Fraude de Madoff põe em alerta bancos da UE


Gestor provocou perdas de US$ 50 bilhões, que atingiram desde milionários nos EUA até instituições financeiras como Santander e BNP Paribas

Por Jamil Chade e GENEBRA

A aristocracia das finanças mundiais está em pânico. A prisão do gestor de fundos americano Bernard Madoff está tendo repercussões na Europa e alguns países já temem que os efeitos sejam mais prejudiciais que a quebra do Lehman Brothers para algumas fortunas. França, Inglaterra, Espanha e Suíça foram os mais atingidos. Para o jornal britânico The Times, a fraude pode se consolidar como "a maior da história do setor financeiro". Fontes nos bancos na Europa revelaram ao Estado que grandes fortunas que tinham aplicações no esquema passaram o fim de semana tentando descobrir quanto perderam. Na quinta-feira, Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq e um dos investidores considerados mais brilhantes do sistema internacional, foi preso por suspeita de fraudar Wall Street em US$ 50 bilhões. A fraude vinha de um esquema piramidal que atraiu algumas das maiores fortunas do mundo nos últimos anos. Com promessas de lucros, a única fonte de receita do esquema eram os novos investidores, que acabavam pagando pelos antigos. A maior vítima é o grupo americano Fairfiled Greenwich, que administrava recursos de milionários americanos. As perdas seriam de US$ 7,8 bilhões. Mas na Europa, o impacto está sendo substancial. Em Genebra, jornais locais estimam que o prejuízo para bancos e empresas de gestão de fortunas chegue a US$ 5 bilhões. Entidades como Union Bancaire Privêe e o Neue Privat Bank de Zurique estão entre as vítimas. Já o respeitável Banque Bénédict Hentsch informou que tinha recursos de US$ 47 milhões aplicados no esquema fraudulento. Na Inglaterra, a investidora Nicola Horlick e o Man Group foram algumas das vítimas. A prefeitura de cidades como Hampshire e Merseyside também podem perder, já que tinham recursos depositados no grupo de Horlick, que havia aplicado no esquema montado pelo investidor. O Royal Bank of Scotland admitiu neste fim de semana que também teria perdas. Na Espanha, os prejuízos da fraude chegariam a 3 bilhões de euros. O banco Santander admitiu estar exposto aos negócios de Madoff. "A exposição de clientes do Grupo Santander no (fundo) Optimal Strategic é de 2,33 bilhões, dos quais 2,01 bilhões correspondem a investidores institucionais e clientes do banco privado internacional", disse, em comunicado. O banco central espanhol anunciou que abrirá investigações sobre o assunto. O temor é de que a exposição de investidores e bancos no esquema seja mais ampla que a ligação da economia espanhola com o Lehman Brothers, que quebrou em 15 de setembro. Na França, uma das vítimas é o BNP Paribas, que informou ter o equivalente a US$ 467 milhões aplicados em fundos de Madoff. ENRON Se for confirmada, a fraude seria a segunda maior da história corporativa americana. O esquema seria superado apenas pela quebra da Enron,em 2001, com perdas de US$ 64 bilhões. O caso ainda fortalece a posição de políticos que defendem maiores controles sobre as atividades de fundos hedge (de maior risco). O colapso de Madoff é ainda mais um choque de confiança para o setor. O investidor era o símbolo de alguém de origens modestas que se transformou em um dos principais nomes de Wall Street. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A aristocracia das finanças mundiais está em pânico. A prisão do gestor de fundos americano Bernard Madoff está tendo repercussões na Europa e alguns países já temem que os efeitos sejam mais prejudiciais que a quebra do Lehman Brothers para algumas fortunas. França, Inglaterra, Espanha e Suíça foram os mais atingidos. Para o jornal britânico The Times, a fraude pode se consolidar como "a maior da história do setor financeiro". Fontes nos bancos na Europa revelaram ao Estado que grandes fortunas que tinham aplicações no esquema passaram o fim de semana tentando descobrir quanto perderam. Na quinta-feira, Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq e um dos investidores considerados mais brilhantes do sistema internacional, foi preso por suspeita de fraudar Wall Street em US$ 50 bilhões. A fraude vinha de um esquema piramidal que atraiu algumas das maiores fortunas do mundo nos últimos anos. Com