G-20 substituirá G-8 como fórum econômico global


Grupo assumirá posto de zelador da economia mundial e dará mais voz a emergentes, diz esboço do comunicado

Por Agência Estado e Reuters

O G-20 assumirá o posto de zelador da economia global, dando mais voz a economias emergentes como a China, e desenhará regras mais duras sobre o capital de bancos até o fim de 2012, segundo o esboço do comunicado da cúpula do grupo, que ocorre nesta sexta-feira, 25, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. O grupo também pretende substituir o G-8 (sete nações mais ricas do mundo e a Rússia) como o principal fórum de cooperação econômico internacional, segundo informou na quinta-feira, 24, um alto funcionário da Casa Branca. O anúncio deverá ser feito nesta sexta durante a cúpula.

 

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No segundo dia de reuniões, o grupo de 20 economias desenvolvidas e em desenvolvimento, entre elas o Brasil, prometeu manter as medidas de estímulo econômico até que a recuperação global esteja garantida. "Vamos agir para assegurar que quando o crescimento retornar, os empregos retornem também", afirmou o esboço, obtido pela Reuters. "Vamos evitar qualquer retirada prematura dos estímulos."

 

O documento acrescentou que os países do G-20 têm a "responsabilidade com a comunidade de assegurar a saúde geral da economia global" e prometeu tentar alcançar no ano que vem um acordo sobre a Rodada de Doha de negociações de livre comércio mundial. O grupo, responsável por 90% da produção econômica mundial, também chegou a um acordo para conter os excessos da indústria financeira, que causaram a atual crise mundial, e em apertar as regras sobre quanto capital os bancos precisam ter para absorver perdas.

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As novas regras para melhorar a qualidade e a quantidade do capital devem estar prontas até o fim de 2010 e serão executadas nos dois anos seguintes, segundo o comunicado. O G-20 aproximou-se de um acordo para dar mais poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) a países emergentes, como China e Brasil, reconhecendo a crescente importância econômica dessas nações.

 

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Em troca, o G20 receberá o comprometimento desses países de fazerem sua parte para equilibrar a economia mundial. A versão final do comunicado será divulgada quando os líderes encerrarem a reunião de dois dias nesta sexta-feira.

 

O G-8, que reúne os oito países mais ricos do mundo e era o principal fórum de decisões sobre a economia global antes da atual crise financeira, continuará a se reunir sobre questões importantes para as economias mais desenvolvidas, tais como as questões de segurança internacional. Mas essas reuniões vão ocorrer quando os líderes mundiais convergirem para outros eventos.

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A iniciativa de dar mas peso ao G-20 foi tomada por pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, que abrirá a sessão plenária nesta manhã, mas satisfez os pedidos do Brasil, da China, da Índia e de outros grandes países em desenvolvimento. Este será o terceiro encontro de cúpula do G-20 em menos de um ano para tratar a crise global. Em abril, em Londres, os líderes concordaram com uma ampla variedade de medidas para conter a crise financeira global, incluindo novos estímulos econômicos, reforma global da regulamentação e gigantesco aporte para o FMI e o financiamento do comércio.

 

No encontro desta sexta, espera-se que os líderes divulguem uma agenda que irão buscar para consertar os desequilíbrios na economia mundial ao pedir aos países com excesso de gasto, como os EUA, a economizarem mais e reduzir seus déficits, e aos países como a China e Japão a dependerem menos das exportações.

 

Emergentes ganham força no FMI

 

O G-20 deve estabelecer ainda um aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) em torno de 5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a Agência Estado, em Pittsburgh (EUA), ao retornar do jantar que abriu oficialmente o encontro de cúpula do grupo na quinta-feira. "Eles já cederam", afirmou, em relação aos países que mostravam resistência à mudança.

 

Mantega lembra que a proposta inicial do grupo que reúne os Brics (Brasil Rússia, Índia e China), feita no encontro ministerial do G-20 em Londres, havia sido de um aumento de 7%. Aquele encontro foi uma preparação para a reunião de cúpula que ocorre nesta sexta-feira e reúne chefes de Estado e de governo.

