Fiesp e centrais sindicais discutem proposta para ampliar seguro-desemprego


A ideia é alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência marcada para o dia 12 de setembro com o presidente Michel Temer (PMDB)

Por Eduardo Laguna

Centrais sindicais e entidades patronais estiveram reunidas nesta terça-feira, 22, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência marcada para o dia 12 de setembro com o presidente Michel Temer (PMDB). O objetivo foi discutir propostas para a recuperação da economia, dos empregos e da renda, o que inclui a retomada das obras de infraestrutura, simplificação tributária e facilitação das exportações.

O presidente da Fiesp confirmou a ideia de propor a ampliação do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar o caminho do crescimento. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Uma das alternativas discutidas e que devem ser levadas a Temer é a ampliação em dois meses do prazo do pagamento de seguro-desemprego a desempregados, o que, apesar da grave situação fiscal do País, foi citada como medida de incentivo ao consumo.

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João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, saiu da reunião defendendo a leniência de empreiteiras enredadas pela operação Lava Jato, de forma a permitir a volta de obras que estão paradas por conta das dificuldades financeiras ou de financiamento das construtoras. "Fechar as empresas é prejudicar os trabalhadores", comentou Juruna, acrescentando que construtoras como a Odebrecht devem assumir suas dívidas, demitir diretores envolvidos em fraude, mas não interromper as operações.

Mais tarde, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a ideia de destravar as obras foi debatida entre os pontos emergenciais à recuperação econômica, mas negou que os participantes da reunião tenham discutido o perdão a grupos que se envolveram em corrupção.

++ Reeleito, Skaf pode ficar 17 anos à frente da Fiesp

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"Não fizemos aqui nenhuma análise e nem caberia a nós fazer análise sobre a Lava Jato. O fato é que onde há obra parada tem que retomar essa obra", afirmou Skaf. "Quando você tem uma obra parada ela vai se deteriorando. Quando tem que retomá-la, você tem que gastar quase tudo de novo para retomar o que perdeu. Você deixa de empregar e gerar o resultado dessa obra para a sociedade."

O presidente da Fiesp confirmou, porém, a ideia de propor a Temer a ampliação de cinco para sete meses do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar no curto prazo o caminho do crescimento.

O que pode mudar no seu emprego com a reforma trabalhista

1 | 12

GOVERNO APOSTA NA REFORMA PARA RETOMAR EMPREGOS

Foto: Dida Sampaio/Estadão
2 | 12

1.Contratos fixos, intermitentes e parciais

Foto: Sergio Castro/Estadão
3 | 12

2. Jornada de trabalho

Foto: Pixabay
4 | 12

3. Troca de roupa e banheiro

Foto: Pixabay
5 | 12

4. Transporte

Foto: Felipe Rau/Estadão
6 | 12

6. Férias

Foto: Pixabay
7 | 12

7. Contribuição sindical

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
8 | 12

8. Trabalho insalubre

Foto: AP Photo / Felipe Dana
9 | 12

9. Home office

Foto: Pixabay
10 | 12

10. Multa por discriminação

Foto: Pixabay
11 | 12

12. Demissão

12 | 12

14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay
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Segundo Juruna, da Força Sindical, embora o governo enfrente uma situação fiscal critica, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deve ser usado em apoio aos desempregados em momentos de crise como o atual.

A audiência das entidades patronais e sindicais com Temer no Palácio do Planalto deve acontecer às 11h30 do próximo dia 12, após a volta do presidente da viagem oficial à China. Na reunião de hoje na Fiesp, participaram, além da Força Sindical e empresários, representantes da UGT, Nova Central, CTB e CSB. A CUT não teve representantes no encontro. 

Centrais sindicais e entidades patronais estiveram reunidas nesta terça-feira, 22, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência marcada para o dia 12 de setembro com o presidente Michel Temer (PMDB). O objetivo foi discutir propostas para a recuperação da economia, dos empregos e da renda, o que inclui a retomada das obras de infraestrutura, simplificação tributária e facilitação das exportações.