promessas de lucros, a única fonte de receita do esquema eram os novos investidores, que acabavam pagando pelos antigos. A maior vítima é o grupo americano Fairfiled Greenwich, que administrava recursos de milionários americanos. As perdas seriam de US$ 7,8 bilhões. Mas na Europa, o impacto está sendo substancial. Em Genebra, jornais locais estimam que o prejuízo para bancos e empresas de gestão de fortunas chegue a US$ 5 bilhões. Entidades como Union Bancaire Privêe e o Neue Privat Bank de Zurique estão entre as vítimas. Já o respeitável Banque Bénédict Hentsch informou que tinha recursos de US$ 47 milhões aplicados no esquema fraudulento. Na Inglaterra, a investidora Nicola Horlick e o Man Group foram algumas das vítimas. A prefeitura de cidades como Hampshire e Merseyside também podem perder, já que tinham recursos depositados no grupo de Horlick, que havia aplicado no esquema montado pelo investidor. O Royal Bank of Scotland admitiu neste fim de semana que também teria perdas. Na Espanha, os prejuízos da fraude chegariam a 3 bilhões de euros. O banco Santander admitiu estar exposto aos negócios de Madoff. "A exposição de clientes do Grupo Santander no (fundo) Optimal Strategic é de 2,33 bilhões, dos quais 2,01 bilhões correspondem a investidores institucionais e clientes do banco privado internacional", disse, em comunicado. O banco central espanhol anunciou que abrirá investigações sobre o assunto. O temor é de que a exposição de investidores e bancos no esquema seja mais ampla que a ligação da economia espanhola com o Lehman Brothers, que quebrou em 15 de setembro. Na França, uma das vítimas é o BNP Paribas, que informou ter o equivalente a US$ 467 milhões aplicados em fundos de Madoff. ENRON Se for confirmada, a fraude seria a segunda maior da história corporativa americana. O esquema seria superado apenas pela quebra da Enron,em 2001, com perdas de US$ 64 bilhões. O caso ainda fortalece a posição de políticos que defendem maiores controles sobre as atividades de fundos hedge (de maior risco). O colapso de Madoff é ainda mais um choque de confiança para o setor. O investidor era o símbolo de alguém de origens modestas que se transformou em um dos principais nomes de Wall Street. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A aristocracia das finanças mundiais está em pânico. A prisão do gestor de fundos americano Bernard Madoff está tendo repercussões na Europa e alguns países já temem que os efeitos sejam mais prejudiciais que a quebra do Lehman Brothers para algumas fortunas. França, Inglaterra, Espanha e Suíça foram os mais atingidos. Para o jornal britânico The Times, a fraude pode se consolidar como "a maior da história do setor financeiro". Fontes nos bancos na Europa revelaram ao Estado que grandes fortunas que tinham aplicações no esquema passaram o fim de semana tentando descobrir quanto perderam. Na quinta-feira, Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq e um dos investidores considerados mais brilhantes do sistema internacional, foi preso por suspeita de fraudar Wall Street em US$ 50 bilhões. A fraude vinha de um esquema piramidal que atraiu algumas das maiores fortunas do mundo nos últimos anos. Com promessas de lucros, a única fonte de receita do esquema eram os novos investidores, que acabavam pagando pelos antigos. A maior vítima é o grupo americano Fairfiled Greenwich, que administrava recursos de milionários americanos. As perdas seriam de US$ 7,8 bilhões. Mas na Europa, o impacto está sendo substancial. Em Genebra, jornais locais estimam que o prejuízo para bancos e empresas de gestão de fortunas chegue a US$ 5 bilhões. Entidades como Union Bancaire Privêe e o Neue Privat Bank de Zurique estão entre as vítimas. Já o respeitável Banque Bénédict Hentsch informou que tinha recursos de US$ 47 milhões aplicados no esquema fraudulento. Na Inglaterra, a investidora Nicola Horlick e o Man Group foram algumas das vítimas. A prefeitura de cidades como Hampshire e Merseyside também podem perder, já que tinham recursos depositados no grupo de Horlick, que havia aplicado no esquema montado pelo investidor. O Royal Bank of Scotland admitiu neste fim de semana que também teria perdas. Na Espanha, os prejuízos da fraude chegariam a 3 bilhões de euros. O banco Santander admitiu estar exposto aos negócios de Madoff. "A exposição