A reforma das instituições de Bretton Woods, das quais faz parte o FMI, é uma demanda que tem sido levantada pela equipe econômica brasileira antes mesmo do agravamento da crise mundial com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008.

 

Medidas de estímulo

 

Os líderes do G-20 fecharam acordo sobre o esboço de um comunicado para evitar a retirada prematura das medidas de estímulo econômico e para trabalharem juntos sobre a saída das medidas extraordinárias quando o momento for adequado, relatou a agência Reuters. A versão preliminar do comunicado diz que o G-20 sustentará uma forte resposta à crise global até que uma recuperação duradoura esteja assegurada, disse a agência.

 

O comunicado deve afirmar ainda que os líderes concordaram em controlar os excessos financeiros, inclusive pela atuação conjunta para elevar os padrões de capital e de bônus a executivos. De acordo com o documento, o G-20 concordou em limitar a remuneração variável dos executivos a um porcentual da receita líquida total, quando essa remuneração for inconsistente com uma sólida base de capital.

 

O grupo também acertou o abandono gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis ao longo do "médio prazo". O comunicado pede à Agência Internacional de Energia (AIE), à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao Banco Mundial que analisem a abrangência desses subsídios e relatem suas conclusões até a próxima reunião do G-20.

O G-20 assumirá o posto de zelador da economia global, dando mais voz a economias emergentes como a China, e desenhará regras mais duras sobre o capital de bancos até o fim de 2012, segundo o esboço do comunicado da cúpula do grupo, que ocorre nesta sexta-feira, 25, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. O grupo também pretende substituir o G-8 (sete nações mais ricas do mundo e a Rússia) como o principal fórum de cooperação econômico internacional, segundo informou na quinta-feira, 24, um alto funcionário da Casa Branca. O anúncio deverá ser feito nesta sexta durante a cúpula.

 

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No segundo dia de reuniões, o grupo de 20 economias desenvolvidas e em desenvolvimento, entre elas o Brasil, prometeu manter as medidas de estímulo econômico até que a recuperação global esteja garantida. "Vamos agir para assegurar que quando o crescimento retornar, os empregos retornem também", afirmou o esboço, obtido pela Reuters. "Vamos evitar qualquer retirada prematura dos estímulos."

 

O documento acrescentou que os países do G-20 têm a "responsabilidade com a comunidade de assegurar a saúde geral da economia global" e prometeu tentar alcançar no ano que vem um acordo sobre a Rodada de Doha de negociações de livre comércio mundial. O grupo, responsável por 90% da produção econômica mundial, também chegou a um acordo para conter os excessos da indústria financeira, que causaram a atual crise mundial, e em apertar as regras sobre quanto capital os bancos precisam ter para absorver perdas.

 

As novas regras para melhorar a qualidade e a quantidade do capital devem estar prontas até o fim de 2010 e serão executadas nos dois anos seguintes, segundo o comunicado. O G-20 aproximou-se de um acordo para dar mais poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) a países emergentes, como China e Brasil, reconhecendo a crescente importância econômica dessas nações.

 

Em troca, o G20 receberá o comprometimento desses países de fazerem sua parte para equilibrar a economia mundial. A versão final do comunicado será divulgada quando os líderes encerrarem a reunião de dois dias nesta sexta-feira.

 

O G-8, que reúne os oito países mais ricos do mundo e era o principal fórum de decisões sobre a economia global antes da atual crise financeira, continuará a se reunir sobre questões importantes para as economias mais desenvolvidas, tais como as questões de segurança internacional. Mas essas reuniões vão ocorrer quando os líderes mundiais convergirem para outros eventos.

 

A iniciativa de dar mas peso ao G-20 foi tomada por pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, que abrirá a sessão plenária nesta manhã, mas satisfez os pedidos do Brasil, da China, da Índia e de outros grandes países em desenvolvimento. Este será o terceiro encontro de cúpula do G-20 em menos de um ano para tratar a crise global. Em abril, em Londres, os líderes concordaram com uma ampla variedade de medidas para conter a crise financeira global, incluindo novos estímulos econômicos, reforma global da regulamentação e gigantesco aporte para o FMI e o financiamento do comércio.