O presidente da Fiesp confirmou a ideia de propor a ampliação do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar o caminho do crescimento. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Uma das alternativas discutidas e que devem ser levadas a Temer é a ampliação em dois meses do prazo do pagamento de seguro-desemprego a desempregados, o que, apesar da grave situação fiscal do País, foi citada como medida de incentivo ao consumo.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, saiu da reunião defendendo a leniência de empreiteiras enredadas pela operação Lava Jato, de forma a permitir a volta de obras que estão paradas por conta das dificuldades financeiras ou de financiamento das construtoras. "Fechar as empresas é prejudicar os trabalhadores", comentou Juruna, acrescentando que construtoras como a Odebrecht devem assumir suas dívidas, demitir diretores envolvidos em fraude, mas não interromper as operações.

Mais tarde, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a ideia de destravar as obras foi debatida entre os pontos emergenciais à recuperação econômica, mas negou que os participantes da reunião tenham discutido o perdão a grupos que se envolveram em corrupção.

++ Reeleito, Skaf pode ficar 17 anos à frente da Fiesp

"Não fizemos aqui nenhuma análise e nem caberia a nós fazer análise sobre a Lava Jato. O fato é que onde há obra parada tem que retomar essa obra", afirmou Skaf. "Quando você tem uma obra parada ela vai se deteriorando. Quando tem que retomá-la, você tem que gastar quase tudo de novo para retomar o que perdeu. Você deixa de empregar e gerar o resultado dessa obra para a sociedade."

O presidente da Fiesp confirmou, porém, a ideia de propor a Temer a ampliação de cinco para sete meses do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar no curto prazo o caminho do crescimento.

O que pode mudar no seu emprego com a reforma trabalhista

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1.Contratos fixos, intermitentes e parciais

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2. Jornada de trabalho

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4 | 12

3. Troca de roupa e banheiro

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5 | 12

4. Transporte

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6. Férias

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7 | 12

7. Contribuição sindical

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8. Trabalho insalubre

Foto: AP Photo / Felipe Dana
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9. Home office

Foto: Pixabay
10 | 12

10. Multa por discriminação

Foto: Pixabay
11 | 12

12. Demissão

12 | 12

14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay

Segundo Juruna, da Força Sindical, embora o governo enfrente uma situação fiscal critica, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deve ser usado em apoio aos desempregados em momentos de crise como o atual.

A audiência das entidades patronais e sindicais com Temer no Palácio do Planalto deve acontecer às 11h30 do próximo dia 12, após a volta do presidente da viagem oficial à China. Na reunião de hoje na Fiesp, participaram, além da Força Sindical e empresários, representantes da UGT, Nova Central, CTB e CSB. A CUT não teve representantes no encontro. 

Centrais sindicais e entidades patronais estiveram reunidas nesta terça-feira, 22, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência marcada para o dia 12 de setembro com o presidente Michel Temer (PMDB). O objetivo foi discutir propostas para a recuperação da economia, dos empregos e da renda, o que inclui a retomada das obras de infraestrutura, simplificação tributária e facilitação das exportações.

O presidente da Fiesp confirmou a ideia de propor a ampliação do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar o caminho do crescimento. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Uma das alternativas discutidas e que devem ser levadas a Temer é a ampliação em dois meses do prazo do pagamento de seguro-desemprego a desempregados, o que, apesar da grave situação fiscal do País, foi citada como medida de incentivo ao consumo.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, saiu da reunião defendendo a leniência de empreiteiras enredadas pela operação Lava Jato, de forma a permitir a volta de obras que estão paradas por conta das dificuldades financeiras ou de financiamento das construtoras. "Fechar as empresas é prejudicar os trabalhadores", comentou Juruna, acrescentando que construtoras como a Odebrecht devem assumir suas dívidas, demitir diretores envolvidos em fraude, mas não interromper as operações.

Mais tarde, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a ideia de destravar as obras foi debatida entre os pontos emergenciais à recuperação econômica, mas negou que os participantes da reunião tenham discutido o perdão a grupos que se envolveram em corrupção.