de clientes do Grupo Santander no (fundo) Optimal Strategic é de 2,33 bilhões, dos quais 2,01 bilhões correspondem a investidores institucionais e clientes do banco privado internacional", disse, em comunicado. O banco central espanhol anunciou que abrirá investigações sobre o assunto. O temor é de que a exposição de investidores e bancos no esquema seja mais ampla que a ligação da economia espanhola com o Lehman Brothers, que quebrou em 15 de setembro. Na França, uma das vítimas é o BNP Paribas, que informou ter o equivalente a US$ 467 milhões aplicados em fundos de Madoff. ENRON Se for confirmada, a fraude seria a segunda maior da história corporativa americana. O esquema seria superado apenas pela quebra da Enron,em 2001, com perdas de US$ 64 bilhões. O caso ainda fortalece a posição de políticos que defendem maiores controles sobre as atividades de fundos hedge (de maior risco). O colapso de Madoff é ainda mais um choque de confiança para o setor. O investidor era o símbolo de alguém de origens modestas que se transformou em um dos principais nomes de Wall Street. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A aristocracia das finanças mundiais está em pânico. A prisão do gestor de fundos americano Bernard Madoff está tendo repercussões na Europa e alguns países já temem que os efeitos sejam mais prejudiciais que a quebra do Lehman Brothers para algumas fortunas. França, Inglaterra, Espanha e Suíça foram os mais atingidos. Para o jornal britânico The Times, a fraude pode se consolidar como "a maior da história do setor financeiro". Fontes nos bancos na Europa revelaram ao Estado que grandes fortunas que tinham aplicações no esquema passaram o fim de semana tentando descobrir quanto perderam. Na quinta-feira, Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq e um dos investidores considerados mais brilhantes do sistema internacional, foi preso por suspeita de fraudar Wall Street em US$ 50 bilhões. A fraude vinha de um esquema piramidal que atraiu algumas das maiores fortunas do mundo nos últimos anos. Com promessas de lucros, a única fonte de receita do esquema eram os novos investidores, que acabavam pagando pelos antigos. A maior vítima é o grupo americano Fairfiled Greenwich, que administrava recursos de milionários americanos. As perdas seriam de US$ 7,8 bilhões. Mas na Europa, o impacto está sendo substancial. Em Genebra, jornais locais estimam que o prejuízo para bancos e empresas de gestão de fortunas chegue a US$ 5 bilhões. Entidades como Union Bancaire Privêe e o Neue Privat Bank de Zurique estão entre as vítimas. Já o respeitável Banque Bénédict Hentsch informou que tinha recursos de US$ 47 milhões aplicados no esquema fraudulento. Na Inglaterra, a investidora Nicola Horlick e o Man Group foram algumas das vítimas. A prefeitura de cidades como Hampshire e Merseyside também podem perder, já que tinham recursos depositados no grupo de Horlick, que havia aplicado no esquema montado pelo investidor. O Royal Bank of Scotland admitiu neste fim de semana que também teria perdas. Na Espanha, os prejuízos da fraude chegariam a 3 bilhões de euros. O banco Santander admitiu estar exposto aos negócios de Madoff. "A exposição de clientes do Grupo Santander no (fundo) Optimal Strategic é de 2,33 bilhões, dos quais 2,01 bilhões correspondem a investidores institucionais e clientes do banco privado internacional", disse, em comunicado. O banco central espanhol anunciou que abrirá investigações sobre o assunto. O temor é de que a exposição de investidores e bancos no esquema seja mais ampla que a ligação da economia espanhola com o Lehman Brothers, que quebrou em 15 de setembro. Na França, uma das vítimas é o BNP Paribas, que informou ter o equivalente a US$ 467 milhões aplicados em fundos de Madoff. ENRON Se for confirmada, a fraude seria a segunda maior da história corporativa americana. O esquema seria superado apenas pela quebra da Enron,em 2001, com perdas de US$ 64 bilhões. O caso ainda fortalece a posição de políticos que defendem maiores controles sobre as atividades de fundos hedge (de maior risco). O colapso de Madoff é ainda mais um choque de confiança para o setor. O investidor era o símbolo de alguém de origens modestas que se transformou em um dos principais nomes de Wall Street. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.