 

No encontro desta sexta, espera-se que os líderes divulguem uma agenda que irão buscar para consertar os desequilíbrios na economia mundial ao pedir aos países com excesso de gasto, como os EUA, a economizarem mais e reduzir seus déficits, e aos países como a China e Japão a dependerem menos das exportações.

 

Emergentes ganham força no FMI

 

O G-20 deve estabelecer ainda um aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) em torno de 5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a Agência Estado, em Pittsburgh (EUA), ao retornar do jantar que abriu oficialmente o encontro de cúpula do grupo na quinta-feira. "Eles já cederam", afirmou, em relação aos países que mostravam resistência à mudança.

 

Mantega lembra que a proposta inicial do grupo que reúne os Brics (Brasil Rússia, Índia e China), feita no encontro ministerial do G-20 em Londres, havia sido de um aumento de 7%. Aquele encontro foi uma preparação para a reunião de cúpula que ocorre nesta sexta-feira e reúne chefes de Estado e de governo.

A reforma das instituições de Bretton Woods, das quais faz parte o FMI, é uma demanda que tem sido levantada pela equipe econômica brasileira antes mesmo do agravamento da crise mundial com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008.

 

Medidas de estímulo

 

Os líderes do G-20 fecharam acordo sobre o esboço de um comunicado para evitar a retirada prematura das medidas de estímulo econômico e para trabalharem juntos sobre a saída das medidas extraordinárias quando o momento for adequado, relatou a agência Reuters. A versão preliminar do comunicado diz que o G-20 sustentará uma forte resposta à crise global até que uma recuperação duradoura esteja assegurada, disse a agência.

 

O comunicado deve afirmar ainda que os líderes concordaram em controlar os excessos financeiros, inclusive pela atuação conjunta para elevar os padrões de capital e de bônus a executivos. De acordo com o documento, o G-20 concordou em limitar a remuneração variável dos executivos a um porcentual da receita líquida total, quando essa remuneração for inconsistente com uma sólida base de capital.

 

O grupo também acertou o abandono gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis ao longo do "médio prazo". O comunicado pede à Agência Internacional de Energia (AIE), à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao Banco Mundial que analisem a abrangência desses subsídios e relatem suas conclusões até a próxima reunião do G-20.

O G-20 assumirá o posto de zelador da economia global, dando mais voz a economias emergentes como a China, e desenhará regras mais duras sobre o capital de bancos até o fim de 2012, segundo o esboço do comunicado da cúpula do grupo, que ocorre nesta sexta-feira, 25, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. O grupo também pretende substituir o G-8 (sete nações mais ricas do mundo e a Rússia) como o principal fórum de cooperação econômico internacional, segundo informou na quinta-feira, 24, um alto funcionário da Casa Branca. O anúncio deverá ser feito nesta sexta durante a cúpula.

 

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No segundo dia de reuniões, o grupo de 20 economias desenvolvidas e em desenvolvimento, entre elas o Brasil, prometeu manter as medidas de estímulo econômico até que a recuperação global esteja garantida. "Vamos agir para assegurar que quando o crescimento retornar, os empregos retornem também", afirmou o esboço, obtido pela Reuters. "Vamos evitar qualquer retirada prematura dos estímulos."

 

O documento acrescentou que os países do G-20 têm a "responsabilidade com a comunidade de assegurar a saúde geral da economia global" e prometeu tentar alcançar no ano que vem um acordo sobre a Rodada de Doha de negociações de livre comércio mundial. O grupo, responsável por 90% da produção econômica mundial, também chegou a um acordo para conter os excessos da indústria financeira, que causaram a atual crise mundial, e em apertar as regras sobre quanto capital os bancos precisam ter para absorver perdas.

 

As novas regras para melhorar a qualidade e a quantidade do capital devem estar prontas até o fim de 2010 e serão executadas nos dois anos seguintes, segundo o comunicado. O G-20 aproximou-se de um acordo para dar mais poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) a países emergentes, como China e Brasil, reconhecendo a crescente importância econômica dessas nações.

