queda da produção industrial foi puxada por fortes recuos em alguns poucos segmentos. A maioria dos “ramos”, ou um total de 16 em 24, experimentou avanço. 

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Da mesma forma, o economista Maurício Schwartsman apontou em relatório que o índice de difusão dessazonalizado da média móvel trimestral até agosto da indústria foi de 66,7%, o que denota “que a contração foi limitada a poucos, mas importantes, setores”. Petróleo e biocombustíveis, máquinas e equipamentos e, na série dessazonalizada, extração mineral e produção de alimentos foram os “vilões”.

Para Santos, do Haitong, “o resultado da produção industrial em agosto parece uma flutuação meramente pontual, e a trajetória de recuperação continua”.

O departamento de pesquisa do Itaú, por sua vez, chama a atenção, na produção industrial de agosto, para números positivos como a alta de 0,5% nos insumos típicos da construção civil. Para o banco, esse último dado, “junto com as fortes altas da produção de bens de capital, é consistente com crescimento positivo da formação bruta de capital fixo (investimento) no trimestre”. 

A divulgação da queda de 0,8% da produção industrial em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, abaixo do piso das projeções de mercado, de -0,7%, não mudou a visão de recuperação gradual da economia brasileira por parte de diversos analistas.  A explicação sintética é que “olhando por dentro, o retrato é bem melhor do que o dado agregado”, como diz um economista de uma gestora de recursos no Rio. Esse analista comentou que o resultado ruim veio em grande parte da indústria extrativa (que recuou 1,2% ante julho, em termos dessazonalizados), na qual houve uma revisão para cima na série. 

Já a indústria de transformação ficou estável, sempre na mesma base de comparação. A produção de bens de capital cresceu 0,5% em agosto e os bens de consumo durável deram um salto de 4,1%, com a contribuição da indústria automobilística. 

Jankiel Santos, economista-chefe do Banco Haitong, observa que a queda da produção industrial foi puxada por fortes recuos em alguns poucos segmentos. A maioria dos “ramos”, ou um total de 16 em 24, experimentou avanço. 

Da mesma forma, o economista Maurício Schwartsman apontou em relatório que o índice de difusão dessazonalizado da média móvel trimestral até agosto da indústria foi de 66,7%, o que denota “que a contração foi limitada a poucos, mas importantes, setores”. Petróleo e biocombustíveis, máquinas e equipamentos e, na série dessazonalizada, extração mineral e produção de alimentos foram os “vilões”.

Para Santos, do Haitong, “o resultado da produção industrial em agosto parece uma flutuação meramente pontual, e a trajetória de recuperação continua”.

O departamento de pesquisa do Itaú, por sua vez, chama a atenção, na produção industrial de agosto, para números positivos como a alta de 0,5% nos insumos típicos da construção civil. Para o banco, esse último dado, “junto com as fortes altas da produção de bens de capital, é consistente com crescimento positivo da formação bruta de capital fixo (investimento) no trimestre”. 

A divulgação da queda de 0,8% da produção industrial em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, abaixo do piso das projeções de mercado, de -0,7%, não mudou a visão de recuperação gradual da economia brasileira por parte de diversos analistas.  A explicação sintética é que “olhando por dentro, o retrato é bem melhor do que o dado agregado”, como diz um economista de uma gestora de recursos no Rio. Esse analista comentou que o resultado ruim veio em grande parte da indústria extrativa (que recuou 1,2% ante julho, em termos dessazonalizados), na qual houve uma revisão para cima na série. 

Já a indústria de transformação ficou estável, sempre na mesma base de comparação. A produção de bens de capital cresceu 0,5% em agosto e os bens de consumo durável deram um salto de 4,1%, com a contribuição da indústria automobilística. 

Jankiel Santos, economista-chefe do Banco Haitong, observa que a queda da produção industrial foi puxada por fortes recuos em alguns poucos segmentos. A maioria dos “ramos”, ou um total de 16 em 24, experimentou avanço. 

Da mesma forma, o economista Maurício Schwartsman apontou em relatório que o índice de difusão dessazonalizado da média móvel trimestral até agosto da indústria foi de 66,7%, o que denota “que a contração foi limitada a poucos, mas importantes, setores”. Petróleo e biocombustíveis, máquinas e equipamentos e, na série dessazonalizada, extração mineral e produção de alimentos foram os “vilões”.

Para Santos, do Haitong, “o resultado da produção industrial em agosto parece uma flutuação meramente pontual, e a trajetória de recuperação continua”.

O departamento de pesquisa do Itaú, por sua vez, chama a atenção, na produção industrial de agosto, para números positivos como a alta de 0,5% nos insumos típicos da construção civil. Para o banco, esse último dado, “junto com as fortes altas da produção de bens de capital, é consistente com crescimento positivo da formação bruta de capital fixo (investimento) no trimestre”. 

A divulgação da queda de 0,8% da produção industrial em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, abaixo do piso das projeções de mercado, de -0,7%, não mudou a visão de recuperação gradual da economia brasileira por parte de diversos analistas.  A explicação sintética é que “olhando por dentro, o retrato é bem melhor do que o dado agregado”, como diz um economista de uma gestora de recursos no Rio. Esse analista comentou que o resultado ruim veio em grande parte da indústria extrativa (que recuou 1,2% ante julho, em termos dessazonalizados), na qual houve uma revisão para cima na série. 

Já a indústria de transformação ficou estável, sempre na mesma base de comparação. A produção de bens de capital cresceu 0,5% em agosto e os bens de consumo durável deram um salto de 4,1%, com a contribuição da indústria automobilística. 

Jankiel Santos, economista-chefe do Banco Haitong, observa que a queda da produção industrial foi puxada por fortes recuos em alguns poucos segmentos. A maioria dos “ramos”, ou um total de 16 em 24, experimentou avanço. 

Da mesma forma, o economista Maurício Schwartsman apontou em relatório que o índice de difusão dessazonalizado da média móvel trimestral até agosto da indústria foi de 66,7%, o que denota “que a contração foi limitada a poucos, mas importantes, setores”. Petróleo e biocombustíveis, máquinas e equipamentos e, na série dessazonalizada, extração mineral e produção de alimentos foram os “vilões”.

Para Santos, do Haitong, “o resultado da produção industrial em agosto parece uma flutuação meramente pontual, e a trajetória de recuperação continua”.

O departamento de pesquisa do Itaú, por sua vez, chama a atenção, na produção industrial de agosto, para números positivos como a alta de 0,5% nos insumos típicos da construção civil. Para o banco, esse último dado, “junto com as fortes altas da produção de bens de capital, é consistente com crescimento positivo da formação bruta de capital fixo (investimento) no trimestre”. 

Opinião por Fernando Dantas

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