++ Reeleito, Skaf pode ficar 17 anos à frente da Fiesp

"Não fizemos aqui nenhuma análise e nem caberia a nós fazer análise sobre a Lava Jato. O fato é que onde há obra parada tem que retomar essa obra", afirmou Skaf. "Quando você tem uma obra parada ela vai se deteriorando. Quando tem que retomá-la, você tem que gastar quase tudo de novo para retomar o que perdeu. Você deixa de empregar e gerar o resultado dessa obra para a sociedade."

O presidente da Fiesp confirmou, porém, a ideia de propor a Temer a ampliação de cinco para sete meses do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar no curto prazo o caminho do crescimento.

O que pode mudar no seu emprego com a reforma trabalhista

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GOVERNO APOSTA NA REFORMA PARA RETOMAR EMPREGOS

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5 | 12

4. Transporte

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6. Férias

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7 | 12

7. Contribuição sindical

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8 | 12

8. Trabalho insalubre

Foto: AP Photo / Felipe Dana
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9. Home office

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10 | 12

10. Multa por discriminação

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11 | 12

12. Demissão

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14. Processo judicial e honorários da Justiça

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Segundo Juruna, da Força Sindical, embora o governo enfrente uma situação fiscal critica, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deve ser usado em apoio aos desempregados em momentos de crise como o atual.

A audiência das entidades patronais e sindicais com Temer no Palácio do Planalto deve acontecer às 11h30 do próximo dia 12, após a volta do presidente da viagem oficial à China. Na reunião de hoje na Fiesp, participaram, além da Força Sindical e empresários, representantes da UGT, Nova Central, CTB e CSB. A CUT não teve representantes no encontro. 

Centrais sindicais e entidades patronais estiveram reunidas nesta terça-feira, 22, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência marcada para o dia 12 de setembro com o presidente Michel Temer (PMDB). O objetivo foi discutir propostas para a recuperação da economia, dos empregos e da renda, o que inclui a retomada das obras de infraestrutura, simplificação tributária e facilitação das exportações.

O presidente da Fiesp confirmou a ideia de propor a ampliação do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar o caminho do crescimento. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Uma das alternativas discutidas e que devem ser levadas a Temer é a ampliação em dois meses do prazo do pagamento de seguro-desemprego a desempregados, o que, apesar da grave situação fiscal do País, foi citada como medida de incentivo ao consumo.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, saiu da reunião defendendo a leniência de empreiteiras enredadas pela operação Lava Jato, de forma a permitir a volta de obras que estão paradas por conta das dificuldades financeiras ou de financiamento das construtoras. "Fechar as empresas é prejudicar os trabalhadores", comentou Juruna, acrescentando que construtoras como a Odebrecht devem assumir suas dívidas, demitir diretores envolvidos em fraude, mas não interromper as operações.

Mais tarde, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a ideia de destravar as obras foi debatida entre os pontos emergenciais à recuperação econômica, mas negou que os participantes da reunião tenham discutido o perdão a grupos que se envolveram em corrupção.

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"Não fizemos aqui nenhuma análise e nem caberia a nós fazer análise sobre a Lava Jato. O fato é que onde há obra parada tem que retomar essa obra", afirmou Skaf. "Quando você tem uma obra parada ela vai se deteriorando. Quando tem que retomá-la, você tem que gastar quase tudo de novo para retomar o que perdeu. Você deixa de empregar e gerar o resultado dessa obra para a sociedade."

O presidente da Fiesp confirmou, porém, a ideia de propor a Temer a ampliação de cinco para sete meses do prazo de seguro-desemprego como saída para ajudar o País a retomar no curto prazo o caminho do crescimento.

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8 | 12

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Foto: AP Photo / Felipe Dana
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9. Home office

Foto: Pixabay
10 | 12

10. Multa por discriminação

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11 | 12

12. Demissão

12 | 12

14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay

Segundo Juruna, da Força Sindical, embora o governo enfrente uma situação fiscal critica, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deve ser usado em apoio aos desempregados em momentos de crise como o atual.

A audiência das entidades patronais e sindicais com Temer no Palácio do Planalto deve acontecer às 11h30 do próximo dia 12, após a volta do presidente da viagem oficial à China. Na reunião de hoje na Fiesp, participaram, além da Força Sindical e empresários, representantes da UGT, Nova Central, CTB e CSB. A CUT não teve representantes no encontro. 

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