 

Em troca, o G20 receberá o comprometimento desses países de fazerem sua parte para equilibrar a economia mundial. A versão final do comunicado será divulgada quando os líderes encerrarem a reunião de dois dias nesta sexta-feira.

 

O G-8, que reúne os oito países mais ricos do mundo e era o principal fórum de decisões sobre a economia global antes da atual crise financeira, continuará a se reunir sobre questões importantes para as economias mais desenvolvidas, tais como as questões de segurança internacional. Mas essas reuniões vão ocorrer quando os líderes mundiais convergirem para outros eventos.

 

A iniciativa de dar mas peso ao G-20 foi tomada por pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, que abrirá a sessão plenária nesta manhã, mas satisfez os pedidos do Brasil, da China, da Índia e de outros grandes países em desenvolvimento. Este será o terceiro encontro de cúpula do G-20 em menos de um ano para tratar a crise global. Em abril, em Londres, os líderes concordaram com uma ampla variedade de medidas para conter a crise financeira global, incluindo novos estímulos econômicos, reforma global da regulamentação e gigantesco aporte para o FMI e o financiamento do comércio.

 

No encontro desta sexta, espera-se que os líderes divulguem uma agenda que irão buscar para consertar os desequilíbrios na economia mundial ao pedir aos países com excesso de gasto, como os EUA, a economizarem mais e reduzir seus déficits, e aos países como a China e Japão a dependerem menos das exportações.

 

Emergentes ganham força no FMI

 

O G-20 deve estabelecer ainda um aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) em torno de 5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a Agência Estado, em Pittsburgh (EUA), ao retornar do jantar que abriu oficialmente o encontro de cúpula do grupo na quinta-feira. "Eles já cederam", afirmou, em relação aos países que mostravam resistência à mudança.

 

Mantega lembra que a proposta inicial do grupo que reúne os Brics (Brasil Rússia, Índia e China), feita no encontro ministerial do G-20 em Londres, havia sido de um aumento de 7%. Aquele encontro foi uma preparação para a reunião de cúpula que ocorre nesta sexta-feira e reúne chefes de Estado e de governo.

A reforma das instituições de Bretton Woods, das quais faz parte o FMI, é uma demanda que tem sido levantada pela equipe econômica brasileira antes mesmo do agravamento da crise mundial com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008.

 

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Os líderes do G-20 fecharam acordo sobre o esboço de um comunicado para evitar a retirada prematura das medidas de estímulo econômico e para trabalharem juntos sobre a saída das medidas extraordinárias quando o momento for adequado, relatou a agência Reuters. A versão preliminar do comunicado diz que o G-20 sustentará uma forte resposta à crise global até que uma recuperação duradoura esteja assegurada, disse a agência.

 

O comunicado deve afirmar ainda que os líderes concordaram em controlar os excessos financeiros, inclusive pela atuação conjunta para elevar os padrões de capital e de bônus a executivos. De acordo com o documento, o G-20 concordou em limitar a remuneração variável dos executivos a um porcentual da receita líquida total, quando essa remuneração for inconsistente com uma sólida base de capital.

 

O grupo também acertou o abandono gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis ao longo do "médio prazo". O comunicado pede à Agência Internacional de Energia (AIE), à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao Banco Mundial que analisem a abrangência desses subsídios e relatem suas conclusões até a próxima reunião do G-20.

O G-20 assumirá o posto de zelador da economia global, dando mais voz a economias emergentes como a China, e desenhará regras mais duras sobre o capital de bancos até o fim de 2012, segundo o esboço do comunicado da cúpula do grupo, que ocorre nesta sexta-feira, 25, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. O grupo também pretende substituir o G-8 (sete nações mais ricas do mundo e a Rússia) como o principal fórum de cooperação econômico internacional, segundo informou na quinta-feira, 24, um alto funcionário da Casa Branca. O anúncio deverá ser feito nesta sexta durante a cúpula.

 

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O documento acrescentou que os países do G-20 têm a "responsabilidade com a comunidade de assegurar a saúde geral da economia global" e prometeu tentar alcançar no ano que vem um acordo sobre a Rodada de Doha de negociações de livre comércio mundial. O grupo, responsável por 90% da produção econômica mundial, também chegou a um acordo para conter os excessos da indústria financeira, que causaram a atual crise mundial, e em apertar as regras sobre quanto capital os bancos precisam ter para absorver perdas.

 

As novas regras para melhorar a qualidade e a quantidade do capital devem estar prontas até o fim de 2010 e serão executadas nos dois anos seguintes, segundo o comunicado. O G-20 aproximou-se de um acordo para dar mais poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) a países emergentes, como China e Brasil, reconhecendo a crescente importância econômica dessas nações.

 

Em troca, o G20 receberá o comprometimento desses países de fazerem sua parte para equilibrar a economia mundial. A versão final do comunicado será divulgada quando os líderes encerrarem a reunião de dois dias nesta sexta-feira.

 

O G-8, que reúne os oito países mais ricos do mundo e era o principal fórum de decisões sobre a economia global antes da atual crise financeira, continuará a se reunir sobre questões importantes para as economias mais desenvolvidas, tais como as questões de segurança internacional. Mas essas reuniões vão ocorrer quando os líderes mundiais convergirem para outros eventos.

 

A iniciativa de dar mas peso ao G-20 foi tomada por pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, que abrirá a sessão plenária nesta manhã, mas satisfez os pedidos do Brasil, da China, da Índia e de outros grandes países em desenvolvimento. Este será o terceiro encontro de cúpula do G-20 em menos de um ano para tratar a crise global. Em abril, em Londres, os líderes concordaram com uma ampla variedade de medidas para conter a crise financeira global, incluindo novos estímulos econômicos, reforma global da regulamentação e gigantesco aporte para o FMI e o financiamento do comércio.

 

No encontro desta sexta, espera-se que os líderes divulguem uma agenda que irão buscar para consertar os desequilíbrios na economia mundial ao pedir aos países com excesso de gasto, como os EUA, a economizarem mais e reduzir seus déficits, e aos países como a China e Japão a dependerem menos das exportações.

 

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O G-20 deve estabelecer ainda um aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) em torno de 5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a Agência Estado, em Pittsburgh (EUA), ao retornar do jantar que abriu oficialmente o encontro de cúpula do grupo na quinta-feira. "Eles já cederam", afirmou, em relação aos países que mostravam resistência à mudança.

 

Mantega lembra que a proposta inicial do grupo que reúne os Brics (Brasil Rússia, Índia e China), feita no encontro ministerial do G-20 em Londres, havia sido de um aumento de 7%. Aquele encontro foi uma preparação para a reunião de cúpula que ocorre nesta sexta-feira e reúne chefes de Estado e de governo.

A reforma das instituições de Bretton Woods, das quais faz parte o FMI, é uma demanda que tem sido levantada pela equipe econômica brasileira antes mesmo do agravamento da crise mundial com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008.

 

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Os líderes do G-20 fecharam acordo sobre o esboço de um comunicado para evitar a retirada prematura das medidas de estímulo econômico e para trabalharem juntos sobre a saída das medidas extraordinárias quando o momento for adequado, relatou a agência Reuters. A versão preliminar do comunicado diz que o G-20 sustentará uma forte resposta à crise global até que uma recuperação duradoura esteja assegurada, disse a agência.

 

O comunicado deve afirmar ainda que os líderes concordaram em controlar os excessos financeiros, inclusive pela atuação conjunta para elevar os padrões de capital e de bônus a executivos. De acordo com o documento, o G-20 concordou em limitar a remuneração variável dos executivos a um porcentual da receita líquida total, quando essa remuneração for inconsistente com uma sólida base de capital.

 

O grupo também acertou o abandono gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis ao longo do "médio prazo". O comunicado pede à Agência Internacional de Energia (AIE), à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao Banco Mundial que analisem a abrangência desses subsídios e relatem suas conclusões até a próxima reunião do G-20.

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